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Os STs da FAP devem ter uma "Shark Mouth" pintada no seu nariz?

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O Super Tucano em Portugal

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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #225 em: Maio 15, 2025, 11:45:12 am »
Do trabalho que coloquei acima:

Citar
4.3.5 Requisitos para syllabus de Instrução Avançada

A Instrução Avançada ministrada no SA Alpha-Jet (AJET) consistia nas seguintes áreas de formação prática:

Fase III – contacto, instrumentos, navegação visual a baixa altitude e formação;

Fase IV – Basic Fighting Maneuvers (BFM), Air Combat Maneuvers (ACM), Tactical Intercepts (TI), voo noturno, tiro ar-solo, CAS e ataque ar-solo.

O conceito da formação de PC em AJET era baseado na performance de uma aeronave a jato mas a integração de sistemas e cockpit não acompanharam a evolução do SA F-16M, deixando de cumprir os critérios de adequabilidade supracitados, limitando alterações necessárias ao syllabus para que o programa de instrução se aproximasse dos requisitos de operação das UA. (D. Fernandes, entrevista telefónica, 30 de janeiro de 2021).
Um LAA possibilita a execução de todas missões previstas no syllabus. Os sistemas de link, simulador de radar, RWR e mísseis BVR permitem que as missões de TI sejam executadas de acordo com os Tactics Techniques and Precedures (TTP) das esquadras que operam o SA F-16M. Ainda, catorze dos quinze (93,3%) pilotos de F-16 entrevistados, consideram ser fundamental introduzir a utilização de NVG durante as missões de instrução de voo noturno.

4.3.6 Síntese conclusiva à QD3

 O LAA de referência possui todos os equipamentos e sistemas para ser considerado adequado para a IA na FA. As limitações da performance de um LAA são aceitáveis e “insignificantes quando comparado com o paradigma de instrução emPC-21Alpha-Jet” (Coelho da Silva, citado por Fernandes, 2019), quando comparado com o último SA de IA na FA. O treino com um PVI semelhante ao SA operacional, a possibilidade de introdução de modalidades e elementos de treino no syllabus, como manuseamento do radar, emprego de armamento BVR, largada de armamento de precisão e utilização de NVG, assim como a gestão de informação disponível no cockpit e incremento de situational awareness que daí advém, são valências que superam a lacuna da falta de performance de um LAA em IA. Um LAA é adequado para ministrar IA na FA uma vez que cumpre todos os critérios, permitindo desenvolver todas as competências necessárias para o desempenho de funções em UA de combate.

Agora leiam e tirem as vossas ilações.
Não vale a pena… vão encontrar 30000 defeitos e claro que o PC-21 para instrução, ou FA-50 e/ou UAVs para CAS são muito melhores… este é daqueles tópicos que nem sei porque ainda existe, porque ninguém aqui vai mudar de opinião… vai ter que ser como com os KC, é ver para crer, e depois vão passar de bestas a bestiais em 2.5 segundos.
 
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Bubas

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #226 em: Maio 15, 2025, 01:51:26 pm »

Agora leiam e tirem as vossas ilações.
Não vale a pena… vão encontrar 30000 defeitos e claro que o PC-21 para instrução, ou FA-50 e/ou UAVs para CAS são muito melhores… este é daqueles tópicos que nem sei porque ainda existe, porque ninguém aqui vai mudar de opinião… vai ter que ser como com os KC, é ver para crer, e depois vão passar de bestas a bestiais em 2.5 segundos.
[/quote]

Tudo verdade, mas pelo menos agora temos dados mais fiáveis, que nos trazem conhecimento. E isso é de louvar o objetivo deveria ser aprender e não vir para aqui fazer finca pé, porque sim.
Pelo menos assim podemos ver algo mais do que "fanboys, vendedores, representantes, etc..." só desculpas para faltas de argumentos.

 

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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #227 em: Maio 15, 2025, 01:55:30 pm »

Agora leiam e tirem as vossas ilações.
Não vale a pena… vão encontrar 30000 defeitos e claro que o PC-21 para instrução, ou FA-50 e/ou UAVs para CAS são muito melhores… este é daqueles tópicos que nem sei porque ainda existe, porque ninguém aqui vai mudar de opinião… vai ter que ser como com os KC, é ver para crer, e depois vão passar de bestas a bestiais em 2.5 segundos.

