Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa

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Bubas

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2055 em: Dezembro 19, 2024, 01:13:11 pm »
Numa coisa tenho de concordar. Se vamos ser uma guarda costeira não precisamos de re-abastecedores. Mas se os vamos ter, se calhar a ideia não é ser uma guarda costeira... O próximo CEMA já fica com o plano inicial, pois Fragatas sem logística não tinham lá muito alcance.

Eu sei, está a ficar chato vir só quando existe algo para celebrar. prometo voltar quando cortarem a chapa e colocarem a moedinha...
Compreendo o historial de falhas na nossa defesa, mas parece-me que algo está a mudar, se as celebrações se acumularem acho que é bom para todos.



PS: Em relação aos Fanboys, eu estou descansado. já critiquei o CEMA quando deu a desanda (merecida em privado) em publico à frente das televisões ao Marinheiros do Mondego e sou contra ele ir se candidatar a PR e ter ido para CEMA quando tinha ideias de se candidatar a PR, para além disso acho o CEMA demasiado fanfarrão e acredito que não tenha uma personalidade fácil de lidar. De resto acho que o homem está a fazer um bom trabalho, há muitos anos que não havia um CEMA a assinar tantos contratos de novos navios, e cada vez mais a marinha começa a aparecer nas noticias por boas coisas e não por escândalos.

Gritar fanboys, é a táctica fácil da falta de argumentos. Muito comum por aqui. O gritos que se deram por não termos reabastecedor, agora vamos ter "à que del rei"...
Só não dizem que nunca vão ver a luz do dia, porque já saiu furado com o D. João II e ainda está fresco.

Como toda a gente tem bons dias e maus dias. atualmente tem tido bons dias, mas como de costume, maledicência é desporto nacional.

Voltaste para as celebrações foi?

Eu já abri ontem o champanhe para o software novo

Hardware é que está de gesso

Mas pronto uma companhia de transportes marítimos dá sempre jeito
 

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Bubas

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2056 em: Dezembro 19, 2024, 01:15:18 pm »
Verdade, mas são bem menos do que seria se tivéssemos comprado um Wave...



Agora só falta arranjar guarnições para os navios, segundo se fala dentro da Marinha...
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2057 em: Dezembro 19, 2024, 01:16:38 pm »
Alguém me sabe explicar porque é que o meu post a comparar as tripulações dos navios que vão ser abatidos com as tripulações necessárias para os novos desapareceu?
 

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Bubas

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2058 em: Dezembro 19, 2024, 01:24:00 pm »
Não sei se reparou mas o almirante de que fala sai por estes dias, já é passado. Não tenho qualquer entusiasmo. Preocupa-me a Marinha num todo. O próximo já estará a vir e depois já vai poder falar mal dele.

O Bérrio (https://www.operacional.pt/o-%E2%80%9Cberrio%E2%80%9D-um-navio-singular-ii-conclusao/) tinha uma tripulação de 71 para uma capacidade de carga (excepto o Ro-Ro) idêntica aos atuais que necessitam de 50 militares. Vezes dois são 100, ou seja 30 novos marinheiros para o dobro da capacidade e disponibilidade. Mas tem razão as condições de atratibilidade têm de melhorar. Navios novos tb ajudam a isso.

Ali no título diz "colisão"...

Comparação tecnológica interessante. Um avião topo de gama com um navio re-abastecedor...






Então agora os Turcos já fazem bom material?  :mrgreen: Grande estalada com luva branca.  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:

P.S. Este agora já presta ou ainda não?  :mrgreen:



Lembras te daquele topo de gama da tecnologia que afundou? Seria interessante explicares porque...

https://www.naval.com.br/blog/2018/11/13/fragata-norueguesa-quase-totalmente-submersa-apos-colisao/



Saudações

O meu caro é bem mais entusiasta quando se fala do Almirante e da sua "nova Marinha".  :mrgreen: Ora e colisão tem a ver o que com a boa fabricação e sofisticação da mesma, ou isto de fazer um abastecedor ou um bote é a mesma coisa? Vá, pare lá de bater palmas, fazer vênias, e explique lá com o mesmo entusiasmo que fala do picas e da sua holística armada.  :mrgreen:

Saudações

P.S. Não existe guarnições para 2 abastecedores. Portugal sempre teve um e numa marinha que tinha mais gente e mais navios. Bastava um e já é bom, estendendo-se uma maior capacidade de reabastecimento da frota com o D.João II. Aliás, se o Siroco que era um LPD fazia...


