Tecnologia Portuguesa

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comanche

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« Responder #315 em: Fevereiro 03, 2009, 08:12:11 pm »
IST ganha 2,5 milhões de horas no maior supercomputador Europeu


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Uma equipa de investigação do Instituto Superior Técnico (IST) é responsável por um dos projectos científicos seleccionados no concurso mais recente da Distributed European Infrastructure for Supercomputing Applications (DEISA), a rede de supercomputadores da União Europeia, e que inclui 10 supercomputadores no TOP 100.

No concurso de 2009 da DEISA Extreme Computing Initiative (DECI), aberto a todas as áreas científicas e a todos os investigadores europeus, foram distribuídas 49 milhões de horas de processamento por 42 projectos, tendo a equipa do IST recebido 2,5 milhões de horas de processamento no maior supercomputador europeu, o JUGene (11 na lista do TOP 500 dos supercomputadores), um IBM BlueGene, com cerca de 65 mil processadores, instalado em Julich na Alemanha.
 


O número de horas de computação atribuídas ao projecto liderado pela equipa do IST, desenvolvido em colaboração com o Rutherford Appleton Laboratory (Reino Unido) e a Universidade da Califórnia Los Angeles (EUA), é equivalente ao número total de horas disponíveis durante um ano de operação contínua do Cluster do IST, um dos maiores e mais potentes computadores instalados em Portugal. O valor estimado do tempo de computação atribuído é de 100 mil euros.

"Os projectos são seleccionados pelo seu potencial de alcançarem resultados científicos excepcionais em domínios de fronteira e que, ao lhes serem atribuídos recursos computacionais dedicados, poderão explorar novos limites e regimes com um detalhe e precisão até aqui impossíveis", segundo afirmou a DEISA

Aceleradores de partículas

O projecto a desenvolver pela equipa do IST pretende determinar os regimes optimizados de operação dos novos aceleradores de partículas baseados em lasers intensos.

Estes novos aceleradores têm o potencial para dar origem a uma nova geração de fontes de partículas e de luz, compactas e com custos reduzidos, que são cruciais em muitas áreas da medicina, biologia e ciências dos materiais, com aplicações que vão do tratamento do cancro até à imagiologia "in vivo" de vírus.

"O acesso a meios computacionais de grande dimensão é crítico para a competitividade em muitas áreas científicas, tecnológicas e industriais" afirma Luís Oliveira e Silva, investigador principal do projecto, que acrescenta: "Estas iniciativas estão a criar na Europa a comunidade, o know-how e as infra-estruturas para responder a problemas centrais em vários domínios e complementa o portfolio dos recursos computacionais a que a minha equipa tem acesso em todo o Mundo."

A equipa do IST utiliza regularmente, para além dos recursos locais no IST, os supercomputadores Franklin (#7 no TOP500) e Interpid (5 no TOP500), no âmbito da sua colaboração com a Universidade da Califórnia Los Angeles. Estes investigadores pertencem ao Grupo de Lasers e Plasmas do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST.
 

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comanche

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« Responder #316 em: Fevereiro 03, 2009, 08:26:41 pm »
Têxteis: Têxteis técnicos facturam 430 milhões de euros - ATP



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Famalicão, 03 Fev (Lusa) - A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal está na Alemanha a mostrar os "têxteis inteligentes" que as empresas portuguesas conceberam e produzem, disse hoje, à Lusa, fonte ligada ao sector.

"O futuro da indústria têxtil em Portugal passa, necessariamente, pelos têxteis técnicos", salientou Paulo Vaz, director-geral da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.

Segundo Paulo Vaz, "não é uma indústria para operários indiferenciados mas para pessoas com formação especializada".

"Para muitas empresas do sector têxtil é a única forma de reagir á crise", sustentou.

Os números da ATP apontam para uma facturação na ordem dos 430 milhões de euros só em produtos que, embora sejam têxteis, são usados nas mais diversas áreas.

"Em 2013, o valor de facturação deverá ser o dobro do actual", disse.

Cordas, redes, coletes, tecidos antifogo e antibacterianos são alguns dos produtos que Portugal já exporta.

Em Munique, na Ispo Winter 09, a maior feira mundial de desporto que termina quarta-feira, os têxteis portugueses estão em destaque.

Entre os "têxteis inteligentes", dispostos por seis stands representando outras tantas empresas, a ATP decidiu apostar na divulgação de novos produtos.

Coletes que monitorizam o batimento cardíaco, fatos de isolamento térmico, malhas repelentes de água e de mosquitos, fios termor-reguladores e antibacterianos são alguns dos têxteis apresentados.

"A indústria portuguesa é reconhecida no estrangeiro não só pela qualidade mas também pela inovação e pelo elevado desenvolvimento técnico", salientou Paulo Vaz.

A Biodevices, uma spin-off da Universidade de Aveiro, é responsável pelo desenvolvimento do colete Vital Jacket, que permite uma medição contínua de ECG com alta definição e durante várias horas.

Os batimentos cardíacos de quem veste o Vital Jacket são miniaturizados e podem ser acedidos on-line através de um PDA.

Especialista em malhas, a empresa Sampaio e Filhos, levou para Munique dois tipos de produtos.

Uma gama de malhas com acabamentos funcionais que conferem propriedades antibacterianas, anti-raios ultravioleta e repelentes à água e a insectos.

A gama Pure Life, voltada para a sustentabilidade ambiental, incorpora algodão orgânico e reciclado, e fibras de soja, bambu e de proteínas de leite.

Em parceria com a Shoeller-wool-yarns, a empresa portuguesa LMA, criou uma colecção de roupa interior de neve para apresentar na Alemanha.

"São malhas com propriedades termo-reguladoras, antialérgicas, repelentes de odores e retardadoras de chamas", disse à Lusa fonte da LMA.

O conceito de "comércio justo", onde o algodão é comprado directamente aos produtores e pago a um preço "justo", está a ser dinamizado pela empresa Tearfil.

A têxtil junta algodão de comércio justo com algodão orgânico, transformando-os em tecidos que não irritam a pele e com propriedades antibacterianas.

"A solução para a crise do sector têxtil passa pela criação de produtos inovadores e com qualidades e competências únicas no mercado internacional", finalizou Paulo Vaz.

