Explice lá a estes iluminados porque é que não se faz tiro colado às viaturas, sejam elas o que foram...
Tenho pena que ainda ninguém tenha apresentado argumentos válidos e que especialmente não incluam juizos sobre a minha pessoa.
Só um esclarecimento suplementar na situação em que o
veiculo fica imobilizado e não há boas posições de tiro na area próxima ao veiculo (aprox. 2- 10): Notem que um veiculo imobilizado é um iman de toda a espécie de metal dos "maus".
Vou só referir a minha opinião que resulta da experiência pessoal e de troca de ideias com outros militares.
De facto a guarnição do veiculo não o deve abandonar à sua sorte, como já anteriormente referi. O apontador fica no seu posto, tenta descobir de onde os "maus" estão a flagelar e deve disparar para ai de forma a que os "maus" não possam fazer tiro ajustado sobre o restante pessoal "bom".
A restante guarnição deve fazer tiro atrás da viatura mas ligeiramente afastada desta (aprox. 1-2/3m) para não sofrer os efeitos cinéticos da viatura se esta for atingida por alguma munição "mais grauda".
No video que deu origem a esta salganhada de posts, há nitidamente atiradores a fazer tiro por cima do capot do motor e/ou encostados à traseira da viatura. Isto parece-me que me errado pelas razões referidas no parágrafo anterior.
Caro lazaro..muito obrigado pela sua informação.
Imaginemos que uma patrulha conjunta é emboscada e uma ou mais viaturas ficam "fora de combate" com militares feridos no seu interior e a serem flagelados por fogo inimigo...as viaturas mais prontas para os socorrerem são de outro pais...concerteza que a preocupação para que o procedimento saia o mais fluido possivel deve ser enorme o que implica que os militares de ambos os paises procedam de uma forma o mais aproximada possível e não "um a virar para a direita e o outro para a esquerda" se é que me faço entender.
Por isso é que não acredito que os procedimentos sejam assim tão diferentes de pais para país e concerteza, ainda que sejam diferentes, muito provavelmente necessitam de ser aprovados por forma a poderem ser considerados eficazes.
Em cenários tipo Afeganistão tentam-se evitar patrulhas conjuntas, especialmente se o pessoal não se entende linguisticamente e tem equipamento diferentes. Parece-me que essa das patrulhas conjuntas é para a foto para mostrar que as nações estão a cumprir a missão solidariamente. Funciona para a foto na Bósnia e no Kosovo, não quando a hipótese de "bernarda" é elevada.
Em suma: em operações de combate tenta-se manter a integridade das unidades aos mais baixos escalões. Isto não é impeditivo que diferentes unidades de diferentes nacionalidades, com diferentes equipamentos, não possam participar conjuntamente na mesma operação! Por exemplo: uns apoiam, outros vigiam, outros assaltam, etc. Isto não é nada de novo: já houve QRF's onde isso aconteceu em operações no sul do Afeganistão.
Mas mesmo que a unidade/comboio de viaturas, ou o que quer que seja, contenha militares de diferentes nacionalidades, a forma de evitar "cabeçadas" quando a situação apertar é feita através de treinos prévios e de briefingues onde são esclarecidos as acções a tomar em cada situação que seja mais ou menos previsivel de acontecer.