A ameaça neste momento, como aliás desde sempre, é a possibilidade de um ataque nuclear.
Caso o Putin se lembrasse de atacar um pequeno país da NATO para dar o exemplo, Portugal seria uma possibilidade.
Ninguém em seu juizo perfeito, poderá alguma vez pensar que qualquer potência nuclear colocaria em risco a sua própria segurança para escalar o mundo, porque Lisboa tinha sido alvo de uma explosão atómica.
A nossa absoluta incapacidade para nos defendermos desse tipo de ameaça, transforma Portugal num alvo interessante.
Ainda há dois dias os russos quiseram mostrar o míssil balistico de médio alcance com multiplas ogivas, mas não o fizeram contra um alvo protegido com baterias de mísseis Patriot, para evitar o fiasco que seria a possibilidade de serem interceptados.
Neste momento, além da necessidade de fazer qualquer coisa com os patéticos meios navais que temos, a principal prioridade, seria tratar de pelo menos garantir que em caso de ataque, a probabilidade de sucesso não é de 100%.
A proteção civil, tem que ser levada a sério e nesta situação de emergência uma parte dos militares e especialmente a GNR tem que ser chamada.
Temos o problema da nossa amorfa opinião pública. Os governos têm medo de falar destas coisas, porque ao contrário dos nórdicos que smais comedidos, se começamos a fazer anuncios de exercicios de proteção civil, o Zé povinho ataca os supermercados para roubar comida.
A população não está sequer preparada para entender para que servem pastilhas de iodo de potássio, que seriam uma compra de primeiro nível e nem sei se não estamos em Portugal capacitados para produzir localmente este tipo de medicamento.
Nas escolas, na disciplina de Cidadania, em vez de aprender sobre igualdades de género e outras sandices disparatadas, as crianças têm que ter cursos de primeiros socorros e emergência.
Devem ser criadas reservas de emergência de trigo e milho. A disponibilidade de carne será muito afetada, porque não vai haver comida para a maior parte dos animais. Tem que haver armazens não centralizados, para que não possam ser destruidos todos ao mesmo tempo.
Cada agregado familiar, deve garantir alguma capacidade de alimentação.
Pelo menos 25 a 30 litros de água por cada pessoa. Uma reserva básica de comida tem que existir em cada casa. Além da água, as tradicionais conservas de peixe, salsichas ou carne enlatada. São preferíveis as conservas em lata às conservas em vidro.
Não adianta conservar batatas, mas pode.se armazenar algum puré de batata. A mesma coisa com o leite, já que se pode armazenar leite em pó.
O arroz também pode ser armazenado. Se for possível remover o ar dos sacos melhor.
Os sistemas de eletricidade podem falhar e neste caso falha também a água.
Eu sei que isto é complicado, mas o mais adequado, nomeadamente em condomínios, é deixar de utilizar as casas de banho no primeiro momento.
Os canos vão ficar entupidos e não vai haver água.
A esmagadora maioria das pessoas não entende a gravidade deste tipo de situações e pura e simplesmente não se prepara. E quando não fez nada para garantir alguma autonomia, a solução é fazer uma manifestação.
E isto leva-nos a outro problema, que são as quintas colunas, e o que fazer com os agentes inimigos - nacionais ou estrangeiros - que tudo farão para gerar confusão, discordia e mais sofrimento às populações.
E isto é apenas tocar ao-de-leve neste desagradavel tema.
Recebemos os Gloster Meteor biplanos, que eram melhores que o que havia, nas que na realidade não serviam para praticamente nada.
Recebemos os Gloster Meteor biplanos, que eram melhores que o que havia, nas que na realidade não serviam para praticamente nada.
Eram Gloster Gladiator Mk.II. O Meteor foi dos primeiros caças a jato a entrar ao serviço, e nunca serviu em Portugal.
É como ter um carro comprado em segunda mão, falsificar a inspeção e ir metendo gasolina e óleo, até que o carro esteja tão batido que vários sistemas começam a falhar ao mesmo tempo.
Obrigado pela correcção... Obviamente era o Gladiator e não o Meteor (estou a meter jatos num biplano ... :mrgreen:
Houve quem tentasse...(https://i.postimg.cc/V6jvCW7Q/dfi25trnoz621.jpg) (https://postimages.org/) (https://postimages.org/app)
Para situações a curto prazo, neste momento, é tarde para fazer quase tudo.
E já agora o SIED.Para situações a curto prazo, neste momento, é tarde para fazer quase tudo.
(...) O SIS e SPJM que tomem nota de quem o faz. (...)
Podemos descartar a hipótese de ataque nuclear a Lisboa, e aonde quer que seja, sem qualquer respostas da NATO, dos EU, da França e do Reino Unindo. Em Lisboa (e em qualquer capital Europeia de países não nucleares estão embaixadas destes países, cidadãos destes países em turismo ou como residentes. Quem espalha este medo ou é parolo ou está a espalhar desinformação russa voluntariamente ou involuntariamente. O SIS e SPJM que tomem nota de quem o faz.
Eu não concordo com SMOs e mobilizações como planos A, B e C das FA. Defendo sim uma verdadeira capacitação das FA para que consigam combater com eficácia recorrendo à qualidade, e não à carne para canhão.
(...)
O mais importante deveria ser a marinha, mas o mais importante dos ramos, é também onde aparenta sentir-se mais o desleixo.
(...)
Eu não concordo com SMOs e mobilizações como planos A, B e C das FA. Defendo sim uma verdadeira capacitação das FA para que consigam combater com eficácia recorrendo à qualidade, e não à carne para canhão.
Eu acho que o SMO e a mobilização são essenciais para defesa do território nacional. Para acções no exterior temos as forças profissionais. É comprar o que se pode no tempo que nos resta em preparação para um eventual conflito. Os avisos não faltam.
Quando li Tomahawk parei de lerPercebo pouco de submarinos mas realmente não estou a ver como poderiam mísseis de cruzeiro ser instalados nos nossos Tridente.
Eu não concordo com SMOs e mobilizações como planos A, B e C das FA. Defendo sim uma verdadeira capacitação das FA para que consigam combater com eficácia recorrendo à qualidade, e não à carne para canhão.
Eu acho que o SMO e a mobilização são essenciais para defesa do território nacional. Para acções no exterior temos as forças profissionais. É comprar o que se pode no tempo que nos resta em preparação para um eventual conflito. Os avisos não faltam.
Tem de haver um "SMO" para completar os números dos efectivos planeados (muito especialmente no Exército); haver uma "2ª linha" (ie as nossas antigas "Milícias / Auxiliares / Ordenanças") é também um ponto importante.
Se a única maneira de a Rússia atacar Portugal é com misseis de longo alcance ou balísticos (e aí não ia sobrar nada) ...SMO para quê?
A prioridade deveriam ser sistemas de defesa aérea.
Quando li Tomahawk parei de lerPercebo pouco de submarinos mas realmente não estou a ver como poderiam mísseis de cruzeiro ser instalados nos nossos Tridente.
Quando li Tomahawk parei de ler
Se a única maneira de a Rússia atacar Portugal é com misseis de longo alcance ou balísticos (e aí não ia sobrar nada) ...SMO para quê?
A prioridade deveriam ser sistemas de defesa aérea.
Portugal faz parte de alianças / blocos (NATO / UE) e - em caso de guerra ou de um conflito localizado - haverá sempre necessidade de o Exercito participar... e, para isso, necessita de mais recursos humanos (mesmo que desloque apenas unidade com "voluntários"). Não podemos assumir apenas participar na defesa do espaço Atlântico.
Fiquei na dúvida se seria possível, mas se é, seria exatamente o tipo de poder de dissuasão que um pequeno país necessita.
Só se os nossos Tridente usarem os tubos para armazenar vinho. De resto, vários submarinos convencionais podem de facto lançar Tomahawk ou outros mísseis de cruzeiro dos seus tubos. A Holanda até está/estava a pensar modificar os seus actuais submarinos para obter essa capacidade. Resta saber quais seriam os custos e tempo necessários para quaisquer modificações necessárias.Quando li Tomahawk parei de ler
Mas se falasse nos patéticos Chinooks para o Exército já valia a pena ler.
Ironicamente, incorporar umas dezenas de Tomahawk nos Tridente, ficaria mais barato que adquirir Chinooks para o Exército. A diferença é que os Chinooks não faziam diferença nenhuma num conflito, não passando de uma megalomania de um Exército que tem a mania que é grande, mas na verdade é minúsculo quando comparamos com outros.
Mas eu sei. Dissuasão? Não! Em caso de guerra, arranjamos carne para canhão.
Peço desculpa, mas o dc não sabe, o que é integrar Tomahawk, muito menos em submarinos.
No máximo os nossos poderão levar o NSM, ou SCALP com land-atack.
Está prevista a integração desta tipologia de mísseis em submarinos e futuras fragatas da Marinha, mas Tomahawk não.
O Iron Dome é primariamente um sistema C-RAM. Para as nossas necessidades existem sistemas mais adequados, das mais variadas origens.
Para mim, a prioridade em defesa AA terrestre centra-se em 2 níveis:
-V-SHORAD, que seriam o principal contributo para para C-UAS;
-MRAD, que permitam cobrir uma área mais ou menos extensa, e sobretudo defender bases aéreas nacionais ou FOBs de ataques de mísseis de cruzeiro.
Idealmente teríamos também capacidade BMD, mas é impossível ter alguma coisa desse género a curto prazo, e a médio/longo prazo é mais fácil ter as futuras fragatas a fazer essa missão, se devidamente capacitadas para tal.
Se a única maneira de a Rússia atacar Portugal é com misseis de longo alcance ou balísticos (e aí não ia sobrar nada) ...SMO para quê?
A prioridade deveriam ser sistemas de defesa aérea.
A prioridade deveriam ser sistemas de defesa aérea, uma das muitas capacidades em que somos um deserto, e mais 2 (ou 4! ) submarinos, a arma dos pobres. c56x1
Uma iniciativa tipo "Iron Dome" Europeia seria uma boa solução. Não percebo porque ainda não está em andamento. ::)
Quem é pobre tem que contar as moedas e gastá-las bem. Quintinhas e megalomanias não ajudam.
As some of strategic analists evaluated due to lack of targets for classic weapon of the subs - torpedoes - on the Baltic sea such a limited improvement as just three classic armed subs would be sensless. The question was sent to the US Gvt about purchase of 24 Tomahawks that would put in bid the Germans with their U214 and the Swedes
Passo de gigante também seria tirar partido dos F-16 e P-3 enquanto plataformas de armamento. Não faz sentido em pleno séc. XXI estarmos limitados a bombas de queda livre.De referir que a confederação do Sahel faz parte do novo eixo não como potência mas tipo uma Roménia no antigo eixo... Para já só são 3 países mas podem aumentar no futuro.
Com um cenário de conflito, que não se limite ao Leste da Europa, e em que a Rússia, Irão e outros aliados usem o continente africano como base de operações (para lançamento de mísseis de longo alcance e aeronaves), vai ser preciso que os países europeus tenham capacidade de anular esta ameaça. Se os EUA estiverem metidos numa guerra com a China e no MO ao mesmo tempo, os países europeus precisam de cumprir estas missões, inclusive Portugal.
Eu até defendo a compra de mais F-16. Sejam MLU em segunda-mão, sejam A/B armazenados e que nós depois fazemos o MLU, sejam C/D usados da USAF. Devia ser o verdadeiro plano A - mais F-16 e mais armamento.
Na mera chance de, em conflito, conseguirmos recuperar alguns ex-pilotos de F-16, estes pilotos precisariam de caças para voar, logo seriam sempre necessárias mais aeronaves, e não apenas 28.
Perto de 40 F-16, mais uns 7 ou 8 P-3 operacionais, com o devido armamento, seria muito bom.
Adquirir alguma coisa em sistemas de defesa aérea e se os tomahawks fossem possiveis para os subs para nós seria um passo de gigante.
Até porque não estou a ver nenhuma blitzkrieg russa a vir por aí abaixo...
Bombardeiros de longo alcance e misseis isso sim...
Edit:
Numa pesquisa rápida parece que tomahawks podem efectivamente ser lançados pelos Tridente(?)Citar
As some of strategic analists evaluated due to lack of targets for classic weapon of the subs - torpedoes - on the Baltic sea such a limited improvement as just three classic armed subs would be sensless. The question was sent to the US Gvt about purchase of 24 Tomahawks that would put in bid the Germans with their U214 and the Swedes
https://www.worldnavalships.com/forums/thread.php?threadid=17542
Pergunta estúpida de quem não percebe nada disto...
Drones conseguem derrubar misseis de cruzeiro?
Pergunta estúpida de quem não percebe nada disto...
Drones conseguem derrubar misseis de cruzeiro?
Quando ainda estão no solo... :mrgreen:
Tomahawks numa altura destas?!
Já vimos que os drones fazem o mesmo e mais barato.
E para mim deveria ser essa a prioridade. Drones e comando e controlo.
Drones de reconhecimento, anti-carro, anti-pessoal, navais, drones anti-drones...
Estamos num ponto de viragem na tecnologia e nos meios que dominam o campo de batalha comparável ao aparecimento generalizado do Carro de Combate ou das armas automáticas...
E querem investir em tropa montada a cavalo...
Não tem de estar colocados a 1000km e acionados como um míssil. Poderiam estar a aguardar muito mais próximo do alvo observado.
Voltando ao tema. Em muitos casos eu dou mais do que uma opção na escolha do armamento, pois sabemos que os prazos de entrega podem não ser favoráveis a uns. Perante a possibilidade de conflito, é preferível receber um míssil que seria a segunda opção, mas a tempo e horas, do que ficar 3 ou 4 anos à espera que a primeira opção seja entregue, já demasiado tarde.
Na Força Aérea:
F-16:
É difícil realizar um upgrade para V em tão pouco tempo para uma quant. significativa de F-16, logo não vou tocar nessa possibilidade directamente. Vou focar-me no F-16 como plataforma para armamento. Também acharia prudente aumentar o nº de F-16, de 28 para uns 36, mas isso é outra conversa.
-integração dos Harpoon. Idealmente saltávamos esta etapa e optávamos por JSM, mas os prazos não coincidem;
-reforçar o stock de AMRAAM. Novos ou de stocks existentes, mas tem que ser feito;
-procurar uma solução para a falta de mísseis WVR, até porque uma encomenda adicional de AIM-9X vai demorar anos a ser entregue;
-integração de um míssil de cruzeiro. Tendo em conta as encomendas, será difícil obter o JASSM-ER a tempo e horas, logo podemos ter que procurar uma solução "stop-gap", como SLAM-ER, JASSM original, Taurus KEPD, Delilah ou SOM;
-míssil Rampage. Oferece um alcance similar ao SLAM-ER, mas por um preço relativamente "baixo". Cada F-16 transporta 4;
-Air LORA ou ROCKS. É difícil para alguns engolir um míssil balístico na FAP, mas já vimos a sua eficácia e o poder dissuasor que têm até contra países com boas defesas aéreas. Com o bónus de poderem ser integrados no F-16, o que torna as coisas simples;
(Estes últimos dois pontos têm ainda a vantagem de, para já, não terem grandes encomendas, logo os prazos de entrega devem ser bem mais apetecíveis para quem quer rearmar mais depressa)
-integrava SDB, StormBreaker, JDAM-ER. É absurdo não fazer este salto de imediato, para a utilização de bombas guiadas com maior alcance. E claro, expandia o stock de JDAM e Paveway;
-incorporava o pod Legion
-incorporava novos pods EW e Terma PIDS+. O PIDS+ seria prioritário.
C-295 VIMAR:
Seria importante realizar uma modernização a toda a frota. Aproveitando esta modernização, daria prioridade de entregas à variante VIMAR, e capacitava-a de forma a poder complementar os P-3 em missões de vigilância, luta anti-submarina e quiçá anti-superfície.
Incluía:
-capacidade ASW, através da capacidade de lançamento de sonoboias e torpedos (tal e qual a variante MPA oferecida a outros países);
-estudava a possibilidade de integrar os Harpoon. Se não desse, outro míssil anti-navio mais leve;
-estudava a incorporação de um míssil ar-superfície mais ligeiro, na classe do Hellfire, para lidar com USVs, FAC e outros alvos de pequena dimensão. LMM seria opção;
-acrescentava a sonda de abastecimento em todos os VIMAR, podendo assim ser reabastecidos pelo KC, aumentando o tempo on-station destas aeronaves em missões ASW.
P-3:
A ideia é tornar o P-3 o nosso bomb/missile truck, tirando partido dos seus hardpoints e raio de acção. Com a possibilidade de aumentar a frota, não digo para 11, mas para umas 6 ou 7 aeronaves, fazia sentido aproveitar a plataforma para algo mais do que ASW/ASuW no mar, até porque um potencial conflito, poderá não se limitar ao mar. O P-3 seria uma boa plataforma para largar uma grande quantidade de "ordenance" em apoio a forças em terra, ou para atacar posições inimigas (grupos terroristas) em África em territórios onde os F-16 não chegassem, em TOs permissivos.
Proponho:
-mais Harpoons;
-um míssil de cruzeiro: qualquer um que pudesse ser integrado, com a nota de que o alcance do SLAM-ER pode não ser suficiente para manter o P-3 (avião com grande RCS) longe o suficiente de sistemas AA na tipo S-300, e portanto idealmente o míssil escolhido teria que ter mais alcance (SCALP, JASSM ou Taurus KEPD);
-integrava um míssil ligeiro, na classe do Hellfire, para complementar/substituir os Maverick. Ideal para destruir USV, outras embarcações pequenas, e claro veículos em operações em terra;
-bombas guiadas, nomeadamente de longo-alcance, tipo JDAM-ER, SDB e/ou StormBreaker, mas também da família Paveway e JDAM/LJDAM normais, para TOs permissivos. Paveway, LJDAM e StormBreaker também podem complementar, ou mesmo eliminar a necessidade de um míssil ligeiro, por poderem destruir alvos móveis;
-estudava a integração de AIM-9L, para autodefesa. Em patrulha marítima, ASW ou noutras missões, não será impossível um encontro com um UAV/UCAV;
-e integrava os mesmos Rampage e Air LORA/ROCKS que mencionei para os F-16. Reforço da capacidade de ataque stand-off, e de ataques de saturação.
Outros:
-adquiria um lote de Tekever AR5, com o lançador de sonoboias, assim que passasse a fase de testes;
-procurava adquirir UCAVs, tentando perceber se seria possível que as entregas fossem feitas dentro deste prazo. Considerava a possibilidade de uma solução stop-gap com MQ-9B usados, ou um UCAV mais pequeno;
-em conjunto com o Exército, iniciava o processo de aquisição de sistemas AA de médio alcance, e talvez a primeira bateria ainda chegasse dentro do prazo.
Parece-me óbvio que dou prioridade à capacidade stand-off, de dissuasão e de retaliação, e também ASW e ASuW. Considero uma melhoria muito mais relevante, usar um prazo de 2 anos, para capacitar os F-16 e P-3 da FAP a lançarem armamento realmente relevante para um conflito, do que sonhar com reformas drásticas no Exército, ou só planear coisas a longo prazo, e no curto prazo, onde a probabilidade de conflito está no alto, não se fazer nada, e depois na linha da frente vemos militares portugueses de M-113, M114, Pandur sem protecção para o atirador, etc.
Que lista de sonhos...
O que eu sei, é que se a Rússia e seus aliados têm a inteligência de usar bases em países com eles alinhados no Norte e Centro de África, toda a nossa "Estratégia de Defesa Nacional" vai por água abaixo.
É uma lista do que precisa de ser feito, caso comece um conflito a sério num prazo de 2 anos, para não sermos apanhados com as calças na mão, e queiramos estar preparados para participar de uma forma relevante, e de uma forma que não penalize tremendamente a população e economia nacional (como acontecerá com o plano actual, de mobilizar carne para canhão).
É também o necessário para deixarmos de ser um peso morto dentro da aliança, e para termos uma capacidade dissuasora relevante.
O que eu sei, é que se a Rússia e seus aliados têm a inteligência de usar bases em países com eles alinhados no Norte e Centro de África, toda a nossa "Estratégia de Defesa Nacional" vai por água abaixo.
O que eu sei, é que se a Rússia e seus aliados têm a inteligência de usar bases em países com eles alinhados no Norte e Centro de África, toda a nossa "Estratégia de Defesa Nacional" vai por água abaixo.
Nada temas! Na eventualidade desse cenário, lançaremos em ação os temíveis Super Tucano ao som da "Cavalgada das Valquírias", e em pouco tempo nada restará (dos A-29).
O que eu sei, é que se a Rússia e seus aliados têm a inteligência de usar bases em países com eles alinhados no Norte e Centro de África, toda a nossa "Estratégia de Defesa Nacional" vai por água abaixo.
Nada temas! Na eventualidade desse cenário, lançaremos em ação os temíveis Super Tucano ao som da "Cavalgada das Valquírias", e em pouco tempo nada restará (dos A-29).
O que temo é que realmente haja malta em posições de tomada de decisão, que realmente acredita que é assim que terá que ser!
O que eu sei, é que há uns meros 4 anos atrás, falar em mísseis de cruzeiro, balísticos e capacidade de dissuasão na Europa, era tido como descabido. Passado tão pouco tempo, esta maneira de pensar mudou radicalmente, excepto por cá.
Daí dizer que é preciso elaborar um plano, com orçamento extraordinário, para capacitar as FA de forma a estarem minimamente preparadas para um conflito que pode começar num curto espaço de tempo.
Com base nesta necessidade, já dei exemplos do que poderia ser feito em tão pouco tempo (falta fazer para o EP).
O que eu sei, é que se a Rússia e seus aliados têm a inteligência de usar bases em países com eles alinhados no Norte e Centro de África, toda a nossa "Estratégia de Defesa Nacional" vai por água abaixo.
Nada temas! Na eventualidade desse cenário, lançaremos em ação os temíveis Super Tucano ao som da "Cavalgada das Valquírias", e em pouco tempo nada restará (dos A-29).
O que temo é que realmente haja malta em posições de tomada de decisão, que realmente acredita que é assim que terá que ser!
O que eu sei, é que há uns meros 4 anos atrás, falar em mísseis de cruzeiro, balísticos e capacidade de dissuasão na Europa, era tido como descabido. Passado tão pouco tempo, esta maneira de pensar mudou radicalmente, excepto por cá.
Daí dizer que é preciso elaborar um plano, com orçamento extraordinário, para capacitar as FA de forma a estarem minimamente preparadas para um conflito que pode começar num curto espaço de tempo.
Com base nesta necessidade, já dei exemplos do que poderia ser feito em tão pouco tempo (falta fazer para o EP).
Os meus 5 cent, se posso....PVS-5B/C ( :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:) para as CAt e algumas unidades de reconhecimento
Há uma questão que me parece essencial: treino realista!
Que treino em ambiente noturno faz o nosso Exército ou Fuzileiros, tirando OE/DAE e pouco mais? Que meios de visão noturna em quantidade estão disponíveis? Fazem treinos sempre de dia mas quanto tempo durariam nesse cenário?
Os meus 5 cent, se posso....PVS-5B/C ( :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:) para as CAt e algumas unidades de reconhecimento
Há uma questão que me parece essencial: treino realista!
Que treino em ambiente noturno faz o nosso Exército ou Fuzileiros, tirando OE/DAE e pouco mais? Que meios de visão noturna em quantidade estão disponíveis? Fazem treinos sempre de dia mas quanto tempo durariam nesse cenário?
PVS-14 para algumas unidades de reconhecimento, Comandos, Paras ,Fuzileiros (?) e DAE ( :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:)
PVS-21 para Rangers e talvez DAE(?)
PVS-31 (ou similar) para Ranger, DAE e uma unidade de mergulhadores que me falta o nome
Não há suficientes logicamente, mesmo nas raras imagens de Comandos/Paras a treinar com eles, é quase sempre só 1 ou 2 com PVS-14.... ::)
É preciso aqui um grande investimento, tal como na capacidade de miras térmicas, que é das coisas mais espetaculares que se pode ter :mrgreen:
O Exército atual acho que não tem mesmo noção de como está atrás na capacidade combater de noite
Pode-se sempre treinar com as luzes acesas :mrgreen:
(https://i.ibb.co/cYNxyn8/Screenshot-20241127-155139-Instagram1.jpg) (https://ibb.co/CPnWwG9)
Os meus 5 cent, se posso....PVS-5B/C ( :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:) para as CAt e algumas unidades de reconhecimento
Há uma questão que me parece essencial: treino realista!
Que treino em ambiente noturno faz o nosso Exército ou Fuzileiros, tirando OE/DAE e pouco mais? Que meios de visão noturna em quantidade estão disponíveis? Fazem treinos sempre de dia mas quanto tempo durariam nesse cenário?
PVS-14 para algumas unidades de reconhecimento, Comandos, Paras ,Fuzileiros (?) e DAE ( :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:)
PVS-21 para Rangers e talvez DAE(?)
PVS-31 (ou similar) para Ranger, DAE e uma unidade de mergulhadores que me falta o nome
Isto (a aquisição de sistemas de visão noturna) é alqo que devia ter sido objecto do programa de modernização do soldado, ou lá como se chama. Mas não, às tantas ainda confiam nos dispositivos IR....De noite os espanhóis estão a dormir...
O almirante veio para a televisão dizer que um barco militar é como um gato que tem nove vidas e que por isso, se cair de um terceiro andar não morre ...
