Aparecimento refere-se a poucos... não a regras que geralmente se refere a muitos. Mas a ver vamos se a regra vai mudando... Na nossa última discussão era quase uma certeza.
A compra pode ser estúpida, mas ficamos com uma coisa que por pouco dinheiro (mundo dos aviões) nos permite ter algumas capacidades diversas, difíceis de alcançar por tão pouco dinheiro e com meios especializados em cada uma delas.
Será o ideal, não sei, muito provavelmente não. Será melhor do que tínhamos? Pelo menos é mais do que tínhamos.
Quanto a ser montra, isso é política, e como sem política não temos nada (chatices das democracias), nem vou discutir. Se não gosta, vote e convença muitos a votar como você.
Mais uma vez, não está claro que os canadianos vão passar do PC-21 para F-35, sem realizar a conversão operacional num avião a jacto, seja nos EUA, seja com recurso a alguma empresa privada.
O ST não é comparável ao PC-21 enquanto aeronave de treino. A performance do PC-21, nomeadamente velocidade e sobretudo limites de forças G, está num patamar acima, e que se aproxima mais de um modelo a jacto.
Aqui concluímos que, se consideravam uma aeronave a hélice o suficiente para treinar pilotos de caça, e que conversão operacional para F-35 seria feira nos EUA com recurso a T-7, esta aeronave a hélice teria que ser o PC-21, não só pelas razões acima, e por ser a escolha de todos os países aliados, mas também por haver facilidades logísticas na sustentação e modernização da frota, devido à uniformização com países como Espanha e França.
Além disto, o PC-21 era mais barato que o ST e por não ser uma aeronave de combate iria ser mais barato de sustentar, não haveria desvio de recursos financeiros, humanos e materiais (munições) de outras esquadras, nem haveria o risco de destacar uma aeronave destas em missões de combate, colocando em risco pilotos desnecessariamente.
Esta opção mantém o problema da falta de uma aeronave a jacto para treino dissimilar/aggressor/opfor, mas pelo menos mantinha os custos contidos o suficiente para se investir mais na componente operacional.
Para um esquadrão Aggressor, podíamos sempre olhar para a possibilidade de manter meia dúzia de F-16 após a sua substituição, com essa finalidade. Mas isto seria sempre oneroso, e não passaria de wishful thinking de que o país levasse a defesa a sério. Esta opção sempre permitia reviver os Asas de Portugal.