Tudo verdade, mas pelo menos agora temos dados mais fiáveis, que nos trazem conhecimento. E isso é de louvar o objetivo deveria ser aprender e não vir para aqui fazer finca pé, porque sim.
Pelo menos assim podemos ver algo mais do que "fanboys, vendedores, representantes, etc..." só desculpas para faltas de argumentos.
[/quote]
E achas mesmo que isso vai fazer alguma diferença para os haters? Quando se quer, encontram-se sempre argumentos, por mais tangenciais que sejam…
 

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dc

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #228 em: Maio 15, 2025, 01:59:30 pm »
Light attack Aarcraft na Força Aérea: contributos para o poder aéreo e instrução avançada

Abstract(s)
O recurso a sistemas de armas de 4.ª e 5.ª geração na execução de missões de apoio aéreo próximo, patrulhamento e vigilância em ambiente não contestado, veio criar um desgaste não programado no potencial destas aeronaves com elevados custos associados. A possibilidade de recorrer a uma aeronave de ataque ligeiro nestes cenários começou a ser avaliada com o intuito de poupar sistemas mais desenvolvidos para missões onde as suas capacidades sejam fulcrais.
As Forças Armadas Portuguesas estão empenhadas em missões no âmbito da segurança cooperativa no continente africano e é desígnio nacional que estas se mantenham. No entanto Força Aérea Portuguesa não possuiu um sistema de armas para missões de combate adequado às restrições impostas nestes cenários.
Desde 2018, a Força Aérea Portuguesa não possui um meio orgânico para ministrar instrução avançada para formação de pilotos de combate.
Este estudo investiga a contribuição de uma aeronave de ataque ligeiro enquanto sistema de armas de instrução avançada e aeronave de ataque.
Recorrendo a um raciocínio dedutivo, concluiu-se que uma aeronave de ataque ligeiro se enquadra nas necessidades da Força Aérea Portuguesa enquanto sistema de armas de instrução avançada e aeronave de combate no apoio às Forças Nacionais Destacadas (FND) em África.

 :arrow: https://comum.rcaap.pt/bitstreams/dfe39876-65e1-4462-add6-1983c7bc398e/download

Ah, esse estudo. O "Estudo para justiticar à força toda a compra do Super Tucano para a FAP sem testar nem comparar com nenhum dos outros concorrentes."

Perguntem aos espanhóis que terão feito exactamente o mesmo estudo, e terão tirado conclusões completamente diferentes.

Perguntem também à FAP o que terá que acontecer caso se compre o F-35 no prazo de 10 anos, e a inegável necessidade de um avião de treino a jacto.

Ah, e vamos falar da comparação do treino BVR a fingir com uma aeronave a hélice, em detrimento de uma modelo a jacto que já possua radar e mísseis BVR?

Quais é que foram os termos da escolha mesmo? "Temos que comprar o ST, portanto tentem inventar razões para o justificar."

Porque é que teve que ser um LAA mesmo?

Não vale a pena… vão encontrar 30000 defeitos e claro que o PC-21 para instrução, ou FA-50 e/ou UAVs para CAS são muito melhores… este é daqueles tópicos que nem sei porque ainda existe, porque ninguém aqui vai mudar de opinião… vai ter que ser como com os KC, é ver para crer, e depois vão passar de bestas a bestiais em 2.5 segundos.

Podemos assegurar que os ST não vão passar de bestas a bestiais.

O que pode acontecer, é estes nunca serem usados para CAS, e aí vamos ter que questionar o porquê de se comprar um modelo mais caro à pala deste critério.
Ou pode acontecer serem usados para aquele tipo de missões, e teres um azar de uma aeronave ser abatida, e aí vão ver um "I told you so".

Resta-vos rezar que sejam usados para CAS e que nunca tenham um único problema na missão.

A autorização do Brasil para usarmos "os ST contra mercenários russos em África" - que, obviamente, nem coloco como hipótese ficar contratualizado (ie, os ST são nossos e podemos utilizar como e onde quisermos) - não é a questão; a questão é se eles podem fazer algo para nos impedir de o fazer, sendo que com o F-35 essa capacidade do país fabricante - para além da logística (que no F-35 é muito mais perigosa) - talvez possa acontecer através de "software"...       

