Preparar as FA para um conflito no curto prazo

  • 598 Respostas
  • 66631 Visualizações
*

Mentat

  • Perito
  • **
  • 513
  • Recebeu: 313 vez(es)
  • Enviou: 373 vez(es)
  • +82/-36
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #555 em: Junho 18, 2025, 07:30:23 pm »

Sem saber alguns dos detalhes mais importantes (preços e alcance de detecção), é uma solução que permite contornar dois dos maiores problemas das FAP.  Total falta de capacidade AEW e falta de operacionais.
É uma solução a considerar.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 2261
  • Recebeu: 2679 vez(es)
  • Enviou: 3319 vez(es)
  • +5631/-3473
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #556 em: Junho 18, 2025, 11:29:49 pm »
No futuro a FAP poderá adquirir mais 2 a 3 KC-390, na versão AEW/C.
Cps
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: PTWolf

*

JohnM

  • Investigador
  • *****
  • 1539
  • Recebeu: 1010 vez(es)
  • Enviou: 461 vez(es)
  • +280/-55
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #557 em: Junho 19, 2025, 04:22:54 am »

Sem saber alguns dos detalhes mais importantes (preços e alcance de detecção), é uma solução que permite contornar dois dos maiores problemas das FAP.  Total falta de capacidade AEW e falta de operacionais.
É uma solução a considerar.
Maior autonomia de vôo, cerca de 25 horas, muito mais barato de comprar e operar… é só vantagens… Como eu disse noutro tópico, aviões AEW tripulados são alvos prioritários em qualquer conflito. Estes são mais difíceis de encontrar e destruir, além de não colocarem tripulantes humanos em risco…
 

*

PTWolf

  • Especialista
  • ****
  • 1150
  • Recebeu: 558 vez(es)
  • Enviou: 3176 vez(es)
  • +1397/-301
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #558 em: Junho 19, 2025, 12:28:39 pm »
No futuro a FAP poderá adquirir mais 2 a 3 KC-390, na versão AEW/C.
Cps

Esta é aquela versão "modular" que estavamos também a ajudar a desenvolver?
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 2261
  • Recebeu: 2679 vez(es)
  • Enviou: 3319 vez(es)
  • +5631/-3473
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #559 em: Junho 19, 2025, 01:11:34 pm »
No futuro a FAP poderá adquirir mais 2 a 3 KC-390, na versão AEW/C.
Cps

Esta é aquela versão "modular" que estavamos também a ajudar a desenvolver?

Não, essa é outra, tipo ISR...
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 10056
  • Recebeu: 5151 vez(es)
  • Enviou: 853 vez(es)
  • +5369/-1197
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #560 em: Junho 19, 2025, 03:01:26 pm »
Maior autonomia de vôo, cerca de 25 horas, muito mais barato de comprar e operar… é só vantagens… Como eu disse noutro tópico, aviões AEW tripulados são alvos prioritários em qualquer conflito. Estes são mais difíceis de encontrar e destruir, além de não colocarem tripulantes humanos em risco…

Provavelmente terão sensores menos poderosos, mas pelo preço de um único AWACS "convencional", compram-se 2 ou 3 UAVs com esta capacidade. Pelo preço de 2 ou 3 AWACS, podíamos ter uma frota de 6 a 9 UAVs AEW, o que nos dava uma excelente capacidade de aviso antecipado, com um elevado grau de redundância.

Outra vantagem, é a pequena dimensão destes drones, sendo mais fácil escondê-los em hangares, e a capacidade de operarem em pistas muito curtas, podendo servir-se de aeródromos regionais.

Mas, se for como o Subsea diz, o lobby Embraer poderá falar mais alto.
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 10056
  • Recebeu: 5151 vez(es)
  • Enviou: 853 vez(es)
  • +5369/-1197
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #561 em: Junho 19, 2025, 03:25:05 pm »
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/e-se-a-russia-escolher-atacar-portugal-os-riscos-as-ameacas-e-as-portas-de-entradas-dos-ataques/

Isso já eu digo aqui há bastante tempo. A malta está na fé que um conflito com a Rússia, ou pior, uma 3ª Guerra Mundial, se vai limitar à frente Leste. Já eu acho que a Rússia vai querer obrigar a que os países europeus combatam em 2 ou 3 frentes, e vai tentar eliminar a capacidade logística, de produção e meios estratégicos para lá da linha da frente.

