ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.

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Malagueta

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #225 em: Agosto 01, 2011, 10:03:55 am »
O eventual encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) custaria pelo menos para o Estado de 150 milhões de euros, indica o estudo de reestruturação entregue em fevereiro ao Governo pela administração.

O fecho foi um dos três cenários colocados em cima da mesa pelos autores do estudo, ao qual a Agência Lusa teve hoje acesso, admitindo o desmantelamento do construtor naval em 2012.

O "mínimo" de 150 milhões de euros seria para suportar "perdas e indemnizações", renegociação e cancelamento de encomendas, além da "dispensa coletiva imediata dos atuais [em fevereiro] 766 trabalhadores".

Entregue a 02 de fevereiro aos Ministérios das Finanças e da Defesa, ainda foi alvo de reestruturação até junho, mas no cenário de encerramento previa a liquidação dos ativos fixos e da atual área concessionada.

Esta foi uma das três soluções estudadas, como o cenário em que tudo ficaria como até agora, com uma estrutura, lê-se, "assente em reduzida externalização e inflexibilidade" e com a "manutenção da média histórica de desvios de tempo e carga horária de produção" e que representaria a "manutenção subsidiada da atual força de trabalho".



Refundação da empresa é hipótese

A terceira solução estudada pelo Plano de Viabilidade Empresarial para os ENVC estabelecia a refundação da empresa, mantendo apenas 340 trabalhadores e subcontratando mais 200, tendo sido esta a adotada, parcialmente, em junho, pelo Governo socialista.

A redução da estrutura fixa "em mais de 50%" deveria ter lugar "gradualmente" durante o ano de 2011, com a empresa a adotar processos de subcontratação externa de pessoal. Esta solução - cuja implementação foi anunciada em junho e suspensa pouco depois pelo atual Governo - previa ainda a "reconversão da dívida acionista em capital".

Após a "refundação dos ENVC", o estudo indica que os trabalhadores com menos de 40 anos passariam de 35 para 45% do total e que o índice geral de produtividade (receitas a dividir por custos com pessoal) cresceria de 0,9 para 1,6.

Esta solução apontava "para resultados operacionais positivos, com excedentes de caixa de 60 milhões de euros até 2015", tornando a empresa "sustentável e privatizável" e com "capacidade de recuperar o investimento e dívida bancária".


Procurar solução integrada

Um estudo que também está a ser analisado pelo Ministério da Defesa Nacional, que remete para 02 de setembro, data da assembleia geral da Empordef, a apresentação de um novo plano de viabilidade para os ENVC, assente numa solução "integrada".

"Estamos empenhados em encontrar uma solução integrada, que tenha em atenção as várias vertentes do problema: a económica, a financeira e a laboral", afirmou há dias o secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino.

Na avaliação externa concluída em fevereiro foram identificados "obstáculos organizacionais" na empresa, como uma estrutura "envelhecida e cristalizada", com uma idade média de 47 anos e 25 de antiguidade, em que 70% dos trabalhadores "têm menos que a escolaridade obrigatória".

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/estaleiros-de- ... z1TlZ8Diq9
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #226 em: Agosto 02, 2011, 08:51:24 am »
Manutenção de iates de luxo pode dar novo fôlego aos estaleiros


A Prime Yates, uma empresa liderada pelo piloto de todo-o-terreno Carlos Sousa, vai apresentar uma proposta à tutela para reconverter parte dos estaleiros. Garante formação, gestão e rede comercial.

A reparação de mega e super iates - embarcações a partir de 24 metros - pode ser uma das alternativas para ajudar a viabilizar os Estaleiros Navais de Viana Castelo (ENVC). Esta é a convicção do gestor José Pedro Rodrigues que, em conjunto com o empresário e piloto de todo-o-terreno Carlos Sousa, vai entregar ao ministro da Defesa, Aguiar Branco, uma proposta de reconversão dos estaleiros, aproveitando o "know how" e a experiência dos seus trabalhadores, para que estes passem a fazer a manutenção e a reparação de iates de luxo.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=499053
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #227 em: Agosto 02, 2011, 09:30:01 am »
Estes relatórios são caros!!!   :N-icon-Axe:


Citar
Data de publicação: 26-07-2011

N.º Procedimento: 331218
500100527 Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S. A.