Vocês sabem que não é preciso estar contratualizado, para um país exercer pressão para não usares um determinado tipo se arma contra alvos "inconvenientes". Cortes nas relações diplomáticas, sanções, etc são também medidas aplicadas. Vocês esquecem-se que estamos a falar dum presidente que relativiza a invasão russa da Ucrânia.  ::)

Pesquisei a justificação para a utilização de aviões a hélice. Fiquei esclarecido e descobri que diversos países os usam com justificações lógicas.

Que países são esses conta-nos lá. Engraçado que a própria FAB andava de olho no M-346. Os espanhóis com 40 PC-21 ainda assim acharam crucial adquirir um modelo a jacto.
Mas calma, o tuga é que sabe!

Não têm muito que ver uma coisa é comprar guaranis depois de a Guerra começar outra coisa era tentar impedir a utilização de super tucanos depois de comprados... Nem era possível já que existem n países a utilizar. Nem se pode comparar aos F35 que liga diariamente aos servidores da LM...

Em primeiro lugar, nem eram Guaranis, eram Gepard e as suas munições (ou só as munições), para o Putin não ficar zangado.

Quanto aos ST e F-35, também existem N países a usar os F-35, países alinhados com Portugal, e com muito mais capacidades de resolver problemas com a questão da manutenção das aeronaves no caso de algum tipo de embargo.
Em contraste, se o Brasil bloqueasse o fornecimento de peças, quantos países alinhados com Portugal é que operam o ST, e que pudessem disponibilizar ajuda? Quantos destes se iriam opor ao Brasil? Provavelmente nenhum.

Com o esforço necessário que a FAP teria que fazer para poder usar os ST num TO de baixa intensidade, compensava mais usar outro meio existente para desenrascar, nomeadamente recorrer aos helicópteros já planeados para o EP.

Citar
O recurso a sistemas de armas de 4.ª e 5.ª geração na execução de missões de apoio aéreo próximo, patrulhamento e vigilância em ambiente não contestado, veio criar um desgaste não programado no potencial destas aeronaves com elevados custos associados.

Retirado do que o CdM postou.

Aqui vemos logo a primeira grande mentira associada a este programa.
Portugal nunca usou o F-16 para aquelas missões em ambiente não contestado. Portanto estão a justificar uma aquisição com base em algo que nunca aconteceu.

Esta mentira está associada a outra mentira, que é a urgência de apoio aéreo às nossas tropas em missões em África.
-A urgência é tal, que passado 7 anos do estudo, as forças no terreno continuam sem apoio aéreo.
-A urgência é tal, que nem sequer usaram, a título temporário, os "SA de 4ª geração" para resolver o problema durante estes 7 anos - retórica esta que serviu de pretexto no estudo.

Agora:
-se o apoio aéreo às FND era assim tão urgente, porque raio é que não se procuraram soluções imediatas, seja com meios existentes, seja com meios que pudessem ser adquiridos e colocados operacionais com relativa rapidez ou não se pediu a outros membros da ONU, como é o caso de Angola ou Brasil para fazerem esta missão?

-havendo uma necessidade de complementar os caças tripuladas, 4G ou 5G, com uma aeronave armada mais leve e barata, porque raio é que não fizemos como outros países europeus, comprando UCAVs, que permitiam cumprir estas funções, sem colocar pilotos em risco desnecessariamente?

Nós sabemos o porquê. Tínhamos que comprar o ST à força toda, e este é o único requisito que importa.

A ironia disto tudo, é que muitos dos que aplaudem esta aquisição, aparecem aqui a dizer que o futuro são os drones.  :mrgreen:
 

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dc

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #229 em: Maio 15, 2025, 02:09:19 pm »
E achas mesmo que isso vai fazer alguma diferença para os haters? Quando se quer, encontram-se sempre argumentos, por mais tangenciais que sejam…

Ahahahahahah

Argumentos tangenciais. Essa é nova. E é um perspectiva interessante, quando o próprio estudo que alegadamente viabiliza tal compra, assenta em algo que nunca aconteceu.

Aquele argumento no início do parágrado que citei, é do mais tangencial que há, e é um tipo de argumento que podia ser usado para qualquer programa de aquisição, desde novos pares de botas para ICBMs.

Ambos sabemos que é um monte de BS. Dado que em 7 anos, desde que foi identificada a necessidade de CAS em missões em África, nunca se usou os F-16 uma única vez para desenrascar.
 

