Pandur II

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Rui Elias

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« Responder #285 em: Fevereiro 27, 2007, 11:13:42 am »
Essa é uma ópitima notícia para facilitar a colocação da viatura noutros mercados, já que nem todos estarão interessados na versão de oito rodas.

Quanto ao Ulan, que bem ficaria uma força dessas, para aí de 80 unidades, no nosso Exército.

Infelizmete tanto quanto sei, nada está previsto em termos de compra desses equpamentos, que para mim seriam inprescindíveis se se concretizar a vinda dos Lepoard IIA6.
 

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ricardonunes

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« Responder #286 em: Março 02, 2007, 05:07:51 pm »
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Apresentação de Sistemas de Simulação e Treino da EMPORDEF - TI
Em 08Fev07 decorreu na EPC, a apresentação de “Sistemas de Simulação e Treino da EMPODEF – TI”. Assistiram à apresentação os Comandantes e os Directores de Formação da EPI, EPE, EPT, EPS e ESE; o Comandante do RC3; o Chefe e o Adjunto do Centro de Simulação do Exército; 4 Oficiais do EM/CID (Chefe RACC, Adjunto RepDoutr, Chefe RR e Chefe REPPC) bem como, os Oficiais do grupo de Comando da EPC. Esteve ainda presente o Exmo MGen Amaral Vieira, Subdirector-Geral da Direcção-Geral de Armamento e Equipamento de Defesa do Ministério da Defesa Nacional. Esta apresentação teve como finalidade demonstrar as capacidades da EMPORDEF – TI, nomeadamente na área da simulação bem com, a apresentação de um simulador/desktop trainer (Simulator – Platoon Set – Taletop Maneuver Training PANDUR II 8x8) para o treino de pelotão a 4 viaturas PANDUR II 8x8.  
9/2/2007
Potius mori quam foedari
 

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Antonio

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« Responder #287 em: Março 04, 2007, 04:49:28 pm »
fabricacao do Pendur2 e Portugal





















estas Fotos :D
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #288 em: Março 04, 2007, 10:09:26 pm »
António:
Estas fotos estão na página 13 deste tópico. Foi aí que elas inicialmente foram colocadas.

Cumprimentos.
 

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Rui Elias

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« Responder #289 em: Março 05, 2007, 03:43:19 pm »
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Citação:
Francisco Pita, da Fabrequipa, convidou o primeiro-ministro José Sócrates, o ministro da Defesa (Severiano Teixeira) e o ministro da Economia (Manuel Pinho). Nenhum compareceu por estarem no estrangeiro, respectivamente em Estrasburgo, Afeganistão e Índia


O mais espantoso é que nem sequer o Sec. de Estado da Defesa compareceu, em representação do Ministro, o que seria de bom tom.

Parece que estiveram apenas chefias militares do Exército e da Marinha, embora julgue saber (alguem que me corrija) que os PandurII para a Marinha, os anfíbios, serão contruídos na sede austríaca.

Será engulho por se tratar de um programa negociado e iniciado o tempo de Portas à frente do MDN, ou simples desprezo que o actual Governo tem para com o sector da Defesa?
 

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Antonio

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« Responder #290 em: Março 05, 2007, 05:17:43 pm »
nao sabia que as Fotos estavao na pagina 13 :oops:
 

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Mar Verde

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« Responder #291 em: Março 05, 2007, 05:33:41 pm »
o pormenor dos "faróis" é made in Portugal ?
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #292 em: Março 05, 2007, 08:18:33 pm »
As viaturas anfíbias serão produzidas em Portugal. O CEME e CEMA não estiveram presentes, embora tenham estado representados, tal como o Ministro da Defesa (na pessoa do director da DGAED).

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Lancero

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« Responder #293 em: Março 05, 2007, 08:31:56 pm »
Também esteve presente o presidente da Comissão de Defesa Nacional da AR, o deputado Miranda Calha (PS).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #294 em: Março 06, 2007, 10:49:26 am »
A Revista da Armada está de parabéns pelo detalhado artigo sobre o programa das VBR Pandur II para o Corpo de Fuzileiros que incluiu na sua edição de Março (http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_mar2007/pag_14.html):

Citar
As Novas Viaturas Blindadas Ligeiras Anfibias (VBLA)
 
No passado, dia 16 de Fevereiro, certamente muitos foram os que ouviram nos noticiários ou leram nos jornais do dia seguinte, que tinha sido aberta uma fábrica onde se iriam construir os novos blindados para a Marinha e para o Exército.