504316966 LCA - SOCIEDADE DE ADVOGADOS


Objecto do contrato: EXECUÇÃO DE DOIS RELATÓRIOS COM MODELOS DE REESTRUTURAÇÃO DOS ENVC, S.A.


Data da celebração de contrato: 06-06-2011

Preço contratual : 75.000,00 €

Prazo de execução: 10 dia(s)

Local de execução: •Portugal - Viana do Castelo - Viana do Castelo


 

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Feinwerkbau

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #228 em: Agosto 04, 2011, 06:37:36 pm »
Citação de: "[url
http://www.ionline.pt/conteudo/141029-governos-recuam-mais-uma-vez-na-venda-dos-estaleiros-viana[/url]"]

Governos recuam mais de uma vez na venda dos Estaleiros de Viana
por Isabel Tavares, Publicado em 03 de Agosto de 2011  
Os sucessivos governos estiveram para concretizar, por mais de uma vez, parceiras entre a ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo e empresas internacionais de shipping. Mas faltou sempre a assinatura final
É uma saga que dura desde a queda do Muro de Berlim. Desde que acabaram os negócios com os soviéticos, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo nunca mais tiveram resultados positivos. Agora resta fechar ou tentar vender barato.
É uma saga que dura desde a queda do Muro de Berlim. Desde que acabaram os negócios com os soviéticos,
Os sucessivos governos estiveram para concretizar, por mais de uma vez, parcerias entre a ENVC – Estaleiros Navais de Viana do Castelo e empresas internacionais de shipping. No final, ficaram sempre a faltar as assinaturas.

O consórcio alemão constituído pela MPC Hamburgo, Ferrostaal e HDW esteve à beira de firmar uma parceria com a ENVC e a nova empresa até chegou a ter nome: Viana Yard.

Os alemães iniciaram o processo de due deligence, que permite avaliar em detalhe todas as variáveis do negócio, de forma a reduzir riscos. O plano era entrar nos estaleiros portugueses e apostar num nicho de mercado, os navios de transporte de resíduos. Para definir pormenores técnico-jurídicos estiveram destacados em Portugal dois engenheiros e advogados alemães, que, do lado português, teria como interlocutores o escritório Vieira d’Almeida.

Chegou a haver um acordo de accionistas, alemães e Estado português, onde se assumia que os compradores fariam a exploração do estaleiro, a custo inicial zero, por um mínimo de três anos. Só faltava assinar o despacho, porque o acordo chegou a ser aprovado em conselho de ministros.

Holandeses da Damen

 Também o ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira esteve quase a anunciar, no segundo semestre de 2009, uma parceria entre os estaleiros e a Damen, uma empresa internacional de shipping com sede na Holanda. O negócio foi suspenso devido à mudança de governos.

De plano de reestruturação em plano reestruturação, até hoje não concretizado, a Estaleiros Navais de Viana do Castelo tem dívidas acumuladas na ordem dos 200 milhões de euros.

O objectivo mais recente era despedir 380 empregados, - dos quais cerca de 150 têm mais de 55 anos -, de um total que ronda os 700, devido à falta de trabalho.

Para evitar este corte, também o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, esteve reunido com o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Braga Lino, a quem fez chegar as suas preocupações e sugestões, como a de vocacionar uma parte dos estaleiros para a construção de materiais para a indústria eólica, embora isso implicasse o investimento em know how e noutro tipo de equipamentos que os estaleiros não têm.

Nesta altura, a ENVC tem o seu presidente, Carlos Veiga Anjos, o sétimo em dez anos, demissionário e a holding estatal que controla a empresa, a Empordef, já fez chegar ao ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, o nome do responsável que lhe deverá suceder.

