Se ganharmos 30 milhões por aparelho são 300 milhões. Com mais 11 milhões são mais 110 milenas, pelo que vai aos 410 milhões. Paga os ST e quanto muitos dois Kc. É de facto mais que o que ganhamos com a venda dos 12 F16 aos Romenos, e ainda podemos ganhar mais umas coisas com os simuladores, mas não devemos ficar ricos. 
Saudações
P.S. Melhor melhor negócio, eram duas linhas de montagem de KC e STN com largas dezenas de encomendas. Aos postos de trabalho e às vendas, se calhar já pagava alguns programas da FAP. 
Esses "30M por aparelho" vêm de onde? Isso representa uma subida de preço de cada aeronave em quase 30%. Que país maluco vai comprar KC-390 quase ao preço de A-400? Qual o incentivo para a UE financiar esta compra por parte de outro país europeu, ao invés de financiar o A-400, este sim verdadeiramente europeu, e beneficiando grande parte dos países mais influentes da Europa? 
Os simuladores, pelo seu preço exorbitante, e pelo facto de não haverem assim tantos KC a operar na Europa (baixo número de aviões = baixo número de tripulações por formar por ano), vai tornar extremamente demorado até se recuperar o dinheiro dos 2 simuladores.
Se para cada tripulação, exigirmos 2M de euros para treinar no simulador (valor exagerado apenas para usar simulador), seria necessário formar 100 tripulações, só para pagar o custo dos 2 simuladores. Quantas tripulações é que serão realmente formadas por ano? O número justificava o segundo simulador tão cedo?
Essa das linhas de montagem só pode ser sarcasmo.
Porque criar mais linhas de montagem de ambos os produtos, estaria dependente de encomendas reais e num volume suficientemente elevado para tornar rentável.
Sabendo que mão de obra é finita, eu antes preferia usar a que temos para produzir UAVs nacionais, na construção naval, e munições (desde balas a mísseis), do que desperdiçar esta mão de obra em linhas de montagem de produtos que pouco mercado têm.
O KC, com a possibilidade de ter uma cadeia na Polónia, menos razões existiriam para aumentar a produção em Portugal. Se por algum motivo viesse a ser escolhido pela USAF, exigiam o fabrico do avião inteiramente nos EUA, e o mesmo deveria acontecer na Índia.
Por isso disse "se". Se nós apenas podemos especular ganhos é o MDN com as conhecidas contradições que sabe valores? OU é mais um negocio baseado no joelho, quando tu dizes e muito bem, existem os A400, parte deles já produzidos e que os países querem despachar. Gostava só e apenas de ver as contas do Dr. Nuno, que servem de base a este negócio. Além disso e como foi dito pelo Decas, o dinheiro ganho dos F16 vendido à Roménia continua cativo. Portanto...
https://www.aereo.jor.br/2025/01/25/franca-e-espanha-consideram-reduzir-pedidos-do-airbus-a400m-enquanto-polonia-demonstra-interesse-no-aviao/A questão dos simuladores é o mesmo. Os Holandeses vão adquirir, assim como pelo menos mais um país. Uma coisa é Portugal garantir que a Áustria ou os Checos, por exemplo, vêm cá fazer a formação, outra coisa é dizer que podem fazer cá como na Holanda. Novamente, gostava de ver a compra do segundo simulador alicerçada numa frase simples: "temos dois ou 3 países com contrato assinado para fazerem cá a formação em KC". Ao não ver, ou não existe, ou está no campo das hipóteses, ou é top secret como muita coisa da defesa portuguesa. E saiba-se lá porque...
https://www.aereo.jor.br/2025/04/01/portugal-adquire-segundo-simulador-de-voo-para-kc-390-e-estabelece-centro-europeu-de-formacao/https://observador.pt/2025/03/26/portugal-vai-albergar-centro-europeu-de-formacao-de-pilotos-kc-390-e-adquirir-segundo-simulador/Linhas de montagem têm sempre a ver com a produção, mas não só. Os brasileiros no que diz respeito ao ST têm 3. A dos EUA está às moscas, mas vieram abrir uma em Portugal para 12 ST N, com a esperança de entrar no mercado Europeu (apesard e ter falhado no mercado dos EUA). Se terão esta lógica com o Kc, não sei. Uma linha de montagem na India, só caso os indianos optem pelo KC. Se inviabilizaria uma linha Europeia, talvez, mas com este PRR da defesa europeia, não sei se a justificação para as mesmas 3 linhas de montagem não iriam existir (pelo menos para a polaca já existe, mas seria interessante o Nuno Melo explicar porque não veio para Portugal e foi para a Polonia e se tem relação com o A29N). Lá está, depende das encomendas ou de arriscar num novo mercado. Agora o que vai ser feito, se mais linhas de montagem, mais opções de compra por governos europeus ou outra qualquer opção tipo coelho da cartola, não faço a mínima ideia, pois entre alguma lógica também existe muita ilógica.
https://www.publico.pt/2025/03/21/publico-brasil/noticia/embraer-anuncia-implantacao-fabrica-aviao-militar-kc390-polonia-2126869 Portugal dificilmente lançará algo nacional, com conta, peso e medida. Temos o caso do Lus 222 em que apenas a linha de montagem final será em Portugal e o resto feito no Brasil. Mais depressa via empresas estrangeiras a colocar por cá a produção de componentes ou equipamento, do que nós avançarmos em algo nacional que realmente faça a diferença. Não que o Lus 222 não possa fazer, mas não deixa de ser um regresso do "Aviocar" depois de aposentarmos o mesmo à décadas.
https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/primeira-aeronave-projectada-e-fabricada-no-pais-tem-o-dedo-da-almadesignhttps://www.publico.pt/2025/03/14/publico-brasil/noticia/empresas-disputam-justica-autoria-projeto-aviao-otan-2125330
Modelo do avião LUS-222, que está no centro de uma disputa judicial. Aeronave será fabricada para a OTAN
Saudações