... Atira um gato do terceiro andar para mostrar que tem razão ...
Esqueceu-se de escutar o gato, a miar a dizer que já tinha gasto as vidas todas.
Esta é a razão pela qual eu acho que o almirante CEMA não deve ter nada a ver com a politica.
Citação de: sivispacemIsto (a aquisição de sistemas de visão noturna) é alqo que devia ter sido objecto do programa de modernização do soldado, ou lá como se chama. Mas não, às tantas ainda confiam nos dispositivos IR....De noite os espanhóis estão a dormir...
Eles até dormem durante a tarde, à noite então nem se fala...
...
Não aparentamos ter a noção do que significou a geringonça em termos de abandono de qualquer investimento digno desse nome, na defesa do país.
Mas não foi apenas a geringonça, o periodo da Troika não foi melhor, ainda que aí, haja alguma justificação.
Não é por acaso que há um motim a bordo do NRP Tejo.
Depois do motim, o almirante veio dizer que era um absurdo, que os navios têm sistemas de redundância e mais não sei quê...CitarO almirante veio para a televisão dizer que um barco militar é como um gato que tem nove vidas e que por isso, se cair de um terceiro andar não morre ...
... Atira um gato do terceiro andar para mostrar que tem razão ...
Esqueceu-se de escutar o gato, a miar a dizer que já tinha gasto as vidas todas.
Esta é a razão pela qual eu acho que o almirante CEMA não deve ter nada a ver com a politica.
Os aviões da Força Aérea ainda voam ...
Os que voam, claro ...
E isto não vai lá com 2% do PIB...
Os 2% era para manter o que havia...Agora, é preciso fazer muito, de raiz...
E neste aspecto coisas como fardas, roupas para climas frios, reserva de munições mesmo de pequenos calibres.
O primeiro objetivo deveria ser o de ter capacidade para manter uma unidade militar operacional no leste da Europa.
Eu lembro que deveriamos ter pelo menos capacidade para manter uma brigada inteira na Romenia, e não uma companhia reforçada.
Os Pandur-II precisam de reforços, e deveriamos ter soluções para isto, mesmo que fossem de emergência...
Mas não precisamos de protótipos, mas sim de qualquer coisa que se possa começar a produzir.
As BTR russas desde há dois anos, foram alvo de uma razia, principalmente por causa da fraquíssima blindagem...
Calculo que mesmo as Pandur-II sejam melhores, mas com os drones tipo Lancet, não acredito que não sejam um caixão sobre rodas.
...
O dinheiro para sustentar parasitas que não querem trabalhar já devia dar para alguma coisa mas vocês não estão preparados para esta conversa.Os parasitas tinham sempre resolvido os nossos problemas e os problemas dos outros países todos.
O dinheiro para sustentar parasitas que não querem trabalhar já devia dar para alguma coisa mas vocês não estão preparados para esta conversa.Os parasitas tinham sempre resolvido os nossos problemas e os problemas dos outros países todos.
Há algo a acontecer em Portugal que é digno de nota.
A economia portuguesa depois da chegada ao poder de D.João I (o homem que ganhou em Aljubarrota) a economia portuguesa continuava estagnada e nada ou quase nada funcionava.
A solução final foi atacar Ceuta, tentando assim controlar e ganhar algum dinheiro com impostos sobre o comércio do ouro vindo do centro de África.
A partir daí todos conhecemos (ou deveriamos conhecer) a História.
Os três grandes ciclos imperiais, com uma terceira dinastia em que literalmente andámos às costas dos castelhanos (sacámos muito mais deles que eles de nós) terminaram em 1974 e depois o dinheiro foi vindo da União Europeia.
Mas aí, as coisas começaram a piar mais fino. Com a entrada no Euro, então ficou tudo muito mais complicado. Ainda tentámos justificar o endividamento e os tradicionais orçamentos deficitários, e isto resultou na bancarrota de José Socrates.
Desde há alguns anos, que Portugal consegue um superavit nas suas contas. Isto é extremamente importante e é a primeira vez que o temos sem ter império (Salazar conseguiu-o, mas nessa altura ainda tinhamos colónias) A primeira vez desde os reinados da primeira dinastia.
Os cortes necessários para atingir estes valores, não são estranhos à situação a que chegaram as forças armadas.
Todos os países europeus têm que andar no fio da navalha, entre a necessidade de se rearmarem e a necessidade de manter uma politica de subsidios e benesses, e jogando contra o poder das corporações que vão sempre criar instabilidade, como é o caso dos professores, que continuam alegremente em greve, mesmo depois de lhes terem dado o tempo de serviço (um ignominia, do meu ponto de vista).
Agora até temos greves da CP, por causa da honra dos maquinistas, que nunca na vida tocaram numa gota de alcool. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: (só no garrafão cheio)
Gerir países nunca foi fácil, e o nosso é e sempre foi complicado. Já os romanos diziam que, para lá da Ibéria, nos confins da Hispânia, há um povo que não se governa nem se deixa governar.
De qualquer das formas, há sempre coisas que seriam possíveis.
Estudar se deveriamos ter uma quarta brigada no exército por exemplo,
Desenvolver capacidade de projeção para uma brigada, que é complicado, mas durante a I guerra, deslocámos duas divisões.
Não temos meios para ter duas brigadas pesadas, mas seria possível ter duas brigadas mecanizadas equipadas com viaturas sobre rodas e capazes de grande mobilidade.
O problema é que em todos os setores deparamo-nos com o miserabilismo que se instalou essencialmente a nivel politico.
Parte da questão. IMHO, reside no facto de neste país agradar mesmo muito pouco aos políticos o investimento em sectores nos quais não têm o poder de colocar 'afilhados', como é o caso da Defesa - não conseguem colocar um boy à frente de um batalhão nem a comandar um navio, quando muito têm a capacidade de escolher chefias militares pouco incómodas e/ou vagamente subservientes.
COmo tem sido o caso nas últimas décadas, salvo uma ou outra honrosa excepção.
Ora isto não agrada ao aparelho partidário, sempre ávido de colocar amigalhaços e/ou manipular o orçamento do Estado que julga ser seu. Portanto, e a coberto da "austeridade" (que nunca impediu os resgates bancários, subsídios para a Tap, investimentos desastrosos em várias empresas, desvios astronómicos ao orçamento de inúmeras obras públicas e, em geral, atirar dinheiro para cima dos problemas que não souberam ou não tiveram interesse em resolver) as FA's foram submetidas a uma asfixia financeira, embora também não estejam isentas de culpas (ausância de reformas, racionalização do aparelho e dispositivo territorial, pirâmide hierárquica, relutância em reduzir alguns gastos sumptuosos, incapacidade de gestão adequada do seu recurso mais importante (e aqui puxi pela minha 'dama' - os recursos humanos) etc, etc)
E eis-nos aqui chegados.....
O ministro já admite que o patamar dos 2% seja superado antes de 2029, como estava originalmente previsto:
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao-europeia/detalhe/miranda-sarmento-afasta-risco-de-contagio-da-crise-francesa-a-zona-euro-e-muito-forte
Isto numa altura em que é a própria NATO a dizer que o mínimo terá de ser 3% ou mais e onde se fala - por causa dos mais recalcitrantes, como nós - em estabelecer objectivos em tanques, armamento, etc.
E dado o meu interesse por números, gostaria de saber quanto é que custou o recente (muito merecido e necessário) aumento dos militares e qual a percentagem do aumento do orçamento da Defesa que em 2025 que irá absorver.... cá por coisas.....
PS: podem dar a evolução da percentagem de gastos com pessoal, se for mais simples
Curioso para ver por cá que subterfúgios e malabarismos vão usar, ou poder continuar a usar, para mascarar as contas para a NATO.
Curioso para ver por cá que subterfúgios e malabarismos vão usar, ou poder continuar a usar, para mascarar as contas para a NATO.
Os mesmos de sempre. Tem funcionado bastante bem, até ao momento. Para quê mudar?
Agora até somos "modernos", usando conceitos linguísticos como "holístico" e "disruptivo".
O ministro já admite que o patamar dos 2% seja superado antes de 2029, como estava originalmente previsto:
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao-europeia/detalhe/miranda-sarmento-afasta-risco-de-contagio-da-crise-francesa-a-zona-euro-e-muito-forte
Isto numa altura em que é a própria NATO a dizer que o mínimo terá de ser 3% ou mais e onde se fala - por causa dos mais recalcitrantes, como nós - em estabelecer objectivos em tanques, armamento, etc.
E dado o meu interesse por números, gostaria de saber quanto é que custou o recente (muito merecido e necessário) aumento dos militares e qual a percentagem do aumento do orçamento da Defesa que em 2025 que irá absorver.... cá por coisas.....
PS: podem dar a evolução da percentagem de gastos com pessoal, se for mais simples
Como diz o povo, vão ter de começar a dar corda aos sapatos. Com Trump de um lado e o "falcão" Mark Rutte do outro, muito provavelmente 3% do PIB será em breve o novo mínimo.
Aliás, basta acompanhar a conta do Twitter do novo Secretário-Geral da NATO para percebermos que as coisas vão ter doravante de se processar de maneira diferente: https://x.com/SecGenNATO
Curioso para ver por cá que subterfúgios e malabarismos vão usar, ou poder continuar a usar, para mascarar as contas para a NATO.
É um jogo do "gato e do rato", a NATO também deve ir apreendendo - espero. :mrgreen:
da mais velha aliança do mundo...
da mais velha aliança do mundo...
E o outro lado dessa aliança quer? :mrgreen:
Considerando a quantidade de vinho que exportamos anualmente para o UK... Sim, diria que sim.da mais velha aliança do mundo...
E o outro lado dessa aliança quer? :mrgreen:
A única forma de calar a peça era comprar armas aos russos, que não são traficantes de morte e são muito boas e honradas pessoas...
O ministro já admite que o patamar dos 2% seja superado antes de 2029, como estava originalmente previsto:
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao-europeia/detalhe/miranda-sarmento-afasta-risco-de-contagio-da-crise-francesa-a-zona-euro-e-muito-forte
Isto numa altura em que é a própria NATO a dizer que o mínimo terá de ser 3% ou mais e onde se fala - por causa dos mais recalcitrantes, como nós - em estabelecer objectivos em tanques, armamento, etc.
E dado o meu interesse por números, gostaria de saber quanto é que custou o recente (muito merecido e necessário) aumento dos militares e qual a percentagem do aumento do orçamento da Defesa que em 2025 que irá absorver.... cá por coisas.....
PS: podem dar a evolução da percentagem de gastos com pessoal, se for mais simples
Como diz o povo, vão ter de começar a dar corda aos sapatos. Com Trump de um lado e o "falcão" Mark Rutte do outro, muito provavelmente 3% do PIB será em breve o novo mínimo.
Aliás, basta acompanhar a conta do Twitter do novo Secretário-Geral da NATO para percebermos que as coisas vão ter doravante de se processar de maneira diferente: https://x.com/SecGenNATO
Curioso para ver por cá que subterfúgios e malabarismos vão usar, ou poder continuar a usar, para mascarar as contas para a NATO.
Bem, uma coisa parece-me ser uma realidade: nunca me parece ter existido nos anos mais recentes um esforço maior por parte das nossas FA's em treino (Exército e FAP, essencialmente) e dispendio de verbas para manutenção. Posso estar enganado, afinal sou um mero leigo que apenas acompanha o melhor que pode estas coisas das forças armadas, mas parece-se ser um facto.
Quanto ao Mark Rutte ainda hoje subiu o tom das declarações ao dizer que a NATO deveria regressasr aos níveis de despesa da Guerra Fria. Isto cada vez está melhor....... :-\ :-\
O Flanco sul da nato é o nosso local mais natural! E devíamos pensar as nossas forças para seremos um player nessa zona quando 90% dos outros países estão concentrados na frente leste. Para mim existem 3 grandes ameaças de lá o jihadismo que pode ser financiado secretamente pela Rússia/China, os países alinhados com a russia e o África corpus que quando a invasão da Ucrânia for congelada vai aumentar muito a sua importância e tamanho... Sem esquecer que a guerra na líbia continua com as forças pro russas controlar metade do país... Por isso é a renovação da marinha era tão importante e fica para ultimo. Mesmo se adquirir fragatas novas pode não chegarem a tempo, se fossem inteligentes adquiram as m já estão atualizadas e entravamos no programa deles de fragatas ASW em contrapartida que ainda levava muitos anos até entregarem a primeira a Portugal...O ministro já admite que o patamar dos 2% seja superado antes de 2029, como estava originalmente previsto:
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao-europeia/detalhe/miranda-sarmento-afasta-risco-de-contagio-da-crise-francesa-a-zona-euro-e-muito-forte
Isto numa altura em que é a própria NATO a dizer que o mínimo terá de ser 3% ou mais e onde se fala - por causa dos mais recalcitrantes, como nós - em estabelecer objectivos em tanques, armamento, etc.
E dado o meu interesse por números, gostaria de saber quanto é que custou o recente (muito merecido e necessário) aumento dos militares e qual a percentagem do aumento do orçamento da Defesa que em 2025 que irá absorver.... cá por coisas.....
PS: podem dar a evolução da percentagem de gastos com pessoal, se for mais simples
Como diz o povo, vão ter de começar a dar corda aos sapatos. Com Trump de um lado e o "falcão" Mark Rutte do outro, muito provavelmente 3% do PIB será em breve o novo mínimo.
Aliás, basta acompanhar a conta do Twitter do novo Secretário-Geral da NATO para percebermos que as coisas vão ter doravante de se processar de maneira diferente: https://x.com/SecGenNATO
Curioso para ver por cá que subterfúgios e malabarismos vão usar, ou poder continuar a usar, para mascarar as contas para a NATO.
Bem, uma coisa parece-me ser uma realidade: nunca me parece ter existido nos anos mais recentes um esforço maior por parte das nossas FA's em treino (Exército e FAP, essencialmente) e dispendio de verbas para manutenção. Posso estar enganado, afinal sou um mero leigo que apenas acompanha o melhor que pode estas coisas das forças armadas, mas parece-se ser um facto.
Quanto ao Mark Rutte ainda hoje subiu o tom das declarações ao dizer que a NATO deveria regressasr aos níveis de despesa da Guerra Fria. Isto cada vez está melhor....... :-\ :-\
Bom, a manutenção da tralha obsoleta que temos, é financeiramente insignificante. A parte difícil é adquirir material moderno e útil para um eventual conflito de alta intensidade, esse sim é caro e exige aumentos de despesa significativos.
Gastar uns milhões a colocar as 3 VdG em estado operacional, é inconsequente do ponto de vista da capacidade de combate da Marinha, dada a sua obsolescência. O mesmo para os M-113, e outro material de segunda.
Eu acho que se dá demasiado ênfase à percentagem do PIB, e devia dar-se muito mais atenção ao que realmente precisamos de ter, que capacidades precisamos de edificar, etc. Ao atirarem uma percentagem, é possível contornar e manipular a coisa. Ao imporem padrões de qualidade/capacidades para cada ramo, já não dá para inventar tanto, e torna-se possível modernizar as FA de forma objectiva, e não com "cenas à toa".
Parece-me óbvio que, para a nossa realidade estratégica e geográfica, é muito mais útil termos uma mentalidade de "multiplicador de força", do que tentar edificar grandes números de pessoal e meios, e pouca qualidade/capacidade. Existem capacidades que podemos ter, que nos permitiam compensar certas lacunas mais difíceis de resolver.
O que é certo, é que na NATO já se aperceberam de que pode estar a vir um conflito de larga escala, quiçá em múltiplas frentes, e que é preciso que todos os aliados contribuam. Já foi alertado várias vezes, que se os EUA estiverem numa guerra contra a China, e quiçá MO à mistura + Coreia do Norte, nós, países europeus, temos que conseguir compensar a ausência americana aqui (na Europa) e noutras possíveis frentes.
Para nós, continuo a achar que o nosso trunfo poderá ser a capacidade aeronaval, tirando partido, numa primeira linha, dos F-16, Tridente e P-3 (todos eles bem equipados/armados), e numa segunda-linha as fragatas e outros meios com menor expressão estratégica. Principalmente quando desconfio que no nosso caso, poderemos vir a ter que nos empenhar numa frente no Norte/Centro de África, contra alguns países/grupos alinhados com o "Eixo".
Os superávits são conseguidos artificialmente através de cativações intermináveis.
Eu se ficar um mês sem comer também poupo imenso dinheiro.
Bom, a manutenção da tralha obsoleta que temos, é financeiramente insignificante. A parte difícil é adquirir material moderno e útil para um eventual conflito de alta intensidade, esse sim é caro e exige aumentos de despesa significativos.
Gastar uns milhões a colocar as 3 VdG em estado operacional, é inconsequente do ponto de vista da capacidade de combate da Marinha, dada a sua obsolescência. O mesmo para os M-113, e outro material de segunda.
O problema, é que numa emergência e numa altura em que será muito dificil obter material novo, o que nos resta é apenas a tralha obsoleta que temos.
Coisas como tentar recuperar ou modernizar os M113, que numa situação normal seria absurdo, nos dias de hoje talvez não seja assim tão absurdo.
Os ucranianos também não gostam do M113, mas ainda assim, seguramente que gostariam de ter mais unidades.
A mesma coisa acontece com as viaturas Pandur, que considerando a especificação da blindagem conhecida, precisavam de pelo menos proteção para defletir ataques de drones.
Teremos 18 a 24 meses para efetuar as modificações e modernizações.
Na região da África sub-sahariana, neste momento a situação é complicada para os russos. Se não consegurem garantir a base na Síria, fica dificil reabastecer as forças russas nestes países. Os russos podem utilizar os IL-76 com muito menos carga e podem utilizar os An-124 muito maiores, mas também muito mais complicados e caros de manter.
Resumindo: está tudo à espera que o Putin bata a bota (e não seja substituído por um igual ou pior) e/ou a economia russa entre em colapso. O que segundo alguns autores acontecerá no média prazo.Citação de: dcBom, a manutenção da tralha obsoleta que temos, é financeiramente insignificante. A parte difícil é adquirir material moderno e útil para um eventual conflito de alta intensidade, esse sim é caro e exige aumentos de despesa significativos.
Gastar uns milhões a colocar as 3 VdG em estado operacional, é inconsequente do ponto de vista da capacidade de combate da Marinha, dada a sua obsolescência. O mesmo para os M-113, e outro material de segunda.
O problema, é que numa emergência e numa altura em que será muito dificil obter material novo, o que nos resta é apenas a tralha obsoleta que temos.
Coisas como tentar recuperar ou modernizar os M113, que numa situação normal seria absurdo, nos dias de hoje talvez não seja assim tão absurdo.
Os ucranianos também não gostam do M113, mas ainda assim, seguramente que gostariam de ter mais unidades.
O problema nesta caso, é que nós não produzimos motores nem produzimos grande parte dos componentes que seriam necessários para nacionalizar uma qualquer modernização mesmo que parcial das viaturas.
A mesma coisa acontece com as viaturas Pandur, que considerando a especificação da blindagem conhecida, precisavam de pelo menos proteção para defletir ataques de drones.
Caso a guerra na Ucrânia seja congelada, os russos já avisaram que vão continuar a aumentar o seu exército até 1.5 milhões, o que implica mais tanques, viaturas blindadas e acima de tudo drones anti-pessoal e anti-viaturas.
Teremos 18 a 24 meses para efetuar as modificações e modernizações.
Na região da África sub-sahariana, neste momento a situação é complicada para os russos. Se não consegurem garantir a base na Síria, fica dificil reabastecer as forças russas nestes países. Os russos podem utilizar os IL-76 com muito menos carga e podem utilizar os An-124 muito maiores, mas também muito mais complicados e caros de manter.
Os russos controlam direta ou indiretamente o Sudão, o Chad, o Niger e o Mali.
É evidente que o próximo alvo se chama Mauritânia. E a Mauritânia fica a poucos quilometros de Cabo Verde e das Canárias.
Os russos durante o periodo de acalmia antes de voltarem à carga, vão querer tomar a Mauritânia e utilizar as poucas instalações navais do país, para dessa forma facilitarem abastecimentos.
Para fazer isto tudo, os russos vão ter inevitavelmente que manter uma economia de guerra. Não há volta atrás para Putin, como não havia volta atrás para Hitler.
Nós aparentemente nem somos capazes de meter as barbas de molho.
-
Em material novo, nem tudo será possível adquirir em pouco tempo, mas existe algum material que é. Por exemplo, a Eslováquia avançou este ano com a compra de baterias Barak MX, com o primeiro sistema planeado para entrega no final de 2025
A nível de fragatas por exemplo, já tinha dado ideias de upgrades ligeiros a curto-prazo, que permitam tornar os navios actuais em algo mais capaz.A simples substituição dos radares é uma coisa complexa, nomeadamente em termos da cablagem.
Para nós gastar dinheiro nos M-113 é desajustado. É mais prático adquirir umas 3 ou 4 dezenas de Bradley em segunda-mão, e juntar os Leos e os Bradleys aos meios da BrigInt, fazer uns AgrMec, e expandir a coisa a partir daí.
Duvido que seja possível ter blindagem desse género nos Pandur, que seja realmente eficaz.
Resumindo: está tudo à espera que o Putin bata a bota (e não seja substituído por um igual ou pior) e/ou a economia russa entre em colapso. O que segundo alguns autores acontecerá no média prazo.
Mas até lá ainda há muito tempo para virar o mundo ao contrário....
CitarA nível de fragatas por exemplo, já tinha dado ideias de upgrades ligeiros a curto-prazo, que permitam tornar os navios actuais em algo mais capaz.A simples substituição dos radares é uma coisa complexa, nomeadamente em termos da cablagem.
Se as Vasco da Gama pudessem ser utilizadas apenas como plataforma anti-submarina isso já seria muito bom. Seriam grandes patrulhas e não fragatas.
Dar-lhes mais capacidades que ASW, do meu ponto de vista é deitar dinheiro fora. Como fragatas multiusos as Vasco da Gama chegaram ao fim da linha.
Blindagem eficaz, creio que todos concluimos que não existe nem para os tanques.
Eu estava especificamente a pensar na blindagem tipo grelha para pre-detonação.
Lá fora na Europa começa-se cada vez mais a falar em 5% do PIB para a Defesa, e alguns até mesmo a fazerem pairar a hipótese de ser necessário alcançar os 10% se tivermos que apoiar sozinhos militarmente a Ucrânia, dada a incerteza que a partir de segunda-feira irá imperar do outro lado do Atlântico Norte.~
Por cá é o silêncio. Ainda estamos na ressaca do Natal e é ano de eleições, não é?
Video interessante do HNMM:
Por cá a doutrina - e meios! - de combate anti-drone ainda se baseia no uso das shot gun?
CitarO problema, é que numa emergência e numa altura em que será muito dificil obter material novo, o que nos resta é apenas a tralha obsoleta que temos.
O objectivo quando criei este tópico, era precisamente perceber o que é que temos, que pode ver as suas capacidade aumentadas, e que aquisições de material novo ou em segunda-mão podem ser feitas num prazo relativamente curto.
Em material novo, nem tudo será possível adquirir em pouco tempo, mas existe algum material que é. Por exemplo, a Eslováquia avançou este ano com a compra de baterias Barak MX, com o primeiro sistema planeado para entrega no final de 2025. Portugal encomendar algumas baterias AA de médio alcance, e conseguir obter a primeira bateria num prazo de 18 meses ou menos, seria um passo bastante relevante nas capacidades do país.
A nível de fragatas por exemplo, já tinha dado ideias de upgrades ligeiros a curto-prazo, que permitam tornar os navios actuais em algo mais capaz. Para mim um plano com pés e cabeça, seria:
-adquirir a Van Speijk
-modernizar as então 3 BD, com 1 radar novo e mísseis NSM para substituir os Harpoon
Coisas como tentar recuperar ou modernizar os M113, que numa situação normal seria absurdo, nos dias de hoje talvez não seja assim tão absurdo.
Os ucranianos também não gostam do M113, mas ainda assim, seguramente que gostariam de ter mais unidades.
Para nós gastar dinheiro nos M-113 é desajustado. É mais prático adquirir umas 3 ou 4 dezenas de Bradley em segunda-mão, e juntar os Leos e os Bradleys aos meios da BrigInt, fazer uns AgrMec, e expandir a coisa a partir daí. Renovar a totalidade das brigadas será impossível.
Lá fora na Europa começa-se cada vez mais a falar em 5% do PIB para a Defesa, e alguns até mesmo a fazerem pairar a hipótese de ser necessário alcançar os 10% se tivermos que apoiar sozinhos militarmente a Ucrânia, dada a incerteza que a partir de segunda-feira irá imperar do outro lado do Atlântico Norte.
Por cá é o silêncio. Ainda estamos na ressaca do Natal e é ano de eleições, não é?
Video interessante do HNMM:
Por cá a doutrina - e meios! - de combate anti-drone ainda se baseia no uso das shot gun?
A FAP tem alguns sistemas, e ficou por comprar 2 em 2023, sendo no entanto adiado para 2024
Possívelemente até mais do que 2 mediante do significado disto: " Revisão do âmbito do projeto em resultado da diminuição dos fundos disponíveis."
Lá fora na Europa começa-se cada vez mais a falar em 5% do PIB para a Defesa, e alguns até mesmo a fazerem pairar a hipótese de ser necessário alcançar os 10% se tivermos que apoiar sozinhos militarmente a Ucrânia, dada a incerteza que a partir de segunda-feira irá imperar do outro lado do Atlântico Norte.