Aguiar-Branco garante estar atento a esta questão e já prometeu para 2 de Setembro o anúncio de uma solução a contento de todos.

As encomendas

O presidente da Comissão de Trabalhadores da Estaleiros Navais de Viana do Castelo, António Barbosa, garante que não há trabalhadores parados nesta altura, a não ser os cerca de 150 que se encontram quase todos de férias. De resto, mais de 500 homens trabalham nas construções e reparações que vão chegando.

Hoje, em doca seca, a reparar, estão três navios e um iate. Já a flutuar está um navio de patrulha oceânica para a Marinha de Guerra Portuguesa, a ser entregue ainda este ano (o contrato prevê ainda a construção de um segundo navio). Estão também a ser construídos dois navios para transporte de asfalto para serem entregues a um armador venezuelano nos próximos quatro anos, o primeiro dentro de 32 meses. Ainda para a Marinha nacional estão em construção dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira (com hipótese de mais três).

Parado e completamente pronto, está o Atlântida, o navio que o Governo Regional dos Açores recusou por não responder aos requisitos pedidos. O segundo navio que fazia parte do contrato denunciado, o Anticiclone, está nos estaleiros ainda em módulos, à espera de novo dono.

Empresa premiada ao longo dos últimos 20 anos a Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) acumulou um passivo de perto de 200 milhões de euros, viu contratos cancelados e navios recusados, como aconteceu recentemente com a encomenda feita pelo Governo Regional dos Açores. Mas nem sempre foi assim.

António Barbosa sabe de cor a história desta empresa onde trabalha desde 1965 e de onde esteve ausente, no estrangeiro, apenas por um período de sete anos. Nos últimos 15 anos, «vendemos 1500 milhões de euros e, desses, 1100 milhões para exportação, trabalhámos 196 mil toneladas de aço, pagámos mais de 300 milhões em salários, 116 milhões em encargos para a Segurança Social e 42 milhões em impostos», explica o trabalhador/dirigente, como que para justificar que nem tudo são prejuízos.

Entre 1996 e 2010, foram construídos nos estaleiros 83 navios e reparados outros 521, quase todos estrangeiros. Até Julho deste ano foram já reparados 30 navios. Na década de 80, a empresa chegou a ser considerada “Empresa do Ano” por duas vezes e ainda “Super Empresa do Ano”, o que valeu aos trabalhadores um prémio em certificados de aforro.

A ver navios

 A ENVC já podia ter vendido o Atlântida, um dos dois navios encomendados aos estaleiros de Viana do Castelo pelo Governo Regional dos Açores que, à última hora, denunciou o contrato. Uma das propostas chegou de uma empresa que pretendia vender a embarcação, em regime de exclusividade, para a Indonésia ou para as Filipinas. Mais recentemente, o armador venezuelano para o qual os estaleiros estão a construir dois navios asfalteiros, também se manifestou interessado em ficar com o navio, mas quando o acordo estava em vias de ser assinado mudou o governo.
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #229 em: Agosto 05, 2011, 07:15:00 pm »
Citar

Empresa Prime Yates já tem pronta a proposta de conversão parcial dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

A empresa Prime Yates aguarda por uma reunião no Ministério da Defesa para formalizar a proposta de reconversão parcial dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a qual garante ter o apoio da autarquia.
A empresa pretende estabelecer uma parceria com os estaleiros de Viana que pode chegar, até, à participação na gestão da empresa pública, mas alicerçada na “reconversão parcial” para a náutica de recreio, com uma aposta na reparação de super e mega iates europeus.
Em causa estão operações de reconversão e manutenção a iates de 24 a 30 metros de comprimento, aproveitando o mercado do mediterrâneo e Norte da Europa.
A Prime Yates, que se dedica à comercialização de náutica de recreio, faturou em 2010 cerca de 53 milhões de euros e garante que esta reconversão parcial da atividade dos ENVC “tem tudo para ser um negócio apetecível para todas as partes”.
A solução sobre o futuro dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo será anunciada a 02 de setembro, durante a assembleia-geral da Empordef, sociedade pública que detém a totalidade do capital social dos estaleiros de Viana.


