Missão militar portuguesa no Afeganistão

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lazaro

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« Responder #945 em: Setembro 10, 2009, 09:53:10 am »
Citação de: "sefr81"
Caros foristas

Peço desculpa por vir um bocado a destempo meter-me nesta discussão que se está a tornar um tanto ou quanto patética mas gostaria de fazer uma pergunta:

Este (Force Protection) e outro tipo de procedimentos não seguem uma padronização NATO?? Especialmente quando visam a operação num contexto dentro do seio da Aliança como é o caso do Afeganistão? Será que a "nossa" forma de fazer as coisas será assim tão diferente da forma dos espanhois, franceses, belgas, italianos, holandeses, americanos etc. etc. Eu não sei..mas presumo que não. Até porque pode dar-se uma situação em que forças de um país estejam a operar em conjunto com as forças de outro país membro e nesse caso será de esperar que todos "dancem ao som da mesma música". Duvido que uma organização como a NATO deixasse uma questão destas ao acaso...permitindo que uns "dançassem fandango e outros flamenco ou tarantella".

Ora se este tipo de procedimentos estiverem, como eu penso que deverão estar, padronizados então..ao criticar a forma de operar dos portugueses...estar-se-ia a criticar a forma de proceder de todos os outros.



De facto a este nivel não há procedimentos padronizados ao nivel NATO.

Regra geral não há procedimentos técnico-tácticos (TTP) padronizados para os baixos escalões militares. Muito menos ao nivel da Técnica Individual de Combate.

Obviamente que há excepçoes, mas que mesmo assim não se referem a um escalão especifico, por exemplo o ATP 3.3.2.1 (A) define os TTP para o apoio aéreo próximo.

Não encontrarás na NATO TTP's especificos para os escalões desde Secção até Brigada ou Divisão.

Uma das razões, há outras, é que é bastante dificil harmonizar procedimentos quando os equipamentos e os armamentos e alguns aspectos organizativos não são comuns a todas  as Forças Armadas da NATO.

No entanto há bastante questões doutrinárias que estão padronizadas, claro.
 

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sefr81

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« Responder #946 em: Setembro 10, 2009, 01:11:35 pm »
Caro lazaro..muito obrigado pela sua informação.

De certa maneira acreditava que não houvesse "oficialmente" nenhum tipo de padronização ao nível dos procedimentos técnico-tácticos como referiu..ou seja..nenhuma espécie de "Manual de Instrução" comum.

Mas a minha questão dirigia-se mais aos aspectos não oficiais..ou seja..com a quantidade de intercâmbios, exercicios, troca de experiências e, obviamente...operação em cenários reais em conjunto....perguntava-me se essa necessidade de uma maior padronização (que me parece evidente) não tinha vindo a ser cada vez mais notada e os proprios militares nos diversos paises tenham vindo a harmonizar procedimentos mudando as suas doutrinas por forma a conseguir procedimentos mais homogeneos.

Penso que isso, especialmente num cenário como o do Afeganistão, onde operam militares de dezenas de paises muitas vezes lado a lado..deve concerteza ser motivo de preocupação para os próprios militares no terreno.

Imaginemos que uma patrulha conjunta é emboscada e uma ou mais viaturas ficam "fora de combate" com militares feridos no seu interior e a serem flagelados por fogo inimigo...as viaturas mais prontas para os socorrerem são de outro pais...concerteza que a preocupação para que o procedimento saia o mais fluido possivel deve ser enorme o que implica que os militares de ambos os paises procedam de uma forma o mais aproximada possível e não "um a virar para a direita e o outro para a esquerda" se é que me faço entender.

Por isso é que não acredito que os procedimentos sejam assim tão diferentes de pais para país e concerteza, ainda que sejam diferentes, muito provavelmente necessitam de ser aprovados por forma a poderem ser considerados eficazes.

Em jeito de brincadeira..não acredito que se um pais tivesse como procedimento de resposta a uma situação como esta ..que os seus militares deveriam abandonar o veiculo com as mãos na cabeça aos pinchos e cambalhotas que não houvesse um escalão superior na Organização que sancionasse isto como procedimento aceitavel. Muito provavelmente alguem lhes haveria de dizer..hummmm é melhor repensarem isso. ou não?

