Se for por 100M então será um bom negócio tendo em conta que era um meio que necessitavamos há bastante tempo.
Mas isto de negócios com os turcos tem muitos "ses" e "senãos", enquanto o navio não estiver cá e tendo em conta o contexto geopolitico do momento.....
Edit: A STM tem também submarinos pequeninos como o Almirante gosta: https://www.stm.com.tr/en/our-solutions/naval-engineering/submarine-stm-500
Se forem compras ocasionais não deverá haver grande problema. Pior é se começar a ser tudo comprado aos gajos, e ficarmos com tanta dependência tecnológica de um país... complicado.
Sim, produzem os "mini-submarinos", tal como OPVs, corvetas e fragatas. Em termos dos submarinos, eu antes preferia dar mais dinheiro, e encomendar 2 U-214 fabricados pelo mesmo estaleiro, se tal fosse possível. Mas mesmo assim, é um programa que teria que haver concurso, dado o nível de investimento.
Depois da noticia dos dois "Oilers" e vistas as suas características, é tempo de pensar um pouco.
Pensem com o saabGripen.
1) Não são "Oilers".
São mais navios de combate. Podem servir de Navios Almirante (?).
Sistemas de Comando e Controlo
Combat Management System
2 CIWS não me parece ser engano nos documentos (e neste video)
Decoy launching Stations
Sistema de Comunicações que permite Reconhecimento por drones
Link 16 e 22
ECM Anti-drone Systems + EW-ESM
2) SEWACO
Lembro aos colegas que (tanto quanto sabemos) ainda falta escolher um vencedor para o concurso de SEWACO na NSPA.
Lembro aos colegas que uma das empresas que concorreu foi a STM.
A minha pesquiza diz-me que a STM esteve envolvida na modernização das MECO Turcas
Por isso, tem experiência.
A STM não produz CMS e, portanto, o cliente escolhe-o (será?).
A minha conclusão é que poderia ser muito interessante escolher a STM para o projeto SEWACO (VdG e NPO), escolhendo sistemas de comunicação portugueses e CMS da Thales Edisoft (outro concorrente no concurso).
Se a Marinha quer o mesmo CMS nas VdG e nos 6 NPO, então não faz sentido ter um CMS diferente nos dois reabastecedores "combatentes".
Parece-me que uma relação entre as FFAA portuguesas, a Indústria de Defesa portuguesa e a Indústria de Defesa turca seria muito interessante para Portugal, sendo que a Turquia passa neste momento por dificuldades económicas.
Ao mesmo tempo, a Turquia acaba por estar nas mesmas condições que o Brasil. Precisa de uma porta de entrada para o mercado de defesa NATO/EU.
E, se olharem para o mapa, Portugal até tem - a modos que - a forma de uma porta.
3) Marlins, Marlinitas e 30mm Turrets para os PANDUR
Tudo Turco.
4) Os nossos Futuros F-35?
F-35 - BLOCK KAAN
NOTA:
Portugal colocou-se numa boa posição.
A imprensa Turca refere esta venda a Portugal como um Marco Histórico para eles, visto serem os primeiros navios de guerra que vendem a um país NATO+CE.
É aproveitar.
Depois choras que as pessoas te chamem atrasado?
Então agora os AORs são navios de combate? Só falta dizerem que têm complexidade de fragata.
Depois falas nos CMS, e ignoras que a Marinha tem mais navios, entre eles as BD. Se o CMS dos AOR for diferente do das BD, como fica o das VdG (programa que devia ser prontamente cancelado, para adquirir navios novos) e dos NPOs?
De resto, aqui percebemos que os interesses do sG, é dar o cu a quem sair na rifa. Porta de entrada para o Brasil na NATO/UE, porta de entrada da Turquia para o mesmo efeito. Se fosse a China ou a Rússia também marchava, importa é baixar as calças, cagar em critérios técnicos, e fingir que os programas têm retorno para o país, mesmo quando não têm.
Essas ideias têm aquele odor notório a... corrupção. Imagine-se, fazer concursos em que ganha a melhor proposta? Para quê, se podemos abrir as pernas perante ofertas de países específicos?
Será que o mesmo raciocínio se aplicaria à Lockheed Martin depois de uma aquisição de F-35? Claro que não, é só quando dá para ser do contra e para vir aqui inventar.