 

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nelson38899

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« Responder #317 em: Fevereiro 04, 2009, 09:42:59 am »
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Inesc vai desenvolver modelo de previsão de potência eólica para os EUA

O departamento de Energia do Governo norte-americano (DoE) convidou o INESC Porto a desenvolver uma nova e melhor plataforma de previsão de potência eólica. O projecto vai permitir prever com grande precisão e menor margem de erro a produção de energia eólica num horizonte temporal que pode ir até três dias.

O modelo encomendado pelo ANL – Argonne National Laboratory, da rede de Laboratórios do DoE estará concluído até Setembro de 2010 e quer reduzir a actual margem de erro das previsões que ronda os 20 por cento para cerca de 15 por cento, segundo explicou Vladimiro Miranda, director do INESC e coordenador deste projecto. Trata-se de uma ferramenta que poderá “minimizar os potenciais riscos da crescente dependência dos EUA relativamente às energias renováveis: apagões/blackouts”.

“O trabalho que vamos desenvolver vai adicionar novidades aos modelos que temos hoje. O que nos comprometemos a fazer para o ANL foi um modelo diferente e mais inteligente. Algo diferente e melhor do que existe”, conta o director do INESC, adiantando que as actuais ferramentas de previsão permitem já uma antecipação de três dias. O desafio agora é reduzir a margem de erro e fazer um upgrade destes instrumentos. Até ao final deste ano o INESC vai desenvolver um protótipo e avançar para testes comparativos com dados reais.

Com o clima que oscila entre o temperado e o subtropical e dada a geografia local, os erros na previsão do vento “podem ter consequências mais graves nos EUA do que em qualquer país europeu”, explica Vladimiro Miranda. Assim, o modelo concebido pela equipa de investigadores portugueses será usado no instável território norte-americano para prevenir eventuais cortes de energia. “A prevenção tem a ver com a necessidade de fazer previsão com precisão”, nota Vladimiro Miranda. O coordenador do projecto sublinha que este planeamento é mais importante nos EUA onde não existe a alternativa hidroeléctrica (como existe na Península Ibérica, por exemplo) e onde em caso de urgência devido a uma falha de energia eólica uma central térmica pode ser activada em algumas horas e uma nuclear pode demorar dias.

“Espera-se ainda que a previsão mais exacta da quantidade de vento numa dada localização venha a ter um impacto considerável na indústria de electricidade norte-americana, permitindo baixar o preço da energia eólica nos Estados Unidos. A Horizon Wind Energy, empresa do grupo EDP cuja presença nos EUA é cada vez mais forte, foi convidada pelo ANL - Argonne National Laboratory – para ser observador e potencial fornecedor de dados reais”, acrescenta uma nota de imprensa do INESC.

Uma em cada dez horas de energia vem do vento

Apesar da posição incipiente no contexto internacional com uma percentagem de produção de apenas um por cento, é nos EUA que se regista o ritmo mais acelerado no desenvolvimento de energia eólica de todo o mundo. Portugal já é um dos lideres nesta área, ocupando o terceiro lugar (atrás da Dinamarca e da Espanha) no ranking mundial da energia eólica com uma produção que já ronda os 10 por cento. “O que quer dizer que uma em cada dez horas de energia que gastamos vem do vento”, explica Vladimiro Miranda, adiantando que o INESC colabora também num projecto para garantir a segurança de abastecimento na Península Ibérica até 2025.

Porém, apesar de apenas reservar um por cento da produção de energia para a força do vento, os EUA tem já mais capacidade instalada do que Portugal em termos de volume absoluto. E esta aposta nas energias renováveis não deverá abrandar nos próximos tempos. “No último ano de mandato de Bush já se sentia uma aposta neste sector e já se ouve a notícia que a nova administração de Obama vai fazer um reforço”, refere o coordenador do projecto do INESC.

Assim, Portugal vai exportar para os EUA algum do conhecimento adquirido nesta área. “No campo da energia eólica a Europa está cerca de dez ou doze anos mais avançada que os EUA”, sublinha Vladimiro Miranda.
publico.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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comanche

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« Responder #318 em: Fevereiro 06, 2009, 12:03:05 am »
Ciência: Portugueses desvendam mecanismo de silenciamento de genes nos grãos de pólen

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Lisboa, 05 Fev (Lusa) - Investigadores portugueses juntaram-se a colegas nos Estados Unidos para esclarecer o mecanismo de silenciamento de genes em grãos de pólen, num estudo hoje publicado pela revista Cell, a mais conceituada em Ciências da Vida.

Neste trabalho, investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e do Cold Spring Harbor Laboratory (CSHL) descrevem como sequências móveis de ADN são silenciadas nas células sexuais dos grãos de pólen, o que lhes faz perder a capacidade de produzir mutações.

"Os mecanismos agora descobertos poderão ser extensivos a outros organismos, como a mosca da fruta, amebas e algas", disse à Lusa um dos autores do estudo, Jörg Becker, do IGC, acrescentando que a investigação contribuirá para compreender o processo de reprodução em plantas e eventualmente para o melhorar.

Desenvolvido durante cerca de dois anos, o estudo incidiu nos grãos de pólen da planta Arabidopsis thaliana e envolveu as equipas de Jörg Beker e José Feijó no IGC, respectivamente da Unidade de Expressão de Genes e do Grupo de Desenvolvimento de Plantas, e a de Robert Martienssen no CSHL.

As sequências móveis de ADN, muito comuns em todos os genomas conhecidos, constituem 45 por cento do genoma humano e estão envolvidas na sua evolução.

"Sabe-se que essas sequências de ADN, chamadas transposões, saltam dentro do genoma e, ao mudarem de posição, ocupam regiões onde podem produzir mutações, impedindo, por exemplo, a produção de proteínas essenciais dentro da célula ou levar ao cancro", explicou Ana Godinho, também do IGC.

Se essas mutações ocorrerem em células sexuais, serão transmitidas à geração seguinte, o que implica a necessidade de um controlo rigoroso da sua expressão, segundo os cientistas.

Depois de observarem que os transposões são activados no pólen da Arabidopsis thaliana, os investigadores norte-americanos souberam que os investigadores do IGC eram os únicos no mundo capazes de isolar os constituintes do pólen daquela planta.

