Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil

  • 1254 Respostas
  • 307407 Visualizações
*

mafarrico

  • Investigador
  • *****
  • 1274
  • Recebeu: 20 vez(es)
  • Enviou: 74 vez(es)
  • +0/-0
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #225 em: Março 13, 2014, 11:51:50 pm »
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6546/-1406
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #226 em: Março 14, 2014, 08:09:46 am »
Citação de: "Luso"
Citação de: "papatango"
Aproveito aqui a oportunidade, para informar o Edu de que o site de propaganda com baixa credibilidade em causa, publicou no dia 9, o que está hoje, dia 14, a ser referido por orgãos de comunicação social sem credibilidade nenhuma, como a CNN e a BBC.

A credibilidade da CNN :wink:


Luso, você é mais inteligente que isto.


Esta maluquice conspirativa do tonto evangelico do Alex Jones, já foi desmentida, desmontada e dissecada há muitos anos.
Mais grave: Já tinha sido posta a circular há muitos anos durante a década de 1990 e mostrada falsa.
O Alex Jones, pegou numa história que já se sabia há anos que era mentira, e deu-lhe um novo spin...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6546/-1406
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #227 em: Março 14, 2014, 08:32:34 am »
Citar
E já agora como é que um referendo pode dizer Sim ou Sim relativamente à independencia da Crimeia, então se a população escolher para integrar a Russia não está a escolher para ser independente. Logo o referendo não pergunta Sim ou Sim se querem pertencer à Russia nem tão pouco Sim ou Sim se querem ser independentes.

Essa de exigir um pedido de desculpas é boa, então eu não posso ter a minha opinião de considerar um site ou blog de baixa credibilidade. Já agora porque não avançar para tribunal com a queixa que eu o considerei pouco credível.

E já agora como é que se pode considerar credível um meio de comunicação claramente parcial, de autores que têm tiradas do genero "os porcos dos russos", "a putina" e muitas outras mais. Que divulga noticias com o sensionalismo de uma TVI do genero "Turquia envia F-16 contra avião russo", quando o teor da noticia é simplesmente uma intercepção aerea.
É assim que pretende ter um site credível? Um dos primeiros requesitos para a credibilidade é a imparcialidade, o Papatango considera-se imparcial? Se calhar até considera, mas eu não o considero e com razões para isso. Infelizmente para si eu penso não ser o único a não achar as suas opiniões imparciais.

Acontece que e até tive o cuidado de referir que noutras temáticas o seu site até pode fazer boas analises. Agora relativamente a assuntos ligados A Russia e ex-união soviética reafirmo a minha opinião de que o areamilitar.net produz textos claramente parciais, com claras tendencias pro-americanas e por isso de baixa credibilidade.


Um referendo pergunta se SIM ou se SIM, quando não dá opções.
Se você se informar, verifica que na altura, logo a seguir à implosão da Russia Comnunista a constituição da Crimeia dava-lhe um estatuto de quase independência.
Na altura a Crimeia foi controlada por gangs, vindos da estrutura falida da antiga KGB. O crime organizado controlava as ruas.

Citar
After a referendum on 20 January 1991, Crimea regained its status as an Autonomous Soviet Socialist Republic. (Since this was months before the Declaration of Independence of Ukraine of 24 August 1991 (by December 1991 internationally recognized) Crimea was at the time part of the Ukrainian SSR which was one of the constituent republics of the Soviet Union) In February 1992 the Crimean parliament transformed Crimea into "Republic of Crimea" and the Ukrainian government offered them more self-government. On 5 May 1992 parliament declared Crimea independent (which was yet to be approved by a referendum to be held 2 August 1992) and passed the first Crimean constitution the same day. On 6 May 1992 the same parliament inserted a new sentence into this constitution that declared that Crimea was part of Ukraine. On 13 May 1992 the Verkhovna Rada (the Ukrainian parliament) annulled Crimea's independence declaration and gave its Crimean counterpart one week to do the same. In June 1992 the parties reached a compromise and Crimea was given the status of "Autonomous Republic".
In May 1994, the Crimean parliament voted to restore the May 1992 Constitution. In September 1994 President of Crimea Yuriy Meshkov and parliament decided to write a new Constitution. On 17 March 1995 the Verkhovna Rada abolished the May 1992 Constitution (and the post of President of Crimea).


