Preparar as FA para um conflito no curto prazo

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papatango

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #180 em: Janeiro 28, 2025, 10:43:39 am »
Já estou a ver o secretário-geral da NATO a entregar uma notinha manuscrita ao Trump sobre os países que ele pode mencionar e dizer que vão ser sujeitos a sanções ...

O primeiro-ministro de Portugal, nas atuais circunstâncias tem que aceitar o aumento das despesas e considerar que vamos ter que fazer sacrificios e que o país não pode continuar numa situação catastrófica no que respeita à sua capacidade de defesa.

Tem que o declarar, mesmo que seja tudo mentira.






Esta trapalhada faz lembrar a Coroa Hispânica de Filipe II, Filipe III e Filipe IV.
Os países que constituiam a monarquia estavam lá por interesses próprios.
Quando Filipe II foi coroado rei de Portugal, a principal razão da aceitação (além do dinheiro prometido) foi a promessa de ajuda na defesa dos territórios de Além-mar.

A coisa foi mais ou menos durante o reinado de Filipe II, tudo começou a apodrecer durante o reinado de Filipe III, e quase no fim deste reinado começou a guerra dos trinta anos.

É aí, como resultado da guerra dos trinta anos, que os territórios portugueses começaram a ser atacados.
Estávamos tão dependentes da certeza de que bastava pedir auxilio a Madrid, para que eles mandassem apoio, que nada estava defendido.

Quando a guerra começou e ao mesmo tempo acabou a trégua com a Holanda, todo o nordeste brasileiro caiu como um castelo de cartas. E a declaração de independência em 1640 não alterou nada, porque os holandeses e ingleses aproveitaram a situação para abocanhar mais.

O Império Espanhol (por muito que os espanhóis não gostem) era uma espécie de União Europeia e NATO ao mesmo tempo, em que pequenos estados aceitaram o rei, para que  se pudessem defender dos seus vizinhos.
Quando o dinheiro da América, que sustentava as despesas da coroa acabou, foi tudo pelo cano.
A solução foi obrigar toda a gente a pagar impostos e a sustentar um exército da coroa...
Todos sabemos o que aconteceu ...

« Última modificação: Janeiro 28, 2025, 10:45:15 am por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #181 em: Janeiro 28, 2025, 10:50:49 am »
Pior que tudo, foi o PM tentar ludribiar, ao falar da % média de gastos pelos países da NATO, sempre a tentar que os outros paguem por nós.
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #182 em: Janeiro 28, 2025, 11:51:37 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #183 em: Janeiro 28, 2025, 11:52:02 am »
Pior que tudo, foi o PM tentar ludribiar, ao falar da % média de gastos pelos países da NATO, sempre a tentar que os outros paguem por nós.

Uma tradição que já vem de longe
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #184 em: Janeiro 28, 2025, 12:57:09 pm »
A visita do Sr  Rutte, teve algum efeito, fora os políticos, e os dois artistas( que já colocaram aqui fotos ).

Ontem os canais de informação, e os seus analistas, comentadores etc, falavam todos da necessidade de se falar de "gastos em defesa" para se falar em " investimento em defesa" entre muitas outras coisas validas para a nossa defesa e segurança, proteção dos nossos interesses estratégicos e até na extensão da plataforma continental.

https://cnnportugal.iol.pt/nato/defesa/ha-uma-ameaca-muito-seria-e-portugal-e-a-retaguarda-num-conflito-com-a-russia-por-isso-a-nato-veio-a-lisboa-fazer-pressao/20250127/6797d689d34e3f0bae99b714

L
Citar
uís Montenegro prometeu chegar aos 2% até... 2029. Há quem diga que "não vai ser suficiente". É que a ameaça russa "pode parecer longíqua", mas "não é"
1,55% do PIB: isto é o que gasta Portugal em Defesa. 3%: é o que o secretário-geral da NATO quer que o país gaste. 5%: foi o número que Donald Trump avançou como objetivo na NATO. Mas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, fica-se pelos 2% até 2029, altura em que esse número já não deverá ser o mínimo exigido. Mas que diferença pode fazer Portugal chegar aos 2% de Defesa?

“Pode fazer uma grande diferença, porque Portugal no contexto da NATO tem uma importância muito relevante”, garante o major-general Isidro de Morais Pereira. Embora esteja “mais longe do inimigo”, o país é, diz, "muito importante no contexto do combate”.