Por cá é o silêncio. Ainda estamos na ressaca do Natal e é ano de eleições, não é?
No mínimo será 3,5 % !
Nova meta da NATO forçará Portugal a duplicar gastos com Defesa
Despesa militar subiria de €3000 milhões de euros para €6400 milhões de euros e cada português gastaria mais €320 por ano para despesa em defesa
16 janeiro 2025 22:57
Vítor Matos - Jornalista
Na cauda da NATO, Portugal pertence ao clube dos sete países que gastam menos percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa, e que ainda não atingiram o objetivo de 2% em despesas com as Forças Armadas. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, antecipou um ano, para 2029, a chegada a essa meta, mas já admitiu que esse esforço poderá ter de ser “recalendarizado”: isso implica um acréscimo de pelo menos €700 milhões no orçamento do Ministério da Defesa, segundo as contas do Expresso. Agora, perante as pressões de Donald Trump para os europeus gastarem mais, a Aliança Atlântica prepara a ampliação do objetivo para (pelo menos) 3% do PIB na Cimeira de junho, em Haia: para Portugal, esse valor significa um acréscimo de €3400 milhões por ano nas despesas militares, mais do duplicando o orçamento do ministério de Nuno Melo. Seria preciso pedir mais €320/ano a cada português.
Artigo Exclusivo para subscritores
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-01-16-nova-meta-da-nato-forcara-portugal-a-duplicar-gastos-com-defesa-d9c4c627?utm_source=expresso&utm_medium=root&utm_campaign=WEB&utm_content=/politica/defesa/2025-01-16-nova-meta-da-nato-forcara-portugal-a-duplicar-gastos-com-defesa-d9c4c627
Na edição de hoje do semanário "Expresso".CitarNova meta da NATO forçará Portugal a duplicar gastos com Defesa
Despesa militar subiria de €3000 milhões de euros para €6400 milhões de euros e cada português gastaria mais €320 por ano para despesa em defesa
16 janeiro 2025 22:57
Vítor Matos - Jornalista
Na cauda da NATO, Portugal pertence ao clube dos sete países que gastam menos percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa, e que ainda não atingiram o objetivo de 2% em despesas com as Forças Armadas. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, antecipou um ano, para 2029, a chegada a essa meta, mas já admitiu que esse esforço poderá ter de ser “recalendarizado”: isso implica um acréscimo de pelo menos €700 milhões no orçamento do Ministério da Defesa, segundo as contas do Expresso. Agora, perante as pressões de Donald Trump para os europeus gastarem mais, a Aliança Atlântica prepara a ampliação do objetivo para (pelo menos) 3% do PIB na Cimeira de junho, em Haia: para Portugal, esse valor significa um acréscimo de €3400 milhões por ano nas despesas militares, mais do duplicando o orçamento do ministério de Nuno Melo. Seria preciso pedir mais €320/ano a cada português.
Artigo Exclusivo para subscritores
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-01-16-nova-meta-da-nato-forcara-portugal-a-duplicar-gastos-com-defesa-d9c4c627?utm_source=expresso&utm_medium=root&utm_campaign=WEB&utm_content=/politica/defesa/2025-01-16-nova-meta-da-nato-forcara-portugal-a-duplicar-gastos-com-defesa-d9c4c627
Agora vai ter mesmo de ser.... Novas fragatas, F-35, mais submarinos, Crossovers, drones, sistemas SAM...
Não há escapatória.
Agora vai ter mesmo de ser.... Novas fragatas, F-35, mais submarinos, Crossovers, drones, sistemas SAM...
Não há escapatória.
Agora vai ter mesmo de ser.... Novas fragatas, F-35, mais submarinos, Crossovers, drones, sistemas SAM...
Não há escapatória.
Nunca digas nunca... há sempre "solução" para não fazer ou fazer muito pouco. :mrgreen:
Agora vai ter mesmo de ser.... Novas fragatas, F-35, mais submarinos, Crossovers, drones, sistemas SAM...
Não há escapatória.
Defence 360°
@Defence360
O Primeiro-Ministro 🇵🇹
@LMontenegropm
disse que um gasto de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para os países da
@NATO
“não é exequível” a curto ou médio prazo.
:mrgreen:
Nem 2 quanto mais 5
https://x.com/nachomdeo/status/1881567899749613885A Espanha não faz parte do BRICS. :\
Isto por cá vai ser tão divertido de assistir. :mrgreen:Vai ser cá um malabarismo.
O tio Trampas ameaçou ontem a Espanha com um aumento de pelo menos 100% nas tarifas de negócios com os EUA caso não aumentem a sua despesa com a Defesa para 5%. Aliás, a pergunta do jornalista até foi mais abrangente, indagando o que acontecerá aos países europeus da NATO que não passem a gastar pelo menos 5% do PIB na Defesa.
https://x.com/nachomdeo/status/1881567899749613885
Isto por cá vai ser tão divertido de assistir. :mrgreen:
Obrigado Donald Trump !
https://x.com/nachomdeo/status/1881567899749613885A Espanha não faz parte do BRICS. :\
Portugal a tirar notas...
A pensar como dar a volta ao texto, mais pruovavelmente....
Portugal a tirar notas...
O tio Trampas ameaçou ontem a Espanha com um aumento de pelo menos 100% nas tarifas de negócios com os EUA caso não aumentem a sua despesa com a Defesa para 5%. Aliás, a pergunta do jornalista até foi mais abrangente, indagando o que acontecerá aos países europeus da NATO que não passem a gastar pelo menos 5% do PIB na Defesa.Os números de malabarismo e piruetas vão ser de fazer inveja ao Circo Chen :mrgreen:
https://x.com/nachomdeo/status/1881567899749613885
Isto por cá vai ser tão divertido de assistir. :mrgreen:
Já estou a pensar como o outro, é a forma do Trump pressionar a Europa para depois conseguir um aumento para 3,5/4%. Mesmo com todos os malabarismos que há em Portugal na área da Defesa, isso ia significar um enorme aumento do orçamento real das Forças Armadas.
Já daria para mandar às urtigas a modernização das VdG e adquirir novas Fragatas, reequipar a Brigada Mecanizada, substituir uma parte dos F-16/modernizar os restantes, etc. Acima de tudo, iria permitir que as vagas aprovadas para as Forças Armadas fossem em números não tão ridículos como nas últimas décadas.
Já estou a pensar como o outro, é a forma do Trump pressionar a Europa para depois conseguir um aumento para 3,5/4%. Mesmo com todos os malabarismos que há em Portugal na área da Defesa, isso ia significar um enorme aumento do orçamento real das Forças Armadas.
Já daria para mandar às urtigas a modernização das VdG e adquirir novas Fragatas, reequipar a Brigada Mecanizada, substituir uma parte dos F-16/modernizar os restantes, etc. Acima de tudo, iria permitir que as vagas aprovadas para as Forças Armadas fossem em números não tão ridículos como nas últimas décadas.
Eu fui o outro que defendi aqui que a estratégia do Trump seria essa.
Paralelamente "obriga" os paises europeus a comprar material bélico aos EUA, o que melhora a economia americana, assim como alimenta o lobby belicista americano e que o Trump tem que obviamente defender.
Os 5% são impossiveis de cumprir em Portugal. Antes disso acontecer iria haver um levantamento popular. 5% significaria cortar em muita coisa, salários, pensões, eliminar progressões de carreira, deteriorização das instituições, SNS etc etc ....
E isto não é só em Portugal, é na maioria dos paises europeus....
Que se aumente os gastos, mas que se gaste e se invista dentro do material europeu sempre que seja uma possibilidade. Exemplo F35 não há como fugir, mas tudo o resto, que se gaste cá e não se entre no jogo do Trump
Lamento, mas não concordo, se o estado quiser, pode ir buscar muito dinheiro a economia paralela, estima-se em 5000 ME todos os anos.
Cps
Já estou a pensar como o outro, é a forma do Trump pressionar a Europa para depois conseguir um aumento para 3,5/4%. Mesmo com todos os malabarismos que há em Portugal na área da Defesa, isso ia significar um enorme aumento do orçamento real das Forças Armadas.
Já daria para mandar às urtigas a modernização das VdG e adquirir novas Fragatas, reequipar a Brigada Mecanizada, substituir uma parte dos F-16/modernizar os restantes, etc. Acima de tudo, iria permitir que as vagas aprovadas para as Forças Armadas fossem em números não tão ridículos como nas últimas décadas.
Lamento, mas não concordo, se o estado quiser, pode ir buscar muito dinheiro a economia paralela, estima-se em 5000 ME todos os anos.
Cps
Economia paralela
Contratos de PPP
Fundações financiadas pelo Estado
Injeção financeira na Banca/TAP sem restituição ao erário público.
Etc
Havendo vontade política (nunca haverá, pois quem está de fora do poleiro quer mama e quem mama quer continuar a mamar), haveria muita gordura por onde cortar e muito dinheiro "extra".
Assim, a faculdade da economia do Porto sugere que para combater a economia paralela é necessário cortar a carga fiscal, sobretudo no domínio dos impostos diretos do IRS e IRC, assim como a redução da fiscalidade sobre os rendimentos de entrada na economia oficial, permitindo aumentar os apoios sem ultrapassar esses rendimentos líquidos.https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/economia-paralela-em-portugal-bate-recorde-no-peso-do-pib (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/economia-paralela-em-portugal-bate-recorde-no-peso-do-pib)
Por outro lado de forma a evitar a "subsidiodependência e a acomodação", o estudo apela ao Governo para um reforço da fiscalização com os meios a dispor da Autoridade Tributária e para que condicione o acesso à capacitação dos beneficiários.
https://cnnportugal.iol.pt/aominuto/6207bf6c0cf2cc58e7e276ff
Secretário-geral da NATO vem a Portugal para encontro com Marcelo e Montenegro
O secretário-geral da NATO vem a Portugal na próxima segunda-feira, dia 27 de janeiro.
De acordo com a informação da Aliança Atlântica, Mark Rutte vai viajar até Lisboa para se encontrar com o Presidente da República, o primeiro-ministro e os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa.
Depois do encontro haverá uma conferência de imprensa, que se deverá realizar pelas 13:45 portuguesas.
e quais são? sermos a companhia de transportes?
vejam só o que O Sr Presidente já veio dizer
https://eco.sapo.pt/2025/01/23/marcelo-alerta-para-risco-de-insatisfacao-social-crescente-com-aumento-de-gastos-em-defesa/
Marcelo alerta para risco de “insatisfação social crescente” com aumento de gastos em defesa
Marcelo Rebelo de Sousa concorda com a posição "sensata" da Comissão e do Conselho de que se deve perceber se os países europeus, em conjunto, cumprem os 2% do PIB de despesa em defesa.
Nos gastos em defesa “importa olhar para a Europa como um todo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, esta quinta-feira, à margem da cerimónia de homenagem a D. Manuel Clemente na Universidade Católica. O chefe de Estado considera, por isso, “sensata” a posição da Comissão Europeia e do Conselho Europeu de perceber se os países europeus, em conjunto, cumprem os 2% do PIB de despesa em defesa e se “estão em condições de mais tarde – não agora – subir” acima desse valor.
As declarações do Presidente surgem em vésperas da visita do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, a Lisboa, onde na próxima segunda-feira tem encontro marcado com Marcelo e com o primeiro-ministro, Luís Montenegro. E também numa altura em que o novo inquilino da Casa Branca, Donald Trump, pressiona os países europeus da NATO a subir os gastos para 5% do PIB.
“O que importa é olhar para a Europa como um todo e não estar a discriminar os bons e os maus”, reforçou o Presidente, depois de dizer que prefere esta abordagem em vez de se estar a analisar a despesa de cada país e se perceber “mais tarde” se cada um “pode subir para 3%”.
Perante a sugestão de Rutte de se cortar em apoios sociais ou nas verbas da saúde para desviar para a defesa, Marcelo recorda que a Europa “não arranca” economicamente e tem “problemas sociais”. Por isso, dividir a Europa é estar a criar “dentro de alguns países” uma “insatisfação social crescente” e uma “radicalização política crescente”. E isso “não é desejável”.
Se o objetivo passa por ter a Europa unida para a defesa e segurança, e unida aos EUA, o “pior que se pode fazer é “dividir a Europa entre ela” e “dividi-la dos EUA”.
Ele veio dizer o que todos pensam, desde o PS ao CDS, não estão disponíveis para trocar votos por armas....Até porque a guerra supostamente é bem longe daqui....
Enfim !
Ele veio dizer o que todos pensam, desde o PS ao CDS, não estão disponíveis para trocar votos por armas....Até porque a guerra supostamente é bem longe daqui....
Enfim !
A guerra é longe, até chegar cá. ::)
“O que importa é olhar para a Europa como um todo e não estar a discriminar os bons e os maus”, reforçou o Presidente, depois de dizer que prefere esta abordagem em vez de se estar a analisar a despesa de cada país e se perceber “mais tarde” se cada um “pode subir para 3%”.
https://cnnportugal.iol.pt/aominuto/6207bf6c0cf2cc58e7e276ffAcho lamentável é não se ter já um ST disponível para o Rutte ver o que é "investimento à sério"!! :mrgreen:
Secretário-geral da NATO vem a Portugal para encontro com Marcelo e Montenegro
O secretário-geral da NATO vem a Portugal na próxima segunda-feira, dia 27 de janeiro.
De acordo com a informação da Aliança Atlântica, Mark Rutte vai viajar até Lisboa para se encontrar com o Presidente da República, o primeiro-ministro e os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa.
Depois do encontro haverá uma conferência de imprensa, que se deverá realizar pelas 13:45 portuguesas.
Gostava de ser uma mosquinha na parede segunda-feira, durante a reunião que o Secretário-Geral da NATO irá ter com o sonso do "rural". É que o Mark Rutte não tem fama de ficar calado.
Ainda ontem um conhecido meu, que por esta altura trabalha na cúpula do PSD, afirmava off the record que o PM, quando confrontado internamente com a questão dos 5% do PIB para a Defesa, diz quase sempre de imediato "é que nem pensar!". E isso deixa-me (deixa-nos) curioso(s) para ver o que irá ser então daqui para a frente caso o Governo entretanto não mude de ideias.
Mais um...
Gostava de ser uma mosquinha na parede segunda-feira, durante a reunião que o Secretário-Geral da NATO irá ter com o sonso do "rural". É que o Mark Rutte não tem fama de ficar calado.
Ainda ontem um conhecido meu, que por esta altura trabalha na cúpula do PSD, afirmava off the record que o PM, quando confrontado internamente com a questão dos 5% do PIB para a Defesa, diz quase sempre de imediato "é que nem pensar!". E isso deixa-me (deixa-nos) curioso(s) para ver o que irá ser então daqui para a frente caso o Governo entretanto não mude de ideias.
Vão continuar a fingir como até aqui
A não ser que o Markito ameace expulsar-nos da NATO, e mm se assim fosse tenho dúvidas que algo mudasse :mrgreen:
Mais um...
Não sei se o Major General Carlos Branco também teve essas funções, mas o Major General Agostinho Costa foi VP da EuroDefense-Portugal, organismo que promove estudos sobre a política europeia de segurança e defesa. Paralelamente, aconselha o Estado Português relativamente a estas matérias.
Creio não ser difícil perceber o quão pernicioso este indivíduo terá sido. E outros tais como ele.
Não é fator único, mas é mais um que ajuda a explicar o pouco menos que calamitoso estado em que as FA se encontram.
Mais um Russo na CNN...
Miguel Silva Machado
Sintese da comunicação de hoje, sem perguntas de jornalistas: Montenegro só admite chegar aos 2% em 2029 e levanta a possibilidade de Cabo Verde aumentar a cooperação e mesmo integrar (?) a NATO; Rutte diz que é preciso gastar mais hoje e diz onde, no espaço aeronaval português.
https://x.com/MglMachado/status/1883880443889811564?t=0Ins8NxB18FubRue-Fu4KQ&s=19
Montenegro antecipa meta de gastos em Defesa, mas responsável da NATO avisa que "não será suficiente"
Portugal pode antecipar para antes de 2029 a meta dos 2% do PIB em despesas militares, anunciou Luís Montenegro ao lado de Mark Rutte, secretário-geral da NATO, mas este foi muito claro a dizer que isso não chega e que o esforço vai ter de se acentuar.
O primeiro-ministro voltou a admitir, esta segunda-feira, depois de um almoço com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que Portugal pode antecipar para antes de 2029 a meta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas militares - o que corresponde a cerca de €700 milhões adicionais ao orçamento da Defesa. Uma intenção insuficiente para o responsável máximo da NATO.
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-01-27-montenegro-antecipa-meta-de-gastos-em-defesa-mas-responsavel-da-nato-avisa-que-nao-sera-suficiente-ee2ff0f0?utm_source=expresso&utm_medium=root&utm_campaign=WEB&utm_content=/politica/defesa/2025-01-27-montenegro-antecipa-meta-de-gastos-em-defesa-mas-responsavel-da-nato-avisa-que-nao-sera-suficiente-ee2ff0f0
CitarMontenegro antecipa meta de gastos em Defesa, mas responsável da NATO avisa que "não será suficiente"
Portugal pode antecipar para antes de 2029 a meta dos 2% do PIB em despesas militares, anunciou Luís Montenegro ao lado de Mark Rutte, secretário-geral da NATO, mas este foi muito claro a dizer que isso não chega e que o esforço vai ter de se acentuar.
O primeiro-ministro voltou a admitir, esta segunda-feira, depois de um almoço com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que Portugal pode antecipar para antes de 2029 a meta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas militares - o que corresponde a cerca de €700 milhões adicionais ao orçamento da Defesa. Uma intenção insuficiente para o responsável máximo da NATO.
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-01-27-montenegro-antecipa-meta-de-gastos-em-defesa-mas-responsavel-da-nato-avisa-que-nao-sera-suficiente-ee2ff0f0?utm_source=expresso&utm_medium=root&utm_campaign=WEB&utm_content=/politica/defesa/2025-01-27-montenegro-antecipa-meta-de-gastos-em-defesa-mas-responsavel-da-nato-avisa-que-nao-sera-suficiente-ee2ff0f0
E Cabo Verde porque carga de água? Cabo Verde é um país onde existem interesses e simpatias pró-russas e chinesas, mas será que o PM não sabe disso? ::)
O sonso do Montenegro, para além de falar um Inglês sofrível, também não deve ter boa compreensão da língua inglesa. É que as declarações hoje de Mark Rutte não poderiam ter sido mais claras.
https://x.com/SecGenNATO/status/1883910198613672331?t=UV6wINKpeMFpV_OZaHXFmA&s=19
O sonso do Montenegro, para além de falar um Inglês sofrível, também não deve ter boa compreensão da língua inglesa. É que as declarações hoje de Mark Rutte não poderiam ter sido mais claras.
https://x.com/SecGenNATO/status/1883910198613672331?t=UV6wINKpeMFpV_OZaHXFmA&s=19
Há uma tentativa clara de fugir ao compromisso, ao dizer que o estado social não pode ser afetado minimamente...
Consta que o Rutte, deu uns alertas ao PM, sobre eventuais/possíveis ações russas na costa portuguesa/mar português, em caso de conflito Rússia/OTAN.
Cps
Cabo verde deve ter melMel não sei mas o Biden fez uma visita oficial a Cabo Verde , outra a Angola e 0 em Portugal. E o Trump não me parece vá mudar...
Isso é pk não conhece o NRP tejo nem o jovem NRP ZaireO sonso do Montenegro, para além de falar um Inglês sofrível, também não deve ter boa compreensão da língua inglesa. É que as declarações hoje de Mark Rutte não poderiam ter sido mais claras.
https://x.com/SecGenNATO/status/1883910198613672331?t=UV6wINKpeMFpV_OZaHXFmA&s=19
Há uma tentativa clara de fugir ao compromisso, ao dizer que o estado social não pode ser afetado minimamente...
Consta que o Rutte, deu uns alertas ao PM, sobre eventuais/possíveis ações russas na costa portuguesa/mar português, em caso de conflito Rússia/OTAN.
Cps
Afirmou-o publicamente ao referir acção russa "nas frageis aguas portuguesas" e nos cabos submarinos
Mais um Russo na CNN...
Mais um...
O sonso do Montenegro, para além de falar um Inglês sofrível, também não deve ter boa compreensão da língua inglesa. É que as declarações hoje de Mark Rutte não poderiam ter sido mais claras.
https://x.com/SecGenNATO/status/1883910198613672331?t=UV6wINKpeMFpV_OZaHXFmA&s=19
Há uma tentativa clara de fugir ao compromisso, ao dizer que o estado social não pode ser afetado minimamente...
Consta que o Rutte, deu uns alertas ao PM, sobre eventuais/possíveis ações russas na costa portuguesa/mar português, em caso de conflito Rússia/OTAN.
Cps
Afirmou-o publicamente ao referir acção russa "nas frageis aguas portuguesas" e nos cabos submarinos
Pior que tudo, foi o PM tentar ludribiar, ao falar da % média de gastos pelos países da NATO, sempre a tentar que os outros paguem por nós.
uís Montenegro prometeu chegar aos 2% até... 2029. Há quem diga que "não vai ser suficiente". É que a ameaça russa "pode parecer longíqua", mas "não é"
1,55% do PIB: isto é o que gasta Portugal em Defesa. 3%: é o que o secretário-geral da NATO quer que o país gaste. 5%: foi o número que Donald Trump avançou como objetivo na NATO. Mas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, fica-se pelos 2% até 2029, altura em que esse número já não deverá ser o mínimo exigido. Mas que diferença pode fazer Portugal chegar aos 2% de Defesa?
“Pode fazer uma grande diferença, porque Portugal no contexto da NATO tem uma importância muito relevante”, garante o major-general Isidro de Morais Pereira. Embora esteja “mais longe do inimigo”, o país é, diz, "muito importante no contexto do combate”.
O especialista militar e comentador da CNN Portugal avisa que existe “uma ameaça muito séria” à segurança mundial e que a localização geográfica de Portugal pode levar o país a desempenhar um papel essencial num possível conflito. “Portugal tem uma posição estratégica privilegiada, porque é a fachada europeia imediatamente em frente à fachada norte-americana. Portanto, os reforços norte-americanos vindos do outro lado do Atlântico entram na Europa através de Portugal, que é o caminho mais curto”, começa por explicar, sublinhando também o interesse russo na costa portuguesa.
continua: “Portugal funciona como uma zona de comunicações de um teatro de operações. Se houver uma ameaça séria da Federação Russa, nós não temos um inimigo que é só Federação Russa - passa a ser a Federação Russa mais 800 mil homens endurecidos pelo combate, se conquistar a Ucrânia e depois temos os aliados, como a China e a Coreia do Norte”. E, alerta, “podemos ter já amanhã algo que pode ser muito sério, pode ser uma ameaça muito séria à nossa segurança”.
Num cenário desses, Portugal seria a “retarguarda”, que é crucial para um conflito. “A guerra não se faz só nas frentes, ganha-se muitas vezes protegendo a retaguarda e atacando a retaguarda do inimigo e nós somos a retaguarda, somos o ponto que recebe os reforços vindos do outro lado do Atlântico”, garante.
Por outro lado, José Azeredo Lopes garante que Portugal chegar aos 2% do PIB em Defesa não faria uma especial diferença. “A pressão já existe há muito tempo para se atingir os 2%, que de facto não representam nada do ponto de vista das capacidades. Ninguém me convence que se todos os Estados estiverem a 2% a Europa está defendida”, aponta José Azeredo Lopes.
No ano passado, 23 países-membros da Aliança Atlântica comprometeram-se a chegar aos 2% do PIB em Defesa. “Se antes era um compromisso político, transformou-se numa obrigação assumida pelos Estados”, diz, explicando que tal “não quer dizer que sejam responsabilizados por não assumir os 2%". " Estamos a falar de uma consequência mais política do que jurídica hoje em dia”, diz. Olhando para trás, Portugal é um dos oito de 32 membros que ainda não cumprem o mínimo.
m conjunto, os Estados-membros da União Europeia já investem 2% do seu produto na Defesa, conforme confirmou esta segunda-feira o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, numa visita a Portugal. Ainda assim, “ninguém se atreveria a dizer que já estão capazes de dizer que estamos devidamente defendidos”, garante Azeredo Lopes
Para o comentador da CNN Portugal, “o problema é que estamos sistematicamente a falar de gasto financeiro”. E “muito mais do que gastar muito dinheiro, as questões da mobilidade militar e de adaptar infraestruturas são fundamentais”. É preciso, garante Azeredo Lopes, “investir o suficiente para estarmos defendidos contra um agressor mas sobretudo para que esse potencial agressor hesite”
Para Azeredo Lopes, é “evidente que Rutte tem de fazer pela vida como representante máximo da NATO”, que “tem de dar um sinal o mais evidente possível de que os Estados europeus querem mesmo investir em Defesa”. Mas “o problema é que não estamos integrados nas nossas capacidades, porque Portugal pode comprar uma arma no país A, a França pode fazê la”.
“Estamos a investir em paralelo mas temos muitos poucos vasos comunicantes – a interoperabilidade é muito baixa. Não é culpa da NATO. Tinha de haver uma decisão política fundamental que juntasse alguns dos principais países a desenvolver indústria da defesa sozinha, de desenvolver capacidade. Bate sempre num muro. Os Estados europeus não estão preparados”, garante Azeredo Lopes.