O que estão a perguntar aos ucrânianos é se querem juntar-se à Russia, ou se querem voltar ao tempo em que as ruas eram controladas pela Máfia.
Você acha que isto é uma escolha entre duas situações diferentes  :mrgreen:



Citar
É assim que pretende ter um site credível? Um dos primeiros requesitos para a credibilidade é a imparcialidade,
Meu caro, essa sua opinião é engraçada, e parte do principio de que um jornalista não pode ter opinião.
Em Portugal, criou-se esse mito de que um orgão de comunicação social tem que ser imparcial.

Na verdade isso não passa de uma treta absurda, impossível de levar à prática.
Não há orgãos de comunicação social imparciais, só porque a legislação impõe essa imparcialidade.
O seu problema é que você confunde IMPARCIALIDADE com HONESTIDADE e VERDADE.

O seu conceito de imparcialidade, obrigaria um relato histórico a colocar a Alemanha Nazi e a Inglaterra ao mesmo nível, para não ser parcial.
Não ser parcial, numa situação em que é clara a violação dos principios de um dos lados, seria equivalente a ser PROFUNDAMENTE DESONESTO.

O areamilitar.net tem uma linha editorial ABSOLUTAMENTE HONESTA. Não se afirmou nunca neutral.
Isso não impede que a verdade seja dita.

O que você fez, não foi uma critica à imparcialidade, o que você fez foi acusar o site de mentiroso.
Você disse, passo a citar:
Citar
O único meio de comunicação que fala nas hipóteses do Sim ou Sim é o areamilitar.net que como é bem sabido aqui no forum é um site de propaganda pro-americana com baixa credibilidade

Portanto, como o site em causa tinha sido o único a publicar a notícia, você estava implicitamente a chamar o site de MENTIROSO, aproveitando para deitar um penicozito cheio para cima das pessoas.
A verdade é que, se 10% do que é publicado em Portugal sobre questões do tipo tivesse o cuidado com o rigor que tem o areamilitar.net, não teriamos a comunicação social que temos.

A verdade acaba porém por vir ao de cima...
Mas é claro que, como em inumeros outros casos, quando se prova a mentira, normalmente os autores assobiam para o lado e fingem «qué no passó nada»


Obrigado na mesma
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #228 em: Março 14, 2014, 10:28:45 am »
Bem, vejo que o Papatango se dá ao trabalho de reinventar conceitos à sua medida para fazer valer os seus argumentos.

Em qualquer curso de comunicação social em Portugal (e acredito que no extrangeiro) definem a imparcialidade como uma das mais importantes caracteristicas do jornalismo. Mas para o Papatango isso não interessa nada.

Relativamente à Crimeia a constituição de 1992 não é a situação de 1992. A situação de 1992 deveu-se a muita instabilidade provocada pelo fim da união sovietica, intabilidade que houve em todos os países do antigo pacto de varsóvia. Mas na constituição de 1992 não se fala em Mafias e outras certezas absolutas que o senhor fala. De facto a constituição de 1992 não dá independencia nenhuma à Crimeia, dá sim autonomia à Crimeia dentro da Ucrania. Portanto isso do "Sim ou Sim" não é verdade seja você a dize-lo ou seja também a CNN, porque como já referi nem é Sim ou Sim para a independencia nem Sim ou Sim para pertencer à Russia. E não adianta estar a tentar distorcer os factos para caberem à medida da sua opinião.