O especialista militar e comentador da CNN Portugal avisa que existe “uma ameaça muito séria” à segurança mundial e que a localização geográfica de Portugal pode levar o país a desempenhar um papel essencial num possível conflito. “Portugal tem uma posição estratégica privilegiada, porque é a fachada europeia imediatamente em frente à fachada norte-americana. Portanto, os reforços norte-americanos vindos do outro lado do Atlântico entram na Europa através de Portugal, que é o caminho mais curto”, começa por explicar, sublinhando também o interesse russo na costa portuguesa.

 continua: “Portugal funciona como uma zona de comunicações de um teatro de operações. Se houver uma ameaça séria da Federação Russa, nós não temos um inimigo que é só Federação Russa - passa a ser a Federação Russa mais 800 mil homens endurecidos pelo combate, se conquistar a Ucrânia e depois temos os aliados, como a China e a Coreia do Norte”. E, alerta, “podemos ter já amanhã algo que pode ser muito sério, pode ser uma ameaça muito séria à nossa segurança”.

Num cenário desses, Portugal seria a “retarguarda”, que é crucial para um conflito. “A guerra não se faz só nas frentes, ganha-se muitas vezes protegendo a retaguarda e atacando a retaguarda do inimigo e nós somos a retaguarda, somos o ponto que recebe os reforços vindos do outro lado do Atlântico”, garante.

Por outro lado, José Azeredo Lopes garante que Portugal chegar aos 2% do PIB em Defesa não faria uma especial diferença. “A pressão já existe há muito tempo para se atingir os 2%, que de facto não representam nada do ponto de vista das capacidades. Ninguém me convence que se todos os Estados estiverem a 2% a Europa está defendida”, aponta José Azeredo Lopes.

No ano passado, 23 países-membros da Aliança Atlântica comprometeram-se a chegar aos 2% do PIB em Defesa. “Se antes era um compromisso político, transformou-se numa obrigação assumida pelos Estados”, diz, explicando que tal “não quer dizer que sejam responsabilizados por não assumir os 2%". " Estamos a falar de uma consequência mais política do que jurídica hoje em dia”, diz. Olhando para trás, Portugal é um dos oito de 32 membros que ainda não cumprem o mínimo.

m conjunto, os Estados-membros da União Europeia já investem 2% do seu produto na Defesa, conforme confirmou esta segunda-feira o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, numa visita a Portugal. Ainda assim, “ninguém se atreveria a dizer que já estão capazes de dizer que estamos devidamente defendidos”, garante Azeredo Lopes

Para o comentador da CNN Portugal, “o problema é que estamos sistematicamente a falar de gasto financeiro”. E “muito mais do que gastar muito dinheiro, as questões da mobilidade militar e de adaptar infraestruturas são fundamentais”. É preciso, garante Azeredo Lopes, “investir o suficiente para estarmos defendidos contra um agressor mas sobretudo para que esse potencial agressor hesite”

Para Azeredo Lopes, é “evidente que Rutte tem de fazer pela vida como representante máximo da NATO”, que “tem de dar um sinal o mais evidente possível de que os Estados europeus querem mesmo investir em Defesa”. Mas “o problema é que não estamos integrados nas nossas capacidades, porque Portugal pode comprar uma arma no país A, a França pode fazê la”.

“Estamos a investir em paralelo mas temos muitos poucos vasos comunicantes – a interoperabilidade é muito baixa. Não é culpa da NATO. Tinha de haver uma decisão política fundamental que juntasse alguns dos principais países a desenvolver indústria da defesa sozinha, de desenvolver capacidade. Bate sempre num muro. Os Estados europeus não estão preparados”, garante Azeredo Lopes.

Enquanto isto Donald Trump fala em atingir os 5%, um valor não alcançado por ninguém, nem mesmo pela Polónia, o Estado que mais investe, com 4,12% do orlamento anual. Entre o valor que tem gerado várias críticas e os 2%, os EUA pressionam para que seja possível “negociar a 3,5%”, diz Azeredo Lopes. E, acrescenta, a União Europeia "não sabe bem o que fazer”. “Podemos estar a discutir até ao fim dos tempos 2%, 3%, 4%, 5%, 10% do PIB que o resultado vai ser sempre o mesmo”, admite.

O secretário-geral da NATO esteve em Portugal esta segunda-feira, onde se encontrou com o Presidente da República e o primeiro-ministro. Mark Rutte defende que canalizar 2% do PIB de cada Estado-membro já não é suficiente para a Defesa da Europa, em linha com o que já afirmou o presidente dos EUA.