Foi daí que surgiu o cruzamento das equipas de um e do outro lado do Atlântico, já que, graças à técnica desenvolvida por Jörg Becker, foi possível localizar a actividade dos transposões no núcleo vegetativo dos grãos de pólen e revelar o seu papel fundamental no controlo destes elementos nas células sexuais.

Os grãos de pólen são constituídos por um núcleo vegetativo e duas células sexuais masculinas, sendo que, ao contrário destas células, o núcleo vegetativo não contribui com material genético para a nova planta.

Para saber por que razão os transposões não eram activados nas células sexuais, os cientistas usaram a técnica de separação de células desenvolvida no IGC e verificaram uma acumulação de silenciadores de genes nas células sexuais vizinhas, onde actuavam sobre os transposões, prevenindo os seus efeitos mutagénicos.

"Neste momento estamos a tentar descobrir o papel que os genes que são activados desempenham no desenvolvimento das células sexuais e potencialmente no futuro embrião", adiantou Jörg Becker, um investigador alemão doutorado em Biologia pela Universidade de Bielefeld (Alemanha) e que fez um pos-doutoramento em Portugal no grupo de José Feijó no IGC.

A Arabidopsis thaliana é uma planta nativa da Europa, Ásia e noroeste de África que é muito usada no estudo da biologia de plantas e da genética. O seu genoma, um dos mais pequenos no reino vegetal, foi o primeiro de plantas a ser sequenciado.

O estudo recebeu financiamentos da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e dos National Institutes of Health, dos Estados Unidos.

CM.

Lusa/fim

 

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comanche

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« Responder #319 em: Fevereiro 09, 2009, 10:46:19 pm »
A ciência onde somos excelentes


Há 42 centros de investigação portugueses de classe mundial, com a nota "Excelente" dada por um painel de 256 peritos estrangeiros. Os nossos cientistas estão dispersos por 400 centros de I&D, mas a globalização está a juntá-los em centros maiores e mais competitivos.



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É na Matemática que encontramos o maior número (seis) de unidades de I&D com a classificação de "Excelente". Segue-se a Sociologia, Antropologia, Demografia e Geografia (cinco) e a Química (quatro). Os centros de investigação dividem-se em seis grandes grupos: Ciências Exactas, Naturais, da Saúde, da Engenharia e Tecnologias e Sociais, e ainda Artes e Humanidades. A sua avaliação por uma equipa de 256 peritos internacionais, divulgada no final de Dezembro passado, ainda não terminou porque faltam os resultados das áreas da Economia e Gestão e das Ciências da Terra e do Espaço. Assim, só no início do Verão será conhecido o relatório final sobre as mais de 300 unidades avaliadas.

O crescimento do número de doutorados nos centros financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) tem sido impressionante, já que triplicou nos últimos dez anos (hoje são mais de 11 mil). "Estou absolutamente convencido que as avaliações têm sido um factor crucial para a grande evolução do nosso sistema científico", afirma ao Expresso o presidente da FCT. João Sentieiro considera que "hoje há uma grande consciência dos cientistas de devolver à sociedade o dinheiro que lhes é posto à disposição, em particular na fase de dificuldades financeiras que o país atravessa, em que a ciência tem sido privilegiada". De facto, o orçamento da FCT cresceu mais de 60% em 2007, o ano a que se refere este processo de avaliação.

Por outro lado, os 256 peritos internacionais que passam as unidades de I&D a pente fino durante meses "levam para os seus países uma nova imagem da ciência que se faz em Portugal e potenciam a criação de redes de contactos e parcerias com grandes centros de investigação e universidades de prestígio mundial". No fundo, "criam-se relações de confiança para os estrangeiros trabalharem com cientistas portugueses".

 
Centro de Química Estrutural
 
Mas nem todas as unidades de I&D estão presentes neste universo. Faltam os chamados laboratórios associados, uma nova figura criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para dar massa crítica (escala) aos nossos centros de investigação. Já existem 25 laboratórios que integram 46 unidades e o seu processo de avaliação está em curso, mas só ficará concluído no Verão.

"Com a globalização, é muito difícil a várias instituições nacionais competirem com as suas rivais estrangeiras e, por isso, a concentração é fundamental para a própria sobrevivência dessas instituições", explica João Sentieiro. A meta do Governo é reduzir em 25% as 400 unidades de I&D portuguesas através de processos de concentração. "E neste momento já chegámos aos 15% a 20%".



Os 42 Centros de Investigação com nota Excelente


 
Centro de Química Estrutural
 
Matemática Centro Análise Matemática, IST; Centro Mat. Un. Porto; Centro de Investig. Operacional, Fac. Ciências Un. Lisboa; Grupo Física Matemática, Un. Lisboa; Centro Mat., Un. Lisboa; Centro Mat., Un. Coimbra

Física Cent. Astrofísica Un. Porto; Centro Física Univ. Minho; Centro Fís. Partículas, IST, Lisboa

Química Cent. Química Orgânica, Un. Aveiro; Cent. Invest. Quím., Un. Porto; Cent. Quím. Estrutural, IST; Cent. Química, Un. Minho

Biologia CIBIO, Un. Porto; Centro Biologia, Inst. Gulbenkian

Mar Unidade Eco-Etologia, ISPA

Saúde Centro Patogénese Molecular, ADEIM, Lisboa; IBILI, Fac. Medicina, Un. Coimbra

Eng. Mecânica Centro Eng. Mecânica, Un. Coimbra; CEFT, Un. Porto; CDRSP, Inst. Polit. Leiria

Eng. Materiais CCTT, Un. Minho

Eng. Química CIEPQPF, FCT, Un. Coimbra; LEPAE, F. Eng., Un. Porto

Eng. Electrotéc. ISR, Un. Coimbra

Ciên. Jurídicas NICPRI, Un. Minho; CAPP, ISCSP; NEAPP, Un. Minho

Sociologia, Antropol., Demogr. e Geografia CIAS, FCT, Coimbra; Cen. Est. Geogr., Lisboa; SOCIUS, ISEG; C. Inv. Est. Sociologia, ISCTE; C. Estud. Mudança Socioecon., Lx.

