Ago que não foi ainda aqui debatido, é que o novo formato das despesa a reportar à NATO, mudou… os 5% incluem 1.5% da infraestrutura de duplo uso. Isso vai tornar mais difícil os truques contabilísticos do costume. Por exemplo, não tenho dúvidas absolutamente nenhumas que o novo aeroporto vai entrar para as contas, mas terá que ser incluído nos 1.5%, não nos 3.5% da despesa real.
O que anda toda a gente à espera é que o Trump se va embora para em 2029, quando forem rever os números, se possa baixar os 3.5%, mas se calhar vão ter azar, porque provavelmente a única coisa que aqui reúne consenso é exatamente o aumento da despesa por parte dos europeus e canadianos. O que o Trump mostrou, é que é possível faze-lo mandando às malvas a delicadeza diplomática. Seria suicídio político para qualquer sucessor voltar atrás… e agora que já perceberam que isto só lá vai à bruta, porque é que haviam de voltar às delicadezas diplomáticas? Para mais quando há um ressurgimento do nacionalismo e isolacionismo generalizados devido às forever wars contra o terrorismo? Mesmo com a China, os Estados Unidos só estão preocupados esta porque ameaça a sua hegemonia… eles estão positivamente a defecarem-se para o Japão ou Tailândia…