 
 

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mafets

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2059 em: Dezembro 19, 2024, 01:46:18 pm »
Não sei se reparou mas o almirante de que fala sai por estes dias, já é passado. Não tenho qualquer entusiasmo. Preocupa-me a Marinha num todo. O próximo já estará a vir e depois já vai poder falar mal dele.

O Bérrio (https://www.operacional.pt/o-%E2%80%9Cberrio%E2%80%9D-um-navio-singular-ii-conclusao/) tinha uma tripulação de 71 para uma capacidade de carga (excepto o Ro-Ro) idêntica aos atuais que necessitam de 50 militares. Vezes dois são 100, ou seja 30 novos marinheiros para o dobro da capacidade e disponibilidade. Mas tem razão as condições de atratibilidade têm de melhorar. Navios novos tb ajudam a isso.

Ali no título diz "colisão"...

Comparação tecnológica interessante. Um avião topo de gama com um navio re-abastecedor...






Então agora os Turcos já fazem bom material?  :mrgreen: Grande estalada com luva branca.  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:

P.S. Este agora já presta ou ainda não?  :mrgreen:



Lembras te daquele topo de gama da tecnologia que afundou? Seria interessante explicares porque...

https://www.naval.com.br/blog/2018/11/13/fragata-norueguesa-quase-totalmente-submersa-apos-colisao/



Saudações

O meu caro é bem mais entusiasta quando se fala do Almirante e da sua "nova Marinha".  :mrgreen: Ora e colisão tem a ver o que com a boa fabricação e sofisticação da mesma, ou isto de fazer um abastecedor ou um bote é a mesma coisa? Vá, pare lá de bater palmas, fazer vênias, e explique lá com o mesmo entusiasmo que fala do picas e da sua holística armada.  :mrgreen:

Saudações

P.S. Não existe guarnições para 2 abastecedores. Portugal sempre teve um e numa marinha que tinha mais gente e mais navios. Bastava um e já é bom, estendendo-se uma maior capacidade de reabastecimento da frota com o D.João II. Aliás, se o Siroco que era um LPD fazia...


 

Então mas face a situações destas, digo bem? Ou será que não reparou?



Meu caro, plenamente de acordo, que navios novos ajudam. Agora navios sem guarnições, para ficarem parados no porto, também não é solução. Muito menos numa marinha que falta tudo avançar com dois reabastecedores com capacidade Ro-Ro. Bastava dar ao D. João II capacidade de reabastecimento, que poupava-se  um navio e uma guarnição.



Saudações 
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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dc

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2060 em: Dezembro 19, 2024, 01:56:13 pm »
Não é só assim tão simples... Não defendo um mlu completo mas algum investimento vai se ter de fazer é impensável esperar por filas de espera, construção, testes e preparação da tripulação vai demorar uns bons 5/6 anos se o contrato for assinado em 2025. sendo bem otimista

Existe uma diferença entre fazer um MLU reles, e fazer uma manutenção profunda para manter os navios a navegar por mais uma mão cheia de anos. Depois, o dito MLU, não só vai começar tardiamente, como vai demorar bastante tempo a concluir. Nesse prazo de 5/6 anos que mencionaste, as VdG após modernização voltarão ao serviço ao fim de uns 4 anos, com sorte. É preferível esperar 5 anos por 2/3 fragatas (ou Crossover) novas, do que esperar 4 anos para receber 2 com modernização da treta.

A coisa resume-se a incompetência pura e dura. A modernização foi implementada na LPM em 2019 e já se sabia que era tardia nessa altura. Quando atiraram os prazos, com nenhum dos navios a voltar modernizado antes de 2027/28, ficou claro que era uma idiotice ainda maior.