Comunicação CECS, Univ. Minho

Psicologia CIIS, ISCTE, Lisboa

Estudos Literários Cent. Estudos Anglísticos, Lx.; CECC, Católica

Estudos Artísticos CIAUD, Fac. Arquitectura, U. Técnica Lisboa CIAC, Universidade Algarve

Filosofia LIF, F.Letras U. Coimbra; IFL, FCSH, Univers. Nova Lisboa; Inst. Filosofia, F. Letras, Un. Porto

Para mais informações , ler

http://aeiou.expresso.pt/a_ciencia_onde ... es=f494589
 

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André

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« Responder #320 em: Fevereiro 10, 2009, 01:17:45 pm »
Investigadores Portugueses estudam substituto oral da insulina

Uma equipa de investigadores de Coimbra está a estudar um composto que se tem revelado promissor no desenvolvimento de um fármaco que poderá vir a ser usado como substituto da insulina no tratamento da diabetes, foi hoje anunciado.

O estudo começou há quatro anos e os resultados são considerados ainda preliminares, mas os cientistas já sabem que o composto de Venádio em análise é capaz de «promover a captação de glucose para adipócitos (células gordas)».

Esse dado é «um indicativo de que o composto em estudo pode ser potenciador da acção da insulina ou substituto da insulina», explicou à Agência Lusa a investigadora Maria Margarida Almiro e Castro, que lidera a equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) envolvida no projecto.

O composto foi testado em células e durante este ano será aferido em animais com diabetes induzida, sendo de esperar que «até ser testado em pessoas demorará ainda muito tempo, podendo mesmo vir a não acontecer, dependendo dos resultados».

O composto será ministrado a ratos na água de beber e por via intravenosa, para apurar de que forma surtirá melhor efeito.

«Sabemos que a concentração do composto se está a revelar eficaz e não é tóxica para as células», disse a investigadora, considerando que «um passo grande no estudo seria encontrar um substituto da insulina».

O processo é «muito moroso» e os compostos de Venádio têm sido muito estudados nos últimos anos, devido às propriedades farmacológicas, nomeadamente no tratamento de doenças virais, diabetes e cancro.

A descoberta feita pelos investigadores de Coimbra surge no âmbito do estudo sobre o tema «Metais em Medicina – Venádio como agente terapêutico», financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, embora a equipa da FCTUC tenha iniciado trabalhos de pesquisa nesta área em 1999.

A equipa da FCTUC, em parceria com investigadores do Instituto Superior Técnico em Lisboa, da Universidade do Porto e da Universidade da Corunha, bem como com outros laboratórios europeus englobados no Projecto COST, têm estudado uma grande variedade de compostos de Vanádio.

O objectivo é seleccionar o composto ou compostos que, numa dose mínima não tóxica, apresente propriedades terapêuticas que permitam o seu uso como fármaco.

Lusa

 

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André

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« Responder #321 em: Fevereiro 10, 2009, 08:23:15 pm »
EXVA, uma "spin-off" instalada no Avepark lança sistema hibrido, inovador, de videovigilância

A empresa tecnológica EXVA, uma "spin-off" da Universidade do Minho instalada no Avepark - Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães, anunciou hoje o lançamento, em Março, do «HVR - Hybrid Video Recorder», um sistema inovador de análise de vídeo e processamento de imagem aplicado à vídeovigilância.

O sistema tem, segundo a empresa, aplicação imediata em hospitais, tribunais, rodovias, empresas, bancos e outras estruturas com necessidades especiais de segurança.

O gestor da empresa, Frederico Ferreira, adiantou à Lusa que esta tecnologia de quarta geração inteiramente portuguesa, assenta num sistema híbrido que inclui uma área da demótica, permite a conexão de câmaras vídeo analógicas e digitais, num mesmo equipamento, com aproveitamento de uma infra-estrutura analógica já existente e diferentes possibilidades, até 16 câmaras".

"A tecnologia Pentaplex - sublinhou Francisco Ferreira - permite visualização local e remota, gravações e consultas em tempo real, por computador ou PDA em qualquer ponto com acesso à Internet, bem como operações de backup (cópias de segurança) em simultâneo".

O HVR - acrescentou o gestor - "faculta a transmissão de vídeo a longas distâncias sem degradação de sinal nem utilização de equipamentos adicionais, permitindo ainda o uso de câmaras wireless (sem fios) e maior segurança e confidencialidade com imagens protegidas por palavra-chave".

Esta tecnologia de quarta geração, inteiramente portuguesa, apresenta como vantagens, segundo Frederico Ferreira, "a possibilidade de utilização de equipamentos já existentes e a adequação de soluções à medida".

"Permite também uma elevada longevidade dos discos do servidor utilizados no processo de gravação contínua garantindo maior fiabilidade para um total de 1,2 milhões de horas", acrescentou.

Por ser desenvolvido de modo a permitir a captura de imagens a várias resoluções, o HVR - Hybrid Video Recorder torna mais eficiente e viável a identificação de indivíduos suspeitos ou matrículas de automóveis, por exemplo.

"Numa época em que as questões de segurança de pessoas, bens e equipamentos assumem uma capital relevância, a EXVA prepara-se para lançar um produto que permite corresponder às expectativas do mercado com uma solução tecnologicamente fiável e economicamente competitiva", frisou o empresário.

Lusa

 

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André

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« Responder #322 em: Fevereiro 11, 2009, 03:59:52 pm »
Empresa portuguesa obtém certificação mundial da Apple

A Wit Software, de Coimbra, é a primeira empresa no mundo a conseguir a certificação oficial da Apple Inc para uma aplicação de mensagens multimédia (MMS), uma solução que já está a negociar internacionalmente.

Luís Moura e Silva, CEO da empresa e docente na Universidade de Coimbra, adiantou à agência Lusa que a aplicação já está a ser utilizada pela Vodafone Portugal, e estão igualmente em curso negociações com mais duas operadoras móveis estrangeiras, interessadas nesta tecnologia.

Quando a Apple Inc lançou no mercado o iPhone, apesar de «um apetecível conjunto de factores, tinha falta de um aplicação a que os utilizadores recorrem no dia-a-dia», explicou o mesmo investigador da área da informática, frisando que apenas só oferecia a possibilidade de e-mail e SMS.

