Não vejo assim, até porque os NPO3s vão poder acompanhar uma fragata e disparar mísseis com o radar da fragata igual a estes... A diferença é a quantidade. Se poderes ter um NPO4s ou idealmente uma classe nova como menos assinatura de radar e com mais espaço para contentores era o ideal!
Isso é apenas a teoria. Para isso era preciso ter os ditos contentores. A desvantagem, é que os NPOs para terem essa função, teriam de ser equipados com mais meios de auto-defesa, nomeadamente anti-míssil.
A ideia de usae USVs como plataforma de mísseis, é precisamente por serem quase "descartáveis" quando comparados com um navio tripulado.
Não vai haver um NPO 4S, como tal os nossos NPO não terão o espaço necessário para levar todos estes contentores com misseis, quanto muito um foguete e já bates palminhas!
Não sabemos se vai haver ou não um NPO4S, até porque mais tarde ou mais cedo terá que se substituir os 4 originais. O que, na minha opinião, devia ser feito através dos Crossover 115S ou SF, eliminando em simultâneo a necessidade de um NAVPOL.
De resto, os NPOs têm no convés de voo espaço suficiente para transportar pelo menos 1 contentor de mísseis, talvez 2. Claro que não é ao mesmo nível do exemplo holandês com um navio desenhado de propósito para esse fim.
O importante da questão, é que a ideia a nível global, passa por aumentar drasticamente o número de lançadores de mísseis (sejam eles VLS ou não), e pretende-se recorrer a módulos contentorizados para esse fim. Estes módulos podem, em teoria, ser empregues em qualquer tipo de navio.
Isto inclui os USVs mencionados, os NPOs, mas até mesmo AORs, LPDs, LHDs, e até navios combatentes que tenham espaço para esses módulos.
Estes módulos não são apenas para VLS AAW, incluem lançadores de mísseis balísticos, mísseis anti-navio, mísseis superfície-superfície ligeiros, canhões, sensores, loitering munitions, armas de energia dirigida (laser ou EMP), etc.
O nosso problema nesta conversa, será sempre ter módulos suficientes, e ter munições suficientes para certos módulos.
A médio longo prazo, a intenção devia ser, ter as 5 ou 6 fragatas como se fala, complementadas por USVs de média ou "grande" dimensão com módulos contentorizados, e ainda ter 6 NPO3S e outras embarcações tripuladas aptas a receber módulos quando necessário, expandindo muito a capacidade de resposta do ramo, sem depender totalmente das fragatas.
O tema dos módulos em si, é um tema riquíssimo, e onde poderíamos ter um envolvimento industrial interessante. Muitos dos módulos falados, também podem ter uso em terra.