E já agora lembre-se eu não falei em honestidade nem verdade, falei sim em credibilidade. Credibilidade, se voce não tentar reinventar novamente um conceito à sua medida, define a "fé" que eu posso ter em alguém ou alguma coisa, eu não tenho "fé" em meios de comunicação parciais logo para mim o areamilitar.net é um site com baixa credibilidade. Até pode dizer muitas verdades, mas a forma como o faz não inspira em mim credibilidade. Não estou com isto a dizer que considero o site honesto ou verdadeiro, mas não vou tão longe em dizer que não o é. Vou simplesmente até ao ponto de dizer que a parcialidade não inspira em mim confiança. Nem em mim nem num conjunto alargado de pessoas que considere a imparcialidade uma das bases de um meio de comunicação credível.

E mais não me vou proferir relativamente a este assunto pois apercebo-me que facilmente o Papatango distorce argumentos e põe em causa valores tidos como universais só para tentar dar força ao seus argumentos. Essa de um meio de comunicação credível não ter de ser imparcial... enfim...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mafarrico

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9998
  • Recebeu: 3950 vez(es)
  • Enviou: 1222 vez(es)
  • +4145/-7025
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

mafarrico

  • Investigador
  • *****
  • 1274
  • Recebeu: 20 vez(es)
  • Enviou: 74 vez(es)
  • +0/-0
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #230 em: Março 14, 2014, 12:39:31 pm »
http://rt.com/news/unsc-ukraine-meeting-crimea-694/
(neste link, 2º VIDEO, podem ouvir a intervenção do representante da Russia para a ONU)

e agora fica um exemplo da manipulação dos media ocidentais
http://www.theoccidentalobserver.net/20 ... play-ball/

Transl. Michael Colhaze

The German newspaper Der Tagesspiegel (Daily Mirror) launched an online survey on March 6th, asking its readers in faulty German of how the West should react with regard to Russia’s incursions into Ukraine. What follows were the different answers from which the readers could choose.

-     Russia’s exclusion from the G8 summit should be considered
-   The conflict can be only solved diplomatically, and the G8 summit is important in this respect
-   Western censure is hypocritical, since Russia defends legitimate interests
-    If the escalation continues, a military intervention by NATO forces should not be excluded




By four o’clock in the afternoon, 9420 readers had answered the survey, and what they had to say filled the presstitutes from the Tagesspiegel with sheer horror.  Because only a puny four percent, and we know who those are, favoured a military intervention by NATO forces. Whereas a staggering seventy eight percent believed that Western  hacks like Kerry or Merkel were mere hypocrites and that Russia defended indeed legitimate interests.

So what happened? At four o’clock and five minutes, the survey was abruptly taken off the net  and never seen again. Which clearly indicates that the propaganda lies of our hostile elite and their once invincible  media outlets are losing ground. And which, as you will agree, is a ray of hope in the murky Western skies, particularly since the once so totally indoctrinated and docile Germans are seemingly waking up
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

*

mafarrico

  • Investigador
  • *****
  • 1274
  • Recebeu: 20 vez(es)
  • Enviou: 74 vez(es)
  • +0/-0
"All the world's a stage" William Shakespeare

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6546/-1406
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #232 em: Março 14, 2014, 01:22:01 pm »
Citação de: "Edu"
Bem, vejo que o Papatango se dá ao trabalho de reinventar conceitos à sua medida para fazer valer os seus argumentos.
Eu lembro-lhe que quem inventou falsidades e acusou outrem de ser mentiroso foi você

Citar
Em qualquer curso de comunicação social em Portugal (e acredito que no extrangeiro) definem a imparcialidade como uma das mais importantes caracteristicas do jornalismo. Mas para o Papatango isso não interessa nada.

