De facto também acho que não faz sentido fazer modernizações em navios deste tipo.
A compra justifica-se porque é a forma mais barata que a marinha uruguaia encontrou de manter as suas capacidades operacionais substituindo dois navios por outros dois cuja diferença é um melhor estado de conservação, que é resultado por um lado de serem navios ligeiramente mais novos (as fragatas portuguesas foram os últimos navios Riviere a sairem dos estaleiros) e ao mesmo tempo, com um nível de conservação melhor, que é resultado da necessidade de manter os navios em condições de responder a compromissos da NATO, pelo menos até finais dos anos 90.
A verdade, é que mesmo que fosse possivel a autorização (e o fabricante passou a ser um ramo da General Dynamics dos Estados Unidos) a diferença de preço nos navios provavelmente não se justificaria para navios que podem ser encostados dentro de poucos anos.
Nesse caso o Uruguai ficava com duas João Belo encostadas, com óptimos sonares.
Transferir os sonares para outras fragatas teria um custo demasiado elevado.
Logo, a opção por não incluir as fragatas no negocio não me parece assim tão desajustada.
Depois, pelos dados que tenho disponíveis, o SQS-510 teria capacidade para encontrar qualquer submarino argentino no Rio da Prata, quase sem saír de Montevideo ...

Cumprimentos