A partir do desenvolvimento desta aplicação da WIT Software, líder em soluções convergentes fixo-móvel, é possível enviar e receber mensagens multimédia do iPhone para qualquer rede móvel e para qualquer telemóvel de outras marcas.

«Este lançamento em Portugal e a certificação da Apple demonstram que a indústria de software Portuguesa pode ser competitiva no mercado mundial», afirmou Luís Moura e Silva.

A WIT Software começou a desenvolver tecnologia para o iPhone no início de 2008, tendo já um centro de competências nesta área. Esta aplicação de MMS já está disponível para licenciamento para os operadores GSM do mundo inteiro.

Na próxima semana a WIT Software vai participar no GSMA Mobile World Congress - um dos eventos de telecomunicações móveis mais importantes do mundo, a decorrer em Barcelona, onde irá apresentar esta aplicação e outras soluções tecnológicas do seu portfólio para o mercado das telecomunicações móveis.

Luís Moura e Silva confessou à agência Lusa esperar que a participação neste certame de Barcelona se traduza na comercialização internacional desta aplicação para o iPhone, da Apple Inc.

A WIT Software nasceu no seio da Universidade de Coimbra em 2001, apostando preferencialmente no desenvolvimento de software para operadores de telecomunicações móveis, disponibilizando ainda serviços de consultadoria e desenvolvimento de software para empresas que desejem explorar as possibilidades das comunicações fixas e móveis.

Tem consolidado a sua presença no mercado mundial, em especial nos dos Estados Unidos, Canadá e de vários países da Europa. Do seu portfólio de clientes constam, entre outros, a Vodafone Portugal, Vodacom África do Sul, Vodafone Espanha, LuxGSM, Real Networks, Vodafone Global.

Lusa

 

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« Responder #323 em: Fevereiro 12, 2009, 12:10:22 am »
Investigadores da FCTUC dão passo importante para desenvolvimento de fármaco substituto da Insulina



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Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), liderada por Maria Margarida Almiro e Castro, está a estudar um composto de Vanádio - complexo de vanádio com um ligando piridinona - que apresenta características muito promissoras para  o desenvolvimento de um novo fármaco a ser usado como substituto oral da insulina.


É o resultado de 4 anos de investigação, realizada no âmbito do tema “Metais em Medicina – Vanádio como agente terapêutico”, e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). No entanto, a equipa da investigadora Maria Margarida Almiro e Castro iniciou os trabalhos de pesquisa sobre o potencial de compostos de Vanádio para fins terapêuticos em 1999.

Os investigadores de Coimbra, em parceria com investigadores do Instituto Superior Técnico em Lisboa, da Universidade do Porto e da Universidade da Corunha, bem como com outros laboratórios europeus englobados no Projecto COST, têm vindo a estudar uma grande variedade de compostos de Vanádio com o objectivo de seleccionar aquele(s) composto(s) que, numa dose mínima não tóxica, apresentem propriedades terapêuticas que permitam o seu uso como fármacos, como explica a Prof. Margarida Castro: “Sabendo que os sais de Vanádio têm capacidade insulino-mimética, mas que ao mesmo tempo são tóxicos, foi necessário compreender os mecanismos da toxicidade deste metal e sintetizar complexos de Vanádio, dando especial atenção ao “design” dos ligandos presentes nestes complexos, de modo a minimizar a sua toxicidade, promovendo a sua mais fácil entrada no organismo, o que resulta na administração de uma menor concentração eficaz. É também necessário estudar a interacção destes compostos com moléculas biológicas relevantes, o seu transporte no organismo e as suas propriedades terapêuticas”.

“É um processo muito moroso e que requer um “know-how” multidisciplinar, pois é um tipo de investigação semelhante ao que se faz na indústria farmacêutica. Muitos compostos são abandonados nas várias fases do estudo, outros que apresentam características promissoras são submetidos a testes ex vivo com modelos celulares adequados, e in vivo com modelos animais e, finalmente, são realizadas experiências com o fim de conhecer os seus alvos celulares e moleculares, ou seja, interpretar o seu modo de acção farmacológica”, sustenta a investigadora do Departamento de Bioquímica da FCTUC.

Dos estudos já realizados, com recurso a várias técnicas espectroscópicas e ensaios bioquímicos, o composto em causa apresentou sempre bons indicadores como insulino-mimético (tem um comportamento semelhante à insulina no que respeita ao controlo dos níveis de glicose). Na fase seguinte, a actividade antidiabética do composto será testada in vivo usando animais modelo para avaliar a sua toxicidade, determinar a relação dose-resposta e investigar o seu mecanismo de acção a nível celular e molecular. Se a resposta for também positiva, está aberto o caminho para o desenvolvimento de um substituto oral da insulina.

Estes resultados assumem particular relevância porque, esclarece a coordenadora do estudo, “os compostos de Vanádio têm sido muito investigados nos últimos anos devido às suas propriedades farmacológicas, nomeadamente para tratamento de doenças virais, diabetes e cancro. A possibilidade de serem usados como substitutos orais da insulina tem sido demonstrada através de estudos ex vivo, in vivo e de ensaios clínicos, estando em curso muitos estudos para obter novos compostos de Vanádio insulino-miméticos”.
 

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comanche

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« Responder #324 em: Fevereiro 12, 2009, 12:33:45 am »
Empresa portuguesa cria aplicação de MMS para o iPhone


A Vodafone Portugal é a primeira operadora do mundo a disponibilizar o serviço.

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A WIT Software , uma empresa portuguesa especializada no desenvolvimento de aplicações para telemóveis, acaba de solucionar uma das grandes lacunas do iPhone: a impossibilidade de enviar mensagens multimédia (MMS).

A companhia de Coimbra desenvolveu uma aplicação inovadora que permite o envio e recepção de MMS a partir do terminal da Apple, para qualquer rede móvel e para qualquer telemóvel de outras marcas.

A aplicação, baptizada iMMS e certificada pela Apple, já está disponível gratuitamente para os clientes da Vodafone Portugal no iTunes, tendo chegado ao primeiro lugar do top de 'downloads' nos dois primeiros dias. A operadora nacional é a primeira em todo o mundo a lançar uma aplicação MMS para o iPhone.

