A aquisição de material de guerra ao estrangeiro é sempre, mas sempre politica. Se não fosse politica a FAP tinha enviado RFI´s á Sukhoi e á Chengdu, algo que não o fez por razões (politicas) que são obvias.
A questão (politica) relativa á possivel modernização do F-16 e/ou possivel aquisição do F-35A é "podemos confiar na atual e nas futuras administrações Norte Americanas"?
Opinião pessoal, a atual administração Norte Americana é composta por um conjunto de f####s de uma enormissima P###a, Jamais, mas jamais iria comprometer as próximas quatro décadas da FAP a material de guerra Norte Americano enquanto esta cambada de anormais (ou outros semelhantes) lá estiver... Eu se fosse Ministro da Defesa empurrava qualquer decisão relativa a isto uns dois ou três anos.
Se entretanto vier dinheiro da UE para defesa, compre-se na UE, se não vier e as Administrações Norte Americanas pararem com os disparates relativamente ao Canadá, Gronelândia, Panamá, UE, etc, então o F-35A é o obvio front runner, se continuarem com os disparates então existem alternativas numa data de sitios.
Existem questões políticas que afectam aquisições militares, e depois existem compras inteiramente políticas. Quando fazes um concurso, sim, a questão política/geopolítica limita-te até certo ponto, mas continuas a ter acesso a várias opções. Quando a compra é inteiramente política, não existem sequer "opções".
O problema que nós temos, é que se por um lado podemos estar comprometidos durante 4 décadas ao escolher o F-35, também ficaremos comprometidos durante as mesmas décadas, ao escolher um caça 4.5G.
Um 4.5G já não conseguirá lidar com as ameaças da década de 40 para a frente, numa FA que não possua um meio de 5ª ou 6ª geração de primeira linha.
A questão aqui é:
-compras F-35, e existe
uma chance, de haver contrariedades à sua utilização num determinado TO;
-ou compras um caça 4.5G novo, e tens
a garantia de que a FAP está militarmente comprometida com um avião em grande parte dos TOs.
Ou seja, destas opções, a do F-35 ainda é a que representa menos riscos. Mas se nós, enquanto país, não estamos dispostos ainda assim a correr esse risco, então o que temos que fazer, é modernizar e aguentar os F-16, e procurar algum tipo de participação no FCAS, e assim os riscos das duas opções acima, deixam de existir.
De resto, como não existe prazo nenhum para a escolha de um caça, apenas wishful thinking da FAP, e nenhuma demonstração de interesse político em investir tão depressa em caças, não existe um prazo no qual podemos "adicionar 2 ou 3 anos". É um dado quase adquirido que a decisão só seria tomada a partir de 2030, e ao modernizar os F-16, sempre podemos empurrar a decisão mais para a frente por alguns anos.
Entretanto, no mercado, não existem muitas opções. Existe o F-35 hoje, opções "fora da caixa" como o KAAN e o KF-21, ou opções 6G em desenvolvimento, mas que vão demorar anos e terão custos superiores. 4.5G novos não fazem sentido.