Depois temos a agravante que o MLU em questão é para fingir que sim. Não é suficientemente relevante para justificar ficarmos tanto tempo à espera e gastar dinheiro nos navios, nem é suficientemente barato para se dizer que é apenas uma solução stop-gap, nem é suficientemente inteligente para tentar uniformizar o padrão de certo equipamento (nomeadamente sensores e canhão principal) com as 2 BD, permitindo facilitar a logística/custos de manutenção.

Verdade, mas são bem menos do que seria se tivéssemos comprado um Wave...

"Bem menos" é exagero. Os Wave requerem 80 elementos, o que sendo um navio mais antigo e muito maior, percebe-se. E os Wave têm hangar a sério onde cabe um Merlin. Logo, não me parece boa ideia a medição de pilinhas com AORs muito maiores.

Citar
Numa coisa tenho de concordar. Se vamos ser uma guarda costeira não precisamos de re-abastecedores. Mas se os vamos ter, se calhar a ideia não é ser uma guarda costeira... O próximo CEMA já fica com o plano inicial, pois Fragatas sem logística não tinham lá muito alcance.

E é com essas afirmações que se vê que não tens noção do que a casa gasta. Ou isso, ou também estás numa de ser do contra.

As fragatas na perspectiva de defesa nacional, não precisam de um AOR para nada, já que têm raio de acção suficiente. É preciso é que estas fragatas sejam capazes, e não um monte de lixo. Portanto, fragatas sem AOR, só não podem é fazer missões no exterior, sem abastecer em portos amigos, de resto, cumprem as missões.

Depois, olhar para uma aquisição, e tirar a ilação que existe um mega plano por trás, para termos uma Marinha de Guerra a sério... só porque se adquiriram AORs... Relembro que o CEMA actual, diz que temos uma Marinha moderna e capaz de cumprir todas as missões, portanto ele poderá considerar que os AORs são a única coisa que falta, e que o resto já dá conta do recado.

A MGP tem planeado um LPD há mais de 20 anos, e entretanto nada fez para ter uns Fuzos minimamente bem equipados, nem tão pouco investiu em escoltas que viabilizem uma missão anfíbia do dito LPD. A realidade portuguesa é esta, não existem planos lineares, é tudo improvisado em cima do joelho consoante o que é moda e/ou o que o Governo do momento permite adicionar à LPM/não cativar da mesma.

O problema das fragatas, provavelmente permanecerá por resolver até ao mandato não do próximo CEMA, não do CEMA seguinte, mas do outro a seguir a estes.

Agora só falta arranjar guarnições para os navios, segundo se fala dentro da Marinha...

Pois, a falta de pessoal mantém-se. Agora resta saber se, dentro da mesma Marinha, ainda têm a fantasia estúpida do NAVPOL. É que se a compra de 2 navios com guarnições de 50 elementos cada, são um problema devido à falta de pessoal, como será então no futuro com um PNM e ainda um NAVPOL, com este último a operar com qualquer coisa entre 100-150 elementos.

Vamos ver é se não vão arranjar uma daquelas soluções de m*rda, em que cortam novamente no nº de fragatas.
 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2061 em: Dezembro 19, 2024, 02:43:48 pm »
Em relação aos bonzinhos do costume que estão radiantes com o barrete que o capitão iglo enfiou ao país com os dois navios turcos.
 Então temos um navio reabastecedor só com um motor? Repito, com um só motor e baratucho? Mas isso é "disruptivo"/"holistico" e uma novidade na indústria naval nesta área. E se o motor avaria em alto mar, sem outro motor de redundância? Como qualquer navio desta categoria possui. Fica à deriva? Ou levam um rebocador na frota? Era importante saber.

 Por acaso, o "primo" paquistanês do rebastecedor do capitão iglo, o PNS Moawin, construido pela STM, tem dois motores.

Max. Speed with Diesel Propulsion : 18+ knots
Max. Speed with Electric Propulsion :  6+ knots

De nada.

Não percebeste? Ou estás em estado de negação?
Eu falo que o navio só tem um motor porque o almirante cortou no outro motor. E tu vens com a velocidade.