A WIT Software, que começou a desenvolver tecnologia para o iPhone no ano passado, tendo já criado um centro de competências nesta área, irá agora disponibilizar a sua aplicação para licenciamento de outros operadores internacionais.

Segundo o CEO da empresa, Luís Moura e Silva, o lançamento desta aplicação, e a sua certificação pela Apple, "demonstram que a indústria de software portuguesa pode ser competitiva no mercado mundial".

A WIT está presente em vários países, incluindo os EUA, o Canadá e vários estados europeus, e entre os seus clientes incluem-se, além da Vodafone Portugal, a Vodafone Espanha, Vodafone Global, Vodacom África do Sul, Real Networks, LuxGSM e vários clientes da banca.

Na próxima semana, a companhia irá marcar presença em Barcelona no GSMA Mobile World Congress, um dos principais eventos internacionais de telecomunicações móveis, onde irá apresentar esta e outras soluções tecnológicas para este mercado.
 

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« Responder #325 em: Fevereiro 12, 2009, 10:52:00 pm »
Livro de robótica recebe o mais alto galardão para publicações científicas

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Considerado o bestseller da Springer 2008, o livro “Handbook of Robotics” acaba de ganhar dois PROSE Awards nas áreas Physical Sciences and Mathematics e Engineering Technology, sendo que é a primeira vez que um livro da área de engenharia é contemplado com este tipo de distinção.



Os PROSE Awards, organizados pela Associação Americana de Editores, são os mais prestigiados prémios para livros científicos. São uma espécie de “Óscares” das publicações científicas.

Tendo como editores dois dos mais prestigiados cientistas na área da Robótica: Bruno Siciliano, presidente do IEEE Robotics and Automation Society e Oussama Kathib professor em Stanford, o investigador Norberto Pires, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) é o único cientista português a fazer da equipa de autores do livro “Handbook of Robotics”.

“É um livro sobre robótica, no qual especialistas de todo o mundo escrevem nas respectivas áreas de especialidade sobre a investigação feita até ao momento, bem como perspectivam a evolução no futuro próximo. A ideia do livro foi o de constituir uma referência internacional dedicada a investigadores, novos investigadores e professores de robótica e áreas relacionadas tais como neurociências, biomecânica, simulação, sensores, redes de sensores, actuadores, etc.”, explica o também presidente da Sociedade Portuguesa de Robótica, Norberto Pires.

Ainda de acordo com o único co-autor português, “os prémios PROSE recebidos pelo livro são antes de mais um reconhecimento da qualidade da investigação e desenvolvimento obtida a nível mundial na área da robótica. Isso é particularmente significativo porque a robótica é uma área de engenharia relativamente recente mas que tem reunido à sua volta uma quantidade muito significativa de investigadores que fizeram avançar enormemente o conhecimento nesta área multidisciplinar”.
 

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« Responder #326 em: Fevereiro 12, 2009, 10:56:20 pm »
UA desenvolve inovador algoritmo de compressão de imagem


Ao longo dos últimos três anos, dois investigadores da Unidade de Investigação IEETA da Universidade de Aveiro têm vindo a trabalhar no desenvolvimento de um método para compressão reversível de imagens de microarrays de ADN. Os inovadores resultados alcançados foram publicados na edição deste mês da prestigiada revista científica «IEEE Transactions on Medical Imaging», a revista com maior impacto mundial na área de processamento de imagem.


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Durante os últimos anos, tem havido um desenvolvimento marcante da tecnologia de microarrays de ADN e esta tem-se tornado numa ferramenta diária em muitos laboratórios de investigação em genética. O uso alargado da tecnologia de microarrays de ADN aliado ao elevado volume de dados gerados por cada experiência, sob forma de imagens, leva a desafios no armazenamento e consulta destes dados. Os dados resultantes de cada experiência são tipicamente duas imagens de 16 bits por pixel, obtidas após a digitalização de uma grelha de amostras com um laser e captando a luz emitida por dois marcadores florescentes.

Normalmente é usado um marcador verde (Cy3) para identificação da amostra de referência, enquanto que um marcador vermelho (Cy5) é usado para identificação da amostra que se pretende analisar. Dependendo do tamanho da matriz e da resolução do scanner, estas imagens podem necessitar de alguns megabytes ou até centenas de megabytes para serem armazenadas.

A motivação para o desenvolvimento de métodos de compressão sem perdas prende-se com facto dos métodos analíticos de análise destas imagens estarem em permanente desenvolvimento, sendo imprudente, nos dias de hoje, eliminar estas imagens e guardar apenas os parâmetros obtidos por um determinado método. Para além disto, métodos que permitam descodificação progressiva são de especial interesse especialmente porque é necessário o acesso a bases de dados remotas, por vezes com canais de largura de banda reduzida.

O algoritmo de compressão desenvolvido pela equipa de investigadores do IEETA é actualmente o mais eficiente para a codificação deste tipo de imagens. Este método foi comparado com as mais recentes normas de compressão de imagem, tais como JPEG-LS e JPEG2000 bem como com os métodos específicos existentes na literatura. O método proposto baseia-se na utilização de codificação aritmética e na utilização de modelos de contexto finito. As imagens são codificadas plano a plano e os modelos de contexto finito usam informação de múltiplos planos binários para coleccionarem a estatística dos dados que depois será usada pelo codificador aritmético.

Esta linha de investigação e desenvolvimento foi agora coroada de êxito com a publicação, na edição deste mês da revista científica IEEE Transactions on Medical Imaging, de um artigo que descreve os mais recentes resultados desta investigação. Esta revista é a que detém actualmente o primeiro lugar do ranking de impacto a nível mundial na área científica de processamento de imagem.

Mais informações sobre este trabalho podem ser obtidas em: http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIs ... unumber=42.
 

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« Responder #327 em: Fevereiro 12, 2009, 11:09:14 pm »
Empresa portuguesa lança sistema inovador de videovigilância


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A empresa tecnológica EXVA, uma associada da Universidade do Minho, prepara-se para lançar em Março um sistema de quarta geração de análise de vídeo e processamento de imagem aplicado à vídeovigilância.