Enquanto isto Donald Trump fala em atingir os 5%, um valor não alcançado por ninguém, nem mesmo pela Polónia, o Estado que mais investe, com 4,12% do orlamento anual. Entre o valor que tem gerado várias críticas e os 2%, os EUA pressionam para que seja possível “negociar a 3,5%”, diz Azeredo Lopes. E, acrescenta, a União Europeia "não sabe bem o que fazer”. “Podemos estar a discutir até ao fim dos tempos 2%, 3%, 4%, 5%, 10% do PIB que o resultado vai ser sempre o mesmo”, admite.
O secretário-geral da NATO esteve em Portugal esta segunda-feira, onde se encontrou com o Presidente da República e o primeiro-ministro. Mark Rutte defende que canalizar 2% do PIB de cada Estado-membro já não é suficiente para a Defesa da Europa, em linha com o que já afirmou o presidente dos EUA.
“Temos de continuar a adaptar-nos, temos de aumentar os nossos esforços e as nossas despesas. O objetivo de 2% [do Produto Interno Bruto] não vai ser suficiente”, garantiu, avisando que a ameaça russa “pode parecer longínqua”. Mas acrescentou: “Asseguro-vos que não é”.
Portugal "investe loucuras" mas é "incompreendido"
“Gosta-se muito de insinuar a ideia que o país do sul é preguiçoso”, constata Azeredo Lopes, comparando os gastos dos países do Norte com os do Sul em Defesa. Por exemplo, no Sul, França gasta 2.06% do PIB em Defesa, Itália dedica 1,49% e Espanha contribui com 1,28%. Por outro lado, mais a Norte, a Estónia dedica 3,43% do PIB à Defesa, a Letónia gasta 3,15% e a Lituânia contribui com 2,85%.
O que explica os valores díspares é, para os especialistas ouvidos pela CNN Portugal, a proximidade com a “grande ameaça” que é a Rússia, sendo que quanto mais a Norte mais um país gasta em Defesa. “Imagine-se que a Rússia era a Espanha. Não gastávamos 3% ou 4%? Claro que gastávamos”, garante Azeredo Lopes.
“O que nos leva a não estar tão preocupados com a questão da Defesa é estarmos mais longe. Sentimo-nos mais protegidos e gastamos menos”, concorda o major-general Isidro de Morais Pereira.
O especialista militar acredita que hoje em dia “as pessoas olham para o investimento na Defesa como um gasto”. “Preferem que se aplique dinheiro nos hospitais, nas pensões, no sistema de apoio social. Mas a verdade é que os grandes objetivos dos Estados-nação são a segurança e depois o progresso e o bem-estar. Não há progresso e bem-estar se não houver segurança”, diz.
O major-general Isidro de Morais Pereira denuncia ainda o “erro” das figuras políticas. “Esta palavra de gastar na Defesa tem de ser retirada do discurso dos políticos. Enquanto os nossos políticos continuarem a referir-se à Defesa como um gasto, a população não vai aderir. A população tem de perceber que temos de investir na Defesa porque os tempos assim o exigem. E Portugal tem de cumprir com a sua parte”, reforça.
Por sua vez, o comentador Azeredo Lopes fala, contudo, numa “incompreensão” para com os países que gastam menos. “Os países do sul, como França, Espanha, Itália e até Portugal - tem sempre fama de ser pouco gastadores, mas dão um contributo maior muito do que outros Estados nas missões da NATO, mas ninguém liga a isso”, sublinha.
É o caso de Portugal, que “investe loucuras na República Centro-Africana”. “A pressão sobre países do Sul transmite uma ideia muito injusta de que países do Sul não contribuem com nada. É esta incompreensão recíproca que leva a esta acrimónia. ‘Vocês não pagam, vocês têm de pagar mais’. É injusto para países do Sul, mas também não ajuda a querer fazer coisas no futuro”, avisa Azeredo Lopes.
Custa dizer isto mas era preciso que os russos viessem por aí abaixo à reboleta para esta gente acordar
https://observador.pt/especiais/marcelo-e-montenegro-avisaram-rutte-em-privado-que-nao-vao-seguir-exigencias-de-trump-nem-ideias-do-almirante/
https://observador.pt/2025/01/28/marcelo-considera-que-governo-teve-bom-senso-ao-nao-fixar-data-para-2-do-pib-com-defesa/
Tudo dito aqui nesta choldra do estado social ! ::)
https://observador.pt/especiais/marcelo-e-montenegro-avisaram-rutte-em-privado-que-nao-vao-seguir-exigencias-de-trump-nem-ideias-do-almirante/
https://observador.pt/2025/01/28/marcelo-considera-que-governo-teve-bom-senso-ao-nao-fixar-data-para-2-do-pib-com-defesa/
Tudo dito aqui nesta choldra do estado social ! ::)
Que miséria...
3% daqui a 3 anos? Quanto optimismo
Epá cuidado com o uso do "LM" para o Luís Montenegro... fiquei uns momentos "à nora" do que tinha feito a "todos os títulos lamentável". :mrgreen:
https://observador.pt/especiais/marcelo-e-montenegro-avisaram-rutte-em-privado-que-nao-vao-seguir-exigencias-de-trump-nem-ideias-do-almirante/
https://observador.pt/2025/01/28/marcelo-considera-que-governo-teve-bom-senso-ao-nao-fixar-data-para-2-do-pib-com-defesa/
Tudo dito aqui nesta choldra do estado social ! ::)
Epá cuidado com o uso do "LM" para o Luís Montenegro... fiquei uns momentos "à nora" do que tinha feito a "todos os títulos lamentável". :mrgreen:
https://expresso.pt/internacional/uniao-europeia/2025-01-29-costa-admite-que-ue-va-alem-de-2-na-defesa-mas-avisa-lider-da-nato-cortes-sociais--nao-e-o-melhor-argumento-para-convencer-os-cidadaos-b1a7bbd4
Não sei se ria ou chore.... :mrgreen:
Portugal taken to task over minimal defense spending rise amid Russian menacing
By John Vandiver
Stars and Stripes • January 28, 2025
NATO ally Portugal is doubling down on its intent to raise defense spending only slightly, even as leaders in the bloc warn of the dangers from Russian long-range bombers to a country that hosts a strategic U.S. airfield.“The threats from Russia may seem distant, but let me assure you, it is not,” NATO Secretary-General Mark Rutte said Monday, speaking alongside Portuguese Prime Minister Luis Montenegro. “Russian ships and long-range bombers menace the Portuguese coast.”
Rutte’s visit to Lisbon came as pressure intensifies on NATO to meet U.S. President Donald Trump’s demands for big increases in defense spending. Last week, Trump called on allies to boost levels from the current benchmark of 2% of gross domestic product to 5%. But Portugal falls short of even the 2% mark, which it says it won’t reach until 2029. That’s five years later than a deadline imposed by NATO in 2014 that said members should be at 2% by 2024.
Allies closer to Russia’s border have been quicker to elevate defense outlays, but southern European countries such as Italy, Spain and Portugal, all of which have U.S. military bases and sites on their territory, have lagged. The Azores, a chain of Portuguese islands in the Atlantic Ocean, are where the U.S. Air Force maintains Lajes Field, a logistics hub for American and allied forces.
For Rutte, the central challenge of his term as NATO’s top official will be getting allies reluctant to go big on defense spending to showcase more urgency on an issue that will dominate Trump’s approach to the alliance. In Lisbon, Rutte told Montenegro that the allies need to prepare for larger defense spending commitments “to guarantee our security in the future.” Montenegro said Monday that there was a possibility his country could speed up the timetable for getting to the 2% target.
During Trump’s first term, laggard defense spending by Germany was one reason Trump cited in calling for the withdrawal of 12,000 U.S. troops from that country. Lajes Field, hosted on a Portuguese air base, is home to the 65th Air Base Group. The location has the ability to act as a power projection platform for bombers and fighters and also serves as a refueling stopping point.
https://www.stripes.com/theaters/europe/2025-01-28/nato-lajes-portugal-trump-16626150.html
CitarPortugal taken to task over minimal defense spending rise amid Russian menacing
By John Vandiver
Stars and Stripes • January 28, 2025
NATO ally Portugal is doubling down on its intent to raise defense spending only slightly, even as leaders in the bloc warn of the dangers from Russian long-range bombers to a country that hosts a strategic U.S. airfield.“The threats from Russia may seem distant, but let me assure you, it is not,” NATO Secretary-General Mark Rutte said Monday, speaking alongside Portuguese Prime Minister Luis Montenegro. “Russian ships and long-range bombers menace the Portuguese coast.”
Rutte’s visit to Lisbon came as pressure intensifies on NATO to meet U.S. President Donald Trump’s demands for big increases in defense spending. Last week, Trump called on allies to boost levels from the current benchmark of 2% of gross domestic product to 5%. But Portugal falls short of even the 2% mark, which it says it won’t reach until 2029. That’s five years later than a deadline imposed by NATO in 2014 that said members should be at 2% by 2024.
Allies closer to Russia’s border have been quicker to elevate defense outlays, but southern European countries such as Italy, Spain and Portugal, all of which have U.S. military bases and sites on their territory, have lagged. The Azores, a chain of Portuguese islands in the Atlantic Ocean, are where the U.S. Air Force maintains Lajes Field, a logistics hub for American and allied forces.
For Rutte, the central challenge of his term as NATO’s top official will be getting allies reluctant to go big on defense spending to showcase more urgency on an issue that will dominate Trump’s approach to the alliance. In Lisbon, Rutte told Montenegro that the allies need to prepare for larger defense spending commitments “to guarantee our security in the future.” Montenegro said Monday that there was a possibility his country could speed up the timetable for getting to the 2% target.
During Trump’s first term, laggard defense spending by Germany was one reason Trump cited in calling for the withdrawal of 12,000 U.S. troops from that country. Lajes Field, hosted on a Portuguese air base, is home to the 65th Air Base Group. The location has the ability to act as a power projection platform for bombers and fighters and also serves as a refueling stopping point.
https://www.stripes.com/theaters/europe/2025-01-28/nato-lajes-portugal-trump-16626150.html
Portugal o que fará é simples, atingir os 2% de investimento em defesa para dizer que está a cumprir os minimos olimpicos.
Não o pode é fazer em 2030 como diz o PM mas começar esse investimento para ontem. Alias já deveria ter começado aquando da invasão da Ucrania....
Os Estados Unidos investem quanto? Nem 3,4% do que me recordo... atrás da Polónia por exemplo... e sem considerar que grande parte do investimento é retornado em termos geopoliticos e de venda de armamento.
https://www.aljazeera.com/news/2024/7/11/how-much-does-each-nato-country-spend-in-2024 (https://www.aljazeera.com/news/2024/7/11/how-much-does-each-nato-country-spend-in-2024)
É comprar tucanitos em número suficiente até atingir 2% do PIB. :mrgreen:
Nuno Melo finaliza novo Conceito de Defesa: Rússia vai deixar de ser “parceiro estratégico”
Ministro está a semanas de entregar o novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional. Quando ao aumento das despesas militares, Portugal espera para ver
30 janeiro 2025 22:57
Vítor Matos - Jornalista
O Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN) que está em vigor — documento orientador do posicionamento de Portugal no mundo, do qual emana a doutrina e a organização militar —, é de 2013 e ainda apresenta a Rússia como um “parceiro estratégico” da NATO. Mas, passados três anos da invasão da Ucrânia, finalmente vai mudar: o ministro da Defesa tem “praticamente concluído” um novo texto, que “nas próximas semanas” deverá fazer chegar ao Parlamento, garantiu Nuno Melo ao Expresso.
https://expresso.pt/politica/2025-01-30-nuno-melo-finaliza-novo-conceito-de-defesa-russia-vai-deixar-de-ser-parceiro-estrategico-b77fcf0c?utm_source=expresso&utm_medium=category&utm_campaign=WEB&utm_content=/politica/2025-01-30-nuno-melo-finaliza-novo-conceito-de-defesa-russia-vai-deixar-de-ser-parceiro-estrategico-b77fcf0c
O que me deixa estupefacto (ou talvez não), é como é que o CEDN ainda em vigor remonta a 2013. No ano seguinte a Rússia invadiu e anexou a península da Crimeia, 8 anos depois iniciou a tentativa de invasão do restante território ucraniano, e só agora é que estará pronta a revisão do documento que define e orienta as prioridades do Estado Português em matéria de defesa? É tudo mau demais. :bang:Só começaram em 2022
Mais uma prova de que as Forças Armadas são o parente pobre das prioridades políticas, o enteado enjeitado que só traz incómodo e chatices.
::)CitarNuno Melo finaliza novo Conceito de Defesa: Rússia vai deixar de ser “parceiro estratégico”
Ministro está a semanas de entregar o novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional. Quando ao aumento das despesas militares, Portugal espera para ver
30 janeiro 2025 22:57
Vítor Matos - Jornalista
O Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN) que está em vigor — documento orientador do posicionamento de Portugal no mundo, do qual emana a doutrina e a organização militar —, é de 2013 e ainda apresenta a Rússia como um “parceiro estratégico” da NATO. Mas, passados três anos da invasão da Ucrânia, finalmente vai mudar: o ministro da Defesa tem “praticamente concluído” um novo texto, que “nas próximas semanas” deverá fazer chegar ao Parlamento, garantiu Nuno Melo ao Expresso.
https://expresso.pt/politica/2025-01-30-nuno-melo-finaliza-novo-conceito-de-defesa-russia-vai-deixar-de-ser-parceiro-estrategico-b77fcf0c?utm_source=expresso&utm_medium=category&utm_campaign=WEB&utm_content=/politica/2025-01-30-nuno-melo-finaliza-novo-conceito-de-defesa-russia-vai-deixar-de-ser-parceiro-estrategico-b77fcf0c
O anterior Governo chegou a ter as grandes opções do novo CEDN prontas, depois de um longo trabalho de uma ‘comissão de sábios’ coordenada pelo ex-ministro Nuno Severiano Teixeira, mas a proposta caiu com a dissolução do Parlamento. O novo Conceito, explica Melo, “parte da versão anterior”, apresentada pela então ministra Helena Carreiras, mas será atualizada: “Entretanto, o mundo mudou com o agravamento da situação no Médio Oriente, a imprevisibilidade política dos Estados Unidos, todos os equilíbrios do pós-guerra postos em causa, e os canais multilaterais enfraquecidos, como a mediação institucional das Nações Unidas”, justifica.
Para proceder a esta atualização, o ministro solicitou mais “contributos a especialistas na área da Defesa”, que o ajudaram a reforçar a ideia de que “a velha ordem está a ser questionada”, explica Nuno Melo. O PS, que, na semana passada, apresentou um projeto de resolução a pressionar o Governo para rever o CEDN não deverá ser um obstáculo num tema tradicional de consenso ao centro, quando a Bússola Estratégica da União Europeia foi aprovada há dois anos e o novo Conceito Estratégico da NATO há três. No seu texto, os socialistas escrevem que o mundo assistiu “nos últimos anos a uma profunda alteração do ambiente securitário internacional, com a emergência de novas dinâmicas caracterizadas por fortes tensões geopolíticas que condicionam a segurança e a defesa de Portugal, da Europa e da Aliança Atlântica”.
Depois de as grandes opções serem aprovadas no Parlamento, cabe ao Governo aprovar o CEDN através de uma resolução do Conselho de Ministros que tenha em conta a versão viabilizada pelos deputados.
Defesa e construção
Essas “fortes tensões geopolíticas” que pairam sobre a Europa, terão consequências não só no conceito de Defesa do país, mas também na necessidade de mais investimento. Esta segunda-feira, porém, quando o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, visitou Lisboa para pressionar o Governo a gastar mais — porque “o objetivo de 2%, estabelecido há uma década, não será suficiente para responder aos desafios do futuro”, disse o neerlandês —, Luís Montenegro não se comprometeu uma meta superior, que deverá chegar aos 3% do PIB na próxima Cimeira da Aliança Atlântica, em junho.
O primeiro-ministro anunciou a possibilidade de antecipar os gastos de 2% do PIB para antes de 2029, o que implica dar mais €700 milhões à Defesa, mas só depois de conhecer as conclusões do trabalho da task force que junta os ministérios da Defesa, Economia, Negócios Estrangeiros e Finanças “com vista a tornar mais atrativo e exequível o projeto de reforço da nossa capacidade produtiva e industrial”, afirmou Montenegro, colocando o enfoque na economia da defesa.
Para já, Luís Montenegro quer “reforçar o investimento em Defesa sem colocar minimamente em causa o equilíbrio financeiro” nem o Estado social, e sublinhou a posição idêntica do líder do PS. Depois da atenção inicial dada aos militares com o aumento dos subsídios e dos salários em algumas categorias, o investimento deverá ser reforçado sobretudo na área da habitação e dos melhoramentos das instalações para tornar a opção pela vida castrense mais atrativa.
Com um conselho europeu informal para a semana, em que estas matérias estarão em cima da mesa, o Governo espera para ver, antes de se comprometer com mais despesa. Na frente europeia, tanto Itália como o comissário Andrius Kubilius, que tem a pasta da Defesa, já admitiram que as despesas militares poderiam deixar de contar para o défice, mas estão isolados nessa posição. Questionado sobre o assunto numa entrevista ao jornal “Politico.eu” em dezembro, o ministro das Finanças Joaquim Miranda Sarmento disse que Bruxelas devia adaptar as regras considerando os cenários de “guerra ou de crise”, e que estas deviam “acomodar os ciclos económicos e os problemas comuns a grande parte dos países da UE”.
Mais uma pessoa a confirmar que o nosso PM e também o MRS, não perceberam a intenção da visita do Mark Rutte a Portugal!!!!!
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/mark-rutte-vai-ver-quem-fez-os-trabalhos-de-casa
A não ser que o Montenegro esteja a fazer contas de não estar no Governo quando o cabeça laranja nos ameaçar em público!!!!!!
Deve ser mais uma "sábia", estilo Maria Castelo branco, dondocas que vivem nas bolhas dos seus condomínios privados
Deve ser mais uma "sábia", estilo Maria Castelo branco, dondocas que vivem nas bolhas dos seus condomínios privados
Também não sejas assim, que a moça é uma morenaça bonita e toda jeitosa. :mrgreen:
https://expresso.pt/expresso-fundamental/2025-02-03-ultimas-noticias-de-segunda-feira-dia-3-de-fevereiro-2025-8548fa71
Sempre a querer fugir :mrgreen:
https://expresso.pt/expresso-fundamental/2025-02-03-ultimas-noticias-de-segunda-feira-dia-3-de-fevereiro-2025-8548fa71
Sempre a querer fugir :mrgreen:
Corre por Bruxelas que o Mark Rutte vai fazer queixinhas ao tio Trump dos meninos europeus que se estão a portar mal...
Corre por Bruxelas que o Mark Rutte vai fazer queixinhas ao tio Trump dos meninos europeus que se estão a portar mal...
Corre por Bruxelas que o Mark Rutte vai fazer queixinhas ao tio Trump dos meninos europeus que se estão a portar mal...
Confirmo e acrescento, que se continuar esta posição, irá haver consequências.
Cps
Corre por Bruxelas que o Mark Rutte vai fazer queixinhas ao tio Trump dos meninos europeus que se estão a portar mal...
Confirmo e acrescento, que se continuar esta posição, irá haver consequências.
Cps
Corre por Bruxelas que o Mark Rutte vai fazer queixinhas ao tio Trump dos meninos europeus que se estão a portar mal...
https://expresso.pt/expresso-fundamental/2025-02-03-ultimas-noticias-de-segunda-feira-dia-3-de-fevereiro-2025-8548fa71
Sempre a querer fugir :mrgreen:
Somos mestres na nobre arte de fugir com o rabo à seringa neste tema, excepção feita a qualquer coisa vinda do Brasil...
O primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
https://eco.sapo.pt/2025/02/03/montenegro-defende-prr-para-a-defesa/
Died 1991
Born 2025
Welcome back portuguese defence policy
O PM defende um "PRR para a Defesa".CitarO primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
https://eco.sapo.pt/2025/02/03/montenegro-defende-prr-para-a-defesa/
Mas é claro que defende!
Nem outra coisa seria de eperar, na melhor tradição nacional de 'empurrar com a barriga' ou 'os outros que paguem'.
Faxer uma análise fria, racional e tomar decisões que vão ao encontro das conclusões e das obrigações internacionais assumidas é que nem pensar.
E depois pensam que tudo ficará na mesma, que aqui nada acontece....
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/montenegro-sugere-exemplo-do-prr-para-a-defesa-europeia_a1631791
Died 1991
Born 2025
Welcome back portuguese defence policy
O que é que nasceu/está +ara nascer este ano que me passou completamente ao lado????
O PM defende um "PRR para a Defesa".CitarO primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
https://eco.sapo.pt/2025/02/03/montenegro-defende-prr-para-a-defesa/
Mas é claro que defende!
Nem outra coisa seria de eperar, na melhor tradição nacional de 'empurrar com a barriga' ou 'os outros que paguem'.
Faxer uma análise fria, racional e tomar decisões que vão ao encontro das conclusões e das obrigações internacionai00s assumidas é que nem pensar.
E depois pensam que tudo ficará na mesma, que aqui nada acontece....
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/montenegro-sugere-exemplo-do-prr-para-a-defesa-europeia_a1631791
O mal disso vai ser os caças...O PM defende um "PRR para a Defesa".CitarO primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
https://eco.sapo.pt/2025/02/03/montenegro-defende-prr-para-a-defesa/
Mas é claro que defende!
Nem outra coisa seria de eperar, na melhor tradição nacional de 'empurrar com a barriga' ou 'os outros que paguem'.
Faxer uma análise fria, racional e tomar decisões que vão ao encontro das conclusões e das obrigações internacionai00s assumidas é que nem pensar.
E depois pensam que tudo ficará na mesma, que aqui nada acontece....
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Se isso acontecer, poderemos ver uma série de equipamentos europeus, a cairem nas FA nacionais, como sejam o A-400M, SAMPT/T, IRIS-T, MEKOS,NH-90, entre outros....
Cps,
O mal disso vai ser os caças...O PM defende um "PRR para a Defesa".CitarO primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
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Mas é claro que defende!
Nem outra coisa seria de eperar, na melhor tradição nacional de 'empurrar com a barriga' ou 'os outros que paguem'.
Faxer uma análise fria, racional e tomar decisões que vão ao encontro das conclusões e das obrigações internacionai00s assumidas é que nem pensar.
E depois pensam que tudo ficará na mesma, que aqui nada acontece....
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/montenegro-sugere-exemplo-do-prr-para-a-defesa-europeia_a1631791
Se isso acontecer, poderemos ver uma série de equipamentos europeus, a cairem nas FA nacionais, como sejam o A-400M, SAMPT/T, IRIS-T, MEKOS,NH-90, entre outros....
Cps,
O mal disso vai ser os caças...O PM defende um "PRR para a Defesa".CitarO primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
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Mas é claro que defende!
Nem outra coisa seria de eperar, na melhor tradição nacional de 'empurrar com a barriga' ou 'os outros que paguem'.
Faxer uma análise fria, racional e tomar decisões que vão ao encontro das conclusões e das obrigações internacionai00s assumidas é que nem pensar.
E depois pensam que tudo ficará na mesma, que aqui nada acontece....
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/montenegro-sugere-exemplo-do-prr-para-a-defesa-europeia_a1631791
Se isso acontecer, poderemos ver uma série de equipamentos europeus, a cairem nas FA nacionais, como sejam o A-400M, SAMPT/T, IRIS-T, MEKOS,NH-90, entre outros....
Cps,
O PM defende um "PRR para a Defesa".CitarO primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Luís Montenegro apontou a emissão de dívida comum como eventual solução.
https://eco.sapo.pt/2025/02/03/montenegro-defende-prr-para-a-defesa/
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/montenegro-sugere-exemplo-do-prr-para-a-defesa-europeia_a1631791
Comissão Europeia disposta a excluir investimentos em defesa do cálculo do défice
https://www.publico.pt/2025/02/09/economia/noticia/comissao-disposta-excluir-investimentos-defesa-calculo-defice-2121828
Governos têm até ao fim de Março para redistribuir fundos para projectos de defesa
https://www.publico.pt/2025/02/09/economia/noticia/governos-ate-fim-marco-redistribuir-fundos-projectos-defesa-2121829
Entretanto a Bélgica, essa potência, vai adquirir mais F-35A, sistemas SAM a baixa e média altitude, KC-390 ou C-295 para complementar os A-400M, e provavelmente helis Apache e Chinook, além da 3ª ASWF.
https://www.defensenews.com/global/europe/2025/02/10/nato-laggard-belgium-vows-defense-boost-with-more-f-35s-third-frigate/
Chamem o Hugo Soares do PSD, que ele resolve.
O que se passou hoje foi extremamente revelador, por um lado, e por outro bastante grave. Trump parece querer confirmar os piores receios que muitos alvitravam, tanto para a Ucrânia como para toda a Europa, e o velho continente tem de começar a correr atrás do prejuízo o quanto antes. Não dá para perder mais tempo, e em Portugal alguém tem de convencer o poder político que é hora de agir, e não de protelar. A Europa pode estar na iminência de daqui a muito pouco tempo ter de enfrentar sozinha a Rússia.
