Votação

Os STs da FAP devem ter uma "Shark Mouth" pintada no seu nariz?

SIM
8 (33.3%)
NÃO
16 (66.7%)

Votos totais: 24

Votação encerrada: Fevereiro 17, 2025, 09:40:28 pm

O Super Tucano em Portugal

  • 288 Respostas
  • 26055 Visualizações
*

Bubas

  • Perito
  • **
  • 341
  • Recebeu: 63 vez(es)
  • Enviou: 322 vez(es)
  • +84/-50
Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #285 em: Junho 05, 2025, 11:09:28 pm »
Não me parece que está a perceber. As minhas desculpas se não se estava a referir ao meu comentário. O problema não é os ST serem capazes disso tudo. Claramente não são, (ou talvez dentro em breve passem a ser, não sei) .
O problema é os aviões a hélice, na generalidade, poderem ou não ser usados em treino para jatos. Se sim parecem ser uma excepção, embora possível.

Eu a pensar que era esquadras para África, pirataria, trafico, combate naval, antidrone, afinal é treino avançado, mas pouco. Também as razões anteriores  nenhuma faz sentido
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9853
  • Recebeu: 5043 vez(es)
  • Enviou: 845 vez(es)
  • +5365/-1103
Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #286 em: Hoje às 01:45:56 pm »
Aparecimento refere-se a poucos... não a regras que geralmente se refere a muitos. Mas a ver vamos se a regra vai mudando... Na nossa última discussão era quase uma certeza.
A compra pode ser estúpida, mas ficamos com uma coisa que por pouco dinheiro (mundo dos aviões) nos permite ter algumas capacidades diversas, difíceis de alcançar por tão pouco dinheiro e com meios especializados em cada uma delas.
Será o ideal, não sei, muito provavelmente não. Será melhor do que tínhamos? Pelo menos é mais do que tínhamos.
Quanto a ser montra, isso é política, e como sem política não temos nada (chatices das democracias), nem vou discutir. Se não gosta, vote e convença muitos a votar como você.

Mais uma vez, não está claro que os canadianos vão passar do PC-21 para F-35, sem realizar a conversão operacional num avião a jacto, seja nos EUA, seja com recurso a alguma empresa privada.

O ST não é comparável ao PC-21 enquanto aeronave de treino. A performance do PC-21, nomeadamente velocidade e sobretudo limites de forças G, está num patamar acima, e que se aproxima mais de um modelo a jacto.

Aqui concluímos que, se consideravam uma aeronave a hélice o suficiente para treinar pilotos de caça, e que conversão operacional para F-35 seria feira nos EUA com recurso a T-7, esta aeronave a hélice teria que ser o PC-21, não só pelas razões acima, e por ser a escolha de todos os países aliados, mas também por haver facilidades logísticas na sustentação e modernização da frota, devido à uniformização com países como Espanha e França.

Além disto, o PC-21 era mais barato que o ST e por não ser uma aeronave de combate iria ser mais barato de sustentar, não haveria desvio de recursos financeiros, humanos e materiais (munições) de outras esquadras, nem haveria o risco de destacar uma aeronave destas em missões de combate, colocando em risco pilotos desnecessariamente.

Esta opção mantém o problema da falta de uma aeronave a jacto para treino dissimilar/aggressor/opfor, mas pelo menos mantinha os custos contidos o suficiente para se investir mais na componente operacional.

Para um esquadrão Aggressor, podíamos sempre olhar para a possibilidade de manter meia dúzia de F-16 após a sua substituição, com essa finalidade. Mas isto seria sempre oneroso, e não passaria de wishful thinking de que o país levasse a defesa a sério. Esta opção sempre permitia reviver os Asas de Portugal.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 5480
  • Recebeu: 3604 vez(es)
  • Enviou: 3036 vez(es)
  • +5964/-3832
Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #287 em: Hoje às 01:53:50 pm »
Aparecimento refere-se a poucos... não a regras que geralmente se refere a muitos. Mas a ver vamos se a regra vai mudando... Na nossa última discussão era quase uma certeza.
A compra pode ser estúpida, mas ficamos com uma coisa que por pouco dinheiro (mundo dos aviões) nos permite ter algumas capacidades diversas, difíceis de alcançar por tão pouco dinheiro e com meios especializados em cada uma delas.
Será o ideal, não sei, muito provavelmente não. Será melhor do que tínhamos? Pelo menos é mais do que tínhamos.
Quanto a ser montra, isso é política, e como sem política não temos nada (chatices das democracias), nem vou discutir. Se não gosta, vote e convença muitos a votar como você.