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Bubas

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #230 em: Maio 15, 2025, 03:23:13 pm »
Haters são haters, nada mais. Tem zero influência quando aquilo que respondem, é o "fanboy" aqui o "vendedor" de ali, o é assim e pronto, o inventar para parecer que se sabe...

Eu sou um leigo a tentar aprender, não sou nem fui militar, zero relação com a industria, apenas me interesso por um tema deveras importante para o nosso pais.


Agora leiam e tirem as vossas ilações.
Não vale a pena… vão encontrar 30000 defeitos e claro que o PC-21 para instrução, ou FA-50 e/ou UAVs para CAS são muito melhores… este é daqueles tópicos que nem sei porque ainda existe, porque ninguém aqui vai mudar de opinião… vai ter que ser como com os KC, é ver para crer, e depois vão passar de bestas a bestiais em 2.5 segundos.

Tudo verdade, mas pelo menos agora temos dados mais fiáveis, que nos trazem conhecimento. E isso é de louvar o objetivo deveria ser aprender e não vir para aqui fazer finca pé, porque sim.
Pelo menos assim podemos ver algo mais do que "fanboys, vendedores, representantes, etc..." só desculpas para faltas de argumentos.
E achas mesmo que isso vai fazer alguma diferença para os haters? Quando se quer, encontram-se sempre argumentos, por mais tangenciais que sejam…
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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #231 em: Maio 15, 2025, 04:06:48 pm »
Light attack Aarcraft na Força Aérea: contributos para o poder aéreo e instrução avançada

Abstract(s)
O recurso a sistemas de armas de 4.ª e 5.ª geração na execução de missões de apoio aéreo próximo, patrulhamento e vigilância em ambiente não contestado, veio criar um desgaste não programado no potencial destas aeronaves com elevados custos associados. A possibilidade de recorrer a uma aeronave de ataque ligeiro nestes cenários começou a ser avaliada com o intuito de poupar sistemas mais desenvolvidos para missões onde as suas capacidades sejam fulcrais.
As Forças Armadas Portuguesas estão empenhadas em missões no âmbito da segurança cooperativa no continente africano e é desígnio nacional que estas se mantenham. No entanto Força Aérea Portuguesa não possuiu um sistema de armas para missões de combate adequado às restrições impostas nestes cenários.
Desde 2018, a Força Aérea Portuguesa não possui um meio orgânico para ministrar instrução avançada para formação de pilotos de combate.
Este estudo investiga a contribuição de uma aeronave de ataque ligeiro enquanto sistema de armas de instrução avançada e aeronave de ataque.
Recorrendo a um raciocínio dedutivo, concluiu-se que uma aeronave de ataque ligeiro se enquadra nas necessidades da Força Aérea Portuguesa enquanto sistema de armas de instrução avançada e aeronave de combate no apoio às Forças Nacionais Destacadas (FND) em África.

 :arrow: https://comum.rcaap.pt/bitstreams/dfe39876-65e1-4462-add6-1983c7bc398e/download

Ah, esse estudo. O "Estudo para justiticar à força toda a compra do Super Tucano para a FAP sem testar nem comparar com nenhum dos outros concorrentes."

Tem outro melhor? Apresente.


Perguntem aos espanhóis que terão feito exactamente o mesmo estudo, e terão tirado conclusões completamente diferentes.

Espere lá voce quer que eu pergunte aos espanhois porque é que eles compraram aviões a hélice para fazer treino de pilotos de caça???? Então mas já não estabeleceu que isso é ridiculo?
Vou perguntar a um pais que fez a escolha ridícula de comprar 40 aviões a hélice para um fim que você já determinou ser ridículo?
Bem pelo menos os espanhóis, tal como nós tem um estudo. estou certo que tb vai apresentar o seu que os chama a todos de ridículos... certo?

Perguntem também à FAP o que terá que acontecer caso se compre o F-35 no prazo de 10 anos, e a inegável necessidade de um avião de treino a jacto.

Já não vão comprar f-35 o nosso fiel aliado mudou-os para f-55... Pelo menos não se perde tudo, os equipamentos dos aviões a hélice talvez sejam adaptáveis ao F-55.

