Pandur II

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zecouves

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« Responder #360 em: Abril 13, 2007, 04:39:17 pm »
Cabeça de Martelo:

Obviamente que conheço o conceito de emprego de metralhadoras montadas em viaturas. O que está em causa em relação ao exemplo dos paraqs portugueses é que o sistema por eles empregue - por ti apresentado - é um desenrascanço/improvisação que conduz à pouca funcionalidade do sistema como um todo.

Vejamos:

Nas fotos que apresentaste, a MG está "amarrada" a um varão que foi concebido para suster a lona de cobertura da caixa da viatura - As imagens (excelentes por sinal) que apresentaste mostram viaturas concebidas para o efeito, nomeadamente com plataformas giratórias que permitem ao apontador fazer fogo nas diferentes direcções, algo que o "sistema português" não permite.

Na MG, os invólucros são ejectados verticalmente e para baixo (... se a ejecção fosse mais horizontal ...), como não há torre giratória que permita recuar arma, o condutor terá momentos em que "mama a bucha toda".

Em tempos houve uma versão porta-Metralhadora Pesada, (infelizmente não tenho fotografia) de um UMM (sim podem rir do UMM mas a verdade é que as variadas versões de UMM que existiam não obrigavam a improvisações amadorescas e pouco funcionais) que possuia um reparo que permitia o tiro de Browning em todas as direcções.

Aliás, esta critica (que não é aos paraqs mas a quem compra as viaturas aparentemente às cegas) também se aplica às viaturas porta-MILAN.

Em sumula: um sistema à la tuga!

Quanto às FAV Paraqs que mostras, elas são 4 x 4 ou só de tracção à frente?

Só para terminar: os sistemas/conceitos/ideias que vêm de exércitos mais ricos e avançados não têm que ser os mais desejáveis e funcionais, como aliás a história da Guerra o comprova à saciedade. E olha que nem os cámones gostam de levar com invólucros a ferver, eu não gosto porque já levei com eles!! E tu já levaste?:wink:
 

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sturzas

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« Responder #361 em: Abril 13, 2007, 05:19:53 pm »
Viva a todos

zecouves, penso que te referes a estas viaturas:





Cumprimentos
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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zecouves

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« Responder #362 em: Abril 13, 2007, 06:23:35 pm »
Exactamente!

Salvo erro as dos Comandos eram do Pel Rec do BCmds 12.

Salvaguardando as devidas distancias temporais e portanto o desenvolviemnto natural de todo o tipo de equipamento e armamento, na altura, os UMM eram bastante razoaveis e a sua aquisição pareceu-mei algo muito bem pensado e efectuado. Que eu me lembre os UMM existiam nas versões de: transporte de pessoal, anti-carro (porta-missil MILAN); anti-carro (porta-canhão SR 106 mm); Ambulancia; Pronto Socorro. Não sei se havia mais alguma versão para além das que já referi.

Nunca fiquei pendurado em lado nenhum em TT. A versão porta-canhão tinha mais potencia, era mais baixa e mais larga (desculpem a falta de terminologia técnica) e era um autentico tractor.

Tendo em conta o uso intensivo de que foram alvo, e já para o fim algumas falhas na area da manutenção, muito duraram elas!
 

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Ricardo

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« Responder #363 em: Abril 13, 2007, 06:53:25 pm »
Citação de: "zecouves"
Exactamente!

Salvo erro as dos Comandos eram do Pel Rec do BCmds 12.

Salvaguardando as devidas distancias temporais e portanto o desenvolviemnto natural de todo o tipo de equipamento e armamento, na altura, os UMM eram bastante razoaveis e a sua aquisição pareceu-mei algo muito bem pensado e efectuado. Que eu me lembre os UMM existiam nas versões de: transporte de pessoal, anti-carro (porta-missil MILAN); anti-carro (porta-canhão SR 106 mm); Ambulancia; Pronto Socorro. Não sei se havia mais alguma versão para além das que já referi.
Nunca fiquei pendurado em lado nenhum em TT. A versão porta-canhão tinha mais potencia, era mais baixa e mais larga (desculpem a falta de terminologia técnica) e era um autentico tractor.

Tendo em conta o uso intensivo de que foram alvo, e já para o fim algumas falhas na area da manutenção, muito duraram elas!


Alguém tem fotos dessas versões?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #364 em: Abril 13, 2007, 11:36:53 pm »
Eu percebo o que estás a dizer, no entanto há uma coisa que te estás a esquecer. Nas fotos aparecem misseis Milan o que pode automáticamente levar uma pessoa a pensar que é a Companhia Anti-carro, no entanto pode ser muito bem os misseis do 2º BIParas. Segundo os artigos mais recentes feitos pelo sô Tenente-Coronel Miguel Siva Machado, a Companhia Anti-carro vai/ou foi à vida. Será que eles não aproveitaram os veiculos da dita Companhia para outros usos? Não sei, há muitas questões em aberto e eu infelizmente tenho cada vez menos contactos na tropa para saber essas coisas...  :(
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

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sturzas

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« Responder #365 em: Abril 14, 2007, 04:28:44 am »
Viva a todos:

Do site oficial do Exército, temos:



... logo, chego à conclusão de que a CCar existe, ou de que há um orgão oficial, que fornece uma informação não verdadeira.