 
Frederico Ferreira apresenta algumas das possibilidades do HVRFrederico Ferreira indica os sítios onde o HVR já está a funcionar

O HVR - Hybrid Video Recorder, um sistema que permite detectar situações de irregularidade em tempo real tornando os meios de segurança existentes mais eficazes, é realizado com tecnologia inteiramente portuguesa.

O HVR permite a possibilidade de utilização de equipamentos que já existem, adequando-os a soluções à medida. «Com o sistema que nós temos», o HVR «faz um alerta», chamando a atenção do segurança para onde existir movimento, explicou Frederico Ferreira.

Além disso, continuou, este sistema permite ao responsável pelos seguranças testar a eficácia dos mesmos. «O sistema gere aleatoriamente um símbolo» em que o responsável «terá de carregar» para receber «um relatório do tempo de reacção do segurança, disse.

Frederico Ferreira adiantou que o sistema em causa já está a funcionar no Centro Hospitalar do Médio Ave, em Santo Tirso, e no hipermercado Jumbo da Maia.

 

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« Responder #328 em: Fevereiro 12, 2009, 11:29:38 pm »
A aicep Global Parques criou um novo serviço online que permite identificar soluções de localização empresarial no território nacional. A ESRI foi o parceiro tecnológico


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Para ajudar os empreendedores a encontrar a localização ideal para o seu negócio a aicep Global Parques criou o Global Find. Trata-se de um novo serviço que permite identificar soluções de localização empresarial no território nacional continental.

O Global Find destina-se a ser utilizado por agências de promoção de investimento externo, câmaras municipais, bancos de investimento, escritórios de advogados que apoiem a iniciativa empresarial, bem como pelos gabinetes de consultadoria, câmaras de comércio e indústria.

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De acordo com Isabel Cardoso, directora de Marketing da aicep Global Parques, o Global Find pretende «prestar serviços para a instalação de actividades empresariais com base no conhecimento das áreas disponíveis no território nacional». De acordo com esta responsável, até agora a informação existente de áreas de localização industrial e logística estava dispersa e não focada em localização empresarial. «Não existia, nem existe um serviço alternativo», afirma Isabel Cardoso.

Assim sendo, um empresário que necessitasse de deslocar a sua empresa ou um investidor que procurasse uma localização em Portugal continental, teria de inquirir um a um, cada município ou entidade gestora de parque para conhecer a disponibilidade de lotes para localização industrial e logística. Depois de fazer o levantamento dos espaços livres teria de analisar as infra-estruturas existentes em cada um, as suas acessibilidades, entre outras variáveis que fossem pertinentes para a actividade.

Esta responsável explicou ao Semana que existem algumas iniciativas regionais de listagem de zonas/parques industriais mas que não incluem zonas PDM (Plano Director Municipal) previstas para localização industrial e logística, nem um sistema de pesquisa multicritério baseado numa plataforma de sistema de informação geográfica.

Contextualização industrial e logística
Através do Global Find, os gestores acedem a informação sobre alternativas de localização em parques industriais ou logísticos com lotes disponíveis ou zonas PDM do mesmo âmbito. Este serviço permite ainda efectuar pesquisas livres em mapa ou identificar alternativas de localização através de pesquisas multicritério baseadas em critérios de âmbito estrutural, demográfico e socio-económico. A navegação directa no mapa, caracterizando pontos de contextualização industrial e logística, como, por exemplo, portos e terminais portuários, aeroportos e plataformas logísticas, está igualmente facilitada através do Global Find.

Para já, o serviço está disponível em três idiomas – português, inglês, espanhol – e oferece dois níveis de informação, o de utilizador-base e o de registado. Para além destes, estão disponíveis serviços de consultadoria aicep. «Os nossos especialistas podem realizar pesquisas finas em desktop, podendo assim oferecer uma pesquisa totalmente personalizada a um determinado potencial investimento com características específicas», esclarece Isabel Cardoso.

O Global Find é um produto desenvolvido em ambiente Web com base numa plataforma SIG. «Foi muito claro, desde a fase de projecto-piloto, no segundo semestre de 2007, que o projecto deveria ser desenvolvido sobre uma plataforma SIG, tendo em conta a necessidade de georreferenciar os parques empresariais e respectivos lotes, bem como as zonas consignadas em PDM para a actividade industrial», justifica a mesma responsável. Quanto ao acesso dos utilizadores ao Global Find, Isabel Cardoso afirma que a via Web era uma necessidade do projecto, assim como o controlo dos acessos, uma vez que o modelo de negócios previsto implicava múltiplos níveis de disponibilização da informação.

Por outro lado, o desenvolvimento deste projecto implicava a existência de bases de dados e de uma adequada interligação entre a informação vectorial e a informação alfanumérica recolhidas, garantindo que os dados pudessem ser continuamente actualizados.

«Tendo todas estas características muito bem definidas, fez-se uma consulta ao mercado e a ESRI foi uma das empresas candidatas que se evidenciou pela sua experiência e carteira de projectos SIG já concluídos com sucesso», constata a directora de Marketing.

Actualização permanente
O desenvolvimento do projecto foi gradual. A fase piloto decorreu no segundo semestre de 2007, durante o qual se concebeu toda a estratégia do futuro projecto, incluindo a maqueta da futura ferramenta aplicacional, na qual foram explorados os formatos de pesquisa, os conteúdos de informação, a representação geográfica e o output do sistema. Durante 2008, desenvolveu-se o Global Find, bem como a plataforma de base SIG, fez-se o levantamento de informação, estabeleceram-se parcerias estratégicas e foram feitas as primeiras apresentações às entidades-alvo.

De acordo com Isabel Cardoso, o ano de 2009 será de «consolidação das parcerias, de actualização da informação e divulgação do Global Find lançando as bases de acções de aproximação ao mercado».

O serviço está disponível ao público em geral desde o dia 30 de Outubro de 2008, no entanto, a empresa não considera o projecto concluído. A directora de marketing da aicep Global Parques assinala algumas alterações e aspectos que, no seu entender, deverão ser melhorados. «Existe já uma base de levantamento de informação muito relevante, mas este é um processo dinâmico e que precisará de actualização permanente, ou seja, um lote que está livre hoje poderá estar ocupado amanhã, um parque empresarial poderá ir melhorando a sua rede de infra-estruturas disponibilizadas e esta informação necessita de ser permanentemente actualizada e rectificada», justifica a directora de Marketing.