 

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Malagueta

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #230 em: Agosto 12, 2011, 01:39:51 pm »
O engenheiro Jorge Camões vai ser o novo presidente dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), soube o DN junto de diferentes fontes.

A escolha do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, empossa esta sexta-feira Jorge Camões como vogal não executivo do novo conselho de administração da Empordef (holding das indústrias de defesa portuguesas, onde se integram os ENVC).

O novo presidente dos ENVC, licenciado em engenharia electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico, fez estudos de pós-graduação e seminários em Portugal, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, França e EUA.

Profissionalmente, actuou como colaboradore e consultor de empresas - algumas ligadas ao universo da Empordef - como a SONAE, Portucel, Soporcel, Grupo Cuf, Lisnave, Setenave, ITT, EDP e ENVC.

Segundo uma das fontes, Jorge Camões fez parte do grupo de trabalho que, no Governo anterior, estudou a empresarialização do Arsenal do Alfeite (AA), por escolha do anterior presidente dos ENVC, Carlos Veiga Anjos.

O futuro dos ENVC vai ser conhecido numa assembleia-geral da Empordef agendada para 2 de Setembro, depois de, na altura da tomada de posse do novo Executivo, ter sido anunciado um projecto de reestruturação dos estaleiros que passava pelo despedimento de quase metade do universo de trabalhadores.
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #231 em: Agosto 14, 2011, 07:37:04 pm »
Citação de: "Luso-Efe"
Citação de: "Daniel"
Não sabendo onde colocar esta notícia, mas como tem a ver com os estaleiros nacionais aqui fica.

Empresa pública açoriana trava estaleiros navais nacionais


Citar
A Atlanticoline lançou construção de dois ferries, mas o concurso afasta portugueses.

Os estaleiros navais portugueses estão impedidos de participar directamente no concurso lançado pela empresa pública açoriana Atlanticoline. Em causa estão os requisitos mínimos exigidos pela Atlanticoline para a construção de dois ferries de 37 metros no valor de 18 milhões de euros e que nenhum estaleiro naval nacional pode cumprir. Uma das cláusulas mais discriminatória do concurso, segundo a Associação das Indústrias Navais (AINavais) é a que obriga os concorrentes a ter, nos últimos três anos, um volume de negócios de 15 milhões de euros anuais, o que devido à crise de 2009 exclui os estaleiros nacionais. A AINavais entregou mesmo uma queixa ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao ministro da Economia denunciando "este comportamento lesivo".

Para Carlos Mota, presidente do conselho de administração dos Estaleiros Navais de Peniche, a decisão da Atlanticoline "exclui os estaleiros nacionais de uma forma deliberada". E argumenta: "Não se percebe como é que uma empresa do universo do Estado não valoriza a indústria nacional e privilegia as importações numa altura em que o País está à beira de um colapso". Segundo Carlos Mota "na base desta decisão só pode estar a confusão que ocorreu com a encomenda que a empresa açoriana fez aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e que depois foram devolvidos".

Carlos Mota garante que "os estaleiros navais portugueses têm capacidade para construir os dois ferries, "até porque no nosso caso temos feito embarcações bem mais sofisticadas do que as que a Atlanticoline requer. A única diferença é que as nossas embarcações não tem custado sete milhões de euros têm preços inferiores".

Para Nuno Santos, director comercial da Navalria, "os nossos estaleiros cumprem os requisitos financeiros do concurso mas não cumprem os requisitos técnicos". Neste contexto, frisa ainda o gestor, "não faz sentido nenhum porque são embarcações muito simples". Apesar das regras impostas, a Navalria apresentou a sua qualificação, "para saberem que nós existimos e que há em Portugal estaleiros capazes", diz Nuno Santos.

