Votação

Os STs da FAP devem ter uma "Shark Mouth" pintada no seu nariz?

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8 (33.3%)
NÃO
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O Super Tucano em Portugal

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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #165 em: Maio 06, 2025, 03:09:08 pm »
Espero que as ilustrações providenciadas pela Embraer não mostrem o esquema final adotado pela FAP. Cinza Escuro (NATO Dark Grey) nas superfícies superiores, e branco ou cinza claro nas inferiores com delimitação ondulada? Porque raio não é Dark Grey a nível integral?  ???

O camuflado SEA hoje em dia já não faria muito sentido, mas este esquema presente nas imagens causa-me alguma confusão, caso seja de facto definitivo.





Avionetas de brincar, querias o quê?

Por mim até deviam ser cor de rosa fluorescente
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #166 em: Maio 06, 2025, 03:31:51 pm »
Espero que as ilustrações providenciadas pela Embraer não mostrem o esquema final adotado pela FAP. Cinza Escuro (NATO Dark Grey) nas superfícies superiores, e branco ou cinza claro nas inferiores com delimitação ondulada? Porque raio não é Dark Grey a nível integral?  ???

O camuflado SEA hoje em dia já não faria muito sentido, mas este esquema presente nas imagens causa-me alguma confusão, caso seja de facto definitivo.





Avionetas de brincar, querias o quê?

Por mim até deviam ser cor de rosa fluorescente

Mete-te no assento da frente de uma depois de tomares o pequeno almoço e manda o piloto puxar uns Gs.

E vais ver o interior do cockpit de uma avioneta de brincar ficar coberto de feijoada e vinho tinto.
 

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dc

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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #167 em: Maio 06, 2025, 05:30:30 pm »
A mim não me preocupa nada e acho que faz todo os sentido, como já aqui disse, mas não é uma discussão que queira voltar a ter porque eles vêm aí, quer se queira quer não, e nenhum de nós vai mudar de opinião. Quem acha que o avião é uma m@rda e uma negociata com a Embraer não vai mudar de opinião seja de que maneira fôr, tal como eu não vou mudar a minha. Vai ser um KC Parte II, depois de virem já vão gostar… abraço

Sim, depois de se enviar um ST para missões internacionais, se uma das aeronaves for abatida, o que não vai faltar é pessoal a adorar o avião.

O ST não é uma m*rda, mas não é de todo a aeronave indicada para a FAP, ponto.

É demasiado caro para substituir o TB-30, e não serve para substituir o AJet num país que pretende enveredar pela 5a geração, com um avião que não possui variante bilugar, o que obriga a gastar mais dinheiro num outro modelo de aeronave.

Que foi uma negociata, é um facto. Por alguma razão andavam desesperados  a tentar inventar justificações para a compra.
Primeiro era porque se pretendia uma aeronave de ataque leve para TOs em África (havendo melhores opções).
Depois era para substituir os AJet (havendo melhores opções).
Depois já é para substituir os TB-30 (havendo melhores opções).

Mas o "beef" é mesmo querer pegar nestas aeronaves, e querer usá-las para combater. Nas esquadras de treino é onde deveria haver poupança, para reforçar nas operacionais, mas por cá é tudo ao contrário, corta-se nas operacionais, para se investir forte e feio nas de treino.

Mas há quem aplauda esta aquisição como uma boa compra.
 
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #168 em: Maio 06, 2025, 05:36:17 pm »
A mim não me preocupa nada e acho que faz todo os sentido, como já aqui disse, mas não é uma discussão que queira voltar a ter porque eles vêm aí, quer se queira quer não, e nenhum de nós vai mudar de opinião. Quem acha que o avião é uma m@rda e uma negociata com a Embraer não vai mudar de opinião seja de que maneira fôr, tal como eu não vou mudar a minha. Vai ser um KC Parte II, depois de virem já vão gostar… abraço

Sim, depois de se enviar um ST para missões internacionais, se uma das aeronaves for abatida, o que não vai faltar é pessoal a adorar o avião.

O ST não é uma m*rda, mas não é de todo a aeronave indicada para a FAP, ponto.

É demasiado caro para substituir o TB-30, e não serve para substituir o AJet num país que pretende enveredar pela 5a geração, com um avião que não possui variante bilugar, o que obriga a gastar mais dinheiro num outro modelo de aeronave.