Basta conseguirem bases aéreas e navais em África, para ter novos vectores de ataque. A isto somar-se-ão formas de guerra não-convencional, com ciberataques, terrorismo, etc.

Se os EUA estiverem empastelados no MO, e eventualmente na China, dificilmente conseguiriam apoiar os europeus, com ou sem Trump no poder.

Dependendo do nível de ameaça vinda de África, e de quantos países aliados teria a Rússia neste continente, poderá ser necessário não só ataques aéreos e com mísseis de longo alcance contra bases russas, mas também operações por terra para lidar com o problema.

Não dá apenas para ficar numa postura defensiva, até porque a capacidade de interceptar mísseis balísticos, de cruzeiro e hipersónicos é consideravelmente mais cara que os próprios mísseis. A melhor forma de reduzir o impacto destes mísseis, é eliminando-os e a suas plataformas de lançamento, antes de os lançarem.


Entretanto, uma coisa chamou a atenção no artigo:
Citar
“Todas as cidades da Europa estão protegidas por uma coisa que se chama ‘missile defense’. É um projeto da NATO que está em vigor desde 2021 e protege as cidades com mais de 120 mil habitantes, mas só para mísseis não hipersónicos”

Isto não é verdade. Só em Portugal, temos pelo menos 3 cidades destas, que não têm qualquer nível de protecção. Noutros paises há-de ser igual, já que não possuem baterias suficientes para fazer BMD em todas as grandes cidades.

Mesmo que houvesse uma bateria por cidade, seria insuficiente, pois seria fácil saturar esta bateria.

Também me parece absurdo os russos terem Monte Real ou o Alfeite ao alcance dos seus mísseis, e preferirem dispará-los contra um prédio aleatório em Lisboa. Militarmente não faz sentido, tal como não faz sentido na perspectiva civil, porque se há maneira de fazer uma população apoiar o esforço de guerra, é quando a própria está a ser alvo de ataques.

A prioridade dos países europeus será sempre proteger alvos estratégicos.
 

*

Mentat

  • Perito
  • **
  • 513
  • Recebeu: 313 vez(es)
  • Enviou: 373 vez(es)
  • +82/-36
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #562 em: Junho 19, 2025, 04:08:10 pm »
Maior autonomia de vôo, cerca de 25 horas, muito mais barato de comprar e operar… é só vantagens… Como eu disse noutro tópico, aviões AEW tripulados são alvos prioritários em qualquer conflito. Estes são mais difíceis de encontrar e destruir, além de não colocarem tripulantes humanos em risco…

Provavelmente terão sensores menos poderosos, mas pelo preço de um único AWACS "convencional", compram-se 2 ou 3 UAVs com esta capacidade. Pelo preço de 2 ou 3 AWACS, podíamos ter uma frota de 6 a 9 UAVs AEW, o que nos dava uma excelente capacidade de aviso antecipado, com um elevado grau de redundância.

Outra vantagem, é a pequena dimensão destes drones, sendo mais fácil escondê-los em hangares, e a capacidade de operarem em pistas muito curtas, podendo servir-se de aeródromos regionais.

Idealmente teríamos um misto de AEW&C tripulados e de AEW não tripulados.  c56x1
Mas estamos em Portugal e temos ZERO capacidade AEW com ou sem control. Sistema tripulado ou não seria um salto gigantesco em termos de capacitação.
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 10056
  • Recebeu: 5151 vez(es)
  • Enviou: 853 vez(es)
  • +5369/-1197
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #563 em: Junho 20, 2025, 03:41:42 pm »
Com UAVs numa quantidade decente bastava. A componente de Controlo no ar, pode ser feita por outras plataformas, nomeadamente o P-3 ou o seu substituto, ou mesmo por um MRTT configurado internamente para tal.

