Espere lá voce quer que eu pergunte aos espanhois porque é que eles compraram aviões a hélice para fazer treino de pilotos de caça?
Então mas já não estabeleceu que isso é ridiculo?
Vou perguntar a um pais que fez a escolha ridícula de comprar 40 aviões a hélice para um fim que você já determinou ser ridículo?
Bem pelo menos os espanhóis, tal como nós tem um estudo. estou certo que tb vai apresentar o seu que os chama a todos de ridículos... certo?
Os PC-21 espanhóis não vão treinar pilotos de caça, essa função ficará a cargo dos seus futuros Hurjet, confirmando precisamente o que eu disse, que aeronaves a hélice não servirão para treino avançado/conversão operacional para futuros caças 5G, sobretudo aqueles que tenham apenas versão monolugar.
O facto de tentares usar os espanhóis como argumento, indica que não pescas nada do assunto, e estás aqui só para ser do contra.
Já não vão comprar f-35 o nosso fiel aliado mudou-os para f-55... Pelo menos não se perde tudo, os equipamentos dos aviões a hélice talvez sejam adaptáveis ao F-55.
Isto é um "nothing burger".
Os espanhóis são mesmo burros, podiam ter comprado só os aviões de 40M€ a jato para treino mas foram comprar 40 a hélice para nada... Está a ver não se pode confiar nos estudos dos espanhóis que você está a falar lá em cima...
É que estás a ignorar por completo o pequeno detalhe que em Espanha, vai continuar a existir um avião de treino a jacto no patamar seguinte ao PC-21.
Ou seja, completamente diferente do que se vai passar aqui.
Parece a Nelma da SICN. "mas e se gastamos todo este dinheiro e depois não há guerra"
Espero mesmo que nunca façam CAS. Já agora pode colocar aqui a comparação de preço entre os dois avião vs avião, seria esclarecedor percebermos qual a diferença real entre os dois.
Se não fizerem CAS, vai-se comprar uma avioneta mais cara com base num falso pretexto.
No caso português, a prioridade devia ter sido primeiro que tudo garantir a operacionalidade das esquadras principais.
Estourar 200M em avionetas COIN, e depois não investir nada na frota F-16, é algo que não faz sentido nenhum.
Então você defende mesmo que a utilização dos ST pode ser tecnicamente bloqueada pelo Brasil, na mesma extensão que o F-35/55 podem ser bloqueados pelos EUA?
O Lula é péssimo mas em questão de relativização o tipo do F-55 ainda à dias dizia que o bombardeio russo de alvos civis tinha sido um simples engano... Será que vai haver uma versão do magnifico melhor de sempre F-55 mais suavezinho para "amigos"...
Mais um nothing burger. A realidade é que gostam de ter aqui dois pesos e duas medidas, em que o Trump é motivo suficiente para total corte de relações com os EUA, mas o Lula com uma visão geopolítica pró-russa, já não é.
Eu não aplaudo a compra dos ST, não tenho conhecimento para perceber as necessidades operacionais que os justificaram. Tem certamente muito de político. Mas são uma realidade que estará em Portugal já este ano, se correr bem...
Não sejas desonesto. Tu aplaudes tudo o que vá contra aquilo que por algum acaso a maior parte do Fórum se demonstre contra.
Se não tens conhecimento, como é que tens uma opinião tão formatada sobre o assunto? Porque é que ignoras a realidade nacional, os riscos desta aquisição? Porque é que não aceitas as explicações, baseadas em factos reais, e preferes cair na conversa do "hate"?
Onde eu discuto é o facto de referir que não são úteis para treino de jatos quando até os espanhois usam aviões de helice para o fazer. Escolheram outros, certamente tiveram as suas razões, por exemplo servem só para treino.
Os ST têm outras valências, por exemplo, você diz que seria melhor usar UCAVs... pode treinar pilotos de caça com UCAVs?
Se tivermos ST a patrulhar o nosso céu não contestado, isso não vai reduzir as horas de voo dos F-16 ou F35, ou F55? Não é mais barato patrulhar e fazer vigilância com ST?
Etc...
1- eu não disse que não são úteis para treino de jactos. Desenrascam para quem tem caças 4G e 4.5G, mas não servem para conversão operacional de caças 5G e 6G que não possuam variante bilugar. Além claro, de ter N outras limitações, nomeadamente não conferirem à FAP um segundo "caça" para treino dissimilar.
2- os espanhóis não vão usar os PC-21 isoladamente para treino de pilotos, vão usá-los em conjunto com os futuros Hurjet. Os pilotos espanhóis não vão saltar directamente de um PC-21 para um FCAS no futuro.
3- a compra de aeronaves de treino, não tem que estar associada a CAS/COIN. Para missões de combate, existem critérios que não podem (ou não devem) ser ignorados, como a sobrevivabilidade. Improvisar com uma avioneta COIN, em TOs imprevisíveis, é colocar em risco pilotos sem necessidade.