Que foi uma negociata, é um facto. Por alguma razão andavam desesperados  a tentar inventar justificações para a compra.
Primeiro era porque se pretendia uma aeronave de ataque leve para TOs em África (havendo melhores opções).
Depois era para substituir os AJet (havendo melhores opções).
Depois já é para substituir os TB-30 (havendo melhores opções).

Mas o "beef" é mesmo querer pegar nestas aeronaves, e querer usá-las para combater. Nas esquadras de treino é onde deveria haver poupança, para reforçar nas operacionais, mas por cá é tudo ao contrário, corta-se nas operacionais, para se investir forte e feio nas de treino.

Mas há quem aplauda esta aquisição como uma boa compra.
Como disse acima, não vou discutir mais este tema… tu não me vais fazer mudar de opinião e eu não te vou fazer mudar de opinião… eu aplaudo, tu não e ambos temos o direito a ter opiniões diferentes...
 
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #169 em: Maio 06, 2025, 05:44:07 pm »
É um apoio a indústria... um "Jack of all trades, master of none" - daí ser difícil de justificar. E, tal como a hipótese de termos abdicado do segmento C130/KC390, "já está" no inventário da FAP, agora é usar o melhor possível - como avião de treino e, duvido muito, como avião de ataque leve se a Europa necessitar, em cenários africanos de baixa ameaça.

E o valor pago a mais (face a alternativas, caso fosse apenas para treino) apareceu porque é um apoio à indústria... senão aparecia para outra coisa, não militar.
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #170 em: Maio 06, 2025, 06:02:19 pm »
Pela última vez, e depois calo-me, porque esta é uma daquelas discussões em que as opiniões estão tão enraizadas que qualquer discussão posterior é fútil…

REQUISITOS/DESEJOS:
1. Treino avançado.
2. Envolvimento da indústria nacional.
3. CAS em ambientes permissivos e semi-permissivos.

NOTA: Esta última é importante, porque enquanto está tudo preocupado, e bem, com a Rússia a Leste, a África continua a ser um barril de pólvora e fonte de instabilidade… se não pensarmos apenas em termos nacionais, e sim europeus ou NATO, convém ter capacidade CAS para acautelar o flanco Sul. Tal como os Polacos e Bálticos estão na primeira linha do combate à Rússia e estão a rearmar-se com capacidades ditas convencionais, faz sentido nós:
a) Desempenharmos um papel de apoio a Leste (daí ser apoiante da aquisição de aviões de transporte, desde o LUS ao MRTT, passando por um reforço sério do número de KCs e pods de reabastecimento em vôo ou vigilância marítima, por exemplo);
b) Investirmos em capacidades ASW;
c) Ter um papel ativo e de liderança em África, se necessário.

QUESTÃO: Há alguma plataforma única que consiga atender aos três requisitos/desejos, embora possa não ser a melhor em nenhum deles?

RESPOSTA: Deixo ao critério de cada um…
 
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #171 em: Maio 07, 2025, 03:54:08 am »
É um apoio a indústria... um "Jack of all trades, master of none" - daí ser difícil de justificar. E, tal como a hipótese de termos abdicado do segmento C130/KC390, "já está" no inventário da FAP, agora é usar o melhor possível - como avião de treino e, duvido muito, como avião de ataque leve se a Europa necessitar, em cenários africanos de baixa ameaça.

E o valor pago a mais (face a alternativas, caso fosse apenas para treino) apareceu porque é um apoio à indústria... senão aparecia para outra coisa, não militar.

O apoio à indústria teria que ser feito com pés e cabeça, não a investir num produto cuja versão em causa (NATO) dificilmente terá clientes. Indústria de produtos sem clientes, não é indústria.

Para agravar a situação, podíamos ter investido na nossa indústria, através do desenvolvimento de um UCAV nacional na classe do Bayraktar TB2. Mas não, há que dar dinheiro à Embraer, e o assunto resumiu-se a isso.

Citar
a África continua a ser um barril de pólvora e fonte de instabilidade… se não pensarmos apenas em termos nacionais, e sim europeus ou NATO, convém ter capacidade CAS para acautelar o flanco Sul.

África é um barril de pólvora em que a ameaça está a evoluir em vários aspectos, estando cada vez mais longe dos "maluquinhos com AKs e RPGs sem portaria". A ideia que o ST será uma opção útil no TO africano, está a desvanecer-se a cada ano que passa.
Com o crescimento do nível de ameaça, a opção mais prudente seria a utilização de UCAVs, que não sendo imunes, se um deles for abatido pelo menos não temos o problema de um piloto morto ou capturado.

