Novo blindado 4x4

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tyr

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« Responder #375 em: Junho 16, 2009, 04:39:09 pm »
não existem sistemas anti sniper.

existem sim, sistema de calculo de trajectoria de tiro, para tiro de supressão de sniper, mas estes sistemas, para alem de pouco fiaveis, normalmente não servem de muito contra um sniper com experiencia (pois estes, normalmente só disparam um tiro por engajamento), mas as unicas defesas que funcionam, são o correcto aproveitamento da blindagem e o desenfiamento (não ser visto pelo sniper).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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tyr

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« Responder #376 em: Junho 16, 2009, 04:43:17 pm »
a nivel de blindagem contra sniper, os nossos hummers até estão bem protegidos, os problemas de protecção deles são contra IEDs, minas e RPGs (sendo que as pandur ambem apresentam lacunas contra parte destas ameaças e ainda por cima custam muito mais a adequirir e manter do que a maioria das viaturas MRAP).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Miguel Silva Machado

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« Responder #377 em: Junho 16, 2009, 11:17:52 pm »
Citação de: "nelson38899"
...os Portugueses nunca se preocuparam com os snipers... ... Mas mesmo assim nunca vi um veículo nosso com protecções, com por exemplo tem os americanos e outros países....


Ai preocupávamos, preocupávamos, isso posso garantir-lhe (eheheh), pelo menos quem lá esteve no inicio. Em Janeiro/Março de 1996, o dispositivo anti-sniper em Sarajevo era garantido pelos franceses com blindados dedicados a isto e forças especiais (estas não só francesas). Aliás chegaram a abater um, que me lembre, que teimava em mandar uns "fogachos" nas viaturas da IFOR que passavam na célebre avenida com esse nome em direcção a Ilidza (QG da IFOR).
As nossas defesas individuais nestes primeiros tempos (talvez até Março), depois deixou de haver ameaça, eram os coletes com a gola levantada (eheheh, era mesmo), capacete, e andar com alguma ligeireza. Algumas viaturas (as Iveco) receberam placas blindadas e vidros à prova de bala, para conferir alguma protecção adicional nas colunas logísticas ou escoltas. Mas diga-se que a generalidade dos países - embora dispondo alguns com mais e melhores blindados - também usavam intensamente as viaturas sem qualquer protecção como nós. A ameaça era realmente baixa e depois dos primeiros 5 /6 meses muito baixa, com um ou outro momento de tensão.
Não havia em nenhum país os blindados 4X4 que há hoje no Iraque e no Afeganistão nem nada que se compare. Os americanos usavam intensamente os Hummer e os ingleses os Land-rover...
Assim os dois únicos TO onde os portugueses necessitaram ou necessitam de protecção acrescida foi o Iraque e é o Afeganistão.
Miguel Silva Machado
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Miguel Silva Machado

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Re: 4x4
« Responder #378 em: Junho 16, 2009, 11:33:23 pm »
Citação de: "tsahal"
....Remeto essa pergunta para o Senhor Miguel Machado que poderá melhor do que eu esclarecer isso.


Eu não esclareço nada, já foi tempo, agora dou opinião. :D
E continuo a achar que do ponto de vista prático era perfeitamente possível meter as Pandur no Kosovo há muito tempo. O resto, embora seja tudo verdade, acho pouca justificação. Aliás se fossemos (nós portugueses, militares ou não, é indiferente) assim tão "by the book", será que as Chaimites lá estavam? Quer dizer, para enviar as Pandur é necessário estar tudo perfeitamente de acordo com todos os manuais (da manutenção ao emprego táctico), e para manter lá as V-200, que se danem os manuais e as reais capacidades da viatura, é preciso é manter aquilo a andar e o resto se verá.
Note bem, não digo que não haja razões e nem digo sequer que fazem lá falta. Será que fazem? Ou será este o ponto? eheheh Não sei.
Miguel Silva Machado
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tsahal

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Pandur.
« Responder #379 em: Junho 17, 2009, 12:35:52 am »
Mandar até podem. Mas do meu ponto de vista, se não são ainda capazes de operar e sustentar a PANDUR la fora, é melhor ficarem por aqui do q estarem la e pouco ou nada serem usadas, ect..

Sobre o envio da V200, n me vou pronunciar visto que desconheço os motivos mas penso que foram enviadas porque para dar mobilidade e protecção aos militares FNDs, havia que enviar um blindado APC de rodas independentemente da sua idade e capacidades e na epoca só havia esse portanto teve que ser.

Houve que desenrascar, o sistema D Tuga no seu expoente máximo!
 

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papatango

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« Responder #380 em: Junho 18, 2009, 05:13:55 pm »
Entre vários problemas, há uma questão que deve ser considerada quando se analisa a utilização do veículo Chaimite.

O Chaimite é um veículo muito pouco sofisticado, desenhado nos anos 60, adaptado em Portugal e cujo elemento mais complexo é o motor.

Bastaria olhar para os sistemas auxiliares dos Pandur e mesmo assim falando apenas nas viaturas base, para de imediato as necessidades logísticas para manter um grupo de 9 a 12 viaturas aumentassem.