Ah, e vamos falar da comparação do treino BVR a fingir com uma aeronave a hélice, em detrimento de uma modelo a jacto que já possua radar e mísseis BVR?
Os espanhóis são mesmo burros, podiam ter comprado só os aviões de 40M€ a jato para treino mas foram comprar 40 a hélice para nada... Está a ver não se pode confiar nos estudos dos espanhóis que você está a falar lá em cima...
Quais é que foram os termos da escolha mesmo? "Temos que comprar o ST, portanto tentem inventar razões para o justificar."

Porque é que teve que ser um LAA mesmo?

Não vale a pena… vão encontrar 30000 defeitos e claro que o PC-21 para instrução, ou FA-50 e/ou UAVs para CAS são muito melhores… este é daqueles tópicos que nem sei porque ainda existe, porque ninguém aqui vai mudar de opinião… vai ter que ser como com os KC, é ver para crer, e depois vão passar de bestas a bestiais em 2.5 segundos.

Podemos assegurar que os ST não vão passar de bestas a bestiais.

O que pode acontecer, é estes nunca serem usados para CAS, e aí vamos ter que questionar o porquê de se comprar um modelo mais caro à pala deste critério.
Ou pode acontecer serem usados para aquele tipo de missões, e teres um azar de uma aeronave ser abatida, e aí vão ver um "I told you so".

Resta-vos rezar que sejam usados para CAS e que nunca tenham um único problema na missão.

Parece a Nelma da SICN. "mas e se gastamos todo este dinheiro e depois não há guerra"
Espero mesmo que nunca façam CAS. Já agora pode colocar aqui a comparação de preço entre os dois avião vs avião, seria esclarecedor percebermos qual a diferença real entre os dois.

A autorização do Brasil para usarmos "os ST contra mercenários russos em África" - que, obviamente, nem coloco como hipótese ficar contratualizado (ie, os ST são nossos e podemos utilizar como e onde quisermos) - não é a questão; a questão é se eles podem fazer algo para nos impedir de o fazer, sendo que com o F-35 essa capacidade do país fabricante - para além da logística (que no F-35 é muito mais perigosa) - talvez possa acontecer através de "software"...       

Vocês sabem que não é preciso estar contratualizado, para um país exercer pressão para não usares um determinado tipo se arma contra alvos "inconvenientes". Cortes nas relações diplomáticas, sanções, etc são também medidas aplicadas. Vocês esquecem-se que estamos a falar dum presidente que relativiza a invasão russa da Ucrânia.  ::)

Então você defende mesmo que a utilização dos ST pode ser tecnicamente bloqueada pelo Brasil, na mesma extensão que o F-35/55 podem ser bloqueados pelos EUA?
O Lula é péssimo mas em questão de relativização o tipo do F-55 ainda à dias dizia que o bombardeio russo de alvos civis tinha sido um simples engano... Será que vai haver uma versão do magnifico melhor de sempre F-55 mais suavezinho para "amigos"...

Pesquisei a justificação para a utilização de aviões a hélice. Fiquei esclarecido e descobri que diversos países os usam com justificações lógicas.

Que países são esses conta-nos lá. Engraçado que a própria FAB andava de olho no M-346. Os espanhóis com 40 PC-21 ainda assim acharam crucial adquirir um modelo a jacto.
Mas calma, o tuga é que sabe!
Calculo que tenha as mesmas ferramentas de pesquisa que eu, e não não sei, por isso é que as uso.
Não sendo eu militar, agradeço sempre que aqui temos discussões que me permitem aprender.
Mas para início de conversa os espanhóis. Imagine-se a inteligência, podia ter comprado aviões de treino a jato mas compraram 40 a hélice. Antes de comprar os a jato... então se alguma vez comprarmos aviões a jato para treino, se formos copiar os brilhantes espanhóis, então primeiro compramos os a hélice, como eles fizeram.
Como disse eu estou esclarecido e percebi porque diversas forças nacionais os usam e para mim chega.

Não têm muito que ver uma coisa é comprar guaranis depois de a Guerra começar outra coisa era tentar impedir a utilização de super tucanos depois de comprados... Nem era possível já que existem n países a utilizar. Nem se pode comparar aos F35 que liga diariamente aos servidores da LM...

Em primeiro lugar, nem eram Guaranis, eram Gepard e as suas munições (ou só as munições), para o Putin não ficar zangado.