4- Portugal não tem condições financeiras e de pessoal para ter aeronaves de combate específicas a cada nicho de missões. Os STs só podem cumprir missões de baixa intensidade, tornando-se um desperdício de dinheiro e de talento (pessoal), numa aeronave com limitações graves.
Em comparação, um UCAV tanto serve para baixa intensidade, como alta intensidade, cumprindo missões que a FAP nunca arriscaria com o ST.
4.1- Ao se comprar o ST em vez de UCAVs, a FAP vê-se obrigada a usar os F-16 para tudo o que é missão de alta intensidade, ao não ter UCAVs para desenrascar em certas missões.
É muito mais fácil substituir um UCAV abatido por outro igual, do que substituir um F-16 ou ST e o seu piloto.
5- O critério CAS veio da "prioridade africana", apresentada pelo PS. O mesmo PS que fez cativações ao orçamento de manutenção da Marinha, que obviamente vai afectar várias missões, incluindo em África, o tal TO prioritário.
É óbvio que a prioridade não foi o TO, a prioridade era arranjar pretexto para comprar os ST.
Se considerarmos África uma prioridade estratégica, tínhamos muito que resolver antes de chegar a aeronaves COIN dedicadas.
6- STs a patrulhar os nossos céus em que contexto? Em conflito ou em tempo de paz?
Em conflito, os ST terão como missão principalmente a formação de mais pilotos para caças, assumindo que teremos 12 ST e não se comprou até aí um treinador a jacto. A não ser que aumentem a frota de STs, o que por si só iria obrigar a um desvio de pilotos e pessoal de terra para esta frota, ao invés de serem alocados às esquadras de F-16 (onde fazem falta), o que seria contraprodutivo.
Em tempo de paz, para patrulha marítima os P-3, os C-295 VIMAR e UAVs cumprem a missão, o ST estaria só a encher chouriços. Para vigilância a fogos florestais idem.
Para vigiar o espaço aéreo, o ST não possui os sensores adequados. Os F-16 são o meio de "intervenção", ficando a faltar sim maior capacidade de detecção e seguimento. Esta capacidade seria idealmente com AWACS, mas na falta deles, era reforçar o investimento nos radares terrestres, por exemplo, comprar baterias VSHORAD e MRAD, e usar os seus radares para complementar as estações radar fixas.
E é uma questão de tempo até surgirem UAVs que funcionem como pequenos AWACS, algo que a Royal Navy já está a estudar.
Fiquei curioso, que parte do meu texto lhe levou a pensar que não tive em conta estes jatos?
Pensei ter deixado claro que sabia que os espanhóis iriam comprar esses jatos, mas, depois de terem já comprado 40 a hélice. O que segundo a opinião do DC terá sido um desperdício gigantesco de dinheiro pois parecem não ter nenhum uso util, para a única função que têm, que é o treino para caças...
Tu não tiveste em conta o Hurjet. Nem tiveste em conta os C-101 nem os F-5BM que eles usam para conversão operacional.
Achares que os PC-21 espanhóis são o único avião de treino da Força Aérea Espanhola até à chegada do Hurjet, revela que, mais uma vez, não percebes nada disto, nem te dá ao trabalho de pesquisar sobre o assunto.
A aquisição dos PC-21 não vai mudar a posição do dc, até porque eles agora vão adquirir estes aviões turcos para as últimas fases da formação dos seus Pilotos.
Já a FAP acha que não há necessidade de ter algo semelhante porque o ST consegue simular tudo o que estes turcos conseguem, tais como radar, lançamento de misseis, etc. Na verdade segundo li algures, como o ST em principio vem com uma tela central tal como os Gripen E e os F-35, eles poderão configurar a mesma para ficar o mais semelhante ao próximo caça da FAP. Desta forma o Piloto quando for fazer a transição para o mesmo, terá muito mais facilidade porque será o que já está habituado.
O ST não serve para conversão operacional para o F-35. Estamos a falar de uma avioneta a hélice, para passar directamente para um caça a jacto bem mais pesado que o próprio F-16, que ainda por cima não tem variante bilugar. Passar dos simuladores para F-35 não é suficiente.
A FAP não "considerou suficiente", foi obrigada a adquirir o ST, mantendo o interesse/sonho num modelo a jacto.
Não presta, é feio e os Pilotos que forem formados nesses aviões vão converter-se ao islão e casar com as primas.
O mesmo aconteceria se adquirir-mos o KAAN bloco 20 ou o KF21 bloco 2.
Tenho dito.
Se calhar o problema do material turco não é a qualidade, mas a política externa daquele país?
Já foi dito várias vezes. Uma coisa é uma compra pontual, outra é começar a entrar em total dependência de um país como a Turquia, que a qualquer momento pode resolver entrar em conflito com a Grécia ou algo do género, criando graves problemas às nossas FA.