O que se passou hoje foi extremamente revelador, por um lado, e por outro bastante grave. Trump parece querer confirmar os piores receios que muitos alvitravam, tanto para a Ucrânia como para toda a Europa, e o velho continente tem de começar a correr atrás do prejuízo o quanto antes. Não dá para perder mais tempo, e em Portugal alguém tem de convencer o poder político que é hora de agir, e não de protelar. A Europa pode estar na iminência de daqui a muito pouco tempo ter de enfrentar sozinha a Rússia.
https://www.tsf.pt/5722306751/cada-macaco-no-seu-galho-psd-exige-a-gouveia-e-melo-respostas-sobre-cortes-na-despesa-social-para-investir-em-defesa/
O que se passou hoje foi extremamente revelador, por um lado, e por outro bastante grave. Trump parece querer confirmar os piores receios que muitos alvitravam, tanto para a Ucrânia como para toda a Europa, e o velho continente tem de começar a correr atrás do prejuízo o quanto antes. Não dá para perder mais tempo, e em Portugal alguém tem de convencer o poder político que é hora de agir, e não de protelar. A Europa pode estar na iminência de daqui a muito pouco tempo ter de enfrentar sozinha a Rússia.
Não me surpreenderia se se verificasse um regresso ao nuclear. Países como a Alemanha, Polónia, Itália e até Espanha tèm tudo o que é necessário para a produção de armas nucleares....
Seria o regresso do MAD....
Não me surpreenderia se se verificasse um regresso ao nuclear. Países como a Alemanha, Polónia, Itália e até Espanha tèm tudo o que é necessário para a produção de armas nucleares....
Seria o regresso do MAD....
We will not prematurely or unnecessarily risk the costs of worldwide nuclear war in which even the fruits of victory would be ashes in our mouth – but neither will we shrink from that risk at any time it must be faced.
O que se passou hoje foi extremamente revelador, por um lado, e por outro bastante grave. Trump parece querer confirmar os piores receios que muitos alvitravam, tanto para a Ucrânia como para toda a Europa, e o velho continente tem de começar a correr atrás do prejuízo o quanto antes. Não dá para perder mais tempo, e em Portugal alguém tem de convencer o poder político que é hora de agir, e não de protelar. A Europa pode estar na iminência de daqui a muito pouco tempo ter de enfrentar sozinha a Rússia.
Calma que é hoje
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/nato-reune-hoje-ministros-da-defesa-para-aumentar-investimento-aliado-para-os-2-do-pib-ate-ao-verao/
Calma que é hoje
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/nato-reune-hoje-ministros-da-defesa-para-aumentar-investimento-aliado-para-os-2-do-pib-ate-ao-verao/
É revelador ser uma reunião dos ministros da Defesa e Portugal se representar pelo ambaixador na NATO, a fazer fé na notícia. O Nuno Melo anda assim táo atarefado ou continua a tradição do 'empurranço com a barriga' nestes assuntos???
Chamem o Hugo Soares do PSD, que ele resolve.
Essa personagem consegue ter um único raciocínio lógico que seja?
Portugal não vai poder fazer nada sozinho e não pode pôr-se a desenvolver projetos sozinho e sem ligação a mais nada nem ninguém.
Creio ser ponto assente que Portugal fará o que puder e aumentará as despesas militares, mas não pode entrar em compras militares sozinho porque não tem dimensão para o fazer.
A única forma aqui, é a União Europeia fazer algo como o que foi feito no caso das vacinas.
Os vários países apresentam as suas necessidades e a UE organiza as encomendas em conjunto.
Só assim será possível fazer alguma coisa.
Pelo simples fato de termos acesso a vacinas através da UE, estivemos nos primeiros lugares e pagámos dos preços mais baratos. E não nos podemos por a pensar em comprar a turcos, israelitas coreanos ou chineses ou indianos.
Isto tem que ser feito em conjunto, porque senão nem sequer vale a pena.
O individuo cor-de-laranja disse que a Europa está por sua conta e que a única coisa que pode contar é com o guarda-chuva nuclear americano.
Acredite quem quiser, porque vindo de uma pessoa pintada, a credibilidade dele é a mesma credibilidade que tem um qualquer humorista.
O que é mais impressionante é o tempo que já passou sem que alguma coisa fosse feita.
E depois parece que estão uns à espera dos outros.
Por alguma razão o Putin apoia a fascista francesa e o presidente Musk apoia a lésbica da Alemanha, que embora seja da Renania-do-norte-Westfalia,
representa a velha Prússia e a direita americana apoia o pateta alegre da Inglaterra.
Com gente desta, fanáticamente contra a Europa, vai ser muito dificil fazer alguma coisa.
.
(...) European Union countries will be able to significantly increase their spending on defense under a plan announced by European Commission President Ursula von der Leyen. Speaking at the Munich Security Conference on Friday, von der Leyen said she wanted to trigger an emergency clause that would allow governments greater leeway so that military expenditure would not be counted in their tightly controlled budget deficit limits.
“I will propose to activate the escape clause for defense investments," she said. "This will allow member states to substantially increase their defense expenditure. Highly indebted European countries, such as Italy and Greece, have supported this escape clause, arguing that it would allow them to significantly increase defense spending without making other budget cuts.” (...)
https://www.politico.eu/article/von-der-leyen-proposes-triggering-clause-to-massively-boost-defense-spending/
Mais vale tarde que nunca.Citar(...) European Union countries will be able to significantly increase their spending on defense under a plan announced by European Commission President Ursula von der Leyen. Speaking at the Munich Security Conference on Friday, von der Leyen said she wanted to trigger an emergency clause that would allow governments greater leeway so that military expenditure would not be counted in their tightly controlled budget deficit limits.
“I will propose to activate the escape clause for defense investments," she said. "This will allow member states to substantially increase their defense expenditure. Highly indebted European countries, such as Italy and Greece, have supported this escape clause, arguing that it would allow them to significantly increase defense spending without making other budget cuts.” (...)
https://www.politico.eu/article/von-der-leyen-proposes-triggering-clause-to-massively-boost-defense-spending/
Isto já devia ter sido feito logo no dia 24 de fevereiro de 2022.
Não via com maus olhos colocar uma "condição" para as compras "isentas de deficit" terem (mesmo que através de "joint-venture", com fabrico / desenvolvimento) de ser da Europa ou parte de programas como o "European Sky Shield Initiative (ESSI)", desde que aprovados pela UE.
Fora detalhes... excelente notícia!
The United States has asked its European allies what they would need from Washington to participate in Ukraine security arrangements, according to a document seen by Reuters.
https://www.reuters.com/world/europe/us-asks-europeans-what-they-need-ukraine-security-guarantees-document-2025-02-16/
CitarThe United States has asked its European allies what they would need from Washington to participate in Ukraine security arrangements, according to a document seen by Reuters.
https://www.reuters.com/world/europe/us-asks-europeans-what-they-need-ukraine-security-guarantees-document-2025-02-16/
Gostaria de poder ler a nossa resposta a estas 6 perguntas.
IMHO há duas medidas que Portugal deve equacionar ontem no actual quadro geo-político:
1 - Retracção do dispositivo e meios na RCA. Há prioridades mais urgentes e não temos meios para dispersar
2 - Analisar muito seriamente o regresso do SMO: em que termos, qual o impacto na sociedade e FA's, custos, etc
IMHO há duas medidas que Portugal deve equacionar ontem no actual quadro geo-político:
1 - Retracção do dispositivo e meios na RCA. Há prioridades mais urgentes e não temos meios para dispersar
2 - Analisar muito seriamente o regresso do SMO: em que termos, qual o impacto na sociedade e FA's, custos, etc
Quanto ao SMO :
Um militar do século XXI tem que ser um verdadeiro técnico formado nas modernas tecnologias. Um soldado SMO que serve durante 1 ou 2 anos nunca terá tempo para adquirir o calo necessário, mas apesar disso eu sou a favor do SMO. Os jovens devem sentir que fazem parte de uma comunidade e que esta tem de ser defendida da mesma maneira que a comunidade os deve defender (em todos os aspectos da vida).
O individualismo, apesar de estar na moda, não convém a uma comunidade nacional, esta conversa daria pano para mangas, não sei se existe aqui pessoal com conhecimentos na área da sociologia ou da psicologia, estes poderiam desenvolver o tema melhor que eu. Dá-me muito trabalho organizar as ideias e expô-las por escrito e eu venho aqui para passar o tempo não para me esforçar muito.
Sobre a nossa presença em África. Se alguém pensa que a nossa liberdade e o nosso modo de vida se defende sómente dentro das nossas fronteiras está muito enganado, Preciso mesmo de justificar o que acabei de escrever ?
Se um inimigo nos atacar dentro de nossa casa nós temos que possuir absolutamente a capacidade de o golpear dentro das suas próprias fronteiras, seja ele quem for ! como o faremos e com que meios é um outro debate.
A necessidade obrigou Israel a criar o excelente sistema de mobilização que eles têm...aliás os palestinos também são mentalizados e preparados para a guerra desde pequenos.
Se bem percebi o que escreveu, o colega é contra o SMO mas por outro lado citou o exemplo israelita que tem um SMO, fiquei sem perceber a sua ideia.
Eu discordo de si. Em primeiro lugar porque o conflito já está aí. Depois porque a dimensão da ameaça na RCA é tal que náo e uma companhia de comandos que faz alterar o balanço de forças. Mas principalmente porque nos será solcitado um reforço dos meios no quadro da NATO e particularmente pelo enorme défice de militares que o EP tem (consequencia de um conjunto de factores difíceis de ultrapassar - demografia, baixas condições, pouco adesáo à vida militar, etc)
O eventual regresso do SMO idem - não para ter tripulações para 10 fragatas que não temos nem teremos, como é óbvio - mas antes pela necessidade de prever uma eventual situação de regresso ao passado. um pouco como acontece já noutros países europeus. Numa situação de conflito ou 'pré-conflito' tal passo será inevitável e há que analisar as suas possiveis consequèncias, como apontei, TEmos de nos preparar, no mínimo, e duvido que entre nós existam planos e/ou a logística para essa eventualidade.
Por isso defendo que se analisem melhor esses dois pontos
Guerra assimétrica faz sentido, na perspectiva do país ser realmente invadido. Tirando Espanha, nenhum outro país "adversário" iria invadir Portugal por terra. No máximo, poderá haver uma tentativa de atacar e ocupar um dos arquipélagos (ou ambos). Para responder a esta possibilidade, investir em guerra assimétrica era começar a construir a casa... pela mobília e electrodomésticos, quando o que é preciso para defender um arquipélago, é capacidade de dissuadir de forma séria e eficaz um potencial adversário.Cabo verde e marrocos já são do lado ocidental o problema é o eixo do sahel desde as guinés até ao sudão é tudo pro russos tirando alguma zona controlada por rebeldes...
Os nossos antepassados realizaram guerra assimétrica com sucesso, numa altura em que o diferencial do poderia militar entre Portugal e outras nações era muito mais reduzido. Hoje a diferença é tão grande em termos militares, que a única coisa que se garantia, era a destruição do país, muitos portugueses mortos, e mais nada.
Eu antes prefiro "levar a guerra até eles", ao invés de desinvestir nas capacidade primárias, e depois colocar a população toda a dar o corpo às balas.IMHO há duas medidas que Portugal deve equacionar ontem no actual quadro geo-político:
1 - Retracção do dispositivo e meios na RCA. Há prioridades mais urgentes e não temos meios para dispersar
2 - Analisar muito seriamente o regresso do SMO: em que termos, qual o impacto na sociedade e FA's, custos, etc
1 - Não concordo. Em primeiro lugar porque retracção de militares em FND faria sentido se o país já estivesse em conflito. Não estando em conflito, e com aquela FND a não custar nada por aí além, é benéfico do ponto de vista geopolítico e de ganho de experiência dos militares que lá estão.
Em segundo lugar, porque África pode ser um dos grandes TOs de uma 3ª Guerra Mundial. Quanto menos presença Ocidental houver em África, maiores os riscos da influência e da presença militar do "Eixo" Rússia, China, Irão, o que dificulta mais o trabalho da NATO caso tenha que combater um conflito, ao se abrir uma enorme frente com muitos kms quadrados. Até acho que a influência em África, deveria aumentar, puxando mais países para a esfera de influência do Ocidente. Casos tipo Cabo Verde e Marrocos são 2 exemplos, passando por Moçambique, etc.
O que não faz sentido, é investir em meios dedicados para missões de nicho em África, sendo preferencial a compra de meios que tenham utilidade nos TOs de baixa intensidade, mas também de alta intensidade.
2 - Também não concordo. SMO é caro, face aos ganhos reais de capacidades. Não estamos a falar de um SMO para termos pessoal suficiente para guarnecer 10 fragatas, operar 200 Leopard, pilotar 50 F-16... seria um SMO para ter carne para canhão, com pessoal mal equipado, e depois sem dinheiro para adquirir meios modernos e capazes.
Seria muito mais lógico tornar a FAP mais aliciante para manter pilotos de F-16 (e ir buscar ex-pilotos), e assim reforçar a frota de caças com mais pilotos e consequentemente mais aeronaves.
E numa altura em que devíamos aumentar a nossa indústria de Defesa, não faz muito sentido abdicar de uma parte considerável da população, que poderia trabalhar nesta área, para um SMO que não traz grandes ganhos às FA.
Acho muito bem que Portugal não seja convidado.
Convidar uns parasitas que não servem para nada, só atrapalham, para quê?
Entretanto os americanos mandaram um memorandum para os países europeus, a perguntar se estariam dispostos a enviar tropas para a Ucrânia e a perguntar quais seriam as suas necessidades em termos materiais, de forma a ver como é que os americanos podem ajudar.
Isto é claramente o TRump a tentar evitar que a Europa diga, que sim senhor, vamos rearmar, mas é com armas europeias e não americanas...
Muito provavelmente na sequência da cimeira de emergência de Paris, a Dinamarca decidiu aumentar os seus gastos na Defesa para 3% do PIB.
https://lignesdedefense.ouest-france.fr/le-danemark-va-annoncer-un-plan-massif-de-rearmement-et-porter-sont-budget-de-la-defense-a-3-du-pib/
Muito provavelmente na sequência da cimeira de emergência de Paris, a Dinamarca decidiu aumentar os seus gastos na Defesa para 3% do PIB.
https://lignesdedefense.ouest-france.fr/le-danemark-va-annoncer-un-plan-massif-de-rearmement-et-porter-sont-budget-de-la-defense-a-3-du-pib/
O investimento dos nossos aliados pode ser muito bom para Portugal
Pode ser que passa a existir espaço para pagar uns 40-60% de três novas fragatas para nós :mrgreen: :mrgreen:
Muito provavelmente na sequência da cimeira de emergência de Paris, a Dinamarca decidiu aumentar os seus gastos na Defesa para 3% do PIB.
https://lignesdedefense.ouest-france.fr/le-danemark-va-annoncer-un-plan-massif-de-rearmement-et-porter-sont-budget-de-la-defense-a-3-du-pib/
O investimento dos nossos aliados pode ser muito bom para Portugal
Pode ser que passa a existir espaço para pagar uns 40-60% de três novas fragatas para nós :mrgreen: :mrgreen:
100% ou nada :mrgreen:
Entretanto os americanos mandaram um memorandum para os países europeus, a perguntar se estariam dispostos a enviar tropas para a Ucrânia e a perguntar quais seriam as suas necessidades em termos materiais, de forma a ver como é que os americanos podem ajudar.
Isto é claramente o TRump a tentar evitar que a Europa diga, que sim senhor, vamos rearmar, mas é com armas europeias e não americanas...
O Trump acha que, ao atraiçoar a Ucrânia e (ao mesmo tempo) colocando em causa toda a decana política da NATO, poderá usar os Europeus para pagar a fatura ao vasto complexo industrial-militar dos EUA. Deixar a batata quente nas nossas mãos enquanto engorda mais um pouco a sua economia. ::)
Seria preciso que os líderes europeus fossem, enquanto um todo, bem mais fracos e prostituídos do que creio serem. Não acredito neste cenário, mas não consigo dizer liminarmente que é impossível.
Cabo verde e marrocos já são do lado ocidental o problema é o eixo do sahel desde as guinés até ao sudão é tudo pro russos tirando alguma zona controlada por rebeldes...
Como escrito mais acima, um militar do séc XXI precisa de meses de formação e nalguns casos de anos pois as armas são cada vez mais complexas...
Em caso de conflito, há muita diferença entre mobilizar gente que nunca usou uma arma em relação a pessoal que já as sabe utilizar mesmo sumáriamente.
Formação à parte, há outro critério que conta muito para a eficácia das F.A. : a experiência operacional.
Argumento por uma tropa profissional :
Na instituição que eu servi por cerca de 10 anos diz-se e com razão que só ao fim do primeiro contrato de 5 anos é que se tem um soldado formado e aguerrido, por isso se incentiva a que os "velhos" (e bons) soldados voltem a assinar um novo contrato. Em Portugal tradicionalmente era o contrário : corriam com o pessoal contratado ao fim de poucos anos de serviço. Nem durante as guerras de África se formaram regimentos profissionais, o que foi um absurdo. Enviavam bandos de tropa miliciana para o terreno. O resultado mostra-nos que de cerca de 9000 mortos mais de metade sucumbiu devido a tretas que nada a tinham a ver com a guerra : muitos acidentes quer com armas quer fora de serviço e uma incrível indisciplina no seio da maioria das unidades da "tropa miliciana"...é só ler os relatos de antigos combatentes que o escreveram ou ouvir as estórias dos nossos familiares que serviram em África.
Argumento para o SMO :
Em caso de mobilização geral, o pessoal que já serviu voltará a ser chamado para os quartéis, é pois muito importante ter uma boa reserva de mobilização baseada em gente já com alguma experiência da vida militar.
Concluo :
O melhor sistema, na minha opinião, seria combinar os dois tipos de engajamento : profissional e miliciano de maneira a que em muito pouco tempo pudéssemos reunir pelo menos 1% da população (100 000 soldados) para o serviço activo. Isto implica ter uma reserva activa, ou seja, civis (ex-militares que fazem períodos de treino 1 ou 2 vezes por ano) capazes de, em caso de necessidade, largar o seu posto de trabalho para se apresentar no quartel...mais ou menos o mesmo principio dos bombeiros volontários ou dos antigos regimentos de ordenanças.
Voilà, voilà, é esta a minha opinião :)
Os russos também se atolam em trincheiras porque têm o escrupulo de evitar bombardeamentos massivos para poupar a população civil
O pessoal ficou traumatizado com o regresso da guerra das trincheiras, eu atrevo-me a dizer que essa maneira de fazer a guerra é uma especificidade russo-ucraniana. Os russos também se atolam em trincheiras porque têm o escrupulo de evitar bombardeamentos massivos para poupar a população civil, ... se assim não fosse tinham feito como Israel , arrazado tudo e passado por cima dos escombros para atingir os seus fins.
Eu não vou repetir os meus argumentos, seria inútil não é verdade ?
O pessoal ficou traumatizado com o regresso da guerra das trincheiras, eu atrevo-me a dizer que essa maneira de fazer a guerra é uma especificidade russo-ucraniana. Os russos também se atolam em trincheiras porque têm o escrupulo de evitar bombardeamentos massivos para poupar a população civil, ... se assim não fosse tinham feito como Israel , arrazado tudo e passado por cima dos escombros para atingir os seus fins.
Eu não vou repetir os meus argumentos, seria inútil não é verdade ?
Os russos não fazem "bombardeamentos massivos" porque não conseguem, pois perdiam uma grande parte da sua frota de aeronaves ao tentar realizar ataques desses, sem conseguir suprimir/destruir as defesas AA ucranianas. Achar que é benevolência da parte russa, é só parvoíce.
Ninguém está traumatizado com a guerra de trincheiras naquele conflito, e já se sabe que num conflito de larga escala, possivelmente com várias frentes, nunca se iria resumir a esse tipo de guerra.
No caso português, o SMO é virtualmente inútil, quando a maior parte do nosso território é marítimo e um conflito seria primariamente aeronaval. De que nos serve ter 100 mil soldados sentados à espera que o inimigo dê à costa? Se o interesse desse inimigo for um dos arquipélagos, nem sequer temos capacidade de mover tanta gente e o respectivo material do continente para as ilhas. Torna-se uma medida inconsequente.
Na NATO sofremos de outro problema: não faltam países capazes de "dar" exércitos de dimensão considerável, e muito melhor equipados do que o nosso alguma vez seria se tivesse SMO. Uma brigada ligeira bem equipada, uma brigada média/pesada (mista) bem equipada, uma força naval moderna e uma força aérea bem composta, é tudo o que precisamos de "dar" à NATO.
Com SMO, íamos formar soldados à pressa, e a enviá-los mal equipados para uma frente para a qual não estão preparados. Não precisa de ser uma trincheira, basta serem enviados para uma frente mais a Norte no inverno, e seria um desastre.
Se para equipar um Exército bastante pequeno, com os mínimos aceitáveis em termos de equipamento individual, já é um pesadelo, o que seria com 50 a 100 mil soldados. ::)
Um SMO às três pancadas não tem nexo. Não temos meios (veículos, navios, aeronaves) para tirar real partido de tanta gente, nem temos reservas de guerra que permitam formar esse pessoal, tal como não temos equipamento individual para todos.
A prioridade devia ser sempre ter umas FA bem equipadas e com capacidade de dissuasão, que permitam que uma guerra seja combate lá longe, ao invés do nosso próprio território. O SMO é tipo o plano C, caso os planos A e B falhem.
Entretanto, a "militarização" da GNR, podia servir de alternativa a um SMO. Aumentava-se o efectivo com uma força primariamente para defesa territorial, que já tem o pessoal no activo, e que permitia que o EP se focasse nas linhas da frente do conflito.
Dado emprego primariamente interno, as necessidades de equipamento/armamento para esta força seriam muito mais reduzidas, logo o investimento seria muito reduzido.
O pessoal ficou traumatizado com o regresso da guerra das trincheiras, eu atrevo-me a dizer que essa maneira de fazer a guerra é uma especificidade russo-ucraniana. Os russos também se atolam em trincheiras porque têm o escrupulo de evitar bombardeamentos massivos para poupar a população civil, ... se assim não fosse tinham feito como Israel , arrazado tudo e passado por cima dos escombros para atingir os seus fins.
Eu não vou repetir os meus argumentos, seria inútil não é verdade ?
O que é que Portugal trás para a mesa a não ser vinho, bacalhau e queijo da serra?Não precisa de trazer nada, o ESSI é para facilitar compras conjuntas e reduzir custos
Nem o elementar tem.
Como a noção do ridículo, por exemplo...
O que é que Portugal trás para a mesa a não ser vinho, bacalhau e queijo da serra?
Nem o elementar tem.
Como a noção do ridículo, por exemplo...
O que é que Portugal trás para a mesa a não ser vinho, bacalhau e queijo da serra?
Nem o elementar tem.
Como a noção do ridículo, por exemplo...
Pode ser "estilo EPC", desculpa para umas passeatas e encher o bandulho
Neste país nada é para levar a sério
Eu nem deveria informar o fórum, mas aqui vai.
Disse-me fonte segura que o estado tuga não vai gastar nem 2, nem 3, nem 5% em defesa, enquanto não houver sanções americanas ou europeias.
Uma vez que nem o Chega, nem o PS querem-se comprometer com esses números, pois o objectivo agora é ganhar as próximas eleições e isso só se consegue através do aumento do número de funcionários públicos, salários e as reformas.
Neste momento o objetivo dos partidos é aumentar para cima de 75%, o peso que as pensões e salários no orçamento de estado.
Se não houver PRR para a defesa não haverá investimentos avultados.
Infelizmente nem o PSD nem o PS têem pessoas com visão para investirem na Defesa e lucrarem com isso! Estou a lembrar-me da vantagem do país estar nos antípodas da rússia e ter energia barata disponível para deslocalizar fábricas para Portugal, mesmo que essa deslocalização implique comprometimento de gastos anuais para instalar essas fábricas.
Por exemplo, o Governo incentivar a instalação de uma fábrica em território nacional, com participação minoritária e com o compromisso de abastecer as nossas próprias FA! Ganhávamos em toda a linha!
Outro assunto, ouvi à minutos o Milhazes referir na SIC Notícias que a Rheinmetall pretende instalar uma fábrica de carros de combate em Portugal!!! A ser verdade é uma excelente notícia!!!!
Se conseguirmos instalar em território nacional uma fábrica de munições....... seria excepcional!!!!!
Infelizmente nem o PSD nem o PS têem pessoas com visão para investirem na Defesa e lucrarem com isso! Estou a lembrar-me da vantagem do país estar nos antípodas da rússia e ter energia barata disponível para deslocalizar fábricas para Portugal, mesmo que essa deslocalização implique comprometimento de gastos anuais para instalar essas fábricas.Tenho duvidas que o milhazes esteja certo, não vi nada que aponea para isso
Por exemplo, o Governo incentivar a instalação de uma fábrica em território nacional, com participação minoritária e com o compromisso de abastecer as nossas próprias FA! Ganhávamos em toda a linha!
Outro assunto, ouvi à minutos o Milhazes referir na SIC Notícias que a Rheinmetall pretende instalar uma fábrica de carros de combate em Portugal!!! A ser verdade é uma excelente notícia!!!!
Se conseguirmos instalar em território nacional uma fábrica de munições....... seria excepcional!!!!!
Infelizmente nem o PSD nem o PS têem pessoas com visão para investirem na Defesa e lucrarem com isso! Estou a lembrar-me da vantagem do país estar nos antípodas da rússia e ter energia barata disponível para deslocalizar fábricas para Portugal, mesmo que essa deslocalização implique comprometimento de gastos anuais para instalar essas fábricas.