Este esforço contínuo na recolha de informação com a parceria de diversas entidades como o INE, a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), as associações empresariais ou as empresas fornecedoras de utilities «contribui para a eficiência de todo o processo de escolha, colocando Portugal na oferta mundial de localizações empresariais e contribuindo para o ordenamento do território e a concentração industrial, o que gera diversas sinergias e eficiências até a nível de investimento público», acrescenta esta responsável.

Para desenvolver este Sistema de Informação Geográfica, a Aicep Global Parques escolheu como parceira tecnológica a ESRI Portugal, que forneceu a plataforma servidora que permite integrar aplicações e serviços para a gestão e visualização de dados (ArcGIS Server), através da qual são realizadas as análises espaciais na procura de novas localizações empresariais. Toda a informação geográfica é gerida, integrada, explorada, analisada e apresentada através da componente de utilizador (ArcGIS Desktop). Todas as pesquisas estão suportadas em software de modelação e análises espaciais, nomeadamente, no ArcGIS Network Analyst e no ArcGIS Spatial Analyst.

Pesquisas livres em mapa
O sistema é constituído por vários componentes. O Servidor SIG é responsável por possibilitar a gestão e disponibilização de conteúdos geográficos com base num motor de bases de dados relacionais (MS SQL Server), e tem ainda a função de disponibilizar as funcionalidades geográficas de suporte à aplicação para a Internet. O site Global Parques é a aplicação disponível aos utilizadores via Web e que funciona sobre browsers de Internet. As funcionalidades geográficas estão garantidas pelo servidor SIG. Por sua vez, o Desktop SIG destina-se à utilização interna da Global Parques, nomeadamente pela sua equipa de analistas e consultores. Para além de possibilitar a gestão dos conteúdos da base de dados SIG, este componente disponibiliza um conjunto de ferramentas para a integração, exploração, análise e apresentação de informação geográfica. É também sobre esta plataforma que estão construídos os modelos espaciais que servem de base às diversas análises e que são disponibilizados através do site para a Internet.

De acordo com Rodrigo Silva, coordenador da Unidade de Negócio da Administração Central na ESRI Portugal, toda a informação «encontra-se centrada num só sistema, não sendo necessário recorrer a múltiplas fontes, poupando tempo e recursos, tornando o processo de decisão mas rápido e eficaz».

Acedendo ao site www.globalparques.pt e ao Global Find, o utilizador pode efectuar pesquisas livres em mapa ou identificar alternativas de localização através da selecção de critérios predefinidos de âmbito infraestrutural, demográfico e socioeconómico e colocados ao dispor do utilizador. «Por estar assente numa arquitectura escalável, suportada em standards de informação, comunicação e de interoperabilidade, esta solução garante uma elevada sustentabilidade do projecto a longo prazo», explica ainda este responsável.

Além da componente de software, a aicep teve de adquirir hardware adicional para suportar o novo serviço, como computadores e monitores, um novo servidor e processador exclusivo para o projecto e outro servidor de back-up. Sem revelar o montante investido neste projecto, Isabel Cardoso confessou que os custos suportaram a «aquisição do hardware e software adequado e o know-how especializado no desenvolvimento da solução à medida das necessidades do projecto».

http://www.semanainformatica.xl.pt/914/act/600.shtml
 

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« Responder #329 em: Fevereiro 16, 2009, 10:03:30 pm »
CEO da Microsoft apresenta My Phone com tecnologia portuguesa


O presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer, apresentou hoje em Barcelona, no Mobile World Congress, o novo serviço My Phone, que inclui tecnologia desenvolvida de raiz em Portugal, avançou a empresa em comunicado.


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O presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer, apresentou hoje em Barcelona, no Mobile World Congress, o novo serviço My Phone, que inclui tecnologia desenvolvida de raiz em Portugal, avançou a empresa em comunicado.

Steve Ballmer anunciou o My Phone, em parceria com a HTC, LG e Orange, um serviço incluído no sistema operativo dos dispositivos que permite aos utilizadores de telemóveis Windows, de forma muito simples, aceder, gerir e restaurar a informação pessoal contida nos telefones a partir de um portal Web.

O “My Phone” foi concebido e desenvolvido em Portugal pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento da Microsoft na Área das Tecnologias Móveis. Este centro de I&D é resultado da aquisição da MobiComp, em Agosto de 2008, pela Microsoft.

O ‘My Phone’ começou a ser desenvolvido em Portugal, pela equipa de I&D da então MobiComp, em 2004 sob o nome MobileKeeper.

Após a aquisição da empresa pela Microsoft, a equipa da ex-MobiComp, sedeada em Braga, passou a integrar a equipa alargada de Investigação e Desenvolvimento da Microsoft na área da Mobilidade.

A prova de conceito desenvolvida pela equipa de engenheiros portugueses, com nome de código “Skybox”, foi então formatada para a versão final do serviço, cuja versão beta chegou hoje ao mercado pela mão de Steve Ballmer e estará em breve disponível para os cerca de 20 milhões de dispositivos móveis de base Windows em utilização em todo o mundo.

“O serviço irá sincronizar informação crítica (como por exemplo a agenda, contactos, tarefas, mensagens de texto, fotografias, vídeos, etc) entre o telefone móvel dos utilizadores e um sítio web protegido”, explica a Microsoft em comunicado.

Uma vez sincronizada a informação, o utilizador poderá gerir, recuperar e fazer cópias de segurança (back-ups) dos dados contidos no seu telemóvel.

“O 'My Phone' permite uma utilização muito fácil do portal web, onde os utilizadores podem aceder e gerir conteúdos no telefone e partilhar informação com outros utilizadores”, adianta a mesma fonte.

Este serviço deverá ser lançado no segundo semestre e terá uma distribuição imediata limitada em versão beta, disponível para telefones móveis com versão 6.0, 6.1 e 6.5 do sistema operativo Windows Mobile, sendo que a Microsoft se encontra de momento a estudar a sua disponibilização noutros sistemas operativos.

Assim que disponível, a versão beta do serviço “My Phone” estará disponível a partir de www.windowsmobile.com/myphone.