Não sou exatamente um especialista em propulsão naval, mas se o navio é "Diesel-CPP Propulsion System with Electrical Motor (PTI/PTO)", penso que isso quer dizer que o mesmo pode ser propulsado pelo motor elétrico (apoiado pelos três geradores a diesel), pelo motor a diesel ou por ambos.

 :arrow: https://www.brunvoll.no/products/hybrid-propulsion-cpp-configurations

Já eu aconselharia a compra de dois rebocadores para acompanhar os dois reabastecedores…..
Se vocês imaginassem o número de vezes que esse sistema de propulsão da “raia….”
1 motor… uma caixa redutora….um veio….

Até os “chaços “ dos NPO’s tem o sistema duplicado em compartimentos estanques um do outro e completamente independentes um do outro…mais o sistema elétrico noutro compartimento  independente estanque… todos  os três podem movimentar o navio individualmente…”just in case”

O almirante….  Pegou no matéria prima para fazer um navio e dividiu por dois…
Assim também eu…
 

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Bubas

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2062 em: Dezembro 19, 2024, 02:54:09 pm »
Verdade, mas são bem menos do que seria se tivéssemos comprado um Wave...

"Bem menos" é exagero. Os Wave requerem 80 elementos, o que sendo um navio mais antigo e muito maior, percebe-se. E os Wave têm hangar a sério onde cabe um Merlin. Logo, não me parece boa ideia a medição de pilinhas com AORs muito maiores.

Citar
Numa coisa tenho de concordar. Se vamos ser uma guarda costeira não precisamos de re-abastecedores. Mas se os vamos ter, se calhar a ideia não é ser uma guarda costeira... O próximo CEMA já fica com o plano inicial, pois Fragatas sem logística não tinham lá muito alcance.

E é com essas afirmações que se vê que não tens noção do que a casa gasta. Ou isso, ou também estás numa de ser do contra.

As fragatas na perspectiva de defesa nacional, não precisam de um AOR para nada, já que têm raio de acção suficiente. É preciso é que estas fragatas sejam capazes, e não um monte de lixo. Portanto, fragatas sem AOR, só não podem é fazer missões no exterior, sem abastecer em portos amigos, de resto, cumprem as missões.

Depois, olhar para uma aquisição, e tirar a ilação que existe um mega plano por trás, para termos uma Marinha de Guerra a sério... só porque se adquiriram AORs... Relembro que o CEMA actual, diz que temos uma Marinha moderna e capaz de cumprir todas as missões, portanto ele poderá considerar que os AORs são a única coisa que falta, e que o resto já dá conta do recado.

A MGP tem planeado um LPD há mais de 20 anos, e entretanto nada fez para ter uns Fuzos minimamente bem equipados, nem tão pouco investiu em escoltas que viabilizem uma missão anfíbia do dito LPD. A realidade portuguesa é esta, não existem planos lineares, é tudo improvisado em cima do joelho consoante o que é moda e/ou o que o Governo do momento permite adicionar à LPM/não cativar da mesma.

O problema das fragatas, provavelmente permanecerá por resolver até ao mandato não do próximo CEMA, não do CEMA seguinte, mas do outro a seguir a estes.
Ou seja o problema não é do CEMA mas sim dos governos e de quem os elege. Como sempre disse.
Não gosto nada de ser do contras porque sim, neste caso refiro-me apenas a comentários por aqui colocados de que uma marinha sem re-abastecedor não passa de uma guarda costeira.
 