Quanto aos ST e F-35, também existem N países a usar os F-35, países alinhados com Portugal, e com muito mais capacidades de resolver problemas com a questão da manutenção das aeronaves no caso de algum tipo de embargo.
Em contraste, se o Brasil bloqueasse o fornecimento de peças, quantos países alinhados com Portugal é que operam o ST, e que pudessem disponibilizar ajuda? Quantos destes se iriam opor ao Brasil? Provavelmente nenhum.

Com o esforço necessário que a FAP teria que fazer para poder usar os ST num TO de baixa intensidade, compensava mais usar outro meio existente para desenrascar, nomeadamente recorrer aos helicópteros já planeados para o EP.

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O recurso a sistemas de armas de 4.ª e 5.ª geração na execução de missões de apoio aéreo próximo, patrulhamento e vigilância em ambiente não contestado, veio criar um desgaste não programado no potencial destas aeronaves com elevados custos associados.

Retirado do que o CdM postou.

Aqui vemos logo a primeira grande mentira associada a este programa.
Portugal nunca usou o F-16 para aquelas missões em ambiente não contestado. Portanto estão a justificar uma aquisição com base em algo que nunca aconteceu.

Esta mentira está associada a outra mentira, que é a urgência de apoio aéreo às nossas tropas em missões em África.
-A urgência é tal, que passado 7 anos do estudo, as forças no terreno continuam sem apoio aéreo.
-A urgência é tal, que nem sequer usaram, a título temporário, os "SA de 4ª geração" para resolver o problema durante estes 7 anos - retórica esta que serviu de pretexto no estudo.

Agora:
-se o apoio aéreo às FND era assim tão urgente, porque raio é que não se procuraram soluções imediatas, seja com meios existentes, seja com meios que pudessem ser adquiridos e colocados operacionais com relativa rapidez ou não se pediu a outros membros da ONU, como é o caso de Angola ou Brasil para fazerem esta missão?

-havendo uma necessidade de complementar os caças tripuladas, 4G ou 5G, com uma aeronave armada mais leve e barata, porque raio é que não fizemos como outros países europeus, comprando UCAVs, que permitiam cumprir estas funções, sem colocar pilotos em risco desnecessariamente?

Nós sabemos o porquê. Tínhamos que comprar o ST à força toda, e este é o único requisito que importa.

A ironia disto tudo, é que muitos dos que aplaudem esta aquisição, aparecem aqui a dizer que o futuro são os drones.  :mrgreen:

Eu não aplaudo a compra dos ST, não tenho conhecimento para perceber as necessidades operacionais que os justificaram. Tem certamente muito de político. Mas são uma realidade que estará em Portugal já este ano, se correr bem...

Onde eu discuto é o facto de referir que não são úteis para treino de jatos quando até os espanhois usam aviões de helice para o fazer. Escolheram outros, certamente tiveram as suas razões, por exemplo servem só para treino.
Os ST têm outras valências, por exemplo, você diz que seria melhor usar UCAVs... pode treinar pilotos de caça com UCAVs?
Se tivermos ST a patrulhar o nosso céu não contestado, isso não vai reduzir as horas de voo dos F-16 ou F35, ou F55? Não é mais barato patrulhar e fazer vigilância com ST?
Etc...
« Última modificação: Maio 15, 2025, 04:15:18 pm por Bubas »
 

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #232 em: Maio 15, 2025, 04:18:47 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 
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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #233 em: Maio 16, 2025, 09:34:06 am »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #234 em: Maio 16, 2025, 10:39:53 am »
Não presta, é feio e os Pilotos que forem formados nesses aviões vão converter-se ao islão e casar com as primas.

O mesmo aconteceria se adquirir-mos o KAAN bloco 20 ou o KF21 bloco 2.

Tenho dito.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 
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« Responder #235 em: Maio 16, 2025, 12:24:19 pm »
Fiquei curioso, que parte do meu texto lhe levou a pensar que não tive em conta estes jatos?
Pensei ter deixado claro que sabia que os espanhóis iriam comprar esses jatos, mas, depois de terem já comprado 40 a hélice. O que segundo a opinião do DC terá sido um desperdício gigantesco de dinheiro pois parecem não ter nenhum uso util, para a única função que têm, que é o treino para caças...