Isto são questões básicas. Defender o ST em futuros TOs africanos, está quase ao mesmo nível de absurdo de dizer que a Terra é plana.

Citar
a) Desempenharmos um papel de apoio a Leste (daí ser apoiante da aquisição de aviões de transporte, desde o LUS ao MRTT, passando por um reforço sério do número de KCs e pods de reabastecimento em vôo ou vigilância marítima, por exemplo);
b) Investirmos em capacidades ASW;
c) Ter um papel ativo e de liderança em África, se necessário.

E tudo isso é insuficiente. A NATO não precisa apenas de apoio logístico e moral, precisa que os diversos países invistam o que puderem para tornar a aliança o mais forte possível, nas suas variadas vertentes.
Isto de "vocês aí na frente invistam nos sistemas mais caros e complexos, que nós aqui longe investimentos em capacidades baratas" não tem nexo e não é como funciona uma aliança.

E um reforço sério do número de KC, não faz sequer sentido. Temos tanto onde investir, não é em mais KCs que temos que o fazer.

Citar
1. Treino avançado.
2. Envolvimento da indústria nacional.
3. CAS em ambientes permissivos e semi-permissivos.

Há alguma plataforma única que consiga atender aos três requisitos/desejos, embora possa não ser a melhor em nenhum deles?

1. Ao que parece o ST vai para a 101, portanto nem para treino avançado foi adquirido. O que torna o ST uma escolha excessivamente cara para substituir os TB-30, e indicia que a FAP mantém o interesse numa aeronave a jacto.

2. Foi um ajuste directo, não demos oportunidade a mais nenhum concorrente de fazer uma proposta nesse sentido. Portanto este critério tem tanto valor como no seu lugar ter o critério "ser da Embraer" ou "ter Tucano no nome".
E o "envolvimento da indústria nacional" tem que ser feito para programas em que as quantidades adquiridas e/ou o mercado externo assim o justifiquem. Tentar envolver a indústria para 12 avionetas, não faz sentido. No mínimo façam prospecção de mercado.

3. Esse critério foi atirado para cima da mesa como pretexto para comprar o dito avião. Se fosse realmente uma necessidade, tinham sido avaliadas todas as opções:
-helicópteros armados previstos na LPM desde 2019 (muito mais versáteis, e vamos adquirir na mesma para o EP);
-uma modernização aos C-295 VIMAR para os converter em MPA/ISR (aeronave já em uso, e verdadeiramente multifunções);
-ou UCAVs, que têm como vantagens o facto de não colocarem em risco tripulações, e poder realizar missões de longa duração.

Como os requisitos não foram sequer apresentados como parte de um concurso, não sabemos que candidatos participariam, nem tão pouco que propostas seriam feitas.

Como tal, a resposta teria que ser hipotética, e o vencedor seria o TA-50 porque:
1. Seria uma aeronave verdadeiramente de treino avançado, ficando o país resolvido nesta questão para os próximos 30/40 anos;
2. Teria (hipoteticamente) envolvimento da indústria nacional, e neste caso seria uma aeronave com um grande potencial de mercado, havendo muitos mais possíveis clientes;
3. Faz CAS em ambientes permissivos, semi-permissivos, e muito mais, é superior para C-UAS devido ao seu radar, tem capacidade BVR, é supersónico... Por outras palavras, o TA-50 não seria apenas útil em TOs de baixa intensidade, tornando-se um melhor investimento em termos de custo/capacidade.

Em vez disso, foi-se fazer um ajuste directo pelo ST, e daqui a 5/10 anos vamos ter que gastar dinheiro outra vez para comprar uma aeronave na mesma classe do T/TA-50.


Agora que já se cometeu o erro de comprar o avião, resta esperar que não seja desperdiçado dinheiro em mais unidades, que estas não roubem recursos (financeiros, munições e de pessoal) a outras esquadras, e que se tenha juízo e nunca sejam usados em TOs externos, para evitar algum desastre perfeitamente evitável.
 
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #172 em: Maio 07, 2025, 04:49:42 am »
Porque 390 é mais 70/60 que o 320/330, logo, é mais caro.

Hahahahahahaha!  :mrgreen:

KC-390 Simulator Price Inquiry
what is the price of the KC-390 simulator ?
The price of a KC-390 Millennium simulator can vary significantly depending on the configuration, level of fidelity, and additional features required (e.g., full-flight simulator, mission trainer, or part-task trainer).

