Já costumas ser um bocadinho delirante em relação às aquisições militares e agora começas a delirar com os outros membros do fórum.
Também posso tentar deduzir de onde vem essa tua panca com os bonecos..
Apontar as coisas que tu dizes aqui no Fórum, não é delirar rapaz. Está tudo escrito, tirando os casos em que as tuas intervenções possam ter sido apagadas. Já tu, tens o hábito de delirar e imaginar coisas que as pessoas não disseram, mas que vens aqui debitar como se realmente tivessem dito.
Vá, agora deixa lá de minar o tópico com as tuas bonecadas.
Se quiseres alguma opinião concreta é só pedir. Também te posso explicar porque é que não temos F-35 na FAP, e em troca tu explicas porque motivo ainda não está previsto nenhum pedido de modernização dos F-16, e já agora onde é que esta pode ser feita e a que custo.
Não preciso das tuas opiniões para nada. E a explicação de não termos F-35 é simples: nunca houve um programa de aquisição do dito até hoje, nem tão pouco houve vontade política até agora de disponibilizar verba. Tal como não houve para novas fragatas, nem N outros programas.
Não se optou ainda pela modernização para V dos F-16, porque a FAP até agora, e antes das variáveis geopolíticas dos últimos tempos, considerou que não valia a pena fazer a modernização, sendo preferível dar o salto para o F-35 (algo que podemos considerar um erro de cálculo).
Os custos da modernização dependem. Como a opção mais prática é o padrão V da LM, existem valores online para os vários contratos deste upgrade, e é óbvio onde seria realizado (não, por incrível que pareça, não ia ser feita no Lidl). As outras opções não se sabe preços, pois não existem contratos realizados que sirvam de comparativo.
Como vês, não precisamos que esclareças nada. Podes ir. Apaga a luz e fecha a porta, para não fazer corrente de ar.
Parece que "nuestros hermanos" então animados com a possibilidade de Portugal adquirir o Rafale e, sobretudo, poder integrar o programa FCAS.
Consideram Portugal um sócio ideal para este último projecto desde logo por não ter o mesmo peso deles no consórcio, mas garantir mais algumas unidades. Faz sentido.
A compra do Rafale serviria de pretexto à França nos convidar.
Por outro lado, sendo um G4.5 ainda muito capaz pelo menos por mais 10 anos e pensando numa defesa comum da península, encaixaria perfeitamente na realidade espanhola.
Além disso poderia potenciar (o FCAS) outras compras conjuntas e cooperação entre os dois países.
Pessoalmente gosto da ideia.
Uma oportunidade única de apanharmos um comboio certo, depois de perdermos o A400, NH90...
Eles devem estar animados é que, se Portugal não comprar F-35, eles mantém o "primeiro lugar" em tecnologia de caças na Península Ibérica. Se Portugal adquirisse F-35, Argélia Su-57 e Marrocos conseguir obter a autorização também para F-35, os espanhóis seriam os únicos atrasados nesse aspecto.
De resto, Portugal comprar o Rafale não garante a entrada no FCAS. Muito pelo contrário, dado o investimento que seria feito na compra dos Rafales (desarmados, já agora), não ia haver dinheiro para comprar um novo caça passado 10 anos.
Este conceito é simples, mas parece difícil de entranhar. A malta esquece-se que na década de 30 também temos de substituir fragatas, e mais para o fim da mesma década, substituir os P-3, e tantos outros programas.
É mais ou menos sabido que, modernizar a totalidade dos F-16, ficaria a cerca de metade do preço da compra de Rafale/Typhoon usados (senão mesmo 1/3). E isto sem contabilizar os custos de operação bem superiores daqueles dois caças, em comparação com o F-16.
Pelo mesmo orçamento, estamos a comparar F-16 com armamento, com Rafales ou Typhoon desarmados.
Paraces aquele guna que não tem guito para trocar os pneus ao focus e passa vida a dizer a namorada que vai comprar um Honda Civic dos novos, vermelho.
Deixa a ganza de lado e quando voltares à terra, talvez percebas que não há dinheiro, guito, ou pilim para gastar o equivalente a uma LPM tradicional na aquisição de uma aeronave que ira consumir as LPM seguintes na sua manutenção.
Tu não perceberes isto é normal, a FAP pensar como tu já é mais preocupante.
A opção por Rafale ou outro equivalente não é melhor do ponto de vista técnico, é verdade, e fica quase ao mesmo custo. A não ser que haja actualmente alguma forma de negociar esse preços ou suavizar a aquisição no tempo.
Ao contrário do que escreves, comprando um avião 4,5 agora ele não vai ser substituído daqui a 15 anos, nem daqui a 30. Porque não vai ter nessa altura 50 anos como terão os F-16. Dá para perceber assim?
Por isso, não creio que vá acontecer, mas se fosse o caso de vir o Rafale, era apenas necessário garantir a manutenção e sistemas de armas actualizados, e a aviação de caça estava servida para décadas.