A terceira via, é haver a sua existência no papel, mas na pratica, todos os meios orgânicos e humanos, estejam operacionalmente integrados no 2º Batalhão Pára-quedistas

Cumprimentos
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Cabeça de Martelo

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« Responder #366 em: Abril 14, 2007, 10:40:45 am »
Sturzas infelizmente o site oficial do Exército não é de se fiar...vai ver as unidades; tens unidades que já não existem (ex: BAI), com unidades que aparecem lá mas não têm qualquer tipo de informação (ex: 2ª Companhia de Comandos/BRR).  :(
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zecouves

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« Responder #367 em: Abril 15, 2007, 10:28:49 am »
A Companhia Anti-carro está morta e enterrada :cry:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #368 em: Abril 16, 2007, 12:46:04 pm »
Sim!
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Lightning

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« Responder #369 em: Abril 16, 2007, 05:36:18 pm »
Por acaso encontrei um site muito completo sobre a história e a orgânica dos para-quedistas ao longo da sua história.

Pelo que percebi tinhamos um Comando de Tropas Aerotransportadas cuja unidade operacional era a Brigada Aerotransportada Indepenente, tendo esta as seguintes sub-unidades:

Companhia de Comando e Serviços - CTAT (ex-BA3)
Batalhão de Apoio e Serviços - RI15
1º Batalhão de Infantaria Aerotransportada - RI15
2º Batalhão de Infantaria Aerotransportada - AMSJ
3º Batalhão de Infantaria Aerotransportada - RI3
Grupo de Artilharia de Campanha - RA4
Esquadrão de Reconhecimento - RC3
Companhia Anti-Carro - AMSJ
Bataria de Artilharia Antiaérea - RAAA1
Companhia de Transmissões - CTAT (ex-BA3)
Companhia de Engenharia - EPE


As alterações foram as seguintes:

Comando de Tropas Aerotransportadas - (extinção)
BAI - transformada em BRR
Batalhão de Apoio e Serviços - (extinção)
3º Batalhão de Infantaria Pára-quedista - (extinção)
GAC - (transferido para a Brigada de Intervenção)
Companhia Anti-Carro - (extinção)
BAAA - (transferida da BAI)
Companhia de Transmissões - (extinção)
Companhia de Engenharia - Reduzida a Pelotão de Engenharia


Então temos uma Brigada de Reacção Rápida com:

Companhia de Comando e Serviços
1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista
2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista
Esquadrão de Reconhecimento
Pelotão de Engenharia

novas unidades da Brigada:

Batalhão Aeroterrestre
Batalhão de Comandos
Força de Operações Especiais
Unidade de Aviação Ligeira do Exército
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #370 em: Abril 16, 2007, 07:43:05 pm »
O BAS foi transferido para a BI à mais tempo, a Companhia de Transmissões salvo erro continua em Tancos.
O plano futuro (vamos ver se realiza) é ter um reforço na BAAT com pelotões de Morteiros, engenharia, etc.
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Lightning

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« Responder #371 em: Abril 16, 2007, 09:07:33 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O BAS foi transferido para a BI à mais tempo, a Companhia de Transmissões salvo erro continua em Tancos.
O plano futuro (vamos ver se realiza) é ter um reforço na BAAT com pelotões de Morteiros, engenharia, etc.


Então parte da BAI foi transferida para a Brigada de Intervenção, foi o GAC, o BAS, talvez BAAA também tenha ido.

E que tal se os para-quedistas tivessem mais capacidade nas companhias de apoio em combate, do género da companhia de apoio de fogos dos fuzileiros, com misseis anti-carro, morteiros pesados, talvez engenharia e defesa áerea.

Supostamente o BAAT é para apoiar as forças para-quedistas entre o ar e o solo, por isso é que eles não faziam parte da orgânica da BAI, que é uma unidade para combater no solo, os precursores são para fazer reconhecimento, a companhia de material aéreo para preparar os pára-quedas e todo o material necessário a um pára-quedista para efectuar o salto, abastecimento aéreo para lançar material por pára-quedas para apoiar os pára-quedistas, os cães de guerra acho que não encaixa muito bem nesse pensamento mas pronto, eles tinham que estar em algum lado. Eu acho que um reforço de morteiros, misseis anti-carro, misseis anti-aéreos, engenharia, etc tinha mais lógica ser feito nas companhias de apoio em combate do que no BAAT.

Ficavamos com 2 batalhões do género do Batalhão dos fuzileiros mas claro virado para operações aerotransportadas.
 

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TaGOs

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« Responder #372 em: Abril 16, 2007, 09:15:25 pm »
Varias fotos.









 

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TaGOs

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« Responder #373 em: Abril 16, 2007, 09:29:32 pm »
 

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Luso

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« Responder #374 em: Abril 16, 2007, 10:52:16 pm »
Gosto do impressionante canhão de 1,5 milímetros! :shock:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...