Desculpe. Eu não sei como é no extrangeiro, mas em países estrangeiros, a honestidade é tão importante, que por exemplo nos malditos Estados Unidos, muitos  orgãos de comunicação social , aprovam candidatos e divulgam publicamente essa aprovação. O termo em Inglês é «endorsment» que se traduz para «endosso» em português, e numa espécie de apoio.

Esse «endorsment» é uma forma de evitar o que existe em Portugal, que é o apoio descarado a partidos ou candidatos, mas legalmente mascarado por uma imparcialidade que nunca existiu.
Se você tiver idade, lembra-se da campanha suja do jornal comunista «O Diário» contra Sá Carneiro, mas se calhar não tem. Isso mostra o que é a imparcialidade da imprensa portuguesa.

A imparcialidade não pode (como você parece fazer crer) implicar que dois lados sejam tratados em igualdade de circunstâncias, quando os próprios factos recolhidos demonstram de forma clara que um dos lados está a mentir.

Se você for jornalista e perceber que um dos lados está a mentir, você oculta o facto ?
Um jornalista honesto, informa-o do facto.


Citar
E já agora lembre-se eu não falei em honestidade nem verdade, falei sim em credibilidade. Credibilidade, se voce não tentar reinventar novamente um conceito à sua medida, define a "fé" que eu posso ter em alguém ou alguma coisa, eu não tenho "fé" em meios de comunicação parciais logo para mim o areamilitar.net é um site com baixa credibilidade. Até pode dizer muitas verdades

Credibilidade, quer dizer, segundo o meu dicionário de português «REPUTAÇÃO DE VERDADEIRO», é o mesmo que «crível», que por sua vez quer dizer: «adj. Que se pode crer, verosimil, provável». Isto é o que diz o meu velho Lello, da Porto Editora
Credibilidade não tem nada de fé.

Desculpe-me pela análise do português, mas ao afirmar que apenas viu a notícia num lugar, que não tem credibilidade, isso implica que isso quer dizer que é um lugar em que não se acredita no que está escrito.
Se não acredita, é porque acha que é mentira.

Você não disse que o site em causa não era parcial, VOCÊ DISSE QUE O SITE NÃO TINHA CREDIBILIDADE.
Você não disse que o site em causa escolhia um dos lados, você disse, preto no branco, que o site estava a mentir.

Desculpe, mas é você que está a inventar significados novos para as palavras da lingua portuguesa.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26007
  • Recebeu: 3462 vez(es)
  • Enviou: 269 vez(es)
  • +1814/-1736
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #233 em: Março 14, 2014, 05:15:28 pm »
Quatro antigos países da Europa Central assinam pacto militar


Quatro antigos países comunistas da Europa Central assinaram hoje um acordo que visa a coordenação de estratégias de defesa e a criação de uma unidade de combate comum no seio da NATO e da União Europeia (UE). O pacto assinado pela Polónia, Hungria, República Checa e Eslováquia, grupo designado como V4, surge em resposta à atual crise na Ucrânia. "A situação atual na Europa ilustra que infelizmente um conflito militar, impensável há pouco tempo, poderá ter lugar", disse o ministro da Defesa polaco, Tomasz Siemoniak, durante uma conferência de imprensa em Visegrad, uma cidade a 40 quilómetros a norte de Budapeste.

A crise na Ucrânia demonstrou a importância de "uma cooperação mais dinâmica" entre estes quatro países no âmbito da NATO e da UE, acrescentou o responsável.
A unidade de combate "V4-UE", com um efetivo total de 3.000 elementos, estará operacional a partir de 2016 e irá funcionar "como uma unidade regional no seio das operações da UE e da NATO", precisou o ministro da Defesa húngaro, Csaba Hende.

O acordo também prevê que os quatro países participem em exercícios militares conjuntos e coordenem os orçamentos ao nível da Defesa. O grupo V4 foi criado em 1991 na cidade húngara de Visegrad, para assegurar a cooperação institucional destes países durante o seu processo de adesão à UE, que seria concretizado em 2004.

