Cabeça de Martelo:
Obviamente que conheço o conceito de emprego de metralhadoras montadas em viaturas. O que está em causa em relação ao exemplo dos paraqs portugueses é que o sistema por eles empregue - por ti apresentado - é um desenrascanço/improvisação que conduz à pouca funcionalidade do sistema como um todo.
Vejamos:
Nas fotos que apresentaste, a MG está "amarrada" a um varão que foi concebido para suster a lona de cobertura da caixa da viatura - As imagens (excelentes por sinal) que apresentaste mostram viaturas concebidas para o efeito, nomeadamente com plataformas giratórias que permitem ao apontador fazer fogo nas diferentes direcções, algo que o "sistema português" não permite.
Na MG, os invólucros são ejectados verticalmente e para baixo (... se a ejecção fosse mais horizontal ...), como não há torre giratória que permita recuar arma, o condutor terá momentos em que "mama a bucha toda".
Em tempos houve uma versão porta-Metralhadora Pesada, (infelizmente não tenho fotografia) de um UMM (sim podem rir do UMM mas a verdade é que as variadas versões de UMM que existiam não obrigavam a improvisações amadorescas e pouco funcionais) que possuia um reparo que permitia o tiro de Browning em todas as direcções.
Aliás, esta critica (que não é aos paraqs mas a quem compra as viaturas aparentemente às cegas) também se aplica às viaturas porta-MILAN.
Em sumula: um sistema à la tuga!
Quanto às FAV Paraqs que mostras, elas são 4 x 4 ou só de tracção à frente?
Só para terminar: os sistemas/conceitos/ideias que vêm de exércitos mais ricos e avançados não têm que ser os mais desejáveis e funcionais, como aliás a história da Guerra o comprova à saciedade. E olha que nem os cámones gostam de levar com invólucros a ferver, eu não gosto porque já levei com eles!! E tu já levaste?
