Acho que chamar Lancha é ao menos. Os patrulhas que iam substituir os Cacine iam ser designados de Lanchas de Fiscalização Costeira. Dada a diferença da dimensão entre um OPV e muitas destas lanchas, é fácil confundir... Agora meter na mesma classe um NPO e um destroyer de 9000 toneladas... É de rir. 
Uma lancha é isto:

https://www.planobrazil.com/2015/12/28/marinha-russa-recebe-oitava-lancha-raptor/
No máximo esta ( que para mim é corveta mas pronto).

https://www.naval.com.br/blog/2008/08/17/croacia-adquire-duas-lanchas-de-ataque-da-finlandia/
O OPV da Venezuela:

Ainda achas que é maior asneira chamar a um Contra-Torpedeiro de 9000t "navio de patrulha" (quando tens OPV da Classe Holland com 3,750t), do que a um OPV de 1700 t, "lancha" quando estas no máximo têm 100t ?

Saudações
P.S. A Aquisição de novas fragatas prende-se sobretudo com uma coisa: Vontade. Se existe guito para o Kc na ordem dos 830 milhões também há para fragatas (pode ter participação portuguesa e até ter módulos ou equipamento feito cá da mesma forma que os 390).
Por cá as LFC iam ter um deslocamento apreciável, visto que iam substituir os Cacine, e iam ter 50 e tal metros de comprimento. Mas percebo o que estás a dizer. Esses navios finlandeses são mais Missile Boats por definição, se forem os navios que estou a pensar. Os OPV Holland são OPVs só de nome, porque são fragatas castradas (de armamento).

Pois lá está, construindo cá as fragatas ou corvetas, em vez de um número exagerado de NPOs desarmados, era perfeitamente possível, houvesse vontade. E nesta fase, construir navios cá após o Covid pode ser uma boa fonte de empregos.
Calma lá, EPC só em 2030 para nós? Epah para isso mais vale esperar por fragatas... Os EPC só faziam sentido como solução para 5 anos no máximo, dada a obsolescência das VdG mesmo com MLU. Para daqui a 10 anos arranja-se alguma coisa melhor.
Temos de ter noção que novos navios era para ontem, para evitar cenários tipo Bérrio e no caso específico das VdG, evitar o desperdício de 120 milhões num MLU para encher chouriços. Nós conseguimos esperar 10 anos por umas EPC? É que se os outros participantes têm navios topo de gama, logo não tem pressa, nós estamos muito pior.
Esse prazo para mim mudou completamente o apelo do programa.
Pois, mas se já não havia dinheiro nem vontade antes, agora com a crise que aí vem, não se vai passar nada nos próximos 5 anos (pelo menos) e as FA vão caminhar a passo ainda mais acelerado para a absoluta obsolescência em bloco... se vierem estas em 2030-32 já não é nada mau... não te esqueças que as VdG mesmo sem MLU eram suposto serem abatidas só em 2028/30, portanto a diferença não é assim tão grande... julgo que a possibilidade de podermos comprar 3 a preço de 1.5 vai ser a única hipótese de termos algo novo... não é uma questão de ser apelativo, é uma questão de realismo por causa do “guito” ou, mais exatamente, da falta dele...
Ab
João
É só por dizer que até 2030 podem aparecer N projectos de fragatas mais interessantes e feitas em Portugal. Nesse tempo entravam no programa das novas M, e com o pretexto que é usado para o KC como o mafets disse, ainda conseguiam justificar o investimento.
As VdG eram supostas aguentar até 2030 com o MLU a sério planeado para 2015 e anos seguintes, o tal que incluía VLS, ESSM, Harpoon Block 2, etc. Sem upgrade, se hoje já não passam de OPVs glorificados, em 2030 meros chaços serão e nessa altura nem valor conseguem com a venda. Se escolhes os EPC para 2030 (e assumindo que as entregas dos nossos não ficariam para o fim, recebendo prioridade os navios franceses), não só podias ter que aguentar as VdG até 2035, como te arriscavas a que se lembrassem da péssima ideia de substituí as 5 fragatas por 5 corvetas/fragata ligeiras.
A ideia seria separar a substituição das duas classes por 5/10 anos, e não fazer tudo seguido, que vai dar asneira.