170 metros.

Nós já tivemos alguns dos maiores navios de guerra no mundo... 
Em relação ao dito projecto, não sei quanto é que custaria, mas tem tudo o que a Marinha diz querer. Propulsão elétrica, a possibilidade de transportar e desembarcar toda uma Força de Fuzileiros, a possibilidade de transportar muitos drones e de todos os tipos, equipamentos são o básico hoje em dia, ao nível das fragatas da Classe Type 31.
Utilizando olhómetro, já sabemos que será um navio caríssimo. Na configuração apresentada, facilmente atinge os 1000 milhões, provavelmente bem mais que isso. Na MGP fazia sentido como alternativa ao LPD clássico, e continuaria a precisar de escolta de pelo menos 4 fragatas.
No entanto, de frisar que o custo de 2 navios desses, provavelmente pagavam cerca de 3 Dokdos sul-coreanos (LHD de 200m).
Ora, se é para falar em flagships de grandes dimensões, então tem que se considerar seriamente a opção de, em vez de 2 Fearless, optar por 2 Dokdo adaptados para a utilização de UCAVs como o MQ-9B STOL. Têm menos capacidade de combate teórica que os Fearless, mas têm verdadeira capacidade para meios aéreos. Em ambos os casos, era sempre necessário ter fragatas para os escoltar.
Se é para continuar a inventar, e ignorar que muitos dos exemplos apresentados, terão custos iguais ou superiores a 1000 milhões/unidade, então apresento-vos:
https://www.asianmilitaryreview.com/2022/08/hyundai-heavy-industries-launches-first-kdx-iii-batch-2-destroyer/Para uma classe de 3 navios:
HHI was awarded a US$565 million contract by DAPA in October 2019 to build Jeongjo Daewang, with delivery to the RoKN expected by November 2024. The KDX-III Batch II programme is expected to cost South Korea around US$3.3 billion.
E isto é para contratorpedeiros de 170 metros. Uma versão PT podia ser reduzida para os 155 metros como os Burkes originais, e ter ligeiramente menos VLS, e ficava ainda mais barato.
Isto coloca em perspectiva o que é que um orçamento de 5000 milhões para fragatas, realmente compra. Quando 5000 milhões conseguem comprar 2 KDX-III + 3 fragatas ASW sul-coreanas, torna-se patético considerar sequer viável gastar o mesmo dinheiro em 4 ou 5 fragatas ASW feitas na Europa.
Se querem que compremos material da UE, porreiro, que façam uma contraproposta competitiva.
Quanto a esta parte, tudo certo, é minha opinião que na ultima entrevista o CEMA deixou no ar a ideia de nos equiparmos com novos navios combatentes.
E no entanto, ele aceita um MLU a 2 VdG que não contempla armamento novo, e apenas um upgrade em sensores, que, sem armamento novo, são bastante subaproveitados, e a conversão da 3ª em OPV gigante. A isto acresce o facto de que ele por várias vezes mencionou que o investimento na Marinha responde às necessidades, e que as fragatas são tecnologicamente avançadas.
Se ele considera que há debilidades a nível da capacidade de combate, e que o investimento é insuficiente, é uma contradição absoluta dizer que a Marinha tem capacidade para enfrentar as ameaças modernas e o investimento é o adequado.