Foi pois com pompa e circunstância que se inaugurou a linha de montagem das VBLA e que estiveram presentes várias entidades civis e militares das quais destacamos da Marinha o VALM Viegas Filipe (DGAED), o VALM Palhinha (SSM), o CALM Pais Loureiro (DN), o CALM Abreu (CCF) e vários Oficiais Superiores.

É uma realidade que a empresa situada no Barreiro, mais precisamente à entrada da Quinta da Lomba, anteriormente designada por “A.R.B” e actualmente mais conhecida por “A.R.B. FABREQUIPA”, que há muito construía atrelados para Portugal e essencialmente para exportação, inclusivamente construiu alguns para os Fuzileiros, vai montar os novos veículos blindados que estão a ser desenvolvidas pela Styer em Viena, encontrando-se já o primeiro grupo de 5 cascos, montados na Áustria na fase de montagem de equipamentos e mais 10 na linha de montagem dos cascos, em Portugal.  

Porque este programa envolve um conjunto de 17 tipos de viaturas de entre as quais se destacam 5 tipos na versão anfíbia, para a nossa Marinha, que a seguir se descrevem, vão demorar algum tempo para que todos se encontrem com os projectos finalizados.
 
Para salvaguarda de interesses, a Marinha e o Exército indigitaram pessoal que tem acompanhado o desenvolvimento dos estudos e projectos efectuados pela Styer, equipa esta, que tem conseguido introduzir alterações que irão ser fundamentais para que os veículos sejam aquilo que os Ramos mencionados precisam. Apesar da necessidade da realização de testes vários, ao aço empregue, aos “ADD-ON”, etc. e de testes no terreno ao casco e à motorização, o grupo das primeiras viaturas de Transporte de Pessoal (TP), que estão a ser finalizadas irão ser entregues ao Exército já no 3º trimestre deste ano, terminando assim o desenvolvimento deste tipo, através da realização dos testes finais em Maio próximo.
 
As primeiras 3 viaturas (TP 12.7 mm) para a Marinha estão já agendadas para o último trimestre de 2008, estando previsto as restantes entregas para 2009: 4 (TP 12.7 mm) no 1º trimestre e mais 1 no 3º; 2 (TP LGA 40mm) no 3º e 3 no 4º trimestre; 3 Posto de Comando (PC) no 3º trimestre; 2 Canhão no 3º trimestre e 2 Morteiro 120 no 4º trimestre.

A necessidade dos Fuzileiros possuírem viaturas blindadas, já se fazia sentir desde os anos 70, altura em que foram adquiridos os primeiros Chaimites.

Estas viaturas mais vocacionadas para travessias de cursos de água que para o ambiente marítimo, deram entrada nos Fuzileiros no início de 76, num total de 4 onde se destacava uma, designada por Armada 90 (viatura que incorporava uma arma, desenvolvida na Marinha pelo engenheiro Neto, constituída por 8 tubos, capaz de disparar outras tantas munições de 88.9 mm, usadas na Bazuca).

De facto, cedo se concluiu que não estavam vocacionadas para o desafio das águas salgadas e para tal não foi preciso mais que duas ou três em deslocações até à Lisnave em Cacilhas com entrada e saída na Ponta dos Corvos. Por razões várias, de entre as quais se salienta a razão atrás mencionada, cedo deixaram de ser usadas em ambiente operacional podendo-se afirmar que não foram utilizadas mais que uma dezena de anos.

Com o empenhamento dos fuzileiros em missões de interesse nacional, algumas das quais com características anfíbias, e em missões de Apoio à Paz, tornou-se imprescindível que os nossos Fuzos possuíssem meios com capacidade de blindagem, aptos a desempenharem tais missões com riscos diminuídos para o pessoal. Talvez seja de relembrar que no ano de 2000, os Fuzileiros para poderem desempenhar a missão de Apoio à Paz na Bósnia, entre Janeiro e Julho, tiveram que utilizar 12 viaturas Chaimite, cedidas pelo Exército.

