Lamego, anos 80. O Exmº major Correia (actualmente general) deu instruções, a mim e a mais dois camaradas, para mandarmos umas fogachadas de “salva” a uma coluna de “sarjas” (COIR), que iam passar por volta da meia-noite, antes do acesso a uma determinada ponte perto de Penude, para ver como eles reagiam à emboscada. Depois de umas cervejolas numa determinada aldeia também perto de Penude, dirigimo-nos para o local e montamos a emboscada. Um de nós teve a ideia de fazer uma emboscada “vietecong” e meu dito meu feito. Quando vimos os “sarjas” a progredir sorrateiramente, no momento oportuno mandamos uma rajada de salva e pernas para que te quero. Os “sarjas” reagiram à emboscada, tal como mandam as regras dos manuais, e nós toca de os flagelar, tiro a tiro, de um local diferente a cada disparo. Alem de terem ficado totalmente baralhados, se fosse a sério, 3 homens tinham causado muitas baixas. Quando passaram a ponte e se deu o exercício por terminado fomos ter com eles. Mostraram muita admiração por só sermos três.