Defesa: Novas viaturas blindadas "Pandur II" representam "novo ciclo histórico" - Severiano Teixeira Lisboa, 31 Jan (Lusa) - O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, afirmou hoje, em Benavente, durante a cerimónia de entrega das primeiras nove viaturas blindadas "Pandur II" ao exército, que se assistia a um "novo ciclo histórico" no reequipamento das Forças Armadas. O governante recordou que as "Pandur" vão substituir as viaturas "Chaimite", ao serviço do Exército nos últimos 40 anos, e que passaram por teatros operacionais tão distantes como a Guerra de África, Bósnia, e até como símbolo do 25 de Abril. Depois de destacar a "versatilidade, segurança, capacidade e adaptação" das viaturas blindadas às novas missões do Exército, disse que estes equipamentos são "símbolos do novo espírito" exigido pelas novas missões internacionais das Forças Armadas ao lado dos aliados da UE e da NATO. Severiano Teixeira reiterou que a Lei de Programação Militar (LPM) está em desenvolvimento e que o governo continua "profundamente empenhado" na modernização das Forças Armadas. O custo total das 260 viaturas ascende a 344,211 milhões de euros, para além de outros 20 milhões de euros em contrato de sobressalentes. O programa de aquisição destas 260 novas viaturas "Pandur", 20 das quais para a Armada, inscrito na Lei de Programação Militar, tem como finalidade "dotar o Exército e a Marinha de viaturas modernas, com elevada capacidade e versatilidade de emprego operacional e níveis adequados de segurança e protecção". As novas viaturas aerotransportadas blindadas, para além de modernizarem as Forças Armadas, vão permitir a "racionalização dos meios e uma efectiva capacidade de combate em todo o tipo de missões", de acordo com o ministério da Defesa. Este tipo de viaturas, em 16 versões diferentes, "habilitam Portugal a participar com os seus aliados em operações conjuntas e combinadas, com meios idênticos em tecnologia e capacidade operacional", sublinhou o governante. A entrega ao Exército das primeiras viaturas blindadas "Pandur II", prevista para Outubro de 2007, foi cancelada pelo ministro da Defesa porque algumas unidades fabricadas na Áustria deixavam entrar água no seu interior. As viaturas devem ser totalmente estanques, mas os testes realizados nessa ocasião mostraram que entrava água em pelo menos duas viaturas. O lançamento do concurso, com selecção de propostas para negociação destinado à aquisição de Viaturas Blindadas de Rodas 8x8, para equipar o Exército e a Marinha, foi anunciado em Agosto de 2003. No entanto, só a 15 de Fevereiro de 2005 o Ministério da Defesa assinou, com o grupo Steyr-Daimler-Puch, o contrato de fornecimento das novas viaturas blindadas de rodas (VBR) para o Exército e Marinha. O contrato, assinado pelo Director-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, Coronel de Infantaria Fernando Serafino, por delegação do Ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Paulo Portas, prevê o fornecimento de 260 "VBR 8x8", de 2006 até 2009, com opção sobre mais 33 viaturas. Em paralelo, foi assinado um contrato de contrapartidas, no valor de 516 milhões de euros. Estas contrapartidas prevêem o fabrico parcial das viaturas em Portugal, empregando cerca de 190 antigos trabalhadores da fábrica da Bombardier, que foram contratados pelo Grupo de Operações Metalomecânicas (GOM), empresa parceira da Steyr, criada para o efeito. O contrato prevê ainda que a EID, empresa da "holding" pública Empordef, produza os sistemas de comunicações, intercomunicação e de comando e controlo das VBR. O ministro da Defesa agradeceu no final da cerimónia ao fabricante austríaco "Steyer-Daymler", agora pertencente à norte-americana "General Dynamics", aos técnicos militares e ao parceiro português Fabrequipa, responsável pela montagem em Portugal de 215 dessas viaturas.
Cerimónia de recepção das primeiras 9 da 260 viaturas blindadas Pandur II, 31 de Janeiro de 2008, no Depósito Geral de Material do Exército, em Benavente. JOÃO RELVAS/LUSA
Para caber os 8 lá dentro...