Mais uma vez, não está claro que os canadianos vão passar do PC-21 para F-35, sem realizar a conversão operacional num avião a jacto, seja nos EUA, seja com recurso a alguma empresa privada.

O ST não é comparável ao PC-21 enquanto aeronave de treino. A performance do PC-21, nomeadamente velocidade e sobretudo limites de forças G, está num patamar acima, e que se aproxima mais de um modelo a jacto.

Aqui concluímos que, se consideravam uma aeronave a hélice o suficiente para treinar pilotos de caça, e que conversão operacional para F-35 seria feira nos EUA com recurso a T-7, esta aeronave a hélice teria que ser o PC-21, não só pelas razões acima, e por ser a escolha de todos os países aliados, mas também por haver facilidades logísticas na sustentação e modernização da frota, devido à uniformização com países como Espanha e França.

Além disto, o PC-21 era mais barato que o ST e por não ser uma aeronave de combate iria ser mais barato de sustentar, não haveria desvio de recursos financeiros, humanos e materiais (munições) de outras esquadras, nem haveria o risco de destacar uma aeronave destas em missões de combate, colocando em risco pilotos desnecessariamente.

Esta opção mantém o problema da falta de uma aeronave a jacto para treino dissimilar/aggressor/opfor, mas pelo menos mantinha os custos contidos o suficiente para se investir mais na componente operacional.

Para um esquadrão Aggressor, podíamos sempre olhar para a possibilidade de manter meia dúzia de F-16 após a sua substituição, com essa finalidade. Mas isto seria sempre oneroso, e não passaria de wishful thinking de que o país levasse a defesa a sério. Esta opção sempre permitia reviver os Asas de Portugal.


Nada disto foi tomado em conta, porque não estava em causa. Em causa só estava agradar e fazer a negociata
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pneucareca

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6823
  • Recebeu: 7532 vez(es)
  • Enviou: 5104 vez(es)
  • +10189/-2930
Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #288 em: Hoje às 02:37:33 pm »
Mais uma vez, não está claro que os canadianos vão passar do PC-21 para F-35, sem realizar a conversão operacional num avião a jacto, seja nos EUA, seja com recurso a alguma empresa privada.

Primeiro o PC-21:

Citar
The CT-157 ‘Siskin II,’ is the RCAF’s new high-performance, advanced training aircraft that will be operated as part of the Future Aircrew Training program. Pilots undergoing Advanced Flying Training Fixed-Wing and Advanced Flying Training-Jet programs will train on this game-changing plane before moving on to the multi-engine program in Southport, MB or the Fighter Lead-in Training programs, respectively.

The CT-157 is named after the Armstrong Whitworth Siskin – the RCAF’s first true fighter aircraft – the most state-of-the-art of its time and renowned for its aerobatic qualities. In 1930, a three-aircraft formation team named ‘The Siskins’ became the RCAF’s first air demonstration team, performing across eastern Canada and building interest among Canadians in their nascent Air Force. The fleet of 19 Siskin IIs will be based at 15 Wing Moose Jaw, SK.


Depois então a nova plataforma do programa "Future Fighter Lead-In Training" (FFLIT).

https://www.canada.ca/en/public-services-procurement/services/acquisitions/defence-marine/air/future-fighter-lead-in-training.html

Citar
Separate from the FAcT fleet (Future Aircrew Training programme), Canada is in early stages of selecting a new jet trainer to prepare pilots assigned to fly the RCAF’s planned fleet of 88 Lockheed Martin F-35A stealth fighters. Ottawa retired its previous jet trainer – the BAE Systems Hawk – in 2024, now relying on NATO allies including the USA, Finland and Italy to train fighter pilots.

The RCAF’s CT-155 Hawks have since been transferred to CFB Borden in Ontario, where they support training of new aircraft mechanics. Likely contenders to replace the Hawks include the Korea Aerospace Industries T-50, the Leonardo M-346 and the Boeing T-7A.

https://www.flightglobal.com/fixed-wing/canada-reveals-designations-and-livery-for-new-rcaf-trainer-fleet/163148.article
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)