A prioridade seria mesmo ter mais capacidade de detecção de ameaças, sem depender inteiramente de meios terrestres e navais, e que ao mesmo tempo tenha custos comportáveis.

Agora, entre aquilo que idealizamos aqui, e o que dentro das FA se discute, pode ir uma grande distância.
 

*

Turlu

  • Membro
  • *
  • 257
  • Recebeu: 141 vez(es)
  • Enviou: 275 vez(es)
  • +115/-1
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #564 em: Junho 20, 2025, 10:31:54 pm »
Participação do Almirante Silva Ribeiro no programa da RTP Açores Conversas Com Ciência, acerca da necessidade de reforço de meios no triângulo Português, principalmente na região dos Açores:
https://www.rtp.pt/play/p11672/e857940/conversas-com-ciencia


« Última modificação: Junho 20, 2025, 10:34:23 pm por Turlu »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Duarte

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 2261
  • Recebeu: 2679 vez(es)
  • Enviou: 3319 vez(es)
  • +5631/-3473
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #565 em: Junho 20, 2025, 11:36:13 pm »
Participação do Almirante Silva Ribeiro no programa da RTP Açores Conversas Com Ciência, acerca da necessidade de reforço de meios no triângulo Português, principalmente na região dos Açores:
https://www.rtp.pt/play/p11672/e857940/conversas-com-ciencia

Enquanto la esteve o que fez ?
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44, Charlie Jaguar, imaginário, Anthropos

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21108
  • Recebeu: 7178 vez(es)
  • Enviou: 8156 vez(es)
  • +8131/-13273
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #566 em: Junho 22, 2025, 10:21:18 am »
Participação do Almirante Silva Ribeiro no programa da RTP Açores Conversas Com Ciência, acerca da necessidade de reforço de meios no triângulo Português, principalmente na região dos Açores:
https://www.rtp.pt/play/p11672/e857940/conversas-com-ciencia

Enquanto la esteve o que fez ?

Coçou a tomateira como todos os outros a contar os dias para a reforma

De repente quando saem dá -se-lhes uma 🕯️ luz
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Charlie Jaguar

*

Anthropos

  • Perito
  • **
  • 393
  • Recebeu: 615 vez(es)
  • Enviou: 143 vez(es)
  • +236/-23
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #567 em: Junho 22, 2025, 10:35:18 am »
Participação do Almirante Silva Ribeiro no programa da RTP Açores Conversas Com Ciência, acerca da necessidade de reforço de meios no triângulo Português, principalmente na região dos Açores:
https://www.rtp.pt/play/p11672/e857940/conversas-com-ciencia

Enquanto la esteve o que fez ?

Salvo erro o condutor dele foi várias vezes ao AT1 buscar umas encomendas, por isso se calhar tentou fazer streamline de processos de aquisição e reabastecimento  :-X
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5626
  • Recebeu: 936 vez(es)
  • Enviou: 889 vez(es)
  • +743/-2730
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #568 em: Junho 22, 2025, 09:41:27 pm »
Digam-me o que disseram, mas neste momento o País está como estava em 1939, sem forças credíveis, uma economia fraca e sem nenhuma capacidade e um estado, cheio de pseudoditatores comunistas e nazista
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar, Subsea7

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3418
  • Recebeu: 1626 vez(es)
  • Enviou: 4341 vez(es)
  • +2399/-136
Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #569 em: Junho 23, 2025, 10:17:21 pm »
Participação do Almirante Silva Ribeiro no programa da RTP Açores Conversas Com Ciência, acerca da necessidade de reforço de meios no triângulo Português, principalmente na região dos Açores:
https://www.rtp.pt/play/p11672/e857940/conversas-com-ciencia

Não tendo "piado" quando lá esteve - até o confessa que quando ia aos Açores dizia que os meios eram suficientes... mas era apenas para SAR - levanta pontos interessantes e vale a pena ver... não sabia que os EUA levam tão a sério a colocação nos Açores de P-8 Poseidon, que projetam colocar um contratorpedeiro e que não são signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (sendo que perceberam que os chineses têm o controle dos metais raros mas que no fundo do mar há bastantes).
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44, Charlie Jaguar, Turlu, Subsea7