Preparar as FA para um conflito no curto prazo

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nelson38899

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #375 em: Março 05, 2025, 07:56:38 am »
Não revelando muito, mas há boas notícias!

A decisão de que se fala nos corredores é que o objectivo é mesmo deixar andar, pois não interesse em aumentar a dívida.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Charlie Jaguar

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #376 em: Março 05, 2025, 09:10:22 am »
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024

https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #377 em: Março 05, 2025, 10:52:38 am »
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024

https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas

Tks, CJ. E alguma alma caridosa consegue publicar a notícia na íntegra?
Cumprimentos,
 

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Mentat

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #378 em: Março 05, 2025, 11:02:42 am »
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024

https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas

Como diria o outro... "Porreiro, páh".
Agora é só replicar todos os anos, se não for muito incómodo.
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #379 em: Março 05, 2025, 11:19:43 am »
Não revelando muito, mas há boas notícias!

A decisão de que se fala nos corredores é que o objectivo é mesmo deixar andar, pois não interesse em aumentar a dívida.

E onde é que isso são boas notícias? 😱
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Mentat

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #380 em: Março 05, 2025, 11:36:51 am »
Pode ser somente fruto da minha ignorância sobre a matéria, mas causa-me algum espanto que o governo não invista bem mais na produção de UAV/(eventualmente)UCAV made in Portugal, atribuindo incentivos financeiros e abrindo concursos com vista à criação de protótipos que mais tarde poderiam ser produzidos para as FAP e eventualmente até exportados para os PALOP africanos.
 
É-me doloroso ver as FAP com tanto drone "da FNAC", quando muitos deles não tem particular complexidade e poderiam perfeitamente ser concebidos e produzidos localmente.
Sabendo que não é um sistema simples, será que não temos R&D para conceber e construir loitering ammo  made in PT para o Exército? Ou então participar nos programas europeus já em vigor e construí-los cá, com tech transfer.
« Última modificação: Março 05, 2025, 11:41:41 am por Mentat »
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #381 em: Março 05, 2025, 03:58:28 pm »
Infelizmente é outra notícia para assinantes, mas aqui fica na mesma.

Citar
Portugal fora do apoio da UE ao fabrico de munições

O programa atribui 513 milhões de euros em financiamento para aumentar a capacidade de produção. “Existem conversações em curso com potenciais investidores”, garante o ministério da Defesa.

https://www.dn.pt/política/portugal-fora-do-apoio-da-ue-ao-fabrico-de-munições
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #382 em: Março 05, 2025, 04:45:57 pm »
Agora que o montepreto vai de vela e vamos para eleições antecipadas é que não vai mesmo haver nada!  ::)
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dc

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #383 em: Março 05, 2025, 04:54:22 pm »
Pode ser somente fruto da minha ignorância sobre a matéria, mas causa-me algum espanto que o governo não invista bem mais na produção de UAV/(eventualmente)UCAV made in Portugal, atribuindo incentivos financeiros e abrindo concursos com vista à criação de protótipos que mais tarde poderiam ser produzidos para as FAP e eventualmente até exportados para os PALOP africanos.
 
É-me doloroso ver as FAP com tanto drone "da FNAC", quando muitos deles não tem particular complexidade e poderiam perfeitamente ser concebidos e produzidos localmente.
Sabendo que não é um sistema simples, será que não temos R&D para conceber e construir loitering ammo  made in PT para o Exército? Ou então participar nos programas europeus já em vigor e construí-los cá, com tech transfer.

A falta de investimento e visão é de facto grave. Temos pelo menos 3 empresas de drones em Portugal, mas não vemos grandes encomendas por parte das FA para adquirir os seus produtos, infelizmente. Nem vemos propriamente investimento por parte do país nas ditas empresas para financiar projectos mais ambiciosos.

Acho difícil sermos capazes de desenvolver um UCAV sozinhos, principalmente algo na classe do MQ-9. Quanto muito algo na classe do Bayraktar TB2, que já seria uma grande notícia, mas mesmo neste caso seria dependeríamos de investimento público e eventualmente alguma parceria (principalmente na parte do armamento).
Onde havia grande potencial era, em vez de investir 200M em avionetas COIN, termos entrado num programa internacional (como o EuroDrone), para um UCAV com participação nacional.
Esta participação nacional aumentava os nossos conhecimentos na área, e estaríamos melhor preparados para mais tarde participar num programa de UCAV furtivo a jacto

Loitering munitions, tínhamos o Elanus em desenvolvimento, mas nunca mais se soube nada do assunto. Se calhar tinha sido interessante uma parceria com alguém que já tenha experiência neste sector, para facilitar o processo.

Infelizmente é outra notícia para assinantes, mas aqui fica na mesma.