“Temos de continuar a adaptar-nos, temos de aumentar os nossos esforços e as nossas despesas. O objetivo de 2% [do Produto Interno Bruto] não vai ser suficiente”, garantiu, avisando que a ameaça russa “pode parecer longínqua”. Mas acrescentou: “Asseguro-vos que não é”.

Portugal "investe loucuras" mas é "incompreendido"
“Gosta-se muito de insinuar a ideia que o país do sul é preguiçoso”, constata Azeredo Lopes, comparando os gastos dos países do Norte com os do Sul em Defesa. Por exemplo, no Sul, França gasta 2.06% do PIB em Defesa, Itália dedica 1,49% e Espanha contribui com 1,28%. Por outro lado, mais a Norte, a Estónia dedica 3,43% do PIB à Defesa, a Letónia gasta 3,15% e a Lituânia contribui com 2,85%.

O que explica os valores díspares é, para os especialistas ouvidos pela CNN Portugal, a proximidade com a “grande ameaça” que é a Rússia, sendo que quanto mais a Norte mais um país gasta em Defesa. “Imagine-se que a Rússia era a Espanha. Não gastávamos 3% ou 4%? Claro que gastávamos”, garante Azeredo Lopes.

“O que nos leva a não estar tão preocupados com a questão da Defesa é estarmos mais longe. Sentimo-nos mais protegidos e gastamos menos”, concorda o major-general Isidro de Morais Pereira.

O especialista militar acredita que hoje em dia “as pessoas olham para o investimento na Defesa como um gasto”. “Preferem que se aplique dinheiro nos hospitais, nas pensões, no sistema de apoio social. Mas a verdade é que os grandes objetivos dos Estados-nação são a segurança e depois o progresso e o bem-estar. Não há progresso e bem-estar se não houver segurança”, diz.

O major-general Isidro de Morais Pereira denuncia ainda o “erro” das figuras políticas. “Esta palavra de gastar na Defesa tem de ser retirada do discurso dos políticos. Enquanto os nossos políticos continuarem a referir-se à Defesa como um gasto, a população não vai aderir. A população tem de perceber que temos de investir na Defesa porque os tempos assim o exigem. E Portugal tem de cumprir com a sua parte”, reforça.

Por sua vez, o comentador Azeredo Lopes fala, contudo, numa “incompreensão” para com os países que gastam menos. “Os países do sul, como França, Espanha, Itália e até Portugal - tem sempre fama de ser pouco gastadores, mas dão um contributo maior muito do que outros Estados nas missões da NATO, mas ninguém liga a isso”, sublinha.

É o caso de Portugal, que “investe loucuras na República Centro-Africana”. “A pressão sobre países do Sul transmite uma ideia muito injusta de que países do Sul não contribuem com nada. É esta incompreensão recíproca que leva a esta acrimónia. ‘Vocês não pagam, vocês têm de pagar mais’. É injusto para países do Sul, mas também não ajuda a querer fazer coisas no futuro”, avisa Azeredo Lopes.





outro exemplo ...

https://observador.pt/programas/contra-corrente/sera-que-um-dia-vamos-mesmo-acabar-a-falar-russo/
« Última modificação: Janeiro 28, 2025, 01:07:31 pm por Malagueta »
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #185 em: Janeiro 28, 2025, 12:58:51 pm »
Só os 330 milhões que as fundações mamam por ano já dava para ir para a defesa. E muitas têm dupla e tripla factoração. Mas  deve ser a bem do estado social, como uma na Madeira que só organiza beberetes e festarolas.  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:


P.S. O que  a aquisição de aparelhos de instrução como o ST N, colocou em causa o estado Social? Compravam 6, justificando o serem feitos em Portugal e com os restantes 100 milhões substituam os Falcon, com um qualquer modelo Embraer adaptado para nós. Ou cá para o burgo só se pode desenvolver o ST N? Imagino a cara do home da NATO, quando lhe dissemos que compramos os ST N para ir dar tiros para Africa.  :mrgreen:

 
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #186 em: Janeiro 28, 2025, 04:49:05 pm »
Custa dizer isto mas era preciso que os russos viessem por aí abaixo à reboleta para esta gente acordar

Portugal é o mongolóide da NATO ( sem querer ofender esses coitados que não têm culpa nenhuma), um estorvo, o menino especial da turma.