Na quinta-feira, o chefe da diplomacia húngara, Janos Martonyi, afirmou que os países do V4 estavam particularmente "vulneráveis" face a situação ucraniana. Na mesma ocasião, o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro disse esperar "solidariedade" por parte da UE caso estes países sejam afetados pelas eventuais sanções económicas contra a Rússia, em resposta à crise na república autónoma ucraniana da Crimeia (sul da Ucrânia).

Polónia, Eslováquia e Hungria fazem fronteira com a Ucrânia, onde residem minorias étnicas dos três países, principalmente na parte ocidental.


Lusa
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12958
  • Recebeu: 3332 vez(es)
  • Enviou: 7952 vez(es)
  • +1221/-2035
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #234 em: Março 14, 2014, 09:05:20 pm »
Citação de: "mafarrico"
Muito bom! Agora juntem também este e tirem as vossas conclusões...  :evil:

E já agora uma dos mais recentes acontecimentos e que me está a meter mais nojo!
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26007
  • Recebeu: 3462 vez(es)
  • Enviou: 269 vez(es)
  • +1814/-1736
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #235 em: Março 14, 2014, 09:50:51 pm »
Japão prepara-se para impor sanções económicas à Rússia


O Governo japonês está a preparar eventuais sanções económicas à Rússia pela sua intervenção militar na península ucraniana da Crimeia, informa hoje o jornal Nikkei. Tóquio, que nos últimos dias tem endurecido as críticas a Moscovo pelo seu papel na crise ucraniana, estuda agora medidas de pressão similares às já adoptadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, ainda que, em qualquer caso, venha a atuar com cautela devido às disputas pendentes com a Rússia.

O Governo nipónico "está a considerar todas as opções" e prepara uma lista de eventuais medidas "no caso de decidir ir adiante com as sanções" contra a Rússia, assinalou fonte oficial ao jornal económico japonês.

O país asiático seguiria assim os passos dos Estados Unidos, que restringiram os vistos e congelaram activos de altos quadros russos e estuda actualmente ampliar estas medidas, bem como da União Europeia, que suspendeu as negociações bilaterais para a liberalização de vistos e de um novo acordo-quadro.

Tanto Washington como Bruxelas anunciaram a sua intenção de ampliar estas medidas de pressão no caso de Moscovo não actuar para acalmar a tensão na crise ucraniana e se continuar a apoiar o referendo sobre a anexação da Crimeia à Rússia, marcado para o próximo domingo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Fumio Kishida, afirmou na quinta-feira que o Japão "observará o que fazem os outros países e responderá na sequência disso".

Antes, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tinha afirmado que a incorporação da Crimeia pela Rússia "violaria claramente a Carta das Nações Unidas e os tratados bilaterais entre este país e a Ucrânia" durante una intervenção diante do Parlamento nacional.

O máximo responsável pelo Conselho Nacional de Segurança do Japão, Shotaro Yachi, encontra-se desde quarta-feira em Moscovo, com uma delegação japonesa para discutir a situação com o seu homólogo russo, Nikolai Patrushev, entre outros representantes do Executivo russo.

O objectivo do Japão passa por transmitir uma mensagem clara à Rússia, mas sem beliscar as suas relações com este país, devido à disputa territorial latente sobre as ilhas Kuriles (Kunashiri, Etorofu, Shikotan e Habomai), segundo a imprensa japonesa.

Estas ilhas, ricas em recursos naturais, foram anexadas pela União Soviética no final da II Guerra Mundial, com Moscovo a considerar a sua soberania inquestionável, mas são reclamadas pelo Japão.

