O TA-50 parece superior ao M-346. A versão armada e com pacote de sensores completo do M-346, é mais cara que o TA-50. O TA-50 é supersónico, oferece uma solução de treino de alta performance para quem quer levar a Defesa a sério, podendo usar esta aeronave como aggressor. O M-346FA tem a vantagem de poder receber a sonda de reabastecimento, podendo ser abastecido pelos KC, o que o tornaria o primeiro avião de combate da FAP com esta capacidade.
Eu vou colocar a segurança das tripulações sempre acima da vantagem contextual da consciência situacional. A média/elevada altitude, que é onde os UCAVs operam, e que é onde o ST teria que operar em TOs onde houvesse ameaça de MANPADS e AAA, o UCAV tem a vantagem por ter um pacote de sensores mais completo e capaz.
O problema em Portugal mantém-se. A FAP não precisava de um LAA para missões de baixa intensidade em África, a FAP precisa de uma aeronave de combate que complemente os F-16/futuro caça em todos os espectros.
Agora resta-nos ter esperança que com um hipotético aumento do orçamento, abram a pestana e comprem pelo menos UCAVs de jeito, e não cometam o erro de comprar mais STs.
A USAF escolheu o OA-1K por múltiplas razões. Uma delas substituir o U-28, e de certa forma o A-10. E mesmo assim, foi uma compra que sofreu (e ainda sofre) escrutínio. Mas lá está, no caso deles, a compra dos OA-1K (que foram reduzidos para 62, da última vez que fui ver), não vai afectar outros programas/unidades. No caso português, sabemos que esta compra se sucedeu numa altura em que as restantes esquadras continuam a contar cêntimos.