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Lampuka

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2063 em: Dezembro 19, 2024, 04:46:51 pm »
Citar
Já eu aconselharia a compra de dois rebocadores para acompanhar os dois reabastecedores…..
Se vocês imaginassem o número de vezes que esse sistema de propulsão da “raia….”
1 motor… uma caixa redutora….um veio….
Então diz-nos lá esse número sff?
Porque na realidade mais de 90% dos navios mercantes com dimensões semelhantes têm apenas 1 motor, 1 caixa, 1 veio... e não os vejo a navegar acompanhados por rebocadores.
Sejamos sérios, senão é complicado.
Vejo há dezenas de anos os navios que atracam num porto à porta de minha casa. Alguns deles repetindo viagens de 15 em 15 dias há 30 anos. Avarias de MP? Quase zero.
Navios com 2 MP e uma linha de veios? Cada vez menos.
Navios com 2 MP e 2 linhas de veios? Raros e normalmente de maior dimensão.
Neste tipo de navio traz grandes vantagens? Não. Redundância é relativa porque a potência é transmitida apenas a 1 linha de veio,  portanto, só é útil se a avaria for na MP. E neste caso os navios até vão ter a possibilidade de navegar a velocidade reduzida utilizando os geradores. No caso da avaria ser no hélice ou linha de veio estamos na mesma...fdds.
Navios como os NPO terem 2 MP com 2 Linhas de veio, mais do que fiabilidade,  dá-lhes outra capacidade de manobra e velocidade,  que neste caso pouco interessa.
O mesmo se passando com os verdadeiros navios  combatentes.
É impressionante como qualquer coisa serve para desmerecer o pouco que se faz. Típica mentalidade tuga. Não gostam da cor, do nome, do desenho... dassseeee.
João Pereira
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2064 em: Dezembro 19, 2024, 05:02:20 pm »


Agora só falta arranjar guarnições para os navios, segundo se fala dentro da Marinha...

Dado que as VdG já não navegam, nem assim?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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saabGripen

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2065 em: Dezembro 19, 2024, 07:07:10 pm »
Depois da noticia dos dois "Oilers" e vistas as suas características, é tempo de pensar um pouco.

Pensem com o saabGripen.

1) Não são "Oilers".

São mais navios de combate. Podem servir de Navios Almirante (?).

    Sistemas de Comando e Controlo
    Combat Management System
    2 CIWS não me parece ser engano nos documentos (e neste video)
    Decoy launching Stations
    Sistema de Comunicações que permite Reconhecimento por drones
    Link 16 e 22
    ECM Anti-drone Systems + EW-ESM

Eu não acredito, até porque o que temos é para ser usado para reforçar as Meko e será colocado quando fizerem a modernização. Tudo o resto será bastante interessante, até porque que eu saiba a Marinha não tem qualquer "ECM Anti-drone Systems" instalado nos seus navios. A questão se pode ser ou não usado como navio almirante também é relevante.

Citar
Thanks to their modular, original, and versatile design, the vessels will also be equipped to undertake humanitarian aid, search and rescue, and medical missions during crises. Fitted with an Integrated Communication System, the ships will have command and control capabilities that will enable efficient fleet coordination.


Citar
2) SEWACO

Lembro aos colegas que (tanto quanto sabemos) ainda falta escolher um vencedor para o concurso de SEWACO na NSPA.
Lembro aos colegas que uma das empresas que concorreu foi a STM.
A minha pesquiza diz-me que a STM esteve envolvida na modernização das MECO Turcas
Por isso, tem experiência.
A STM não produz CMS e, portanto, o cliente escolhe-o (será?).

A minha conclusão é que poderia ser muito interessante escolher a STM para o projeto SEWACO (VdG e NPO), escolhendo sistemas de comunicação portugueses e CMS da Thales Edisoft (outro concorrente no concurso).
Se a Marinha quer o mesmo CMS nas VdG e nos 6 NPO, então não faz sentido ter um CMS diferente nos dois reabastecedores "combatentes".

Seja quem ganhar ficará a ser o CMS principal da Marinha já que estará presente em 2 Fragatas, 6 NPO e possivelmente nos NPC.

Citar
3) Marlins, Marlinitas e 30mm Turrets para os PANDUR

Tudo Turco.

Tenho sérias dúvidas disso, já que o Exército já tem empresa para o serviço, faltando apenas a escolha final de qual a torre vai equipar as viaturas e que armamento será utilizado pelas mesmas.


Citar
4) Os nossos Futuros F-35?

F-35 - BLOCK KAAN


NOTA:
Portugal colocou-se numa boa posição.

Mais uma vez tenho sérias dúvidas, já que nem sequer vai haver concurso. O escolhido já do conhecimento geral (F-35).