Por exemplo, o Governo incentivar a instalação de uma fábrica em território nacional, com participação minoritária e com o compromisso de abastecer as nossas próprias FA! Ganhávamos em toda a linha!
Outro assunto, ouvi à minutos o Milhazes referir na SIC Notícias que a Rheinmetall pretende instalar uma fábrica de carros de combate em Portugal!!! A ser verdade é uma excelente notícia!!!!
Se conseguirmos instalar em território nacional uma fábrica de munições....... seria excepcional!!!!!
Só me espanta isso não ter acontecido mais cedo: mão de obra barata (que permite redução de custos e por consequência o aumento de reservas de guerra, país que faz do mesmo bloco geopolítico, longe de pontos de tensão, pessoal formado, sinergias com empresas locais, nomeadamente metalomecânica e polímeros.
Mas como isto é um país de advogados chico espertos e de jotinhas...
Eu nem deveria informar o fórum, mas aqui vai.
Disseram-me de fonte segura que o estado tuga não vai gastar nem 2, nem 3, nem 5% em defesa, enquanto não houver sanções americanas ou europeias.
Uma vez que nem o Chega, nem o PS querem-se comprometer com esses números, pois o objectivo agora é ganhar as próximas eleições e isso só se consegue através do aumento do número de funcionários públicos, salários e as reformas.
Neste momento o objetivo dos partidos é aumentar para cima de 75%, o peso que as pensões e salários tem no orçamento de estado.
Se não houver PRR para a defesa não haverá investimentos avultados.
Ainda ontem um conhecido meu, que por esta altura trabalha na cúpula do PSD, afirmava off the record que o PM, quando confrontado internamente com a questão dos 5% do PIB para a Defesa, diz quase sempre de imediato "é que nem pensar!". E isso deixa-me (deixa-nos) curioso(s) para ver o que irá ser então daqui para a frente caso o Governo entretanto não mude de ideias.
"Antecipar agora o investimento em Defesa para 2% do PIB só aumenta as importações"
https://rr.pt/especial/duvidas-publicas/2025/02/22/antecipar-agora-o-investimento-em-defesa-para-2-do-pib-so-aumenta-as-importacoes/414674/?utm_source=cxultimas
José Neves, presidente do cluster AED, que reúne as indústrias da Aeronáutica, Espaço e Defesa, defende que, se Portugal antecipasse neste momento o objetivo de investir 2% do PIB em defesa, só iria aumentar as importações para 95%, porque a indústria ainda não está preparada para aumentar a produção. Quatro anos é um bom prazo para chegar ao objetivo e o limite deve ser os 2,5%, segundo este.Citar"Antecipar agora o investimento em Defesa para 2% do PIB só aumenta as importações"
https://rr.pt/especial/duvidas-publicas/2025/02/22/antecipar-agora-o-investimento-em-defesa-para-2-do-pib-so-aumenta-as-importacoes/414674/?utm_source=cxultimas
Oh shôr Putin, espere aí 4 anos faxabore
(https://cdn-images.rtp.pt/arquivo/2019/10/guerra.png?ixlib=php-1.1.0)
Oh shôr Putin, espere aí 4 anos faxabore
Oh shôr Putin, espere aí 4 anos faxabore
Depois do desastre que tem sido a invasão da Ucrânia o pudim precisa de uns 10-12 anos para recuperar, se não cair duma janela a baixo primeiro.
Oh shôr Putin, espere aí 4 anos faxabore
Depois do desastre que tem sido a invasão da Ucrânia o pudim precisa de uns 10-12 anos para recuperar, se não cair duma janela a baixo primeiro.
Ah então compreendo os nossos brilhantes estrategos e sábios, experts na área da defesa. Não há pressa.
Os nossos políticos, os Conselheiros Acácios e os respectivos patrões são excelentes em arranjar nomes sonantes mas incapazes de arrancar rápidamente e em força com projectos válidos.
3 anos para construir uma fábrica de munições ?
Cambada de inúteis !
Na audição ontem ao MDN na Comissão de Defesa Nacional, vários grupos parlamentares indagaram sobre os 2% do PIB para a Defesa e o João Nuno continuou a repetir a lenga-lenga de que esse valor deverá ser apenas alcançado em 2029. Ora, numa altura em que são vários os aliados europeus da NATO que publicamente afirmaram que pretendem chegar perto ou mesmo ultrapassar os 3% a breve trecho (casos recentes da Dinamarca, França e Reino Unido), em Portugal as semanas e meses passam-se e nada. A mente da classe política parece estar mais ocupada e interessada com o período eleitoral que aí se avizinha, entre autárquicas no final deste ano e presidenciais no início do próximo, e pouco tem mudado de facto.
O próprio MDN referiu ontem por várias ocasiões que o controlo do défice é fulcral, e parece haver uma ligeira esperança que a cimeira de Junho da NATO possa trazer novidades. Contudo até lá muito pode acontecer ou mudar, e por cá continua-se a arrastar os pés. Até quando, pergunto eu.
Na audição ontem ao MDN na Comissão de Defesa Nacional, vários grupos parlamentares indagaram sobre os 2% do PIB para a Defesa e o João Nuno continuou a repetir a lenga-lenga de que esse valor deverá ser apenas alcançado em 2029. Ora, numa altura em que são vários os aliados europeus da NATO que publicamente afirmaram que pretendem chegar perto ou mesmo ultrapassar os 3% a breve trecho (casos recentes da Dinamarca, França e Reino Unido), em Portugal as semanas e meses passam-se e nada. A mente da classe política parece estar mais ocupada e interessada com o período eleitoral que aí se avizinha, entre autárquicas no final deste ano e presidenciais no início do próximo, e pouco tem mudado de facto.
O próprio MDN referiu ontem por várias ocasiões que o controlo do défice é fulcral, e parece haver uma ligeira esperança que a cimeira de Junho da NATO possa trazer novidades. Contudo até lá muito pode acontecer ou mudar, e por cá continua-se a arrastar os pés. Até quando, pergunto eu.
Aqui residirá - ou não! - a chave para o aumento das despesas com a Defesa em Portugal....
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/o-choque-de-trump-acordou-a-europa-e-estas-sao-as-ideias-para-recuperar-a-defesa/20250227/67c055e8d34ef72ee442d3bc
A confederação é um sujeito de direito internacional público de base territorial.
Consiste numa associação de Estados soberanos, instituída por tratado (o pactum confoederationis), que visa a prossecução de determinadas atribuições, em geral, em matérias de defesa nacional e relações externas.
O pacto confederativo estabelece uma estrutura orgânica própria, mas não estabelece uma relação de subordinação quanto aos membros da confederação. Os Estados que a integram conservam a sua personalidade jurídica internacional, mas a sua capacidade jus-internacional é limitada em função dos poderes que atribuíram à entidade confederativa.
Distingue-se da federação. A confederação é instituída por tratado e a sua pertença não determina uma perda de soberania, mas tão-só uma limitação na medida das atribuições estabelecidas no pacto confederativo. A federação é instituída por um ato de direito interno, uma Constituição, e os Estados constituintes transferem a sua soberania para o Estado federal.
Entonces, já habemus Rafale?
Entonces, já habemus Rafale?
Silêncio total...
Azul e Branco como o coração
Azul e Branco como o coração
Luso, olha outro monárquico!
É isso não é Drecas, É ISSO NÃO É DRECAS?!...
Azul e Branco como o coração
União Europeia procura dinheiro para Defesa, Lisboa tem dúvidas e receios sobre fundos
Europa estuda opções para financiar investimento comum em Defesa que passam pela criação de um “instrumento europeu específico”. Governo de Montenegro não quer usar fundos europeus em curso e prepara reprogramação de verbas do PT2030. Empréstimos podem pesar no Orçamento
A hostilidade de Donald Trump aumentou a pressão para os 27 para passarem da ambição ao dinheiro. Na reunião extraordinária de líderes convocada para a próxima quinta-feira são esperadas “as primeiras decisões” para financiar “no curto prazo” o reforço do investimento em defesa e tornar a “Europa mais soberana e mais bem equipada” — objetivo que o presidente do Conselho Europeu colocou na carta enviada aos chefes de Estado e de Governo.
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-02-27-uniao-europeia-procura-dinheiro-para-defesa-lisboa-tem-duvidas-e-receios-sobre-fundos-e283c71a
::)CitarUnião Europeia procura dinheiro para Defesa, Lisboa tem dúvidas e receios sobre fundos
Europa estuda opções para financiar investimento comum em Defesa que passam pela criação de um “instrumento europeu específico”. Governo de Montenegro não quer usar fundos europeus em curso e prepara reprogramação de verbas do PT2030. Empréstimos podem pesar no Orçamento
A hostilidade de Donald Trump aumentou a pressão para os 27 para passarem da ambição ao dinheiro. Na reunião extraordinária de líderes convocada para a próxima quinta-feira são esperadas “as primeiras decisões” para financiar “no curto prazo” o reforço do investimento em defesa e tornar a “Europa mais soberana e mais bem equipada” — objetivo que o presidente do Conselho Europeu colocou na carta enviada aos chefes de Estado e de Governo.
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-02-27-uniao-europeia-procura-dinheiro-para-defesa-lisboa-tem-duvidas-e-receios-sobre-fundos-e283c71a
O que o Governo demonstra é que Defesa "é problema para amanhã", que os fundos existentes não devem ser desviados - por pouco que seja - para Defesa... depois logo se vê, de preferência com dinheiro de algures que não de cá.
Às vezes a sensação que dá um pouco, ou a percepção melhor dizendo como agora entrou no léxico, é que o Montenegro tem ali qualquer questão mal resolvida com os militares ou com a instituição militar. Não é a primeira vez que se exalta ou perde aquele sorriso sonso quando o assunto são os militares.
Tenha isto ou não um qualquer fundo de verdade, o facto é que um PM tem de estar acima das suas opiniões e convicções pessoais ao liderar os destinos dum país. Por exemplo, o Sócrates abominava os militares, creio que não estarei enganado ao afirmar que poucas vezes visitou ou entrou sequer numa unidade militar, porém isso não impediu que houvesse um grande esforço de reequipamento das Forças Armadas no seu primeiro mandato. Isto não é a apologia de Sócrates (seria a última pessoa a fazê-lo), é um facto inegável.
Clubismos à parte, o Montenegro ficou para mim apresentado num tempo de antena do PSD durante a campanha eleitoral para as legislativas do ano passado quando, ao ser indagado sobre a sua preferência clubística, disse ser da Seleção Nacional. Ora Luís Montenegro é um conhecido adepto ferrenho do Futebol Clube do Porto há largas décadas, fez inclusivamente parte do Conselho Superior do FCP, e numa pergunta relativamente inócua decidiu aldrabar com todos os dentes que tem na boca. Quantos anteriores ex-PM diziam sem qualquer problema que eram benfiquistas, sportinguistas, etc? Montenegro optou por mentir, e pelo que agora está na atualidade, não sei se não será uma característica da sua personalidade.
Sócrates nunca entrou em nenhuma unidade militar.
::)TraduçãoCitarUnião Europeia procura dinheiro para Defesa, Lisboa tem dúvidas e receios sobre fundos
Europa estuda opções para financiar investimento comum em Defesa que passam pela criação de um “instrumento europeu específico”. Governo de Montenegro não quer usar fundos europeus em curso e prepara reprogramação de verbas do PT2030. Empréstimos podem pesar no Orçamento
A hostilidade de Donald Trump aumentou a pressão para os 27 para passarem da ambição ao dinheiro. Na reunião extraordinária de líderes convocada para a próxima quinta-feira são esperadas “as primeiras decisões” para financiar “no curto prazo” o reforço do investimento em defesa e tornar a “Europa mais soberana e mais bem equipada” — objetivo que o presidente do Conselho Europeu colocou na carta enviada aos chefes de Estado e de Governo.
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-02-27-uniao-europeia-procura-dinheiro-para-defesa-lisboa-tem-duvidas-e-receios-sobre-fundos-e283c71a
O que o Governo demonstra é que Defesa "é problema para amanhã", que os fundos existentes não devem ser desviados - por pouco que seja - para Defesa... depois logo se vê, de preferência com dinheiro de algures que não de cá.
As cimeiras formais ou informais sucedem-se e Portugal nem aparece, naquela que é a altura mais crucial dos tempos mais recentes.
Mas lá está, se o Primeiro-Ministro estiver mais preocupado com a sua própria sobrevivência política, o que é o futuro da existência da nação, do país e do continente onde se situa perante isso? ::)
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/flexibilizar-regras-orcamentais-e-800-mil_67c6c4c065adff5ae6ba8333
800 mil milhões, imaginem quantos tucanitos isso dava
Bom, e o Primeiro-Ministro decidiu ir jogar golfe com que lhe paga as avenças, ao invés de se dedicar à questão da defesa da Europa, para o qual não teve tempo nem disponibilidade na agenda. ::)
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/luis-montenegro-jogou-golfe-com-dono-da-solverde-dois-dias-depois-do-debate-da-mocao-de-censura-do-chega/
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/flexibilizar-regras-orcamentais-e-800-mil_67c6c4c065adff5ae6ba8333
800 mil milhões, imaginem quantos tucanitos isso dava
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/flexibilizar-regras-orcamentais-e-800-mil_67c6c4c065adff5ae6ba8333
800 mil milhões, imaginem quantos tucanitos isso dava
Ui, e em SaabGripen's ???
Era uma aquisição de aeronaves de primeira categoria ele era Esquadras de ataque na RCA, na Roménia, na Lituânia, na Eslováquia era um gosto de ver tanto Tutanito em missões CAS, CSAR, SAR, MEDEVAC, TRANSP TÁCTICO e Drone Terminator, enfim todo um leque de multimissoes apenas acessíveis ao Super, O MAIOR, TuTaninho !!!
Abraço
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024
https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024
https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas
Não revelando muito, mas há boas notícias!
A decisão de que se fala nos corredores é que o objectivo é mesmo deixar andar, pois não interesse em aumentar a dívida.
Portugal fora do apoio da UE ao fabrico de munições
O programa atribui 513 milhões de euros em financiamento para aumentar a capacidade de produção. “Existem conversações em curso com potenciais investidores”, garante o ministério da Defesa.
https://www.dn.pt/política/portugal-fora-do-apoio-da-ue-ao-fabrico-de-munições
Pode ser somente fruto da minha ignorância sobre a matéria, mas causa-me algum espanto que o governo não invista bem mais na produção de UAV/(eventualmente)UCAV made in Portugal, atribuindo incentivos financeiros e abrindo concursos com vista à criação de protótipos que mais tarde poderiam ser produzidos para as FAP e eventualmente até exportados para os PALOP africanos.
É-me doloroso ver as FAP com tanto drone "da FNAC", quando muitos deles não tem particular complexidade e poderiam perfeitamente ser concebidos e produzidos localmente.
Sabendo que não é um sistema simples, será que não temos R&D para conceber e construir loitering ammo made in PT para o Exército? Ou então participar nos programas europeus já em vigor e construí-los cá, com tech transfer.
Infelizmente é outra notícia para assinantes, mas aqui fica na mesma.CitarPortugal fora do apoio da UE ao fabrico de munições
O programa atribui 513 milhões de euros em financiamento para aumentar a capacidade de produção. “Existem conversações em curso com potenciais investidores”, garante o ministério da Defesa.
https://www.dn.pt/política/portugal-fora-do-apoio-da-ue-ao-fabrico-de-munições
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024
https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas
Tks, CJ. E alguma alma caridosa consegue publicar a notícia na íntegra?
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024
https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas
Tks, CJ. E alguma alma caridosa consegue publicar a notícia na íntegra?
O setor da Defesa Nacional destacou-se em 2024 como o programa orçamental com a maior taxa de execução do investimento público, conseguindo utilizar 99,6% das verbas previstas no Orçamento do Estado (OE). De acordo com um estudo da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), este desempenho contrasta com a subexecução global do investimento público, que ficou pelos 69% do total orçamentado.
Segundo explica o Diário de Notícias, enquanto na Defesa praticamente toda a dotação foi utilizada, outros setores registaram dificuldades significativas na execução das verbas disponíveis. Entre os programas mais afetados, a UTAO destaca a Saúde, com apenas 44% da execução prevista, o Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar, que alcançou 58,7%, e a CP – Comboios de Portugal, cujo investimento ficou reduzido a meros 8,9%. A fraca execução orçamental contribuiu para um excedente orçamental que deverá ter atingido 1% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos 0,4% inscritos nas metas oficiais do governo.
Além do elevado nível de execução do investimento, a Defesa foi também um dos setores com maior crescimento na despesa total, incluindo despesa corrente e de capital. O orçamento da Defesa aumentou 35% face a 2023, atingindo um total de 3,1 mil milhões de euros, um reforço de 800 milhões de euros. Esta subida coloca o setor entre os três programas com maior crescimento orçamental em 2024, apenas superado pelo Ambiente (43%) e pelo programa das Finanças (36%), segundo dados do Ministério das Finanças.
A título de comparação, a despesa total da Administração Central cresceu apenas 11% no mesmo período, alcançando 91,5 mil milhões de euros. O reforço nominal de 800 milhões de euros para a Defesa é idêntico ao verificado na Saúde, embora este último setor tenha uma dimensão orçamental cinco vezes superior.
O aumento do investimento militar ocorre num momento de crescente tensão internacional, com a guerra na Ucrânia, o agravamento do conflito no Médio Oriente e uma crise na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). A União Europeia tem reforçado o apelo ao aumento dos gastos militares, preparando um plano ambicioso que deverá ser denominado “Rearmar a Europa” (Rearm Europe).
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou recentemente que “temos de rearmar a Europa com urgência” e anunciou que apresentará um plano abrangente aos líderes europeus no Conselho Europeu especial sobre Defesa, agendado para 6 de março. Já António Costa, presidente do Conselho Europeu, sublinhou a necessidade de “decisões a curto prazo para que a Europa se torne mais soberana, capaz e bem preparada para enfrentar os desafios imediatos e futuros à sua segurança”.
Portugal tem seguido esta orientação e assumiu junto da NATO o compromisso de aumentar progressivamente o investimento em Defesa até atingir 2% do PIB em 2029. O governo liderado por Luís Montenegro reforça que investir nas Forças Armadas “é uma prioridade política” e essencial para reverter o défice de investimento acumulado nos últimos anos.
O Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025) prevê um aumento do investimento em modernização das infraestruturas e equipamentos militares, com destaque para grandes projetos estruturantes. Entre eles estão a aquisição de novas aeronaves de transporte KC-390, num investimento global de mil milhões de euros, sendo que 154 milhões foram aplicados em 2024 e 161 milhões estão previstos para este ano.
Outro projeto significativo é a renovação da frota de navios patrulha, com um investimento total de 552 milhões de euros. Destes, 24 milhões foram executados em 2024, estando reservados 34 milhões para 2025. Além disso, o Centro de Operações de Defesa do Atlântico e a Plataforma Naval, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), contam com um orçamento de 178 milhões de euros, com 88 milhões investidos no ano passado e 55 milhões previstos para este ano.
O governo também pretende reforçar a capacidade operacional das Forças Armadas, travando a redução do efetivo militar, que caiu em cerca de seis mil elementos desde 2015. O objetivo é melhorar a capacidade de recrutamento e retenção de militares, de forma a garantir o cumprimento das missões atribuídas.
Calma lá, o Orçamento de Defesa aumentou 800M em 2024 face a 2023? Então esse aumento foi para onde? É que em 2024, praticamente nada mudou face ao ano anterior. A única hipótese que estou a ver, é tranches de pagamento de programas já decorridos, que talvez tenham sido alvo de cativações nos anos anteriores.
Porque de resto, um aumento de 800M num só ano, seria notório. A não ser que inventaram outro truque para fingir que se gasta.
Desconfio ainda que o dinheiro dado à Ucrãnia, virá da Defesa..
BEI quer ter mais de 8 mil milhões para projetos militares
Com os critérios de exclusão no mínimo, o BEI quer abranger um maior leque de projetos na área da defesa, além dos 14 que já estão na calha para receber financiamento. O banco não revela o valor de cada um deles, mas confirma que não há empresas portuguesas envolvidas.
O Banco Europeu de Investimento prepara-se para reduzir "o mais possível, até ao mínimo", a sua lista de critérios de exclusão para emprestar dinheiro, de forma a poder incluir o financiamento de um maior leque de projetos militares na Europa. Muitos deles estavam até agora vedados aos empréstimos do banco. A garantia foi dada esta quarta-feira pela presidente do Grupo BEI, Nadia Calviño, que não esclareceu, no...
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bei-quer-ter-mais-de-8-mil-milhoes-para-projetos-militares
10 Perguntas e respostas sobre o que propõe Bruxelas para conseguir rearmar a Europa
António Costa reúne nesta quinta-feira os 27 em Conselho Europeu dedicado ao apoio à Ucrânia e ao rearmamento do bloco na reação de emergência ao afastamento dos EUA com a Administração de Donald Trump. Em cima da mesa, há já uma proposta de um novo instrumento financeiro e regras orçamentais mais flexíveis para despesas com Defesa. A Comissão Europeia estima que seja possível aumentar o investimento militar dos Estados-membros em 1,5% do PIB em quatro anos, em linha com o que se espera que sejam as novas metas da NATO.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/detalhe/10-perguntas-e-respostas-sobre-o-que-propoe-bruxelas--para-conseguir-rearmar-a-europa
Eleições em Maio, podem esquecer assinatura de contratos de armas, até ao final do ano. Cps
Eleições em Maio, podem esquecer assinatura de contratos de armas, até ao final do ano. Cps
Sem esquecer a incógnita que será o resultado destas legislativas, que provavelmente poderão deixar tudo ainda mais confuso do que já está.
E com isso, quem se lixa? Os de sempre, os enteados enjeitados como é o caso das Forças Armadas, numa altura tão crítica como esta em que nos encontramos.
Duas notícias no Jornal de Negócios de hoje, infelizmente de novo para assinantes.CitarBEI quer ter mais de 8 mil milhões para projetos militares
Com os critérios de exclusão no mínimo, o BEI quer abranger um maior leque de projetos na área da defesa, além dos 14 que já estão na calha para receber financiamento. O banco não revela o valor de cada um deles, mas confirma que não há empresas portuguesas envolvidas.
O Banco Europeu de Investimento prepara-se para reduzir "o mais possível, até ao mínimo", a sua lista de critérios de exclusão para emprestar dinheiro, de forma a poder incluir o financiamento de um maior leque de projetos militares na Europa. Muitos deles estavam até agora vedados aos empréstimos do banco. A garantia foi dada esta quarta-feira pela presidente do Grupo BEI, Nadia Calviño, que não esclareceu, no...
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bei-quer-ter-mais-de-8-mil-milhoes-para-projetos-militares
Eleições em Maio, podem esquecer assinatura de contratos de armas, até ao final do ano. Cps
Sem esquecer a incógnita que será o resultado destas legislativas, que provavelmente poderão deixar tudo ainda mais confuso do que já está.
E com isso, quem se lixa? Os de sempre, os enteados enjeitados como é o caso das Forças Armadas, numa altura tão crítica como esta em que nos encontramos.
artigo interessante:
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/china/ha-navios-de-guerra-da-china-a-aparecer-em-sitios-inesperados-e-a-alarmar-o-ocidente-chegamos-a-um-novo-normal/20250306/67c99e92d34e3f0bae9b4b56
Não há como fugir à nossa realidade demográfica e industrial. É expectável que o paradigma de exponencial incremento da indústria de defesa europeia que agora se inicia, tanto a nível de R&D como de produção, não se esgote a curto/médio prazo.
Conjugando estes dois fatores, seria perfeitamente possível e desejável que se criassem condições em PT para receber futuramente parte desse investimento do BEI para projetos militares. Seria importante que alguém conseguisse ter esse rasgo e começasse a trabalhar ativamente nisto. O que não falta são opções. Desde as mais básicas como munição até às ligeiramente mais complexas como UAV/USV/UUV e eventualmente UCAV.
Sei que temos mentes muito muito capazes neste país. Que lhes seja dado apoio e oportunidade para explorar o seu potencial, com o necessário ROI para as FAP e Defesa Europeia.
Mas o que é a NATO sem os EUA, que contribuem com quase 2/3 do investimento? É uma aliança da Europa continental com o eterno e indivisivel aliado dos EUA, o UK?Quais as garantias que Taiwan têm dos Estados Unidos de trump? A única coisa quem têm é que ninguém quer a China tome conta da industria de semicondutores nem o ocidente nem a Índia, nem o Japão. Mas isto não impede que trump negociar diretamente com a china uma troca de terreno por semicondutores. Eu não vejo os asiáticos tão contentes pelo que está passar na Ucrânia e acreditam podem ter o mesmo destino
E por que raio iriam os australianos, que recentemente fizeram um acordo militar com o UK e os EUA, e cancelaram os 12 Barracudas franceses, afastar-se dos EUA quando a China é o seu maior inimigo comum?
Taiwan só existe graças ao apoio americano desde a sua fundação, desde o tempo do Kuomintang. É parte da área geográfica, da área de influência chinesa, e os seus habitantes são.. chineses.
Serve há 70 anos de tampão à expansão chinesa e ainda não foi invadido.
A Gronelândia é capaz de ser invadida primeiro, e não será pelos chineses.