Citar
Portugal fora do apoio da UE ao fabrico de munições

O programa atribui 513 milhões de euros em financiamento para aumentar a capacidade de produção. “Existem conversações em curso com potenciais investidores”, garante o ministério da Defesa.

https://www.dn.pt/política/portugal-fora-do-apoio-da-ue-ao-fabrico-de-munições

É o que dá não termos qualquer capacidade de produção de munições.
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #384 em: Março 05, 2025, 06:10:52 pm »
É simples

Pelos vistos essas empresas não estão dispostas a negociatas para rechear bolsos

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Subsea7

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #385 em: Março 05, 2025, 08:14:18 pm »
Eleições em Maio, podem esquecer assinatura de contratos de armas, até ao final do ano. Cps
 
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miguelbud

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #386 em: Março 05, 2025, 09:08:02 pm »
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024

https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas

Tks, CJ. E alguma alma caridosa consegue publicar a notícia na íntegra?

O setor da Defesa Nacional destacou-se em 2024 como o programa orçamental com a maior taxa de execução do investimento público, conseguindo utilizar 99,6% das verbas previstas no Orçamento do Estado (OE). De acordo com um estudo da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), este desempenho contrasta com a subexecução global do investimento público, que ficou pelos 69% do total orçamentado.

Segundo explica o Diário de Notícias, enquanto na Defesa praticamente toda a dotação foi utilizada, outros setores registaram dificuldades significativas na execução das verbas disponíveis. Entre os programas mais afetados, a UTAO destaca a Saúde, com apenas 44% da execução prevista, o Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar, que alcançou 58,7%, e a CP – Comboios de Portugal, cujo investimento ficou reduzido a meros 8,9%. A fraca execução orçamental contribuiu para um excedente orçamental que deverá ter atingido 1% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos 0,4% inscritos nas metas oficiais do governo.

Além do elevado nível de execução do investimento, a Defesa foi também um dos setores com maior crescimento na despesa total, incluindo despesa corrente e de capital. O orçamento da Defesa aumentou 35% face a 2023, atingindo um total de 3,1 mil milhões de euros, um reforço de 800 milhões de euros. Esta subida coloca o setor entre os três programas com maior crescimento orçamental em 2024, apenas superado pelo Ambiente (43%) e pelo programa das Finanças (36%), segundo dados do Ministério das Finanças.


A título de comparação, a despesa total da Administração Central cresceu apenas 11% no mesmo período, alcançando 91,5 mil milhões de euros. O reforço nominal de 800 milhões de euros para a Defesa é idêntico ao verificado na Saúde, embora este último setor tenha uma dimensão orçamental cinco vezes superior.

O aumento do investimento militar ocorre num momento de crescente tensão internacional, com a guerra na Ucrânia, o agravamento do conflito no Médio Oriente e uma crise na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). A União Europeia tem reforçado o apelo ao aumento dos gastos militares, preparando um plano ambicioso que deverá ser denominado “Rearmar a Europa” (Rearm Europe).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou recentemente que “temos de rearmar a Europa com urgência” e anunciou que apresentará um plano abrangente aos líderes europeus no Conselho Europeu especial sobre Defesa, agendado para 6 de março. Já António Costa, presidente do Conselho Europeu, sublinhou a necessidade de “decisões a curto prazo para que a Europa se torne mais soberana, capaz e bem preparada para enfrentar os desafios imediatos e futuros à sua segurança”.

Portugal tem seguido esta orientação e assumiu junto da NATO o compromisso de aumentar progressivamente o investimento em Defesa até atingir 2% do PIB em 2029. O governo liderado por Luís Montenegro reforça que investir nas Forças Armadas “é uma prioridade política” e essencial para reverter o défice de investimento acumulado nos últimos anos.

O Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025) prevê um aumento do investimento em modernização das infraestruturas e equipamentos militares, com destaque para grandes projetos estruturantes. Entre eles estão a aquisição de novas aeronaves de transporte KC-390, num investimento global de mil milhões de euros, sendo que 154 milhões foram aplicados em 2024 e 161 milhões estão previstos para este ano.

Outro projeto significativo é a renovação da frota de navios patrulha, com um investimento total de 552 milhões de euros. Destes, 24 milhões foram executados em 2024, estando reservados 34 milhões para 2025. Além disso, o Centro de Operações de Defesa do Atlântico e a Plataforma Naval, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), contam com um orçamento de 178 milhões de euros, com 88 milhões investidos no ano passado e 55 milhões previstos para este ano.

O governo também pretende reforçar a capacidade operacional das Forças Armadas, travando a redução do efetivo militar, que caiu em cerca de seis mil elementos desde 2015. O objetivo é melhorar a capacidade de recrutamento e retenção de militares, de forma a garantir o cumprimento das missões atribuídas.
 
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nelson38899

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #387 em: Março 05, 2025, 09:17:08 pm »
Fundos P2030, para a tropa gastar
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #388 em: Março 05, 2025, 11:10:43 pm »
Defesa é o setor com maior execução do investimento público: conseguiu gastar 99,6% das verbas previstas em 2024

https://www.dn.pt/economia/defesa-%C3%A9-o-setor-com-maior-execu%C3%A7%C3%A3o-do-investimento-p%C3%BAblico-conseguiu-gastar-100-das-verbas-previstas

Tks, CJ. E alguma alma caridosa consegue publicar a notícia na íntegra?

