A esquadra 201 é a herdeira dos F-86 e dos A-7 e a esquadra 301 é a herdeira dos Fiats e dos Alpha Jet (operacionais), actualmente estas duas correntes convergiram para um ponto comum que é o F-16 MLU.
A título de mera curiosidade (não estou a corrigir ninguém), não deixa de ser engraçado misturar os F-86 com os A-7. Os A-7 não eram aeronaves de caça ou de intercepção mas sim de ataque, portanto a esquadra que operou os A-7, acabou por operar na realidade uma aeronave de ataque.
Portugal recebeu os A-7 e nessa altura ficou sem um caça interceptor puro.
Dificilmente um F-16 poderia ser herdeiro de um A-7 «Corsair»
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Uma outra curiosidade:
Pelo que percebo do que aqui e noutros lugares foi dito, as duas esquadras poderão ter funções diferentes mas operar o mesmo avião. O que muda é a configuração da aeronave e as missões que lhe forem atribuidas.
Um F-16AM/BM (ou F-16 MLU) é superior a um F-16A/B (block 15) em praticamente tudo. A sua capacidade para ataque nocturno, visão digital do terreno, possibilidade de utilizar armas inteligentes etc... tornam-no superior a qualquer aeronave de ataque.
A sua capacidade para funcionar como interceptor e identificar alvos a maior distância tornam-no superior ao F-16 A/B (Block 15).
A utilização de aeronaves de um tipo ou de outro por uma unidade não se deverá por isso destinar a «separar as águas» devendo provavelmente ser resultado de necessidades pontuais.
Um exemplo: Pilotos que se vão embora dentro de pouco tempo,
poderiam continuar a voar F-16 A/B, porque não vale a pena investir neles. A organização ou
reorganização de uma força, depende de muitos (muitíssimos) factores e não apenas do material disponível num determinado lugar numa determinada altura.
Cumprimentos