O presidente da Atlanticoline, Carlos Viveiros dos Reis, contactado pelo Diário Económico, afirma que "não excluímos ninguém, é um concurso muito equilibrado". Quanto às cláusulas que impedem os estaleiros nacionais de concorrem, Viveiros dos Reis defende que podem sempre concorrer em consórcio. "A Atlanticoline não pode ser acusada de critérios discriminatórios sejam técnicos ou financeiros porque nos regemos para servir o melhor possível os Açores e o interesse nacional".

O Diário Económico tentou até ao fecho da edição ouvir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e do Alfeite mas tal não foi possível.

Bem, além de ser uma descriminação negativa intolerável e não sei mesmo se não será ilegal, para além disso é totalmente inaceitável principalmente numa altura de crise como esta, é nestas alturas que a solidariedade nacional tem que vir ao de cima.

Penso que o boy açoriano de Sócrates se está a meter por caminhos pouco aconselháveis.


A 9 de fevereiro a Atlanticoline entrega a construção dos ferrys a Damen

http://tv2.rtp.pt/acores/index.php?article=19631&visual=3

A 15 de Abril a Atlanticoline suspende o concurso Público "sine die"

http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&id=5253&area=Cargo

 12 de Agosto os Holandeses da Damen  desistem de construir os ferrys par os Açores.

http://ww1.rtp.pt/acores/index.php?t=Holandeses-desistem-de-construir-navios-para-os-Acores-video.rtp&article=22297&visual=3&layout=10&tm=5&rss=0

Imaginem qual foi o motivo para o desentendimento!...... a velocidade dos ferrys!

Em Abril a Damen detectou que o projecto fornecido pela Atlanticoline nao atingiaria a velociadade  pedida e pediu exclarecimentos adicionais ao Armador
Como o Armador Atlanticoline nao solucionou o problema desistiram da construção!!!

Entretanto A atlnticoline vai lançar novo concurso Público com o mesmo projecto e os mesmos requesitos!!!

Depois dos ENVC e da DAMEN quem sera a proxima vítima!?
 

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zawevo

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #232 em: Agosto 15, 2011, 02:17:43 pm »
Boas,

Não me admirava nada que os estaleiros mais conceituados recusem liminarmente assinar contrato com estes desclassificados.

Fartar-me-ia de rir se eles daqui a um ano forem aos ENVC buscar o navio por falta de estaleiro para construir uma aberração.

Do que li a única culpa dos ENVC foi não terem, em devido tempo, informado os açorianos que, com o projecto fornecido, era impossivel cumprir os requisitos impostos.

Quem se mete com putos fica sempre borrado.

z
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #233 em: Agosto 15, 2011, 06:03:42 pm »
Citação de: "zawevo"
Boas,

Não me admirava nada que os estaleiros mais conceituados recusem liminarmente assinar contrato com estes desclassificados.

Fartar-me-ia de rir se eles daqui a um ano forem aos ENVC buscar o navio por falta de estaleiro para construir uma aberração.

Do que li a única culpa dos ENVC foi não terem, em devido tempo, informado os açorianos que, com o projecto fornecido, era impossivel cumprir os requisitos impostos.

Quem se mete com putos fica sempre borrado.

z

Agora disseste tudo:  Aberração
O projecto fornecido  (Atlantida) era uma aberraçao e estava cheio de disparates....... nem balsas salva-vidas, tinha para todos os passageiros, sob o pretexto que o navio continua a flutuar com 2 compartimentos alagados!

