Aí está o culminar da negociata
Última hora: Embraer anuncia a compra do 6o KC-390 por parte do Governo Português com mais 10 opções de compra, em conferência de imprensa no Paris Air Show 2025.

Aviação TV
Espectacular simplesmente espectacular!!
Numa FAP com as necessidades e lacunas que tem em termos de aeronaves, MLU's, MNT e armamento, para só, rpt SÓ, referir estas quatro áreas, vão ser adquiridos até um total de 16 KC390 !!!
Se em cinco cargueiros tácticos foram estoirados 827 milhões em mais dez/ onze unidades deverão ser " gastos " uns 1200 milhões, coisa pouca para um Ramo das FFAA com um orçamento anual a rondar 550 milhões!!
Esta quantidade completamente despropositada de KC390, nem alegando que parte destas dez unidades seriam para MPA, se justifica !!
Este é o segundo episódio da Saga EMB/390. Se no primeiro o timing da compra foi essencial para que a linha de produção dos 390 se mantivesse, pois a FAB, até já tinha efectuado as encomendas bem acima das suas, necessidades, tendo à posteriori reduzido por duas vezes o número final das unidades, e a encomenda Lusa, permitiu desafogar o sufoco em que a produção 390 se encontrava, mesmo que em simultâneo os C' da FAP já estivessem a ser intervencionados em termos de avionicos e outros sensores, manteve-se a compra de uma quantidade de aeronaves completamente despropositada e exagerada para as necessidades da FAP!!
Neste segundo episódio, vai a FAP, avançar com a compra de até mais onze destas aeronaves, sendo que muito provavelmente algumas, diria seis a oito, poderão ser numa versão de patrulha Marítima.
Ora, uma vez mais, o planeamento da FAP, em termos de aquisições de aeronaves está completamente de pernas para o ar, ou às tantas será que é para servir os interesses da EMB

senão vejamos :
compra de cinco 390, quando os upgrades dos C' estão a decorrer, porquê?
Já exposto acima.
O negócio mais sensato e útil para a Defesa Nacional e a FAP seria; adquirir um máximo de três unidades para compensar o periodo de imobilização de alguns C's.
A realidade vem me dar razão pois o MLU dos C's está praticamente efectuado, só recebemos até a esta data dois 390 e, as necessidades da FAP em termos de transporte, FORAM todas preenchidas, com dois 390 e dois/tres C's..
A despesa nesta primeira compra poderia ter sido reduzida, por contas minhas em 250 milhões.
Segundo episódio compra de até onze 390, em várias versões, que não entendo o porquê pois se a aeronave é Multifunções, mas adiante.......
Estando a FAP com o MLU dos P3C a decorrer, e tendo adquirido, à Luftwaffe as seis células operacionais que possuiam, nao teria sido nais lógico, racional e útil em termos de investimento da FAP, efectuar os MLU da frota P3, no máximo possível de unidades e, daqui a uma dezena de anos iniciar então a sua substituição pelos 390 ou por outra aeronave MPA ?
Concluindo, Não seria mais útil à Defesa Nacional e à FAP, adquirir à EMB, agora o par dos 390 que não deveriam ter sido adquiridos na primeira negociata, e adquirir um trio de AEW&C e ficar por aqui ??
Os cerca de 1200 milhões, minimo, que se vão gastar com estes onze 390, dariam para efectuar o upgrade dos F's, mais armamento para esta frota, efectuar o MLU para os EH101 e C295 e adquirir uma dezena de helis !!
Eu entendo as necessidades da Empresa, o que eu não entendo é a postura de subserviência dos representantes do Estado Português, lei-a-se Defesa Nacional, nestes tipos de negócios.
Eu apenas faço estas três perguntas :
Porque são efectuados estes negócios ?
Como são escolhidos os timings destes negócios?
E quais os parâmetros que determinam as quantidades de aeronaves envolvidas nestes negócios?
Se houver algum especialista que me consiga ilucidar eu agradeço.
Abraço