O setor da Defesa Nacional destacou-se em 2024 como o programa orçamental com a maior taxa de execução do investimento público, conseguindo utilizar 99,6% das verbas previstas no Orçamento do Estado (OE). De acordo com um estudo da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), este desempenho contrasta com a subexecução global do investimento público, que ficou pelos 69% do total orçamentado.

Segundo explica o Diário de Notícias, enquanto na Defesa praticamente toda a dotação foi utilizada, outros setores registaram dificuldades significativas na execução das verbas disponíveis. Entre os programas mais afetados, a UTAO destaca a Saúde, com apenas 44% da execução prevista, o Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar, que alcançou 58,7%, e a CP – Comboios de Portugal, cujo investimento ficou reduzido a meros 8,9%. A fraca execução orçamental contribuiu para um excedente orçamental que deverá ter atingido 1% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos 0,4% inscritos nas metas oficiais do governo.

Além do elevado nível de execução do investimento, a Defesa foi também um dos setores com maior crescimento na despesa total, incluindo despesa corrente e de capital. O orçamento da Defesa aumentou 35% face a 2023, atingindo um total de 3,1 mil milhões de euros, um reforço de 800 milhões de euros. Esta subida coloca o setor entre os três programas com maior crescimento orçamental em 2024, apenas superado pelo Ambiente (43%) e pelo programa das Finanças (36%), segundo dados do Ministério das Finanças.


A título de comparação, a despesa total da Administração Central cresceu apenas 11% no mesmo período, alcançando 91,5 mil milhões de euros. O reforço nominal de 800 milhões de euros para a Defesa é idêntico ao verificado na Saúde, embora este último setor tenha uma dimensão orçamental cinco vezes superior.

O aumento do investimento militar ocorre num momento de crescente tensão internacional, com a guerra na Ucrânia, o agravamento do conflito no Médio Oriente e uma crise na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). A União Europeia tem reforçado o apelo ao aumento dos gastos militares, preparando um plano ambicioso que deverá ser denominado “Rearmar a Europa” (Rearm Europe).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou recentemente que “temos de rearmar a Europa com urgência” e anunciou que apresentará um plano abrangente aos líderes europeus no Conselho Europeu especial sobre Defesa, agendado para 6 de março. Já António Costa, presidente do Conselho Europeu, sublinhou a necessidade de “decisões a curto prazo para que a Europa se torne mais soberana, capaz e bem preparada para enfrentar os desafios imediatos e futuros à sua segurança”.

Portugal tem seguido esta orientação e assumiu junto da NATO o compromisso de aumentar progressivamente o investimento em Defesa até atingir 2% do PIB em 2029. O governo liderado por Luís Montenegro reforça que investir nas Forças Armadas “é uma prioridade política” e essencial para reverter o défice de investimento acumulado nos últimos anos.

O Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025) prevê um aumento do investimento em modernização das infraestruturas e equipamentos militares, com destaque para grandes projetos estruturantes. Entre eles estão a aquisição de novas aeronaves de transporte KC-390, num investimento global de mil milhões de euros, sendo que 154 milhões foram aplicados em 2024 e 161 milhões estão previstos para este ano.

Outro projeto significativo é a renovação da frota de navios patrulha, com um investimento total de 552 milhões de euros. Destes, 24 milhões foram executados em 2024, estando reservados 34 milhões para 2025. Além disso, o Centro de Operações de Defesa do Atlântico e a Plataforma Naval, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), contam com um orçamento de 178 milhões de euros, com 88 milhões investidos no ano passado e 55 milhões previstos para este ano.

O governo também pretende reforçar a capacidade operacional das Forças Armadas, travando a redução do efetivo militar, que caiu em cerca de seis mil elementos desde 2015. O objetivo é melhorar a capacidade de recrutamento e retenção de militares, de forma a garantir o cumprimento das missões atribuídas.


Calma lá, o Orçamento de Defesa aumentou 800M em 2024 face a 2023? Então esse aumento foi para onde? É que em 2024, praticamente nada mudou face ao ano anterior. A única hipótese que estou a ver, é tranches de pagamento de programas já decorridos, que talvez tenham sido alvo de cativações nos anos anteriores.

Porque de resto, um aumento de 800M num só ano, seria notório. A não ser que inventaram outro truque para fingir que se gasta.
 

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Viajante

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #389 em: Março 05, 2025, 11:42:08 pm »
Calma lá, o Orçamento de Defesa aumentou 800M em 2024 face a 2023? Então esse aumento foi para onde? É que em 2024, praticamente nada mudou face ao ano anterior. A única hipótese que estou a ver, é tranches de pagamento de programas já decorridos, que talvez tenham sido alvo de cativações nos anos anteriores.

Porque de resto, um aumento de 800M num só ano, seria notório. A não ser que inventaram outro truque para fingir que se gasta.

Sem estar a ver exaustivamente as contas das FA, mas atendendo a que houve aumentos na Função Pública mínimos de 3%, encomendamos 12 ST ainda em 2024, 2 reabastecedores para a Marinha, ainda em 2024 ...... só aqui estão 400 milhões. Desconfio ainda que o dinheiro dado à Ucrãnia, virá da Defesa.........