Penso que é uma moça , só achei piada á disparidade de alturas, mas secalhar é por isso que estava a escotilha de trás aberta, ou será que o Pereira foi convidado para a festa
Lisboa, 31 Jan (Lusa) - O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, afirmou hoje, em Benavente, durante a cerimónia de entrega das primeiras nove viaturas blindadas "Pandur II" ao exército, que se assistia a um "novo ciclo histórico" no reequipamento das Forças Armadas.O governante recordou que as "Pandur" vão substituir as viaturas "Chaimite", ao serviço do Exército nos últimos 40 anos, e que passaram por teatros operacionais tão distantes como a Guerra de África, Bósnia, e até como símbolo do 25 de Abril.Depois de destacar a "versatilidade, segurança, capacidade e adaptação" das viaturas blindadas às novas missões do Exército, disse que estes equipamentos são "símbolos do novo espírito" exigido pelas novas missões internacionais das Forças Armadas ao lado dos aliados da UE e da NATO.Severiano Teixeira reiterou que a Lei de Programação Militar (LPM) está em desenvolvimento e que o governo continua "profundamente empenhado" na modernização das Forças Armadas. O custo total das 260 viaturas ascende a 344,211 milhões de euros, para além de outros 20 milhões de euros em contrato de sobressalentes.O programa de aquisição destas 260 novas viaturas "Pandur", 20 das quais para a Armada, inscrito na Lei de Programação Militar, tem como finalidade "dotar o Exército e a Marinha de viaturas modernas, com elevada capacidade e versatilidade de emprego operacional e níveis adequados de segurança e protecção".As novas viaturas aerotransportadas blindadas, para além de modernizarem as Forças Armadas, vão permitir a "racionalização dos meios e uma efectiva capacidade de combate em todo o tipo de missões", de acordo com o ministério da Defesa.Este tipo de viaturas, em 16 versões diferentes, "habilitam Portugal a participar com os seus aliados em operações conjuntas e combinadas, com meios idênticos em tecnologia e capacidade operacional", sublinhou o governante.A entrega ao Exército das primeiras viaturas blindadas "Pandur II", prevista para Outubro de 2007, foi cancelada pelo ministro da Defesa porque algumas unidades fabricadas na Áustria deixavam entrar água no seu interior.As viaturas devem ser totalmente estanques, mas os testes realizados nessa ocasião mostraram que entrava água em pelo menos duas viaturas.O lançamento do concurso, com selecção de propostas para negociação destinado à aquisição de Viaturas Blindadas de Rodas 8x8, para equipar o Exército e a Marinha, foi anunciado em Agosto de 2003.No entanto, só a 15 de Fevereiro de 2005 o Ministério da Defesa assinou, com o grupo Steyr-Daimler-Puch, o contrato de fornecimento das novas viaturas blindadas de rodas (VBR) para o Exército e Marinha.O contrato, assinado pelo Director-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, Coronel de Infantaria Fernando Serafino, por delegação do Ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Paulo Portas, prevê o fornecimento de 260 "VBR 8x8", de 2006 até 2009, com opção sobre mais 33 viaturas.Em paralelo, foi assinado um contrato de contrapartidas, no valor de 516 milhões de euros.Estas contrapartidas prevêem o fabrico parcial das viaturas em Portugal, empregando cerca de 190 antigos trabalhadores da fábrica da Bombardier, que foram contratados pelo Grupo de Operações Metalomecânicas (GOM), empresa parceira da Steyr, criada para o efeito. O contrato prevê ainda que a EID, empresa da "holding" pública Empordef, produza os sistemas de comunicações, intercomunicação e de comando e controlo das VBR.O ministro da Defesa agradeceu no final da cerimónia ao fabricante austríaco "Steyer-Daymler", agora pertencente à norte-americana "General Dynamics", aos técnicos militares e ao parceiro português Fabrequipa, responsável pela montagem em Portugal de 215 dessas viaturas.