Mas o que é a NATO sem os EUA, que contribuem com quase 2/3 do investimento? É uma aliança da Europa continental com o eterno e indivisivel aliado dos EUA, o UK?Quais as garantias que Taiwan têm dos Estados Unidos de trump? A única coisa quem têm é que ninguém quer a China tome conta da industria de semicondutores nem o ocidente nem a Índia, nem o Japão. Mas isto não impede que trump negociar diretamente com a china uma troca de terreno por semicondutores. Eu não vejo os asiáticos tão contentes pelo que está passar na Ucrânia e acreditam podem ter o mesmo destino
E por que raio iriam os australianos, que recentemente fizeram um acordo militar com o UK e os EUA, e cancelaram os 12 Barracudas franceses, afastar-se dos EUA quando a China é o seu maior inimigo comum?
Taiwan só existe graças ao apoio americano desde a sua fundação, desde o tempo do Kuomintang. É parte da área geográfica, da área de influência chinesa, e os seus habitantes são.. chineses.
Serve há 70 anos de tampão à expansão chinesa e ainda não foi invadido.
A Gronelândia é capaz de ser invadida primeiro, e não será pelos chineses.
No entanto, a melhor forma de assegurar a indústria de semicondutores é esta ser transferida para a america do norte, e isso é um plano em curso. Caso isso aconteça, aí sim, Taiwan pode ficar em maus lençóis, mas eles sabem disso.
No entanto, a melhor forma de assegurar a indústria de semicondutores é esta ser transferida para a america do norte, e isso é um plano em curso. Caso isso aconteça, aí sim, Taiwan pode ficar em maus lençóis, mas eles sabem disso.
O plano era esse. Até que...
https://www.reuters.com/technology/trump-wants-kill-527-billion-semiconductor-chips-subsidy-law-2025-03-05/ (https://www.reuters.com/technology/trump-wants-kill-527-billion-semiconductor-chips-subsidy-law-2025-03-05/)
Caso isto avance, o CHIPS Act será rasgado e os EUA continuarão (tal como o resto do mundo) extraordinariamente dependentes de Taiwan como manufactoring hub dos chips mais avançados e complexos.
Contextos políticos à parte, como é que alguém nos EUA que tenha meio dedo de testa pode achar que esta medida do Trump, caso se torne realidade, é benéfica para o país?
Um dia destes, provavelmente muito à tardinha e lá pela fresca, as nossas FA irão adquirir MALE (Medium altitude long endurance) UAV/UCAV.
Só tomei conhecimento deste sistema hoje. Europeu, com generoso payload e flexibilidade.
https://www.airbus.com/en/products-services/defence/uas/eurodrone (https://www.airbus.com/en/products-services/defence/uas/eurodrone)
Supostamente as primeiras entregas serão de 2030 em diante.
Serão sistemas caros, seguramente. Pelo que pude ler online, serão acima de 140 milenas cada Eurodrone.
Dado que permitem uma generosa flexibilidade de missões, incluindo AsW, e mesmo sabendo que são equipamentos caros, encomendaria "imediatamente" uns 2 a 3 sistemas (cada sistema comporta 3 UAV).
(https://mediarenditions.airbus.com/kXvI7UgFMLCvC_JCCrdwr-kE6Kkvw87ONeHDM8fzv7I/resize?src=kpkp://airbus/38/676/676105-kwwl4ke0q3.jpg&w=1280&h=1600&t=fill&f=webp)
Onde é que pus a cadeira, mesmo?
Um conflito a curto prazo, não é para 2030 infelizmente ...
Entretanto, na guerra a sério, que deveria ser a nossa bitola, os ucranianos estão a produzir quase 10.000 drones por dia.
Os Russos estão em guerra há três anos.
Têm centenas de milhares de baixas, mas estão habituados à realidade dos dias de hoje no campo de batalha, que é controlado e dominado por drones.
Nos últimos dias há notícias de áreas em que os combates se limitam a ataques de drones de parte a parte.
As viaturas de reconhecimento deixaram de ter qualquer papel nessa função. As que existem precisam ser poderosamente protegidas, porque são alvos fáceis.
Esta guerra está a ser combatida por drones de 500 Euros, equipados com explosivos.
Os russos estão a utilizar burros, porque estes são dificilmente identificados por sistemas de infravermelhos e ao mesmo tempo não precisam de gasolina.
Temo que se tivéssemos capacidade para enviar um batalhão para um campo de batalha destes, metade dos nossos militares fugia nas primeiras 48 horas.
Livro Branco da Defesa reforça aposta da UE em “projectos pan-europeus de larga escala”
https://www.publico.pt/2025/03/17/mundo/noticia/livro-branco-defesa-reforca-aposta-ue-projectos-paneuropeus-larga-escala-2126185
:mrgreen:
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ucrania-mne-insiste-ser-totalmente-extemporaneo-pensar-em-apoio-no-terreno-em-caso-de-paz-2/
:mrgreen:
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ucrania-mne-insiste-ser-totalmente-extemporaneo-pensar-em-apoio-no-terreno-em-caso-de-paz-2/
Esses já não contam para nada.
Portugal cortou mais de três mil milhões de euros em Defesa nos últimos dez anos
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/portugal-cortou-mais-de-tres-mil-milhoes-de_67e261086125ac66366cf0f2
Portugal cortou mais de três mil milhões de euros em Defesa nos últimos dez anos
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/portugal-cortou-mais-de-tres-mil-milhoes-de_67e261086125ac66366cf0f2
PS what else
Cortes orçamentais na Defesa ultrapassam os três mil milhões de euros na última década
Desde 2014, governos "pouparam" 1,8 mil milhões de euros em despesa corrente e 1,3 mil milhões em investimentos não realizados. Meta da NATO, de 2% do PIB, podia estar cumprida, não fosse isso.
https://www.dn.pt/economia/cortes-or%C3%A7amentais-na-defesa-ultrapassam-os-tr%C3%AAs-mil-milh%C3%B5es-de-euros-na-%C3%BAltima-d%C3%A9cada
Portugal cortou mais de três mil milhões de euros em Defesa nos últimos dez anos
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/portugal-cortou-mais-de-tres-mil-milhoes-de_67e261086125ac66366cf0f2
PS what else
Portugal cortou mais de três mil milhões de euros em Defesa nos últimos dez anos
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/portugal-cortou-mais-de-tres-mil-milhoes-de_67e261086125ac66366cf0f2
PS what else
E agora que autoridade moral terá o Presidente do Conselho Europeu para pedir aos estados membros que invistam na Defesa?
Nao P44, há 15 dias disse isto:
...
O presidente do Conselho Europeu advertiu hoje que, perante a "enorme pressão" sobre o multilateralismo, a União Europeia (UE) tem de perceber as "implicações mais abrangentes" para a segurança do conflito na Ucrânia, exortando ao reforço do investimento em defesa.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/antonio-costa-pede-reforco-da-defesa-na-ue-perante-enorme-pressao
Cortes orçamentais na Defesa ultrapassam os três mil milhões de euros na última década
Desde 2014, governos "pouparam" 1,8 mil milhões de euros em despesa corrente e 1,3 mil milhões em investimentos não realizados. Meta da NATO, de 2% do PIB, podia estar cumprida, não fosse isso.
https://www.dn.pt/economia/cortes-or%C3%A7amentais-na-defesa-ultrapassam-os-tr%C3%AAs-mil-milh%C3%B5es-de-euros-na-%C3%BAltima-d%C3%A9cada
devem ser só das cativações, e talvez alguns cancelamentos/adiamentos que decorreram.
Espero que isso seja sarcasmo.
Se não for, isso seria "Vender a alma ao diabo".
Espero que isso seja sarcasmo.
Se não for, isso seria "Vender a alma ao diabo".
Não é sarcasmo!
É uma solução tão válida quanto as outras.
Hoje em dia as coisas só funcionam quando não há funcionários públicos. Os sindicados ou são controlados pela extrema-direita, ou esquerda e como tal o único desejo deles é destruir o estado.
Como tal mais vale privatizar tudo.
Quando começarem a anunciar cortes na saúde e na educação para financiar a defesa cá estaremos para ver :mrgreen:
campanha eleitoral a esta hora? c56x1Quando começarem a anunciar cortes na saúde e na educação para financiar a defesa cá estaremos para ver :mrgreen:
Basta não contratarem os Professores brasileiros (os cheganos iam apreciar) e a Saúde basta fazer isto:
:arrow: https://iniciativaliberal.pt/programa2022/saude-para-todos-mais-escolha-menos-espera-melhor-saude/
NEXTA
@nexta_tv
🇸🇪 Sweden announces biggest military buildup since the Cold War
Stockholm to raise defense spending from 2.4% → 3.5% of GDP by 2030.
A clear signal: Nordic security is now a top priority.
::)
E estes não devem aldrabar como os tugas
Os países europeus só vão começar a fazer perguntas, quando as começarem a fazer aos espanhóis, que conseguem gastar ainda menos que nós...Os espanhóis fazem aldrabice mas ao contrário, eles dividem a % de investimento por vários ministérios de todos os seu programas nacionais de armamento desses as F100, F110, S80 e por aí fora eles gastam bastante acima do que declaram só que assim a opinião pública espanhola fica contente e não reclama, são inteligentes e pensam na sua Defesa e indústria de Defesa. Portugal é completamente o oposto.
Portanto, ainda temos a Espanha como saco de pancada para aparar as mais violentas ... :mrgreen:
Até o Grok enganaram :mrgreen:
De certeza que os ciganos são originários da Roménia? Cá para mim...
Os países europeus só vão começar a fazer perguntas, quando as começarem a fazer aos espanhóis, que conseguem gastar ainda menos que nós...
Portanto, ainda temos a Espanha como saco de pancada para aparar as mais violentas ... :mrgreen:
(https://pbs.twimg.com/media/GnDjVnyWAAASua0?format=jpg)
:arrow: https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:eu:71016944-84a2-4cf0-a8f0-2abe4f110e28?viewer%21megaVerb=group-discover
Almirante António Silva Ribeiro defende financiamento de 21,7 mil milhões de euros para salvar Forças Armadas
Almirante António Silva Ribeiro preconiza “capacidades dissuasoras e expedicionárias credíveis”. Investimento na defesa com horizonte para se atingir os 3% do PIB .
O anterior chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (FA), almirante António Silva Ribeiro, defende ao CM que o reequipamento das FA não pode esperar mais e o financiamento deve ser reforçado, apresentando uma visão estratégica que aplica, no horizonte de 10 anos, 21,7 mil milhões de euros em equipamentos, infraestruturas, reservas de guerra, condição militar e no aumento do efetivo de 23 mil para 30 mil militares. São incrementos do PIB para a defesa, que atingirão, ao décimo ano, os 3% a que “quer pela União Europeia quer pela NATO o PIB dos países na defesa deverá chegar”.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/almirante-antonio-silva-ribeiro-defende-financiamento-de-21-7-mil-milhoes-de-euros-para-salvar-forcas-armadas
CitarAlmirante António Silva Ribeiro defende financiamento de 21,7 mil milhões de euros para salvar Forças Armadas
Almirante António Silva Ribeiro preconiza “capacidades dissuasoras e expedicionárias credíveis”. Investimento na defesa com horizonte para se atingir os 3% do PIB .
O anterior chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (FA), almirante António Silva Ribeiro, defende ao CM que o reequipamento das FA não pode esperar mais e o financiamento deve ser reforçado, apresentando uma visão estratégica que aplica, no horizonte de 10 anos, 21,7 mil milhões de euros em equipamentos, infraestruturas, reservas de guerra, condição militar e no aumento do efetivo de 23 mil para 30 mil militares. São incrementos do PIB para a defesa, que atingirão, ao décimo ano, os 3% a que “quer pela União Europeia quer pela NATO o PIB dos países na defesa deverá chegar”.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/almirante-antonio-silva-ribeiro-defende-financiamento-de-21-7-mil-milhoes-de-euros-para-salvar-forcas-armadas
Cada vez mais o objetivo será os 3 %, e confirmando-se esse valor, temos via verde para os programas mais onerosos:
Cada vez mais o objetivo será os 3 %, e confirmando-se esse valor, temos via verde para os programas mais onerosos:
Não vejo nenhum governo de esquerda fazer esse tipo de compras
Mais um que acordou agora para a vida mas enquanto lá esteve fez bola.
A lista de compras que o ex-CEMFA lançou no jornal é extensa mas eu diria que suficientemente equilibrada para não assustar os leitores.Eu acho que percebi.
Não engloba tanto armamento como o descrito acima.
Contempla a substituição(?) do pandur, novos caças (14 F-35 por 2,5Meur), um novo submarino (600M) e novas fragatas. Não percebi bem esta parte porque fala em 5 navios, com um investimento de 1,7M nos próximos 10 anos mais 1,8M a partir de 2035.
Foi um bom exercício.
https://cdn.cmjornal.pt/files/principais-programas-de-reequipamento-a-10-anos-das-forcas-armadas
https://cdn.cmjornal.pt/files/principais-programas-de-reequipamento-a-10-anos-das-forcas-armadas
Continuam a insistir no NavPol? Não se percebe.
https://cdn.cmjornal.pt/files/principais-programas-de-reequipamento-a-10-anos-das-forcas-armadas
Continuam a insistir no NavPol? Não se percebe.
O meu amigo nunca teve responsabilidades de gestão orçamental numa empresa, pois não???
Cá para mim o NAVPOL é o 'buffer', ou seja, aquilo em que se corta quando nos pedirem para reduzir o orçamento.... ;) ;) c56x1
Again
Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido
CitarAlmirante António Silva Ribeiro defende financiamento de 21,7 mil milhões de euros para salvar Forças Armadas
Almirante António Silva Ribeiro preconiza “capacidades dissuasoras e expedicionárias credíveis”. Investimento na defesa com horizonte para se atingir os 3% do PIB .
O anterior chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (FA), almirante António Silva Ribeiro, defende ao CM que o reequipamento das FA não pode esperar mais e o financiamento deve ser reforçado, apresentando uma visão estratégica que aplica, no horizonte de 10 anos, 21,7 mil milhões de euros em equipamentos, infraestruturas, reservas de guerra, condição militar e no aumento do efetivo de 23 mil para 30 mil militares. São incrementos do PIB para a defesa, que atingirão, ao décimo ano, os 3% a que “quer pela União Europeia quer pela NATO o PIB dos países na defesa deverá chegar”.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/almirante-antonio-silva-ribeiro-defende-financiamento-de-21-7-mil-milhoes-de-euros-para-salvar-forcas-armadas
Parece-me que a Marinha continua a querer ter "navio grande e impressionante, com capacidade para Estado-Maior e lugares comando para serem preenchidos... e duplo uso"; e o poder político também gosta.
Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação... :mrgreen:
Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação... :mrgreen:
A substituição das Pandur tão cedo parece-me absurda, e com custos estupidamente elevados - enquanto a BrigMec continua na m*rda com M-113.Again
Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido
É uma ideia apresentada apenas. Por ser uma ideia apresentada, pode e deve ser desconstruída antes de avançar para a tomada de decisão.
Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação... :mrgreen:
C-130H, C-295, KC-390, etc.TAM: Transportes Aéreos Militares :mrgreen:
O NAVPOL na LPM atual é a 98M de euros
LPM que se espera que aumente no futuro
Quem disse isso? Eu hoje tive com quem vai fazer o MLU aos Pandures e nada indica que vai ser substituído.
O que se prevê é torres RWS, mais blindagem e quem sabe um novo motor.
O NAVPOL na LPM atual é a 98M de euros
LPM que se espera que aumente no futuro
98M não dá para nada. No máximo um LST100, e mesmo assim não sei.
Os valores apresentados naquela lista, nada têm a ver com a LPM.
O que me parece, é que mesmo com 21.7 mil milhões, conseguem adquirir muito pouca coisa. Como é que com tanto dinheiro, mantinham de fora qualquer melhoria à BrigMec, não incluir a substituição das VdG com uma verba realista, e nem a porra de baterias MRAD.Quem disse isso? Eu hoje tive com quem vai fazer o MLU aos Pandures e nada indica que vai ser substituído.
O que se prevê é torres RWS, mais blindagem e quem sabe um novo motor.
Ver a publicação PereiraMarques.
Portugal precisa de mais de 27 mil milhões de euros para chegar aos 2% do PIB na Defesa
O futuro do setor foi o tema da participação da idD na conferência do Exército Português que reuniu Governo, empresas nacionais e estrangeiras para falar dos investimentos nesta área.
Se Portugal quiser atingir os 2% do PIB em investimentos na área da Defesa até 2029, vai ter que aumentar a despesa em 27 mil milhões de euros nos próximos quatro anos. O número foi apresentado por Ricardo Pinheiro Alves, presidente do conselho de administração da idD Portugal Defence durante a sua participação na conferência organizada pelo Exército português sobre a Indústria da Defesa, da qual o DN é media partner, esta segunda-feira (31).
Falando para os participantes reunidos no quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Ricardo Pinheiro Alves destacou que Portugal "vai ter que fazer esta despesa", destacando que o número até poderá aumentar, dependendo da próxima cimeira da NATO, agendada para julho em Haia, nos Países Baixos.
"Portugal vai ter que investir em equipamentos e sistemas pelos menos 5,5 milhões de euros. Se na cimeira de Haia, no próximo mês de julho tiver uma decisão de, em vez de ser 2% do PIB ser 3%, ou 3,5%, o valor será muito superior dos investimentos que serão necessários. Portanto há aqui uma série de oportunidades e não só", destacou o gestor.
Ministro da Economia diz que "Portugal tem na indústria da Defesa uma oportunidade de ouro"
Pedro Reis acredita que o país está bem preparado para se diferenciar neste setor e fala na criação de um 'roadmap' para as empresas interessadas.
Numa época em que "muitos países estão à procura de si próprios, de um futuro para as suas economias", Portugal tem na indústria da Defesa "uma oportunidade de ouro", acredita o ministro da Economia.
Em intervenção durante a conferência organizada pelo Exército português sobre a Indústria da Defesa, da qual o DN é media partner, o governante lembrou que "um mercado, um segmento da economia, vale acima de tudo pela dimensão da procura potencial. E é difícil encontrar outro setor em que essa procura esteja tão assegurada, num longo prazo, com esta materialidade, com esta definição".
Pedro Reis acredita que Portugal "pode afirmar-se neste setor, diferenciar-se, atrair investimentos externos, atrair talento e desenvolver talento" e, como tal, "aumentar o valor de sua economia em termos nacionais" a reboque do investimento na indústria da Defesa, até porque já tem "setores consolidados" em indústrias conexas, do têxtil à metalomecânica, entre outras.
m época de crise política interna, em pré-campanha para legislativas antecipadas, o investimento na Defesa deve ser um tema consensual, defende o ministro da Economia. "É um tema que tem capacidade para atravessar ciclos, legislaturas e, se quisermos, ideologias. Temos agora aqui identificada uma estratégia. Portugal pode ser um caso especial nesta matéria. Deixamos essa recomendação a quem ficar com essa responsabilidade após as eleições", disse.
"Na prática, quer queiramos, quer não, independentemente do que se venha a passar nos próximos anos, os desafios políticos e geoestratégicos estão lá. A necessidade de reforço da capacidade da Defesa está lá. É um tema que entronca no cerne da soberania estratégica", acrescentou o ministro, lembrando que "o tema vai pedir investimentos a uma escala absolutamente gigante", com "um plano de fôlego a nível europeu". Afinal, Bruxelas já anunciou um plano de 800 mil milhões de euros para reindustrialização do setor da Defesa na União Europeia e é preciso "acelerar esta agenda".
"Portanto, as condições estão todas criadas para ser absolutamente impactante e profundo na economia europeia e, em particular, na economia portuguesa", resumiu Pedro Reis, anunciando que a prioridade, no futuro imediato, é, em cooperação com o Ministério da Defesa, "lançar um roadmap claro, aberto, com um portal de informação permanentemente atualizado" para as empresas interessadas em investir neste setor, assumindo também a importância de uma "maior agilidade e flexibilidade nas regras de contratualização
"Não é despesa, é investimento". Montenegro quer cluster da indústria de Defesa em Portugal
Primeiro-ministro salienta as oportunidades criadas pelo contexto geopolítico atual no setor da Defesa e defende "estabilidade" do país como fator de atratividade, apesar da crise interna atual.
Em vez de aumento de despesa, reforço de investimento. O primeiro-ministro quer olhar para a indústria de Defesa como uma oportunidade de revitalizar o setor industrial português, aproveitando o contexto geopolítico que estimula o aumento de investimento dentro da União Europeia, e aponta mesmo à criação de um cluster de indústrias de defesa no País.
Em intervenção na abertura da conferência organizada pelo Exército sobre Indústria de Defesa, no quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Montenegro defendeu que Portugal "tem hoje condições excelentes para albergar investimentos na área da defesa porque tem excelentes recursos humanos, porque tem uma economia dinâmica, das mais dinâmicas da Europa, porque tem estabilidade financeira, porque tem capacidade de financiamento, porque tem um Estado que está a trabalhar, uma Administração Central que está a trabalhar, porque tem incentivos que estão dirigidos diretamente a este setor de atividade, porque tem um know-how técnico e tecnológico, quer na área da aeronáutica, da robótica, da metalomecânica... Nós temos, efetivamente, tudo para ter um cluster das indústrias de defesa que seja competitivo e que se possa integrar numa estratégia europeia onde, e eu tenho defendido isso no Conselho Europeu, possamos ser complementares uns aos outros à escala europeia".
Para o primeiro-ministro, tão importante quanto reconhecer a oportunidade histórica neste setor é fazer passar a mensagem correta aos portugueses em relação às necessidades de fazer aumentar o orçamento de Defesa nos próximos anos. Por isso, defende, não se trata de olhar para esse reforço como uma mera obrigatoriedade de honrar os compromissos internacionais - os 2% do PIB até 2029 já assumidos perante a NATO -, mas sim encará-lo como oportunidade de investimento para valorizar a economia nacional e aumentar a capacidade de produção própria neste setor, reduzindo a dependência do exterior.
"Falo em investimento na área da Defesa e uso propositadamente a palavra investimento. Bem sei que nos últimos tempos se criou uma onda noticiosa à volta da despesa da Defesa, do aumento da despesa na Defesa. Pois eu creio que é possível contextualizar melhor o que é que se quer dizer com essa expressão e sobretudo o que é que a política deste governo português pretende quando fala em investimento e não em despesa. Faz toda a diferença se olharmos para isso não na ótica apenas de fazer despesa, mas numa ótica de promover investimento. Para ser mais direto e claro nós podemos aumentar os recursos financeiros alocados à Defesa apenas comprando material a quem produz ou podemos nós próprios produzir toda a panóplia de equipamentos que são necessários para ter uma base bem apetrechada", descreveu o chefe do Governo, na sua primeira intervenção pública após o episódio de saúde que o obrigou a internamento na última sexta-feira.
Os discursos ao vivo foram grande treta honestamente, mas prontos isso sou eu :)
Os discursos ao vivo foram grande treta honestamente, mas prontos isso sou eu :)
A insistência no NAVPOL, brinquedo a custar 400M, continua a ser absurda.
Quase tão absurda como a não inclusão de baterias MRAD, uma prioridade clara.
A substituição das Pandur tão cedo parece-me absurda, e com custos estupidamente elevados - enquanto a BrigMec continua na m*rda com M-113.
Apenas 1 submarino adicional, implica que seria criada uma classe diferente para um único submarino, já que este seria forçosamente diferente dos nossos U-214. 2 ainda justificava - cancelando o NAVPOL, estaríamos a 200M de distância de conseguir 2 submarimos em vez de 1.
Continuar a adiar a substituição das fragatas, particularmente das VdG, para 2035 é absurdo.
O problema da Defesa em Portugal é este. Mesmo que haja dinheiro, a tomada de decisão deixa muito a desejar. Estourar 2000M na substituição dos Pandur, que é um meio relativamente moderno, em vez de se investir na substituição dos meios obsoletos, é algo que me ultrapassa. Achar que o NAVPOL tem uso militar numa Marinha sem capacidade de o escoltar, é apenas cómico.Again
Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido
É uma ideia apresentada apenas. Por ser uma ideia apresentada, pode e deve ser desconstruída antes de avançar para a tomada de decisão.
Eu acabo por ter curiosidade em saber o que as nossas chefias políticas e militares estão à espera que aconteça com um evento destes. Estão à espera que as empresas invistam na nossa indústria, assim do nada por iniciativa própria?
O que as empresas querem, é que se compre os seus produtos, e só com a perspectiva de uma aquisição, é que vão investir no país criando unidades de produção de alguma coisa.
Para programas multinacionais, também é preciso tomar a iniciativa, e entrar neles, não é ficar à espera de um convite.
Fabricantes mundiais veem oportunidades na indústria de Defesa nacional
"Precisamos mesmo de acelerar. E cada empresa tem de pensar: qual é a minha parte nisto? Em que posso contribuir?", avisou o representante da gigante alemã Rheinmetall.
Para o chefe de Estado-Maior do Exército, a modernização das Forças Armadas portuguesas passa por um "modelo virtuoso" que junte grandes players internacionais da indústria da Defesa com empresas portuguesas que possam agregar-se e acrescentar valor a este setor. Por isso, a Conferência Land Defence Industry Day, que se realizou esta segunda-feira no quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, abriu-se também a representates de alguns dos grandes fabricantes internacionais que operam na indústria, precisamente com o intuito de promover o contacto com empresas nacionais, como anunciara ao DN o general Mendes Ferrão.