As of recent contracts (such as those with the Brazilian Air Force and international customers), a full-flight simulator (FFS) for the KC-390 could range between
15
m
i
l
l
i
o
n
t
o
15millionto30 million USD, depending on the complexity and customization.

For the most accurate and up-to-date pricing, I recommend contacting:

Embraer Defense & Security (the manufacturer of the KC-390)
CAE or L3Harris, which provide advanced military flight simulators
Would you like assistance in finding official contacts for procurement inquiries?

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JohnM

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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #173 em: Maio 07, 2025, 04:56:35 am »
É um apoio a indústria... um "Jack of all trades, master of none" - daí ser difícil de justificar. E, tal como a hipótese de termos abdicado do segmento C130/KC390, "já está" no inventário da FAP, agora é usar o melhor possível - como avião de treino e, duvido muito, como avião de ataque leve se a Europa necessitar, em cenários africanos de baixa ameaça.

E o valor pago a mais (face a alternativas, caso fosse apenas para treino) apareceu porque é um apoio à indústria... senão aparecia para outra coisa, não militar.

O apoio à indústria teria que ser feito com pés e cabeça, não a investir num produto cuja versão em causa (NATO) dificilmente terá clientes. Indústria de produtos sem clientes, não é indústria.

Para agravar a situação, podíamos ter investido na nossa indústria, através do desenvolvimento de um UCAV nacional na classe do Bayraktar TB2. Mas não, há que dar dinheiro à Embraer, e o assunto resumiu-se a isso.

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a África continua a ser um barril de pólvora e fonte de instabilidade… se não pensarmos apenas em termos nacionais, e sim europeus ou NATO, convém ter capacidade CAS para acautelar o flanco Sul.

África é um barril de pólvora em que a ameaça está a evoluir em vários aspectos, estando cada vez mais longe dos "maluquinhos com AKs e RPGs sem portaria". A ideia que o ST será uma opção útil no TO africano, está a desvanecer-se a cada ano que passa.
Com o crescimento do nível de ameaça, a opção mais prudente seria a utilização de UCAVs, que não sendo imunes, se um deles for abatido pelo menos não temos o problema de um piloto morto ou capturado.

Isto são questões básicas. Defender o ST em futuros TOs africanos, está quase ao mesmo nível de absurdo de dizer que a Terra é plana.

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a) Desempenharmos um papel de apoio a Leste (daí ser apoiante da aquisição de aviões de transporte, desde o LUS ao MRTT, passando por um reforço sério do número de KCs e pods de reabastecimento em vôo ou vigilância marítima, por exemplo);
b) Investirmos em capacidades ASW;
c) Ter um papel ativo e de liderança em África, se necessário.

E tudo isso é insuficiente. A NATO não precisa apenas de apoio logístico e moral, precisa que os diversos países invistam o que puderem para tornar a aliança o mais forte possível, nas suas variadas vertentes.
Isto de "vocês aí na frente invistam nos sistemas mais caros e complexos, que nós aqui longe investimentos em capacidades baratas" não tem nexo e não é como funciona uma aliança.

E um reforço sério do número de KC, não faz sequer sentido. Temos tanto onde investir, não é em mais KCs que temos que o fazer.

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1. Treino avançado.
2. Envolvimento da indústria nacional.
3. CAS em ambientes permissivos e semi-permissivos.

Há alguma plataforma única que consiga atender aos três requisitos/desejos, embora possa não ser a melhor em nenhum deles?

1. Ao que parece o ST vai para a 101, portanto nem para treino avançado foi adquirido. O que torna o ST uma escolha excessivamente cara para substituir os TB-30, e indicia que a FAP mantém o interesse numa aeronave a jacto.

2. Foi um ajuste directo, não demos oportunidade a mais nenhum concorrente de fazer uma proposta nesse sentido. Portanto este critério tem tanto valor como no seu lugar ter o critério "ser da Embraer" ou "ter Tucano no nome".
E o "envolvimento da indústria nacional" tem que ser feito para programas em que as quantidades adquiridas e/ou o mercado externo assim o justifiquem. Tentar envolver a indústria para 12 avionetas, não faz sentido. No mínimo façam prospecção de mercado.

3. Esse critério foi atirado para cima da mesa como pretexto para comprar o dito avião. Se fosse realmente uma necessidade, tinham sido avaliadas todas as opções:
-helicópteros armados previstos na LPM desde 2019 (muito mais versáteis, e vamos adquirir na mesma para o EP);
-uma modernização aos C-295 VIMAR para os converter em MPA/ISR (aeronave já em uso, e verdadeiramente multifunções);
-ou UCAVs, que têm como vantagens o facto de não colocarem em risco tripulações, e poder realizar missões de longa duração.