Lusa
 

*

mafarrico

  • Investigador
  • *****
  • 1274
  • Recebeu: 20 vez(es)
  • Enviou: 74 vez(es)
  • +0/-0
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #236 em: Março 15, 2014, 06:44:36 am »
ainda sobre os snipers


ja tinha colocado o video com a conversa escutada  segue mais uma vez na integra  (a parte dos snipers surge apos minuto 8)


e mais uma vez ponho este link http://rt.com/news/ukraine-snipers-security-chief-438/
onde o ex director dos serviços de segurança ucranianos acusa a oposição de estar por trás dos snipers. Um dos responsáveis foi Parubiy (chefe das manifestações da euro-maidan) que é agora Secretary of the National Security and Defense Council of Ukraine   :shock:  :shock:    http://en.wikipedia.org/wiki/Andriy_Parubiy

SOBRETUDO O QUE NOS DEVE ALARMAR É O FACTO DE O ACTUAL GOVERNO NÃO QUERER INVESTIGAR OS INCIDENTES (russia pediu para ser feita uma investigação). ISTO DOS SNIPERS FOI UMA MANOBRA DA OPOSIÇÃO PARA PÔR AS CULPAS NO PRESIDENTE UCRANIANO E ASSIM APRESSAR TODO ESTE PROCESSO DE REMOÇÃO DO PODER. REPAREM TAMBEM QUE ESTA PSEUDO-REVOLUÇÃO DE KIEV OCORREU NA MESMA ALTURA DOS JOGOS OLIMPICOS DE INVERNO EM SOCHI. COINCIDENCIAS CLARO
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

*

mafarrico

  • Investigador
  • *****
  • 1274
  • Recebeu: 20 vez(es)
  • Enviou: 74 vez(es)
  • +0/-0
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #237 em: Março 15, 2014, 07:02:26 am »
http://rt.com/news/ukraine-kharkov-radicals-attack-982/

Two killed in gunmen attack on anti-Maidan activists in Kharkov – reports

Published time: March 14, 2014 21:27
Edited time: March 15, 2014 05:43

Two people were killed overnight in Ukraine's Kharkov, where gunmen from the radical Right Sector movement attacked self-defense activists and took hostages. Police eventually detained the armed people and the hostages were released.

The armed group barricaded itself inside the local headquarters of Right Sector, from where it was shooting and throwing flash grenades and Molotov cocktails at Kharkov anti-Maidan activists who gathered outside.

Two people were killed in the shooting and at least four more were wounded, authorities said. The armed group took hostage three men – two activists and one policeman – who reportedly went inside to negotiate their surrender.

Mayor Gennady Kernes managed to get one of the hostages out after spending around 10 minutes inside the barricaded Right Sector headquarters.

“There are around 40 radicals inside,” Kernes told journalists, as cited by Itar-Tass. “Two men remain hostage, one of whom is a policeman who entered the building for negotiations.”

Police deployed at the scene cordoned off the area and in the early hours of Saturday stormed the building. Around 30 gunmen were detained as a result.

“We have started to identify these people, as they don’t have passports with them,” Anatoly Dmitriev, the head of the Kharkov region police told Itar-Tass. “We’ll lift fingerprints from weapons, which are left inside the building.”

The incident reportedly began after a Kharkov self-defence group patrolling the city square noticed a suspicious Volkswagen van and tried to stop it. It was the same van involved in a shooting back on March 8, when one of the anti-Maidan activists was wounded.

When the driver refused to stop, LifeNews reports, activists chased the van to the building on Rymarska Street, where the office of Right Sector is located.


The shooting started after the activists tried to enter the building. Gunmen were also throwing flash grenades and Molotov cocktails from the second floor of the building, LifeNews reports.

Activists had to retreat waiting for police and ambulances to arrive. Meanwhile numerous videos of the incident captured by the activists and have been uploaded on YouTube.

The mayor of Kharkov Gennady Kernes also arrived at the scene for “negotiations,” but when he approached the building the shooting resumed, local activist Sergey Yudaev who was live streaming the incident told RT.