Bubas o dc está a falar dos aviões que os espanhóis vão comprar aos turcos.



https://www.armyrecognition.com/news/aerospace-news/2025/spain-and-tuerkiye-forge-forge-strategic-alliance-for-co-production-of-huerjet-advanced-jet-trainer
 

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #236 em: Maio 16, 2025, 01:04:02 pm »
Não presta, é feio e os Pilotos que forem formados nesses aviões vão converter-se ao islão e casar com as primas.

O mesmo aconteceria se adquirir-mos o KAAN bloco 20 ou o KF21 bloco 2.

Tenho dito.

Primas... sempre um assunto importante, na juventude.  :mrgreen:

De um avião de treino a um caça "5.0" vai a sua diferença; tal como do "KAAN Bk 20" para o "KF21 Bk II" (sim, confio mais nas capacidades dos Sul-Coreanos).
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #237 em: Maio 16, 2025, 02:29:04 pm »
Fiquei curioso, que parte do meu texto lhe levou a pensar que não tive em conta estes jatos?
Pensei ter deixado claro que sabia que os espanhóis iriam comprar esses jatos, mas, depois de terem já comprado 40 a hélice. O que segundo a opinião do DC terá sido um desperdício gigantesco de dinheiro pois parecem não ter nenhum uso util, para a única função que têm, que é o treino para caças...

Bubas o dc está a falar dos aviões que os espanhóis vão comprar aos turcos.



https://www.armyrecognition.com/news/aerospace-news/2025/spain-and-tuerkiye-forge-forge-strategic-alliance-for-co-production-of-huerjet-advanced-jet-trainer

Pensei isso pela forma como escreveste, mas então percebi-te mal. Mea culpa.

A aquisição dos PC-21 não vai mudar a posição do dc, até porque eles agora vão adquirir estes aviões turcos para as últimas fases da formação dos seus Pilotos.

Já a FAP acha que não há necessidade de ter algo semelhante porque o ST consegue simular tudo o que estes turcos conseguem, tais como radar, lançamento de misseis, etc. Na verdade segundo li algures, como o ST em principio vem com uma  tela central tal como os Gripen E e os F-35, eles poderão configurar a mesma para ficar o mais semelhante ao próximo caça da FAP. Desta forma o Piloto quando for fazer a transição para o mesmo, terá muito mais facilidade porque será o que já está habituado.

Gripen E



F-35 A



TAI Hürjet



O antigo cockpit do ST:



A solução mais recente e aquela que eu presumo que vá ser a nossa:

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #238 em: Maio 16, 2025, 02:33:25 pm »
https://tecnodefesa.com.br/ael-sistemas-apresenta-modernizacao-para-o-a-29-super-tucano/#:~:text=Para%20o%20Super%20Tucano%2C%20a%20proposta%20%C3%A9,o%2054%C2%BA%20Paris%20International%20Airshow%2C%20em%202023.

Citar
O conceito se baseia em uma tela única de grandes dimensões (“large area display”, LAD) e de alta resolução. Com 20 polegadas, é um pouco maior, porém extremamente semelhante, àquela que equipa o caça F-39 Gripen que está em operação no 1º Grupo de Defesa Aérea da FAB, e que também foi desenvolvida e é produzida pela AEL Sistemas.



Saudações
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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #239 em: Maio 16, 2025, 02:50:39 pm »
Não presta, é feio e os Pilotos que forem formados nesses aviões vão converter-se ao islão e casar com as primas.

O mesmo aconteceria se adquirir-mos o KAAN bloco 20 ou o KF21 bloco 2.

Tenho dito.

Primas... sempre um assunto importante, na juventude.  :mrgreen:

De um avião de treino a um caça "5.0" vai a sua diferença; tal como do "KAAN Bk 20" para o "KF21 Bk II" (sim, confio mais nas capacidades dos Sul-Coreanos).

Peço desculpa, será o KF-21 Block III e não o II:

Citar
KF-21 Block III: Block III will be developed as a 5.5+ generation fighter jet, featuring internal weapons bays, enhanced stealth through radar-absorbent materials, and upgraded AESA radar with next-gen avionics. It will support unmanned teaming, network-centric warfare, and improved situational awareness. A domestically developed Korean engine is also planned to replace the current F414-GE-400, reducing foreign dependence.[177] Block III aims to combine high-end performance, survivability, and cost-effectiveness in a competitive fifth-generation platform.



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