É por esta razão que palavras de pseudo entendidos como o ACADO que vêm criticar os nossos militares como se estes fossem amdores ou autodidactas como ele próprio me revoltam. Com toda a certeza que sabemos o que fazemos e fazemos tão bem ou melhor que qualquer outro. E demonstrações....bemmmmm..todos nós sabemos como são. Tenho dito.
 

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ACADO

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« Responder #947 em: Setembro 10, 2009, 01:21:49 pm »
Citação de: "sefr81"
Sr. ACADO....

Blá, blá blá, ... blá, blá , blá

sem mais termino.


e se não tem opinião como se deve fazer ou deixar de fazer, porque sequer se meteu na conversa...

é por causa de pessoas como voçês que não se aprende mais...

o que vale é que ainda existem alguns iluminados dentro das Forças Portuguesas que concordam com o que eu digo e fazem alguma coisa por transmitir isso aos seus sub-alternos
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nelson38899

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« Responder #948 em: Setembro 10, 2009, 01:24:10 pm »
Citação de: "ACADO"
Citação de: "sefr81"
Sr. ACADO....

Blá, blá blá, ... blá, blá , blá

sem mais termino.

e se não tem opinião como se deve fazer ou deixar de fazer, porque sequer se meteu na conversa...

é por causa de pessoas como voçês que não se aprende mais...

o que vale é que ainda existem alguns iluminados dentro das Forças Portuguesas que concordam com o que eu digo e fazem alguma coisa por transmitir isso aos seus sub-alternos




pergunta aos marines se no afeganistão o veiculo não serve para proteger.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: ISAF.
« Responder #949 em: Setembro 10, 2009, 01:25:56 pm »
Citação de: "tsahal"
O ACADO n sabe o que diz. Ignorem o Rambo e dexem no falar para a parede e continuemos o debate sem ele. Trata se de um Portugues descontente com a a vida, um frustrado q apenas sabe criticar. Deve ter tıdo uma tropa infeliz e agora vinga se.


Só ignora quem quer porque ainda há pessoas inteligentes que gostam de trocar ideias.
Nem descontente, nem frustado, pouco de Português e a minha tropa é muito Feliz.
De rambo só mesmo no Faroeste Português
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« Responder #950 em: Setembro 10, 2009, 01:27:44 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "ACADO"
Citação de: "sefr81"
Sr. ACADO....

Blá, blá blá, ... blá, blá , blá

sem mais termino.

e se não tem opinião como se deve fazer ou deixar de fazer, porque sequer se meteu na conversa...

é por causa de pessoas como voçês que não se aprende mais...

o que vale é que ainda existem alguns iluminados dentro das Forças Portuguesas que concordam com o que eu digo e fazem alguma coisa por transmitir isso aos seus sub-alternos



pergunta aos marines se no afeganistão o veiculo não serve para proteger.


Não me parece que estejam sobre fogo.
Mas lá por serem marines Americanos se estiverem sobre fogo, acha que estão bem?

E eu nunca disse que o veículo não protege!! claro que protege mais do que nada.
Só disse que a posição atras do veiculo não deve ser colado a eles.
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« Responder #951 em: Setembro 10, 2009, 01:31:32 pm »
Citação de: "lazaro"
De facto a este nivel não há procedimentos padronizados ao nivel NATO.

Regra geral não há procedimentos técnico-tácticos (TTP) padronizados para os baixos escalões militares. Muito menos ao nivel da Técnica Individual de Combate.

Obviamente que há excepçoes, mas que mesmo assim não se referem a um escalão especifico, por exemplo o ATP 3.3.2.1 (A) define os TTP para o apoio aéreo próximo.

Não encontrarás na NATO TTP's especificos para os escalões desde Secção até Brigada ou Divisão.

Uma das razões, há outras, é que é bastante dificil harmonizar procedimentos quando os equipamentos e os armamentos e alguns aspectos organizativos não são comuns a todas  as Forças Armadas da NATO.