Tenho sérias dúvidas disso, já que o Exército já tem empresa para o serviço, faltando apenas a escolha final de qual a torre vai equipar as viaturas e que armamento será utilizado pelas mesmas.

Não sabia CM - podes dizer qual e/ou explicar isso de se saber qual é a empresa mas não estar escolhido o material?


Mais uma vez tenho sérias dúvidas, já que nem sequer vai haver concurso. O escolhido já do conhecimento geral (F-35).

Eu não estaria assim tão convencido.
Uma coisa é o António Costa e o Lula tirarem uma foto á frente de um ST e transmitirem logo que era um projecto para avançar...
... outra coisa bem diferente é o CEMFA dizer que é o que quer. Isto ainda mais quando temos um MDN que, ele próprio, adoraria "negociar" uma compra de envergadura.
Portanto, quanto a caça eu considero tudo em aberto.
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2066 em: Dezembro 19, 2024, 10:33:42 pm »
a falta de guarnições é facilmente resolvida ao descomissionar as sucatas...

corvetas =>   2 X 70 = 140
Zaire => 33
Tejo => 3 x 24 = 72

Com a vinda do João não é necessário tantos navios hidrográficos:

classe   Dom Carlos  => 2 x 21 = 42
classe Andrómeda => 2 x13 = 26
 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2067 em: Dezembro 19, 2024, 10:49:04 pm »
a falta de guarnições é facilmente resolvida ao descomissionar as sucatas...

corvetas =>   2 X 70 = 140
Zaire => 33
Tejo => 3 x 24 = 72

Com a vinda do João não é necessário tantos navios hidrográficos:

classe   Dom Carlos  => 2 x 21 = 42
classe Andrómeda => 2 x13 = 26


Parece que temos aqui um colega Forista, o Ghidra, que depois de conhecer a notícia da assinatura do contrato dos dois reabastecedores;
- não ficou cego
- não enlouqueceu
- não perdeu a capacidade de raciocínio
- continua capaz de acrescentar algo de positivo e relevante áquilo que sabemos

Sem ele e uns poucos como ele, o ar nesta latrina já estaria a tornar-se irrespirável.

« Última modificação: Dezembro 19, 2024, 10:51:29 pm por saabGripen »
 

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os_pero

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2068 em: Dezembro 20, 2024, 09:32:22 am »
a falta de guarnições é facilmente resolvida ao descomissionar as sucatas...

corvetas =>   2 X 70 = 140
Zaire => 33
Tejo => 3 x 24 = 72

Com a vinda do João não é necessário tantos navios hidrográficos:

classe   Dom Carlos  => 2 x 21 = 42
classe Andrómeda => 2 x13 = 26

Os Tejo ainda vão andar até chegarem os novos patrulhas e não acredito que o D. João venha substituir algum (ou vários) navios hidrográficos. De resto concordo. Este governo já deu um impulso ao aumentar os ordenados (pode ainda não ser o desejável), esperemos por resultados, senão é preciso rever novamente os benefícios.
 

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mafets

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #2069 em: Dezembro 20, 2024, 10:31:09 am »
a falta de guarnições é facilmente resolvida ao descomissionar as sucatas...

corvetas =>   2 X 70 = 140
Zaire => 33
Tejo => 3 x 24 = 72

Com a vinda do João não é necessário tantos navios hidrográficos:

classe   Dom Carlos  => 2 x 21 = 42
classe Andrómeda => 2 x13 = 26

Os Tejo ainda vão andar até chegarem os novos patrulhas e não acredito que o D. João venha substituir algum (ou vários) navios hidrográficos. De resto concordo. Este governo já deu um impulso ao aumentar os ordenados (pode ainda não ser o desejável), esperemos por resultados, senão é preciso rever novamente os benefícios.

O D. João II pode substituir os 2 Navios hidrográficos mas não as lanchas, pois são mais pequenas e se é necessário fazer uma operação num rio, não será o navio em questão ou os seus drones que farão. A questão das corvetas, só entrando em serviço novos NPO. No caso dos Patrulhas Costeiras, a primeira só virá em 2025 e ainda vai ser testada.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/2195-2024-853818561



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