Está a ser interessante este aparecimento de aviões a hélice como treinadores de pilotos de jatos...
Também com custos de 40000€/hora não admira.
Não é aparecimento. A regra continua a ser a utilização de um modelo a jacto para treinar pilotos de caça, particularmente 5G.
Alguém falou noutro tópico numa tendência de se optar por aviões de treino a hélice para treino avançado. Algo para ser considerado uma tendência, tem que ser algo frequente. 1 ou 2 países lembrarem-se (para poupar dinheiro e ignorando critérios técnicos) tomarem esta opção, não faz disto uma tendência, mas sim uma excepção.
A realidade, é que passar de aeronave a hélice para um caça a jacto, muito mais pesado e com performance completamente diferente, não é o mais indicado, e isto é unânime na maioria dos países - principalmente se o caça que vão operar não possuir variante bilugar.
Para Portugal, um país que se diz ter pouco dinheiro, e que forma muito poucos pilotos, a solução financeiramente mais racional, é enviar estes poucos pilotos para uma escola internacional (ou criar uma escola internacional juntamente com mais países).
Por mais voltas que dêem no caixão, a estupidez desta compra não vai deixar de o ser.
Isso é para a manutenção de capacidades e não para a formação de novos PILAV.
E em Portugal deixaste de ter essa capacidade. Mas tens razão, em Portugal não importa manter capacidades (ou ganhar, porque os Aggressors servem para treinar pilotos de combate sobretudo no início, não apenas para manutenção de capacidades), importa a FAP servir de montra para produtos da Embraer. A capacidade operacional fica lá para 3⁰ ou 4⁰ lugar nas prioridades.