Yudaev said that local authorities were apparently covering up the actions of Right Sector and trying to hide the fact that the group has a hideout with a cache of weapons in that building. Yudaev also confirmed the incident on March 8, when a group in that exact van attacked several peaceful activists who were returning from an anti-Maidan rally.


Yudaev also said that it took activists almost 40 minutes to make the police respond to the call, since the new police chief appointed by the Kiev “junta” is covering up all crimes carried out by the Right Sector in Kharkov.

The local “junta controlled” media, Yudaev warned, have already twisted the story and tried to present it as an attack by Oplot movement on an office of some "political organization" that has nothing to do with Right Sector. But the group inside the building is anything but peaceful, Yudaev said, as videos clearly show Molotov cocktails being thrown at people standing outside.

On Thursday, bloody clashes in the city of Donetsk between rival rallies ended with a murder and multiple wounded. This proves those in power in Kiev do not control the situation in Ukraine, Russia’s Foreign Ministry stated, stressing Moscow reserves right to protect compatriots.

"All the world's a stage" William Shakespeare

 

*

sidonio

  • 17
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #238 em: Março 15, 2014, 11:39:29 am »
Continuo a achar que o objectivo russo não é anexar a Crimea, mas sim criar um estado federal (ou melhor ainda, confederal) na Ucrânia. Com 2-3 regiões pró-russas seria a garantia que a Ucrânia nunca entraria na UE ou OTAN.

 Esta ocupação da Crimea é apenas para pressionar o governo ucraniano a aceitar um acordo. O problema é que ambos os lados foram longe de mais, a Rússia jogou a cartada do nacionalismo e é a própria reputação de Putin que está em jogo. Ele só pode retirar as tropas se poder cantar "vitória" de algum modo.

 A posição dos EUA baseia-se em moralismos absolutos, o que torna difícil um compromisso.
 A posição da Alemanha é que não se quer meter, e prefere chatear os russos de outra forma. Talvez pare de financiar a oposição ucraniana e passe a financiar a oposição da bielorrússia?

 Histórias como 3ª guerra mundial e afins são largamente exageradas. Assim como é ridiculo achar que a China iria proteger a Ucrânia. (alias, a China está a tirar apontamentos para fazer o mesmo com Taiwan e as dezenas de ilhas no mar da China)


A melhor solução para todos, que permite que todos os lados cantem vitória, seria algo do género:

  - Ucrânia permanecer intacta;
 - extremistas e neonazis fora do governo, e os seus crimes julgados;
 - criar um governo ucraniano legitimo e inclusivo;
 - Rússia retirar as tropas, mas ver reconhecida os seus direitos e influência, assim como da sua população.
 - Ucrânia declarar-se como país neutral e fora de alianças militares
 - Ucrânia assinar um acordo de comércio com a UE, sem procurar a adesão. Fazer algo semelhante com a União Euro-asiática;
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9998
  • Recebeu: 3950 vez(es)
  • Enviou: 1222 vez(es)
  • +4145/-7025
Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #239 em: Março 15, 2014, 01:14:38 pm »
http://www.aereo.jor.br/2014/03/14/russia-diz-que-drone-americano-foi-interceptado-na-crimeia/Certo, certo. Já os "drones" ucranianos é mesmo ao tiro que os "sistemas electrónicos topo de gama estavam em baixo"... :twisted:


http://www.forte.jor.br/2014/03/14/antigos-paises-comunistas-assinam-pacto-militar/ Normal. A NATO para "dar um passo tem de pedir autorização a ambos os pés". Alem disso, estes paises têm boa memória.  :roll:


http://www.forte.jor.br/2014/03/14/crimeia-e-mais-importante-para-moscou-que-malvinas-para-londres-diz-lavrov/. Não estou a perceber a relevância da comparação (será por causa do "petroil" no mar de ambas as localizações  :shock:  :mrgreen:



Enfim. Uma "estupidez" pegada. Não à lado algum nesta questão que não seja "estúpido"... :evil:

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/