As viaturas, além do condutor e atirador, têm capacidade de transportar Fuzileiros equipados para combate, sendo de destacar que as TP irão transportar 8 a 9 homens (estando este número dependente de estudos sobre o emprego operacional), as Porta Canhão 5, as Porta Morteiro o apontador e o municiador e as PC possuirão 4 posições de trabalho com todos estes militares armados e equipados para combate, havendo espaços no veículo para colocação de mochilas, cunhetes de munições de reserva e outros materiais.
 
Apesar das armas empregues estarem já descriminadas, há a realçar que o sistema de armas do canhão 30 mm que é “over head”, o que significa que o atirador está dentro da viatura e escolhe os alvos através do ecrã que está á sua frente, onde escolhe também o tipo de arma a utilizar e no caso de escolher o canhão de 30 ainda pode escolher o tipo de munição. O disparo é feito através de um “joy-stick” como se faz num jogo de computador, podendo também aproximar a imagem, para no caso do míssil, o apontador escolher o ponto mais frágil do alvo a destruir. Para que tudo funcione na perfeição o sistema é apoiado por um Laser Range Finder, uma câmara térmica e uma câmara TV que permitem, mesmo com fumo ou nevoeiro, detectar os alvos e informar o atirador do tipo de alvo a abater e da sua distância. O míssil já foi dito, é o Spike. Trata-se de um míssil de fabrico Israelita da 4ª geração, considerado como um dos mísseis mais avançados no momento.

Todas as viaturas vêem equipadas com equipamento de identificação para os meios aéreos, com detectores de partículas nucleares e químicas, com os respectivos filtros e têm ambiente pressurizado em todo o veículo, que lhe permite atravessar uma área contaminada, com protecção para o pessoal embarcado.

Por serem veículos da última geração possuem ar condicionado, sendo assim possível dar conforto aos Fuzileiros mesmo em climas díspares e estão equipados com uma suspensão que faz inveja aos nossos veículos particulares.

Francisco Preto
CMG FZ

Um dos pontos de interesse é a fotografia de uma das nossas primeiras VBR Pandur II montadas na Áustria.



Portanto, acerca das VBR Pandur II para o Corpo de Fuzileiros da Armada temos entregas entre entre finais de 2008 e 2009. Como já referido, as viaturas porta-canhão de 30mm usarão a estação remota ORCWS da israelita Elbit dotadas de um canhão rápido de 30mm e dois mísseis anti-carro Spike LR. Todas as versões terão ar condicionado e protecção NBQ.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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old

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« Responder #295 em: Março 06, 2007, 11:03:42 am »
Hola a todos.

Cuantos Pandur II se fabricaran finalmente ?
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #296 em: Março 06, 2007, 11:19:03 am »
Citação de: "old"
Hola a todos.

Cuantos Pandur II se fabricaran finalmente ?


São 260 viaturas para o Exército (mais 33 como opção, na versão MGS dotada de uma peça de 105mm) e 20 viaturas para o Corpo de Fuzileiros. Há algum tempo, a Fuerzas Militares del Mundo (nº 30) publicou um artigo extenso sobre o programa cuja leitura aconselho.  :wink:

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Rui Elias

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« Responder #297 em: Março 06, 2007, 02:11:19 pm »
Pedro:

Mas eu li que entre 20 e 30 viaturas seriam construidas integralmente na Áustria.

Nesse caso, quais serão elas?
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #298 em: Março 06, 2007, 02:27:35 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Pedro:

Mas eu li que entre 20 e 30 viaturas seriam construidas integralmente na Áustria.

Nesse caso, quais serão elas?


Todas as primeiras viaturas de cada versão. E as primeiras viaturas da versão de transporte.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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« Responder #299 em: Março 06, 2007, 04:14:35 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "old"
Hola a todos.

Cuantos Pandur II se fabricaran finalmente ?

São 260 viaturas para o Exército (mais 33 como opção, na versão MGS dotada de uma peça de 105mm) e 20 viaturas para o Corpo de Fuzileiros. Há algum tempo, a Fuerzas Militares del Mundo (nº 30) publicou um artigo extenso sobre o programa cuja leitura aconselho.  :wink:

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Gracias por la informacion. Si finalmente fabrican el  NavPol sus "marines" tendran cierta capacidad expedicionaria.Enhorabuena!!

Sobre la opcion de 105mm existe intencion de fabricarla o esperaran a tomar la decision?

Un saludo