Mais do que preparar as FA para um conflito no curto prazo, é o país e as suas estruturas no seu todo que têm que se preparar para a salvaguarda das vidas e dos bens nacionais, neste sentido, acho que a Proteção Civil tem um papel muito importante,... é esta que fica em primeira linha nas ações de informação, prevenção e socorro.
A defesa de Portugal passa ou deve passar pela organização das forças que integram a Proteção Civil : Bombeiros Municipais e Voluntários, PSP, GNR, Segurança Social (p/ apoio aos refugiados), etc.
Termos alguma capacidade para atacar o inimigo mas não termos a capacidade de proteger e de socorrer as populações faz de Portugal um país muito deficitário nesta matéria.
- Quantos hospitais de campanha tem Portugal ?
- Quantos quarteis de bombeiros dispõem de um espaço próprio para recolher e tratar refugiados e feridos de forma a aliviar a pressão que será exercida sobre as Unidades tradicionais de saúde e de acolhimento de refugiados ?
- Existe algum plano para mobilizar e colocar rapidamente os profissionais de saúde reformados (mas ainda capazes) ?
- Os diversos postos da GNR e da PSP conhecem os sítios sensíveis da sua região que devem a todo o custo ser protegidos das ações de sabotagem ? têm os meios e o pessoal para isso ?
- A Cruz Vermelha tem estoques estratégicos armazenados ?
No que diz respeito a armas, repito que a nossa prioridade deveria ser as armas defensivas como os sistemas AA e os drones.
Comece-se pelo mais básico, é uma atitude mais inteligente.