No entanto há bastante questões doutrinárias que estão padronizadas, claro.


Calculo que não queira entrar na polémica mas:

Explice lá a estes iluminados porque é que não se faz tiro colado às viaturas, sejam elas o que foram...
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Trafaria

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« Responder #952 em: Setembro 10, 2009, 01:36:59 pm »
As zonas do motor e das polies oferecem sempre uma primeira e razoável protecção contra certos tipos de ataque.
::..Trafaria..::
 

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tgcastilho

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« Responder #953 em: Setembro 10, 2009, 01:37:54 pm »
Senhor ACADO,o que você diz é muito bonito,e tal,mas eu tenho o estranho feeling de que você,só,tem lábia,pois cheira,que você não tem a mínima instrução militar,para estar aqui a dizer o ,que está bem,ou mal


PS:Caro ACADO,não o quero insultar,em nenhum sentido,mas eu gosto de dizer o que penso.
 

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cromwell

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« Responder #954 em: Setembro 10, 2009, 02:23:55 pm »
Olá, gente.

Voltei das minhas férias em Portimão.

E como lá não tinha Internet, não estou informado.

Podem me dizer as novidades militares sobre esta semana?
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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ACADO

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« Responder #955 em: Setembro 10, 2009, 02:31:08 pm »
Como já tou farto que a malta puxe pela cabeça e me desse uma resposta de jeito tipo:

então ó ACADO, e se os tiros vierem de uma zona elevada??

Que é a unica altura em devemos estar junto de viaturas, e blindadas.

eu gostava era que a malta que diz que eu aquilo e que eu isto, que não sou militar e tal, viesse com argumentos de jeito em vez de dizer simplesmente que eu não percebo nada...

Porque até agora só vi eu e o Lazaro explicar porque nos devemos afastar e ninguém a explicar o contrario.
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« Responder #956 em: Setembro 10, 2009, 02:38:32 pm »
Citação de: "Trafaria"
As zonas do motor e das polies oferecem sempre uma primeira e razoável protecção contra certos tipos de ataque.


sim, sem duvida, a zona do motor e bloco do eixo e jantes dá alguma protecção e poderá ser uma primeira escolha logo à saida do veículo.

mas de seguida deve ser mudada uma vez que a parte do motor que realmente aguenta certas munições é muito pequena e os projecteis atravessam-na com facilidade. E as jantes ainda pior.
Já vi bala de caçadeira e .45ACP atravessarem essas zonas como manteiga, quanto mais 7,62x39mm ou maior.
Carros não blindados são um chama balas e normalmente é muito dificil sobreviver a um ataque dentro ou atrás deles.

Nos carros blindados foi o que já expliquei
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lazaro

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« Responder #957 em: Setembro 10, 2009, 02:38:54 pm »
Citação de: "ACADO"

Explice lá a estes iluminados porque é que não se faz tiro colado às viaturas, sejam elas o que foram...

Tenho pena que ainda ninguém tenha apresentado argumentos válidos e que especialmente não incluam juizos sobre a minha pessoa.

Só um esclarecimento suplementar na situação em que o veiculo fica imobilizado e não há boas posições de tiro na area próxima ao veiculo (aprox. 2- 10): Notem que um veiculo imobilizado é um iman de toda a espécie de metal dos "maus".

Vou só referir a minha opinião que resulta da experiência pessoal e de troca de ideias com outros militares.
 
De facto a guarnição do veiculo não o deve abandonar à sua sorte, como já anteriormente referi. O apontador fica no seu posto, tenta descobir de onde os "maus" estão a flagelar e deve disparar para ai de forma a que os "maus" não possam fazer tiro ajustado sobre o restante pessoal "bom".
A restante guarnição deve fazer tiro atrás da viatura mas ligeiramente afastada desta (aprox. 1-2/3m) para não sofrer os efeitos cinéticos da viatura se esta for atingida por alguma munição "mais grauda".

No video que deu origem a esta salganhada de posts, há nitidamente atiradores a fazer tiro por cima do capot do motor e/ou encostados à traseira da viatura. Isto parece-me que me errado pelas razões referidas no parágrafo anterior.