Mais valia vender "isto" a alguém ( se é que existem interessados)

Um sketch dos Monty Python, como escrevi noutro tópico, transvestido de uma amostra de país. É impressionante como a mediocridade conseguiu florescer tanto num território tão pequeno.

A gente é que se chateia, e não vale a pena!
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« Última modificação: Janeiro 29, 2025, 12:13:23 am por Subsea7 »
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #188 em: Janeiro 29, 2025, 12:03:57 am »
Citação de: P44
Custa dizer isto mas era preciso que os russos viessem por aí abaixo à reboleta para esta gente acordar

O problema, como se tem dito e redito neste fórum tantas vezes ao longo das ultimas décadas, é que os russos não precisam vir por aí abaixo.

Os russos só precisam de chegar lá abaixo, para cortarem os cabos submarinos.
É mais difícil cortar cabos no Atlântico que no Báltico, isso é verdade, porque é muito mais profundo, mas os russos têm capacidade para o fazer.

O país precisava ter pelo menos uma dúzia de NPO's que para este tipo de ação que é militar e não de policiamento tinham forçosamente que estar minimamente armados com uma qualquer arma que pudesse levar os russos a pensar duas vezes.

Não conseguimos produzir NPO's em número e nem os navios estão armados para mais que operações de policiamento.
Não se pode ameaçar um, navio "cientifico" russo com uma metralhadora 12.7mm
Provavelmente a bordo eles têm armas capazes de fazer o NPO fugir.

Logo, o país está reduzido a duas ou três fragatas e não tem capacidade de patrulha de combate.
Resta neste momento a Força Aérea e não são os F-16, mas sim os P3.

Fiquei a saber que os preços de equipamentos novos está entre duas a três vezes acima do que era antes do inicio da guerra da Ucrânia.
Um PzH-2000 alemão de 155mm, está neste momento a custar 18 milhões de Euros cada unidade.
E com entrega de aqui a pelo menos dois anos.

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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #190 em: Janeiro 29, 2025, 10:57:00 am »
Outra coisa não seria de esperar, alias o nosso presidente de republica, faz parte da elite politica desde do tempo do estado novo. O nosso mal não é de agora é muito antigo e não nos conseguimos libertar destas elites que nos fazem ser pequenos.
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #191 em: Janeiro 29, 2025, 04:09:42 pm »
https://observador.pt/especiais/marcelo-e-montenegro-avisaram-rutte-em-privado-que-nao-vao-seguir-exigencias-de-trump-nem-ideias-do-almirante/

https://observador.pt/2025/01/28/marcelo-considera-que-governo-teve-bom-senso-ao-nao-fixar-data-para-2-do-pib-com-defesa/

Tudo dito aqui nesta choldra do estado social !  ::)

Que miséria...

Acho muito bem que não sigam a agenda do Trump no que concerne ao aumento para 5% das despesas de Defesa. Seria uma decisão muito má, sem estarmos na iminência de sermos invadidos ou de um conflito aberto na Europa com a Rùssia.  E entre os 0,85% actuais e essa patamar utópico que nem os EUA atingem (e não comparemos as necessidades de defesa dos EUA com o resto do mundo....) vai uma grande dsitància.

Mas o argumento de LM, com o apoio idiota de MRS é a todos os títulos lamentável. A resposta dada nada tem a ver com 'contas certas' ou seja lá o que for. Até porque "contas certas" num cenário de agressão declarada é argumento que seria estulto para apresentar.

A grande questão prende-se com o "poder". Ou melhor, com a manutenção do mesmo. LM sabe que não chegará ao final da legislatura, E por isso precisa de distribuir dinheiro a torto e a direito, justa ou injustamente.
Precisa de apresentar obra, atribuir sinecuras e mordomias diversas, remunerar grupos de pressão próximos. Enfim, o costume.
TUdo isso custa muito dinheiro e tudo isso é incompatível com os 5 ou 4%. Com sorte chegaremos dentro de 3 anos aos 3%.
Escrevam o que vos digo....
Cumprimentos,
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #192 em: Janeiro 29, 2025, 04:55:54 pm »
3% daqui a 3 anos? Quanto optimismo
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LM

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #193 em: Janeiro 29, 2025, 05:06:20 pm »
Epá cuidado com o uso do "LM" para o Luís Montenegro... fiquei uns momentos "à nora" do que tinha feito a "todos os títulos lamentável".  :mrgreen:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #194 em: Janeiro 29, 2025, 05:21:51 pm »
3% daqui a 3 anos? Quanto optimismo

"Com sorte", disse eu....
Cumprimentos,