O Armador acompanhou toda a construção e ou nao sabia o que estava a fazer ,  ou calou de proposito, vou mais pela incompetencia!
O problema da estabilidade em avaria do Atlantida  foi solucionado aumentando o calado do navio.
O que acontece quando se aumenta o calado de um navio?   aumenta o atrito, reduz-se a velocidade!  
Acho que nao e preciso ser engenheiro para saber disto!
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #234 em: Agosto 24, 2011, 03:37:29 pm »
O ferry “Atlântida"  parte cerca das 13:00 de sábado,  com tripulação dos ENVC  com destino ao Terminal de Cruzeiros da Rocha Conde, em Lisboa,

Desconhece-se o armador a quem será entregue o navio, mas nos últimos dias foram adiantadas hipóteses de empresários nacionais e russos.
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #235 em: Agosto 25, 2011, 09:12:07 am »
boas

caro chaimites, o navio vai para demonstração? ou vai ser vendido?
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #236 em: Agosto 25, 2011, 12:42:50 pm »
Diz-se que vai ser fretado pela ATLANTICOLINE!  Imaginem!!!  :mrgreen:

O melhor é esperar para ver!
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #237 em: Agosto 25, 2011, 01:06:34 pm »
boas

Se for isso que vai acontecer, tenho que dizer-te que só mesmo em Portugal que acontecem coisas dessas...
é um gande :)

Mas agora mais serio, tem um lado bom, 1º pelo menos não gastam dinheiro alugar barcos estrangeiros,
segundo deviam era contar a verdade sobre o porque de não terem aceitado os barcos na 1º vez.
E por ultimo, o barco não estava prometido ao Sr da Venezuela?

Sinceramente andam é a brincar com o esforço de quem trabalha, principlamente dos estaleiros, e por ultimo de  quem paga impostos.

Deixo aqui a noticia da lusa sobre isto.

"Viana do Castelo, 24 ago (Lusa) - O ferry "Atlântida", encostado na doca dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) desde 2009, iniciou hoje manobras e sábado vai partir para Lisboa, revelou à Agência Lusa fonte da empresa.

A administração dos estaleiros não revela pormenores, mas fonte da empresa garantiu à Lusa que o navio parte cerca das 13:00 de sábado, com destino ao Terminal de Cruzeiros da Rocha Conde, em Lisboa, e poderá já não regressar a Viana do Castelo.

Desconhece-se o armador a quem será entregue o navio, mas nos últimos dias foram adiantadas hipóteses de empresários nacionais e russos.

O navio deveria ter seguido em 2009 para os Açores, mas o Governo Regional rescindiu o contrato com a empresa pública de Viana do Castelo, alegando uma diferença na velocidade máxima.

Já em outubro de 2010, de visita a Portugal, o presidente da Venezuela, Hugo Chavéz, fez questão de ver de perto o navio e, em Viana do Castelo, anunciou a intenção de criar uma linha de transportes marítimos entre o porto de La Guaira e as ilhas de Orchila, Los Roques e Margarita.

O acordo para a venda do "Atlântida" para a Venezuela foi anunciado publicamente pelo Governo português e pelo executivo de Chavéz, a 20 de fevereiro de 2011, mas nunca saiu do papel.

"Foi celebrado com pompa e circunstância na Venezuela. Mas nunca chegou a ser assinado, apesar de o nosso representante ter ficado três semanas a aguardar", explicou, em junho, Veiga Anjos, então presidente do Conselho de Administração dos ENVC, que coordenou toda a negociação e que previa a venda por 42,5 milhões de euros.

Hoje de manhã, dois rebocadores começaram a posicionar o navio para a partida de sábado, sendo certo que o ferry levará uma tripulação constituída por trabalhadores dos estaleiros.

PYJ.

Lusa/Fim."
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #238 em: Agosto 25, 2011, 01:15:15 pm »
A verdade e que nunca vi segredo tao bem guardado nos ENVC!

Ninguem sabe ao certo o que vai o Atlantida fazer a Lisboa.

Mas digo-te que ficaria muito feliz se quando voltasse das férias nao o visse na doca!
 

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Malagueta

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #239 em: Agosto 25, 2011, 01:31:58 pm »
caro chaimites,

acredito, mas acho que não era só tu e os teus colegas, mas sim muitos bom Portugueses.

Mas deixo aqui uma suposição, não terá haver com o que esta publicado aqui neste poste viewtopic.php?f=22&p=215706#p215706

É que tem a vantagem de já estar adaptado aos portos dos Açores.