1- mais uma negociata, mais verba que devia ir para programas prioritários, e que vai acabar por ser gasto em meios supérfluos.
2- a minha primeira interpretação, era que os "10 adicionais" fossem vendidos a clientes NATO. Se não for isto, e for Portugal a comprar para revender ou alguma coisa parecida, é talvez o negócio mais estúpido de sempre das FA.
3- flying boom? Essa versão nem sequer existe, e não se sabe nada acerca do seu desenvolvimento desde que foi anunciado fim da parceria com a L3Harris.
Versão MPA também não existe, está em desenvolvimento uma versão ISR, que é na prática um MPA improvisado, com menores capacidades que o P-3 e muito menos que um P-8.
4- já tinha deixado o aviso de que, o aumento de gastos com a Defesa podia vir a acontecer, através de mais negociatas com a Embraer, ficando as reais necessidades das FA à espera de orçamento.
5- o custo desta aquisição da 6ª aeronave, será tranquilamente de 100M de euros, pelo menos. Não estamos a falar de tostões.
6- "10M de retorno" não podem servir de justificação para tudo.
Mas que enorme lucro? Compram a 100 e vendem a 200 milhões?

Saudações
P.S. Isto abre perspetiva para o A29N. Se depois de Portugal vierem mais encomendas, compramos mais 12 para irmos vender ao dobro do preço. O fundo de investimento da defesa no seu melhor. Isso se ninguém compra não é problema dos políticos. O dinheiro não é deles.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c721ld096rvo

O enorme lucro vem de uma matemática alternativa. Portugal estourava então 1000-1200 milhões em 10 aeronaves, e depois fica à espera para vender a aliados. Se não vender nenhum, prejuízo, se só vender metade, prejuízo.
Se a ideia for aumentar o preço unitário para obter "lucro", correm o risco de ter um preço equivalente ao A-400M, e a partir daí, ninguém vai comprar os KCs.
É burrice atrás de burrice. No mesmo país que comprou 18 AIM-9X, e que disse que a capacidade AA e anti-drone é prioritária, e comprou apenas 3 sistemas e 1 radar.