No terceiro painel da conferência, representantes da alemã Rheinmetall, da espanhola Urovesa e da subsidiária europeia da General Dynamics expuseram a uma plateia recheada de potenciais interessados as características que procuram nas parcerias com outras empresas.
Eduardo Martinez, da gigante alemã Rheinmetall, que será um dos motores do grande reforço do investimento germânico na Defesa, salientou as novas condições impostas ao mercado: "rapidez, adaptação e disponibilidade". "Significa isto que não temos dez anos para o desenvolvimento e produção de novos sistemas, porque agora estamos em contexto de conflito e precisamos dos veículos amanhã. Portanto, não temos dez anos para desenvolver e fazer alguma coisa. Temos três a quatro anos", sublinhou.
Esta necessidade imediata de resposta face às ameaças geopolíticas leva a uma chamada à ação de mais empresas, tanto do setor da Defesa como de indústrias conexas ou outras que possam ver aqui uma oportunidade de requalificação. "Precisamos mesmo de acelerar. Temos de ver o que está disponível no mercado, o que está quase desenvolvido e o que se adapta a cada exército. E depois cada empresa tem de pensar: qual é a minha parte nisto? O que posso contribuir para que isto exista?", descreveu Martinez, lembrando a lição clássica de "um importante empresário americano, que sempre disse: nunca se perde uma crise". "Acho que estamos em crise, mas há sempre oportunidades para todos nós", reforçou.
Da espanhola Urovesa, que nos últimos anos forneceu ao Exército português 139 unidades do seu veículo militar mais comercializado, o VAMTAC - uma viatura ligeira tática blindada - chegou o exemplo de uma ligação já bem sucedida com a indústria da Defesa nacional. Além do contrato com o Exército em 2018, cujo valor final rondou os 60 milhões de euros, Justo Sierra, CEO da empresa galega, lembrou a cadeia de empresas portuguesas com as quais a Urovesa já trabalha, como a EID, a Rodasa, a Jacinto (subcontratadas), a LTA (parceiro tecnológico), a Beyond Composite, a Sunviauto ou a Rosc (fornecedores). E salientou o "valor técnico e tecnológico" que as empresas portuguesas aportam à cadeia de produção da Urovesa, num "salto qualitativo evidente" em relação à "imagem passada que em Espanha se tinha da indústria portuguesa".
Por fim, o austríaco Bernd Godovits, representante da General Dynamics, que tem cerca de 4500 fornecedores em toda a Europa, 3000 empregados e 45 clientes, 20 dos quais países da NATO/UE. Entre eles Portugal: a fabricante fornece ao Exército português os veículos Pandur. Godovits reforçou a importância acrescida da "colaboração industrial" e do "trabalho em conjunto" nesta nova era de reforço do setor da Defesa europeia definido como prioritário por Bruxelas.
A insistência no NAVPOL, brinquedo a custar 400M, continua a ser absurda.
Quase tão absurda como a não inclusão de baterias MRAD, uma prioridade clara.
A substituição das Pandur tão cedo parece-me absurda, e com custos estupidamente elevados - enquanto a BrigMec continua na m*rda com M-113.
Apenas 1 submarino adicional, implica que seria criada uma classe diferente para um único submarino, já que este seria forçosamente diferente dos nossos U-214. 2 ainda justificava - cancelando o NAVPOL, estaríamos a 200M de distância de conseguir 2 submarimos em vez de 1.
Continuar a adiar a substituição das fragatas, particularmente das VdG, para 2035 é absurdo.
O problema da Defesa em Portugal é este. Mesmo que haja dinheiro, a tomada de decisão deixa muito a desejar. Estourar 2000M na substituição dos Pandur, que é um meio relativamente moderno, em vez de se investir na substituição dos meios obsoletos, é algo que me ultrapassa. Achar que o NAVPOL tem uso militar numa Marinha sem capacidade de o escoltar, é apenas cómico.Again
Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido
É uma ideia apresentada apenas. Por ser uma ideia apresentada, pode e deve ser desconstruída antes de avançar para a tomada de decisão.
se o NAVPOL, fosse o damen XO 131 A este acho cabia na nossa marinha como um navio anfibio que pode ser configurado para ASW
(https://1.bp.blogspot.com/-5waARnfGEME/VmT5lqWrKII/AAAAAAAAojQ/zXJkn6MS5i4/s1600/XO_4.png)
Armamento conta com 1 x 127mm gun, 2 x 35mm Millennium gun, 2 x 12.7mm
RC Force Protection, 2 x SRBOC and 2 x SIMBAD
Rangel pede acordo de regime para antecipar ainda mais meta de 2% do PIB em DefesaA pressão cada vez é maior estão a ficar apertados, é óbvio que terá de ser antecipado a meta dos 2% para 2026 e que o mais provável é que terá de ser 2.5% a 3% futuramente, é óbvio que ninguém quer dar o esse passo sem ter concordância total dos principais partidos para que isso não seja usado como arma para perderem votos. Ainda não perceberam que neste momento o investimento na defesa é visto como algo absolutamente necessário pela grande maioria da população e que neste momento isso não acarreta perda de votos, desde a guerra, a chegada de Trump ao poder e o constante alarmismo que vê na TV no que respeita á defesa da Europa mudou completamente a visão da população em relação ao investimento na defesa.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rangel-pede-acordo-de-regime-para-antecipar-ainda-mais-meta-de-2-do-pib-em-defesa/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
se o NAVPOL, fosse o damen XO 131 A este acho cabia na nossa marinha como um navio anfibio que pode ser configurado para ASW
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RC Force Protection, 2 x SRBOC and 2 x SIMBAD
Para isso precisas de um Governo em funções e com "estabilidade" para se preocupar com o médio prazo; e compras com um mínimo de significado (ie a compra dos "RapidRanger" é demasiado pequena e a Thales até já cá tem presença muito acima da média). Ter ramos das Forças Armadas com vontade disso e planos também ajuda... e aí a Marinha - e o Gouveia e Melo - tentou pelo menos mostrar algo.
Se o novo Governo a sair das eleições não tiver logo problemas no fim do ano (aprovar orçamento) talvez as coisas comecem andar... agora deve estar tudo parado (ainda mais).
NATO agrava défice português em 4,7 mil milhões de euros e dívida em 8,5 mil milhões nos próximos 4 anos
Em 2024, Portugal gastou 1,5% do PIB na defesa, mas meta dos aliados exige 2% em 2029. Governo promete antecipar objetivo. Impacto "afeta sustentabilidade” da dívida, diz o CFP.
Luís Reis Ribeiro
Publicado a: 11 Abr 2025, 07:34
O esforço que Portugal (os contribuintes) terá de fazer para atingir a nova meta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), para os gastos militares, para subir a sua despesa anual dos atuais 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2%, deverá ter custo muito significativo para os portugueses e traduzir-se num agravamento bastante cavado do défice público e da dívida. De acordo com cálculos do DN/Dinheiro Vivo a partir de novos dados do Conselho das Finanças Públicas (CFP) que constam do estudo divulgado esta quinta-feira, estamos a falar numa carga de mais 4,7 mil milhões de euros sobre os contribuintes no saldo orçamental (défice) e de mais 8,5 mil milhões de euros na dívida que irá ser acumulada no período de 2026 a 2029.
A meta da NATO de 2% do PIB para a Defesa implica Portugal gastar 6 mil milhões de euros, anualmente. Em 2029, este valor, calculado em função do Produto Interno Bruto (PIB) nominal, já com a inflação projetada, deve equivaler a 7 mil milhões. A pressão para cumprir a meta de 2% da NATO deve gerar um prejuízo acumulado para o saldo orçamental (alimentando assim o défice que se prevê reaparecer a partir de 2026, inclusive) na ordem dos 1,4% do PIB nos próximos quatro anos (2026 a 2029).
Admitindo os valores do CFP para o PIB nominal em cada um desses anos, significa que o custo adicional acumulado imposto pela NATO - agora por causa das guerras em curso e dos riscos de agressão cada vez maiores, mas também por causa da pressão elevada que tem vindo do maior membro da aliança, os EUA, para que os europeus gastem mais em armas e tropas - vai ultrapassar os 4,7 mil milhões de euros no período de quatro anos considerado (até 2029 inclusive). Na dívida, a mesma coisa. O rácio vai subir todos os anos e cada vez mais até 2029 por conta do reforço exigido para se chegar aos 2% da NATO. Isto traduz-se numa subida acumulada do peso da dívida de 2,5% do PIB, isto, é mais 8,5 mil milhões de euros que ficam para as gerações futuras pagarem aos credores internacionais por conta dos planos militares atuais.
Défice regressa
O excedente orçamental público deverá desaparecer de vez este ano, mas as contas públicas portuguesas deverão, ainda assim, manter-se em equilíbrio, isto é, o saldo final ficam em 0% do PIB, prevê o CFP. Depois o défice regressa e um dos novos fatores de pressão negativa sobre o saldo público será a despesa militar, que agravará o défice e a dívida de forma significativa e permanente, como referido.
Ainda sem computar os efeitos das políticas destrutivas de Donald Trump nas tarifas (e num cenário de políticas invariantes, isto é, sem novas medidas além das que hoje vigoram), o CFP acrescenta que Portugal regressará aos défices públicos já em 2026 e que as contas públicas permanecerão deficitárias daí em diante. No novo estudo Perspetivas Económicas e Orçamentais 2025-2029, a entidade que avalia a qualidade das finanças portuguesas, presidida por Nazaré da Costa Cabral, revê ainda o crescimento deste ano em baixa ligeira. Portugal vai crescer menos este ano do que o esperado há seis meses, 2,2% em vez de 2,4%.
Mais Defesa, mais despesa
“Para 2025 projeta-se um saldo orçamental equilibrado (0% do PIB), embora a projeção seja sensível a alguns fatores como o grau de execução do investimento público, dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e evolução dos impostos diretos, em particular do IRS, e da utilização de mecanismos de contenção orçamental, pelo que não se pode excluir a possibilidade de um ligeiro excedente orçamental”, mas a partir de 2026 “aponta-se para o regresso a uma situação de défices orçamentais”, refere.
O CFP decidiu estimar o impacto no saldo orçamental e na dívida pública (em contas nacionais, o que é relevante para o Pacto de Estabilidade) que decorre da “concretização da meta de gasto de 2% do PIB em despesas em Defesa”, isto é, do adicional de gastos que terá de ser cumprido todos os anos. No final do ano passado, o rácio português estava nos 1,5%, mas com a ascensão de Donald Trump ao poder nos EUA e a pressão crescente que tem feito sobre os aliados da NATO (para estes gastarem muito mais), até aquela meta de 2% está cada vez mais a prazo e vai, muito provavelmente, ter de subir para um rácio de gastos militares na ordem dos 3% do PIB ou mais ao ano, por país.
“Portugal é dos países da UE que apresenta gastos relativos em defesa mais baixos. No ano de 2024, estes corresponderam a 1,5% do PIB, um montante insuficiente face aos compromissos assumidos no âmbito na NATO em 2014”, repara o CFP, que no entanto alerta para “o impacto que esta despesa [reforço] terá na evolução do saldo orçamental e da dívida pública, afetando a sua sustentabilidade”.
(https://i.postimg.cc/bNf7LWyX/cfp-defesa-10abr2025.png)
https://www.dn.pt/economia/nato-agrava-d%C3%A9fice-portugu%C3%AAs-em-47-mil-milh%C3%B5es-de-euros-e-d%C3%ADvida-em-85-mil-milh%C3%B5es-nos-pr%C3%B3ximos-4-anos
Já tardava...O Ministro das Finanças desmente os déficites, mesmo a contar com o expectável investimento na Defesa:CitarNATO agrava défice português em 4,7 mil milhões de euros e dívida em 8,5 mil milhões nos próximos 4 anos
Em 2024, Portugal gastou 1,5% do PIB na defesa, mas meta dos aliados exige 2% em 2029. Governo promete antecipar objetivo. Impacto "afeta sustentabilidade” da dívida, diz o CFP.
Rangel pede acordo de regime para antecipar ainda mais meta de 2% do PIB em DefesaA pressão cada vez é maior estão a ficar apertados, é óbvio que terá de ser antecipado a meta dos 2% para 2026 e que o mais provável é que terá de ser 2.5% a 3% futuramente, é óbvio que ninguém quer dar o esse passo sem ter concordância total dos principais partidos para que isso não seja usado como arma para perderem votos. Ainda não perceberam que neste momento o investimento na defesa é visto como algo absolutamente necessário pela grande maioria da população e que neste momento isso não acarreta perda de votos, desde a guerra, a chegada de Trump ao poder e o constante alarmismo que vê na TV no que respeita á defesa da Europa mudou completamente a visão da população em relação ao investimento na defesa.
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Falo com muita gente diariamente e todos ou quase todos são favoráveis ao investimento na Defesa e ainda mais depois do Trump ser eleito.Rangel pede acordo de regime para antecipar ainda mais meta de 2% do PIB em DefesaA pressão cada vez é maior estão a ficar apertados, é óbvio que terá de ser antecipado a meta dos 2% para 2026 e que o mais provável é que terá de ser 2.5% a 3% futuramente, é óbvio que ninguém quer dar o esse passo sem ter concordância total dos principais partidos para que isso não seja usado como arma para perderem votos. Ainda não perceberam que neste momento o investimento na defesa é visto como algo absolutamente necessário pela grande maioria da população e que neste momento isso não acarreta perda de votos, desde a guerra, a chegada de Trump ao poder e o constante alarmismo que vê na TV no que respeita á defesa da Europa mudou completamente a visão da população em relação ao investimento na defesa.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rangel-pede-acordo-de-regime-para-antecipar-ainda-mais-meta-de-2-do-pib-em-defesa/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Pela grande maioria da população? Onde?
Portugal vê proposta de novo mecanismo da UE para defesa como "início de discussão"
Ministros das Finanças da União Europeia discutem hoje o financiamento da aposta comunitária em defesa e a criação de um mecanismo europeu comum.
(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2024-12/img_900x561$2024_12_04_15_40_15_491173.jpg)
O Governo português vê a proposta de um novo mecanismo europeu de defesa para aquisições conjuntas e financiamento de projetos de grande escala como "um ponto de partida interessante de discussão", embora admitindo "dúvidas legítimas dos Estados-membros".
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) discutem hoje o financiamento da aposta comunitária em defesa e um relatório do grupo de reflexão económica Bruegel, encomendado pela presidência polaca do Conselho, que propõe a criação de um mecanismo europeu comum, semelhante ao fundo de resgate da zona euro após a anterior crise financeira, mas desta vez focado na segurança.
Falando sobre esta proposta na chegada à reunião informal do Ecofin, em Varsóvia, o ministro português da tutela, Joaquim Miranda Sarmento, apontou à Lusa que "esta proposta do Bruegel é um ponto de partida interessante de discussão".
"A Europa, nas várias crises que teve, tem tido capacidade de combinar instrumentos que já existem com novos instrumentos. [...] Tem vários aspetos em aberto, vários aspetos que geram naturalmente discussão e algum antagonismo entre Estados-membros, mas é um bom ponto de partida e por isso é que a Comissão Europeia marcou esta discussão para hoje", acrescentou.
Realizada em Varsóvia pela presidência do Conselho da UE assumida pela Polónia, a reunião informal do Ecofin -- composto pelos ministros das Finanças da União -- visa discutir como aumentar as oportunidades de investimento e financiar a defesa e segurança da Europa, num contexto de tensões geopolíticas.
Servirá também para a analisar a proposta de um novo Mecanismo Europeu de Defesa, uma instituição intergovernamental semelhante ao Mecanismo Europeu de Estabilidade que foi criado para assistência financeira, mas desta vez para criar um mercado único da indústria, financiar projetos de grande escala e incluir parceiros fora da UE (como Reino Unido).
Para Portugal, entre os pontos positivos estão "a questão do 'procurement' [compras conjuntas], a questão dos projetos de grande escala, a questão da cooperação entre os Estados-membros, a questão do financiamento que depois permitiria ir ao mercado e [...] alavancar esse financiamento em recursos superiores".
"Tem vários aspetos positivos, mas também tem outros, até mais de natureza militar, que geram dúvidas aos Estados-membros e que são dúvidas legítimas", adiantou Joaquim Miranda Sarmento à Lusa.
Vários países, com a Alemanha à cabeça, já rejeitaram esta ideia, nomeadamente por prever a participação de países de fora da UE e assentar em nova emissão de dívida comum, de acordo com fontes comunitárias ouvidas pela Lusa.
O Bruegel já veio estimar que a UE possa ter de gastar 250 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 3,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB), para a sua segurança face à guerra da Ucrânia causada pela invasão russa.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/portugal-ve-proposta-de-novo-mecanismo-da-ue-para-defesa-como-inicio-de-discussao-caudio
O contentor refere-se ao quê concretamente? É um contentor de missão específico?
“Escândalo” ou “entendimento”? Isenção para investir em defesa divide partidos
Governo e PS acordaram pedir à Comissão Europeia um escape para poder aumentar despesas em Defesa. E apesar de se falar numa “solução”, PCP, BE e PAN criticam a medida.
Rui Miguel Godinho
Publicado a: 23 Abr 2025, 23:21
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/esc%C3%A2ndalo-ou-entendimento-isen%C3%A7%C3%A3o-para-investir-em-defesa-divide-partidos
Portugal já sinalizou que vai activar a cláusula de escape nacional para gastar mais na defesa
Para já, ainda só a Alemanha formalizou o pedido para utilizar este mecanismo excepcional para aumentar a despesa militar até 1,5% do PIB. Prazo termina no fim do mês.
O Governo já formalizou junto do comité Económico e Financeiro do Conselho da União Europeia a intenção de activar a cláusula de escape nacional para aumentar o investimento no sector da defesa até 1,5% do produto interno bruto (PIB) sem comprometer o cumprimento das regras de disciplina orçamental do Pacto de Estabilidade e Crescimento, conforme pediu o executivo comunitário.
https://www.publico.pt/2025/04/29/economia/noticia/portugal-ja-sinalizou-vai-activar-clausula-escape-nacional-gastar-defesa-2131207
NATO needs 400% increase in air and missile defence, Rutte will say in London
https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/nato-needs-400-increase-air-missile-defence-rutte-will-say-london-2025-06-09/
Cá é melhor todos esperarmos sentados...CitarNATO needs 400% increase in air and missile defence, Rutte will say in London
https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/nato-needs-400-increase-air-missile-defence-rutte-will-say-london-2025-06-09/
Cá é melhor todos esperarmos sentados...CitarNATO needs 400% increase in air and missile defence, Rutte will say in London
https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/nato-needs-400-increase-air-missile-defence-rutte-will-say-london-2025-06-09/
Até Agosto, a NATO vai solicitar a lista pormenorizada das capacidades aéreas, navais e de defesa área que Portugal terá de edificar.... Nelas vão constar as baterias a média e a alta altitude.
Cps
Investimento na Defesa: ganhar a guerra dos 2% sem disparar muitos euros
NATO. O Governo está a estudar a contabilidade criativa dos aliados para chegar aos 2% em Defesa sem ser apenas com despesa militar
O Governo está a analisar a contabilidade criativa dos outros aliados para encontrar a forma mais económica de chegar à Cimeira da NATO — que se realiza a 24 e 25 de junho, em Haia — sem que Portugal seja apanhado pelo carro-vassoura de Donald Trump, que vai pedir contas aos países que ainda não atingiram o compromisso de gastar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa. Luís Montenegro lançou a bomba no discurso de tomada de posse, ao assumir “a antecipação do objetivo de alcançar 2% do PIB” com encargos militares “se possível já em 2025”, e depois o comandante supremo das Forças Armadas contextualizou esse anúncio no dia 10 de junho. Marcelo Rebelo de Sousa revelou que, mais do que despesa nova, o Executivo está a avaliar como os outros países reportam à NATO despesas com “proteção civil ou infraestruturas”, mas que “têm utilização militar”, na filosofia em voga do duplo uso, militar e civil.
https://expresso.pt/politica/2025-06-12-investimento-na-defesa-ganhar-a-guerra-dos-2-sem-disparar-muitos-euros-94d3e53b
Mas para o caso da defesa os prazos mantêm se?
Tb pode ser complicado em meses usar o dinheiro...
Se a NATO passar a ter um crivo bem mais apertado no que aceita como representando despesa, estas brincadeiras tendem a desaparecer.
Este tipo de contabilidade criativa, de "engenharia financeira" repugna-me.
- Quantos hospitais de campanha tem Portugal ?
Não
As definições de objetivos de forças e capacidades de equipamentos sempre existiram e aliás nós estamos constantemente a falhar em cumprir isso mesmo
Para além de modificar QOs no Exército pouco se tem feito para cumprir estes requisitos
Sobre a parte financeira a NATO até está infelizmente cada vez mais aberta a alargar o que é permitido,
Na questão dos 5% tem-se falado na divisão 3.5% para gastos militares e 1.5% para infraestruturas, e estas não serão bases militares de certeza
- Quantos hospitais de campanha tem Portugal ?
Temos o Agrupamento Sanitário.
:arrow: https://www.operacional.pt/uma-manha-no-agrupamento-sanitario-do-exercito/
:arrow: https://x.com/Exercito_pt/status/1635691103746764807
:arrow: https://x.com/Exercito_pt/status/1523625209466875907
- Quantos hospitais de campanha tem Portugal ?
Temos o Agrupamento Sanitário.
:arrow: https://www.operacional.pt/uma-manha-no-agrupamento-sanitario-do-exercito/
:arrow: https://x.com/Exercito_pt/status/1635691103746764807
:arrow: https://x.com/Exercito_pt/status/1523625209466875907
Se o "caldo entornar" o nosso maior problema vai ser a gestão de refugiados e de feridos que afluirão de toda a Europa. Temos que pensar nisso e prever. O pessoal gosta muito de debater o armamento mas há muitas outras coisas que contam num conflito (como aquelas que mencionei antes).
argumentem homens, não se escondam !!
argumentem homens, não se escondam !!
Fofo, tens toda a razão. Gostava imenso de argumentar com vossa iminência.
Mas o problema é que não se consegue "argumentar" contra a "extrema-direita-woke" aqui no fórum porque 90% dos posts são apagados.
Os moderadores protegem-vos (aparentemente, vocês precisam dessa ajuda...) da realidade e do contraditório puro e duro.
Compreendes? Resta gozar com a vossa cara e com quem vos protege. :snip:
- Quantos hospitais de campanha tem Portugal ?
Temos o Agrupamento Sanitário.
:arrow: https://www.operacional.pt/uma-manha-no-agrupamento-sanitario-do-exercito/
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:arrow: https://x.com/Exercito_pt/status/1523625209466875907
Se o "caldo entornar" o nosso maior problema vai ser a gestão de refugiados e de feridos que afluirão de toda a Europa. Temos que pensar nisso e prever. O pessoal gosta muito de debater o armamento mas há muitas outras coisas que contam num conflito (como aquelas que mencionei antes).
Mas isso já aconteceu... quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
Antes de mais.... [blá, blá, blá... tretas]
Fica aqui a ligação para todos os interessados constatarem onde é que o Galicia foi buscar o seu nome e o seu logotipo :
https://en.wikipedia.org/wiki/14th_Waffen_Grenadier_Division_of_the_SS_(1st_Galician)
Antes de mais.... [blá, blá, blá... tretas]
Fica aqui a ligação para todos os interessados constatarem onde é que o Galicia foi buscar o seu nome e o seu logotipo :
https://en.wikipedia.org/wiki/14th_Waffen_Grenadier_Division_of_the_SS_(1st_Galician)
Antes de mais confesso que não "pesco" 80% das tuas referências - mais valias escreveres em Aramaico. Deves estar a confundir ou tens de calibrar melhor o cérebro.
Tenho muita consideração por vários membros aqui do fórum - é por eles, e a pedido deles, que participo de quando em vez.
Quando ao PT, que penso ser o "Papatango", nunca comuniquei com ele directamente. Mas é um dos poucos, muito poucos, com capacidade de intervenção.
Quando a ser inculto.... essa é boa. Um caso clássico de "projecção". Basta comparar os teus posts e "contribuições" - és muito básico e limitado. E não tens culpa, nada contra.
Mas é apenas humilhante para ti puxares esse assunto.
Quando á proteção dos "extremos" aqui no fórum, acho que não existem muitas dúvidas. È a opinião geral dos participantes (e até existe um relatório sobre isso).
Agora, numa coisa tenho de te tirar o chapéu! Conseguiste descobrir a referência á "Galician". Como?! :mrgreen:
Só tinhas o símbolo da 14. Waffen-Grenadier-Division der SS (galizische) e o nick " Galicia". Meu deus, como conseguiste relacionar? E ainda adicionaste a página da Wikipédia.
Excelente, já equacionaste uma carreira na Judiciária ou no SIS? :mrgreen:
Essa divisão era uma unidade militar como a Das Reich, Panzer Lehr, a 82nd "All American" ou o BAOR.
Ponto.
Podes voltar ao teu clubinho de fanáticos e, já sabes, sempre que necessário, pede a intervenção superior para te safar.
O que é sintomático dos betinhos-fanáticos - não se conseguem defender sozinhos.
Como se costuma dizer; "eu borrava a cara de trampa" se tivesse de ir chorar que me defendessem num fórum. Constrangedor. Mas cada um é como é.
Por isso é que dá um certo gozo malhar-vos na tola.
Vamos ver quando tempo "dura" este post....