Como os requisitos não foram sequer apresentados como parte de um concurso, não sabemos que candidatos participariam, nem tão pouco que propostas seriam feitas.

Como tal, a resposta teria que ser hipotética, e o vencedor seria o TA-50 porque:
1. Seria uma aeronave verdadeiramente de treino avançado, ficando o país resolvido nesta questão para os próximos 30/40 anos;
2. Teria (hipoteticamente) envolvimento da indústria nacional, e neste caso seria uma aeronave com um grande potencial de mercado, havendo muitos mais possíveis clientes;
3. Faz CAS em ambientes permissivos, semi-permissivos, e muito mais, é superior para C-UAS devido ao seu radar, tem capacidade BVR, é supersónico... Por outras palavras, o TA-50 não seria apenas útil em TOs de baixa intensidade, tornando-se um melhor investimento em termos de custo/capacidade.

Em vez disso, foi-se fazer um ajuste directo pelo ST, e daqui a 5/10 anos vamos ter que gastar dinheiro outra vez para comprar uma aeronave na mesma classe do T/TA-50.


Agora que já se cometeu o erro de comprar o avião, resta esperar que não seja desperdiçado dinheiro em mais unidades, que estas não roubem recursos (financeiros, munições e de pessoal) a outras esquadras, e que se tenha juízo e nunca sejam usados em TOs externos, para evitar algum desastre perfeitamente evitável.
Por favor, lê o primeiro parágrafo do meu post. Já repetiste estes argumentos todos ad nauseam, eu e outros já os rebatemos e nenhum de nós mudou de ideias no que diz respeito a este assunto. Aliás, acho que posso afirmar que nos anos que levo aqui no FD, NUNCA te vi  mudar de opinião acerca de nada. Como nunca ninguém está certo 100% das vezes, a conclusão é óbvia.

O problema é que ignoras as premissas de uma discussão quando estas não te agradam e  depois voltas a reciclar as tuas verdades absolutas. Pareces aqueles outos na escola que não sabem a resposta à pergunta, mas respond em outra coisa qualquer, só para mostrar que sabem algo, a ver se levam alguma pontuação. Acabaste de o fazer (um UCAV só obedece a uma das três premissas, por exemplo, isto sem falar no teu ódio patológico ao KC), tal como fizeste na discussão sobre o F-35, só para dar um exemplo recente, em que a premissa da discussão era ver se eurocanard usados ou novos fariam sentido se o objetivo é desmamar dos EUA e a tua resposta foi “mas a melhor opção é o upgrade aos F-16”. Até pode ser, mas não era essa a discussão. Lamento muito, mas neste assunto, e no que me diz respeito, podes responder com um post de 3000 caracteres, que vais ficar a falar sozinho.
« Última modificação: Maio 07, 2025, 11:27:26 am por JohnM »
 
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #174 em: Maio 07, 2025, 12:12:33 pm »
Aparentemente a USAF acha que “avionetas” CAS não só têm futuro em cenários de alta intensidade, como em certos casos podem ter vantagens…

https://www.twz.com/air/can-the-oa-1k-skryraider-ii-actually-be-useful-in-a-pacific-fight?utm_term=The%20War%20Zone_Wire_05.06.25&utm_campaign=The%20War%20Zone_Dedicated/Sales&utm_source=Sailthru&utm_medium=email

Taya’s possibilidades de utilização de uma aeronave que custa 10x menos a operar que um Rafale ou F-35, mas tem mais capacidade de carga, é menos vulnerável e mais adaptável que um UCAV… haja imaginação… no nosso caso, cenários desde interdição marítima até operações de apoio terrestre em áreas mais remotas,, entre outras, como é dito, e muito bem na peça…

Vamos esperar para vir aqui alguém provar em 4000 caracteres que na USAF são todos uns burros…
« Última modificação: Maio 07, 2025, 12:24:47 pm por JohnM »
 

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"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #176 em: Maio 07, 2025, 12:32:59 pm »
Aparentemente a USAF acha que “avionetas” CAS não só têm futuro em cenários de alta intensidade, como em certos casos podem ter vantagens…

https://www.twz.com/air/can-the-oa-1k-skryraider-ii-actually-be-useful-in-a-pacific-fight?utm_term=The%20War%20Zone_Wire_05.06.25&utm_campaign=The%20War%20Zone_Dedicated/Sales&utm_source=Sailthru&utm_medium=email

