Acho que já toda a gente percebeu que cada unidade não custa 100M se tivermos em conta o dinheiro do retorno, até agora com os contratos assinados, vai custar menos de metade disso, não sei porque continuas a bater nessa tecla.
Portugal ganha alegadamente 10/11M por cada aeronave que vende, não por cada aeronave que compra. Ou seja, os 827M do contrato, original, não recebeste nenhuma devolução de 50/55M. No 2⁰ simulador vais ter que pagar perto de 100M, e pelo 6⁰ KC terás de pagar, ao que tudo indica, pelo menos 100M.
Mas mesmo que desse de barato que dos 100M recebes um desconto de 10M, continuariam a ser 90M por cada avião. Este dinheiro continua a fazer falta noutro lados.
Ao contrário do que diz por aqui eu vejo o kc390 e os seus futuros kits muito úteis para nós. Não só vão poupar em custos para a FAP por operar o mesmo avião para várias missões como poupar na aquisição própria de meios dedicados caros. Acho aqui vão muito pelo ter aquele meio ou ter o outro, eu penso que é possível conjungar os dois. Só vejo vantagens em ter alguns meios dedicados e com k390 e seus kits poder dar dimensão a essas frotas com custo muito mais baixos da maneira se pode configurar o avião para varias missões.. É estranho que aqui tb não se fala mal do c295...
Acho que não estás é a perceber nada do que se está a debater. Mas eu compreendo, porque cada um diz o que lhe apetece, e depois começam a ser atirados para o ar números e variantes à toa.
A questão é que, uma coisa é comprar kits para aeronaves existentes, outra é continuar a comprar mais e mais KCs, com base na justificação dos kits.
Uma coisa é adquirir kits para que os KCs complementem outros meios numa determinada missão, outra é os KCs com kits substituírem aeronaves dedicadas.
Já surgiram aqui propostas de substituir os P-3 por KCs com kits, o que seria um downgrade de capacidades óbvio.
É uma questão de tempo até alguém vir dizer que não precisamos de UAVs MALE porque o KC terá variante ISR e o ST "também cumpre".
Quando a capacidade de MPA de um KC-390 ISR equivale, mais coisa menos coisa, à de um MQ-9 ou EuroDrone, não faz sentido preferir o 390.
Relativamente ao C-295, não há queixas porque os VIMAR não vieram substituir os P-3. Se optassem por substituir os P-3 por C-295 MPA, haveria queixas porque na prática seria um downgrade de capacidades, a não ser que comprasses um número muito maior de aeronaves, o que esbarrava no problema da falta de tripulações.