Se amanhã, as carcaças dos Chaimite fossem aproveitadas para uma reconstrução, ou seja nova remotorização, nova transmissão, reforço da parte inferior, modificação nas laterais dos veículos para permitir a aplicação de blindagem adicional, teriamos um novo veículo. Mas seria sempre um veículo adequado para a manutenção da ordem pública e não para operações que possam parecer de combate.

O Chaimite continuaria sempre a ser mais adequado que o Pandur-II para missões de manutenção de paz. Para essa função, o adequado não é a substituição de Chaimite por Pandur-II, a não ser por uma questão de imagem.

O Chaimite é um veículo 4x4 de alta mobilidade adequado para locais onde existam estradas. É um veículo na classe das 8 toneladas, quando o Pandur-II vai para mais do dobro.

Não há grande justificação ou lógica do ponto de vista das necessidades operacionais em substituir um veículo pelo outro, sem que exista (e não existe) indicação de que a ameaça tende a aumentar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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tsahal

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V200.
« Responder #381 em: Junho 18, 2009, 06:02:09 pm »
Até concordo ctg Papatango quando dizes que poderiam aproveitar algumas V200 e desenvolver um blindado de manutenção da ordem pública, questão de a V200 nunca desparecer. Mas pergunto para quem? A GNR usa uns 20 blindados 4x4 Iveco nessa função. Para a PSP, para a ASAE?

Se calhar até sai mais barato comprar um blindado topo de gama para  manutenção da ordem pública com tudo que seja necessario instalado do que dar uma nova vida à V200.
 

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Nuno Calhau

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« Responder #382 em: Junho 18, 2009, 06:25:18 pm »
Citação de: "papatango"
Entre vários problemas, há uma questão que deve ser considerada quando se analisa a utilização do veículo Chaimite.

O Chaimite é um veículo muito pouco sofisticado, desenhado nos anos 60, adaptado em Portugal e cujo elemento mais complexo é o motor.

Bastaria olhar para os sistemas auxiliares dos Pandur e mesmo assim falando apenas nas viaturas base, para de imediato as necessidades logísticas para manter um grupo de 9 a 12 viaturas aumentassem.

Se amanhã, as carcaças dos Chaimite fossem aproveitadas para uma reconstrução, ou seja nova remotorização, nova transmissão, reforço da parte inferior, modificação nas laterais dos veículos para permitir a aplicação de blindagem adicional, teriamos um novo veículo. Mas seria sempre um veículo adequado para a manutenção da ordem pública e não para operações que possam parecer de combate.

O Chaimite continuaria sempre a ser mais adequado que o Pandur-II para missões de manutenção de paz. Para essa função, o adequado não é a substituição de Chaimite por Pandur-II, a não ser por uma questão de imagem.

O Chaimite é um veículo 4x4 de alta mobilidade adequado para locais onde existam estradas. É um veículo na classe das 8 toneladas, quando o Pandur-II vai para mais do dobro.

Não há grande justificação ou lógica do ponto de vista das necessidades operacionais em substituir um veículo pelo outro, sem que exista (e não existe) indicação de que a ameaça tende a aumentar.




Estou inteiramente de acordo com o seu raciocínio!

Ao invés de se ter "esbanjado" (leia-se compra ao exterior) dinheiro na compra de Ivecos para a GNR, com a mesma finalidade pratica que os Chaimite, teria sido mais bem empregue o upgrade de umas tantas unidades V-200.

Um Abraço.
 

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papatango

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« Responder #383 em: Junho 18, 2009, 07:36:20 pm »
Relativamente ao upgrade eu não me estava a referir a um upgrade nem sequer a afirmar que esse upgrade seria possível ou desejável.
Provavelmente uma reconstrução de uma viatura Chaimite sairia umas quatro ou cinco vezes mais cara que uma viatura Iveco nova.

Nós não temos a estrutura necessária para fazer a reconstrução de uma viatura Chaimite. Esse know how existiu, mas perdeu-se.

A reconstrução não é um upgrade é mas que isso. Trata-se de apenas aproveitar a estrutura do veículo e refazer completamente o resto. Isso é caro.
O fabricante do V-100, tem aliás uma viatura 4x4 que forneceu ao exército dos Estados Unidos que é basicamente uma Chaimite modernizada, vendida como viatura para operações policiais:

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=100
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« Responder #384 em: Junho 25, 2009, 12:47:15 am »
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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JLRC

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« Responder #385 em: Junho 29, 2009, 03:25:12 pm »
Citação de: "cromwell"
Realmente esse Sherpa é uma porcaria. :evil:
 

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nelson38899

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« Responder #386 em: Junho 29, 2009, 07:23:47 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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LuisC

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« Responder #387 em: Junho 30, 2009, 01:13:27 am »
Pois…até pode ser que seja um bom produto…o aspecto por vezes não diz tudo!
 

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cromwell

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« Responder #388 em: Julho 01, 2009, 02:53:31 pm »
Existe fotografias ou fontes oficiais que provem a compra do Sherpa por parte de Portugal?

Se não há, de onde é que veio a ideia que Portugal vai comprar o Sherpa?
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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« Responder #389 em: Julho 01, 2009, 03:19:01 pm »
Apenas do facto destes veiculos terem sido testados em Santa Margarida.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.