Vamos esperar para vir aqui alguém provar em 4000 caracteres que na USAF são todos uns burros…

Certo. Mas...

https://www.edrotacultural.com.br/oa-1k-inicia-vida-operativa-apos-derrotar-o-super-tucano-em-selecao-dos-eua/

e

https://forcaaerea.com.br/skyraider-ii-tomara-o-lugar-do-super-tucano-no-afsoc-da-usaf/

Por último:

https://aeroin.net/sem-encomendas-dos-eua-fabrica-de-cacas-da-embraer-na-florida-pode-fechar-as-portas/

Saudações
Claro que sim, mas é favor não confundir  as coisas… o meu post é generalista relativamente à possibilidade de utilizar aviões à hélice projetados para CAS em conflitos de alta intensidade. Se a USAF escolheu outro modelo que não o ST, lá terá as suas razões… por exemplo, não precisarem que o avião faça treino… estamos aqui a falar de conceitos, não de plataformas específicas.
 
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #177 em: Maio 07, 2025, 12:44:55 pm »
Volto ao uso operacional do Skyraider no Vietnam. A Marinha retirou-o de serviço porque não servia. A Força Aérea usou até ao fim, tanto no norte como no sul, ou inclusive na "Trilha Ho Chi Min", que era pesadamente defendida.

https://skyraider.org/skyassn/otherpics/mignard/1sos/1sos.htm



Saudações
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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #178 em: Maio 07, 2025, 12:53:25 pm »
Volto ao uso operacional do Skyraider no Vietnam. A Marinha retirou-o de serviço porque não servia. A Força Aérea usou até ao fim, tanto no norte como no sul, ou inclusive na "Trilha Ho Chi Min", que era pesadamente defendida.

https://skyraider.org/skyassn/otherpics/mignard/1sos/1sos.htm



Saudações
Exatamente! Muito bem dito… não sei de onde vem essa noção de que se o Turra tiver um Strella, o ST já não pode fazer CAS… enfim…
 

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Re: o Super Tucano em Portugal
« Responder #179 em: Maio 07, 2025, 12:56:35 pm »
Aparentemente a USAF acha que “avionetas” CAS não só têm futuro em cenários de alta intensidade, como em certos casos podem ter vantagens…

https://www.twz.com/air/can-the-oa-1k-skryraider-ii-actually-be-useful-in-a-pacific-fight?utm_term=The%20War%20Zone_Wire_05.06.25&utm_campaign=The%20War%20Zone_Dedicated/Sales&utm_source=Sailthru&utm_medium=email

Taya’s possibilidades de utilização de uma aeronave que custa 10x menos a operar que um Rafale ou F-35, mas tem mais capacidade de carga, é menos vulnerável e mais adaptável que um UCAV… haja imaginação… no nosso caso, cenários desde interdição marítima até operações de apoio terrestre em áreas mais remotas,, entre outras, como é dito, e muito bem na peça…

Vamos esperar para vir aqui alguém provar em 4000 caracteres que na USAF são todos uns burros…


Os textos do dc são o que todos sabemos que são.
Refletem as ideias gerais da seita de iluminati do Forum, e até há pouco tempo, cada texto tinha 5 ou 6 likes dos do costume.
Portanto, são contra tudo que é fabricado no Brasil e, em especial, contra o ST.
E, mais recentemente, contra simuladores alemães.   ::)

Eu gostava que os iluminati dessem uma definição de "alta intensidade" e nos dissessem onde é que a FAP planeia encontrar tal cenário e que meios vai empregar.

CAS é apoio a tropas no solo.
A USAF planeia ter avionetas para CAS a Special Forces.

Tendo isto em conta, a FAP não se deve preparar para missões de STs a fazerem CAS ao avanço da Brigada Rápida Independente Média Mista Pesada Portuguesa (BRIM2P2) num teatro de alta intensidade.

Deve sim preparar STs para fazer CAS a operações de Forças Especiais portuguesas em missões de reconhecimento de longo raio de ação, sabotagem, ect. em ambientes que ainda não chegaram a uma batalha entre a BRIM2P2 e o Quarto Exército da Rússia.

Missões como as que serão desempenhadas pela Companhia Reforçadinha de Fuzileiro + DAE na Lituânia e os Boinas Verdes na Roménia.
Isso é que é o CAS para o ST.
Como faz a USAF.

Fora isso, faz treino Avançado.

Ponto.      (como diz o outro)

Yá?