A questão aqui é:
-compras F-35, e existe uma chance, de haver contrariedades à sua utilização num determinado TO;
-ou compras um caça 4.5G novo, e tens a garantia de que a FAP está militarmente comprometida com um avião em grande parte dos TOs.
O problema aqui, é que o único teatro de operações em que este tipo de aeronave seria utilizado, tendo como premissa a vantagem tecnológica do F-35 sobre um potencial inimigo, seria no destacamento de aeronaves para o o leste da Europa.
A Única situação em que os F-35 seriam utilizados com vantagem sobre o inimigo, é exatamente aquela em que está em causa a possibilidade de poderem servir para alguma coisa, por causa do controlo americano sobre os aviões.
Para nós, só se justifica gastar uma fortuna nos F-35 se a sua utilização na defesa colectiva da Europa for importante. E nesse caso, há neste momento 0% (zero) de confiança no fornecedor do equipamento.
Na maioria das outras missões, até as avionetas brasileiras servem.
Portanto o problema aqui é:
Em 90% das missões em que poderíamos utilizar o F-35 no contexto europeu, a sua utilização está claramente comprometida...Será que fará sentido gastar mais de cinco mil milhões, para garantir que faremos os restantes 10% com aeronaves que não serão comprometidas ? .
Mais de cinco mil milhões de Euros, com aviões que só não estarão comprometidos quando a FAP se empenhar em operações de caça aos gambuzinos, com o monomotor mais caro do mundo … ?Por muita volta que demos ao assunto, a resposta é cada vez mais óbvia ...