Citação de: "sefr81"
Caro lazaro..muito obrigado pela sua informação.

Imaginemos que uma patrulha conjunta é emboscada e uma ou mais viaturas ficam "fora de combate" com militares feridos no seu interior e a serem flagelados por fogo inimigo...as viaturas mais prontas para os socorrerem são de outro pais...concerteza que a preocupação para que o procedimento saia o mais fluido possivel deve ser enorme o que implica que os militares de ambos os paises procedam de uma forma o mais aproximada possível e não "um a virar para a direita e o outro para a esquerda" se é que me faço entender.

Por isso é que não acredito que os procedimentos sejam assim tão diferentes de pais para país e concerteza, ainda que sejam diferentes, muito provavelmente necessitam de ser aprovados por forma a poderem ser considerados eficazes.


Em cenários tipo Afeganistão tentam-se evitar patrulhas conjuntas, especialmente se o pessoal não se entende linguisticamente e tem equipamento diferentes. Parece-me que essa das patrulhas conjuntas é para a foto para mostrar que as nações estão a cumprir a missão solidariamente. Funciona para a foto na Bósnia e no Kosovo, não quando a hipótese de "bernarda" é elevada.

Em suma: em operações de combate tenta-se manter a integridade das unidades aos mais baixos escalões. Isto não é impeditivo que diferentes unidades de diferentes nacionalidades, com diferentes equipamentos, não possam participar conjuntamente na mesma operação! Por exemplo: uns apoiam, outros vigiam, outros assaltam, etc. Isto não é nada de novo: já houve QRF's onde isso aconteceu em operações no sul do Afeganistão.

Mas mesmo que a unidade/comboio de viaturas, ou o que quer que seja, contenha militares de diferentes nacionalidades, a forma de evitar "cabeçadas" quando a situação apertar é feita através de treinos prévios e de briefingues onde são esclarecidos as acções a tomar em cada situação que seja mais ou menos previsivel de acontecer.
 

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ACADO

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« Responder #958 em: Setembro 10, 2009, 02:43:24 pm »
Citação de: "tgcastilho"
Senhor ACADO,o que você diz é muito bonito,e tal,mas eu tenho o estranho feeling de que você,só,tem lábia,pois cheira,que você não tem a mínima instrução militar,para estar aqui a dizer o ,que está bem,ou mal


PS:Caro ACADO,não o quero insultar,em nenhum sentido,mas eu gosto de dizer o que penso.


Com certeza, e não insulta de maneira nenhuma.

As opiniões são pra ser dadas.
Só que de forma democratica e sensata, não é como aqui alguns colegas que se ofendem muito porque alguém os contradiz e depois não têm argumentos e começa a descambar a parvoíce.

Gosto sempre do argumento do airsofft. Até me rio com isso porque normalmente são os que falam disso que se dedicam a esse tipo de jogos em vez de treinarem a sério.
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Subillaumbra

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« Responder #959 em: Setembro 10, 2009, 03:34:28 pm »
Antes de iniciar o meu comentário devo repetir que não sou militar, apenas cumpri o serviço militar obrigatório na Escola Prática de Engenharia, em tancos, já lá vão uns bons 15 anos, mas penso que o pouco que sei dá para entender o que aqui é escrito.

Tenho vindo a assistir a esta discussão com algum interesse, mas também com alguma decepção. Decepção porque as coisas descambam para os ataques pessoais (de gente que possívelmente não se conhece) e porque há gente que tenta ensinar o que nunca aprendeu.

Mas, enfim... é tipico do portuga.

Tentando fazer um ponto de situação, em relação ás posições de tiro junto a veículos, a regra é, a partir do momento que o chefe de viatura dá ordem para sair, nunca fazer tiro "colado" a estes, pelas razões já debatidas. Haverá excepções, nomeadamente se a intencidade do fogo do IN for baixa, se for uma paragem curta, de segundos, aí nem vale a pena o pessoal afastar-se. Mas depende da avaliação do chefe de viatura.

Se estiver errado digam.

Cumprimentos.