Votação

Escolha o melhor

Super Hornet
4 (3.1%)
F-35
55 (42.3%)
Rafale
21 (16.2%)
Gripen
34 (26.2%)
Eurofighter Typhoon
16 (12.3%)

Votos totais: 130

Substituiçao dos F-16's

  • 4798 Respostas
  • 1066033 Visualizações
*

mayo

  • Perito
  • **
  • 466
  • Recebeu: 58 vez(es)
  • Enviou: 1087 vez(es)
  • +189/-1181
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4545 em: Março 31, 2025, 11:52:47 am »
Do que conheço parece ser um excelente aparelho. Destaco o posto do Observador.  ;)





Saudações

P.S.





Sim é porreiro, mas eu goste mais estar no cockpit ! ;)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: mafets

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9798
  • Recebeu: 5005 vez(es)
  • Enviou: 843 vez(es)
  • +5353/-1055
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4546 em: Março 31, 2025, 02:27:30 pm »
O ATL2 é um bom avião, se calhar melhor que o P-3. Como o Rafale está a anos luz, a frente, do F-16V ! Mas é preciso fazer com o que se tem, e com a logística que conhecemos ! Não é agora que se vai mudar tudo por meia dúzia de aviões !

O Rafale anos luz à frente do F-16V não está de certeza. Aliás na geração 4.5, não existe um caça que possa ser considerado "o melhor" em definitivo. No máximo o F-15EX poderá ser no papel, mas mesmo assim.

No caso do ATL2, se formos a acreditar nos valores apontados online para o alcance dos Exocet, os seus 70km de alcance são demasiado curtos para o avião conseguir enfrentar navios modernos (que cada vez mais possuem AA de longo alcance). Neste aspecto, o P-3 é muitíssimo superior.

Esta limitação no alcance dos Exocet, devia obrigar a que Portugal, caso entre no projecto de MPA baseado no A321 Neo, exija a inclusão de outro míssil anti-navio com mais capacidade. Seja um futuro modelo da MBDA, seja o JSM.

E para continuar no tema, o "velho" F-16, equipado com LRASM ou JSM, está anos luz à frente do Rafale com Exocet para ASuW.

Um pormenor de natureza económico-financeiro......
Sendo a a opção da FAP realmente pelo F-35 e se tiver suporte político para avançar (do PM e do Ministro das Finanças), agora será a melhor altura para avançar, com alguns descontos à mistura. Porque graças ao...... (ía chamar nomes, mas não vale a pena) cabeça laranja, neste momento tudo o que é dos EUA é tóxico! E seguramente só conseguem vender com descontos em cima!!!!!

Para além do apoio político (talvez com um governo de maioria e em coligação se consiga), a FAP poderia ser olhada de lado pelos parceiros europeus, mas de facto estaríamos a ser pragmáticos, até porque não se trata de uma guerra UE/EUA!!!!!

Fica a nota. Na minha opinião, esta é a melhor altura para escolher o F-35!!!!!

Mais que o problema - real - de comprar um equipamento sobre o qual recaem fundadas suspeitas de poder (muito mais com o habitual até a geração 5.0) ser facilmente "afectado" pelo fabricante... existe o problema de "relações publicas"; já viste. mesmo com desconto e contrapartidas devido ao "Trump & trupe", o que seria investir no F-35? Era difícil de explicar e os políticos, no mínimo, consideram tão importante a realidade do negócio como o conseguem explicar...

Avancemos com o "V" dos PA I, com munições, pods, etc.; e com fragatas, submarino, "P3s", defesa anti-aérea, MLU aos Pandur, IFV lagartas, reservas de guerra, baterias, NVD, etc...

Concordo que nos devíamos focar em modernizar os F-16, por questões orçamentais e para libertar verbas para munições e outros programas.

No entanto, tudo dependeria do hipotético desconto proporcionado pela LM. 20% de "desconto" por exemplo, dava que pensar...

Mas mesmo neste cenário, parece ser a desculpa perfeita para obter um pack com desconto, que envolvesse o upgrade aos 19 PA I + compra de 16 F-35.

Com a entrega dos F-35 a nunca ser feita antes de 2030, não era um desafio tão grande, justificar para a população.
E no fim, seriam os 2 únicos programas de reequipamento com produtos americanos, a par dos eventuais UH-60 (e uns eventuais Mk-41 e ADL para futuras fragatas, que na minha opinião devia existir uma versao "EuroMk-41" produzida sob licença), com tudo o resto a ser europeu.

Se não houver qualquer perspectiva de desconto, é avançar com a modernização apenas, e respectivo armamento/equipamento.
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9826
  • Recebeu: 3886 vez(es)
  • Enviou: 1180 vez(es)
  • +4128/-7019
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4547 em: Março 31, 2025, 02:54:47 pm »
O ATL 3 leva misseis Harpoon, entre outras armas americanas. Da mesma forma o ATl3 foi proposto para a Alemanha, não deveria ser a versão 2 proposta para Portugal, pois o 3 face à quantidade de armas americanas, feria sempre muito mais sentido.  ;)

https://www.naval-technology.com/projects/atlantique/?cf-view

Citar
Weapons
The Atlantique ATL3 has four underwing hardpoints with a total capacity of 3,500kg for carrying missiles such as Harpoon, Maverick, HARM, Magic, Sidewinder and MICA. In addition, a large weapons bay with capacity to carry a maximum internal payload of 5,500kg can carry a wide range of ordnance and equipment to support deployment for out of area operations. Various combinations of payloads can be loaded in the weapons bay with a choice of up to eight Nato torpedoes, two Exocet AM39 air-to-surface missiles, four Harpoon air-to-surface missiles, six mines, either 250kg or 500kg, eight anti-submarine warfare depth charges, 12 search and rescue (SAR) containers, 200 sonobuoys and 70 markers.



Saudações

P.S. No site oficial da Dassault aparece a possibilidade de incorporar uma serie de equipamento a pedido dos clientes.  Na Avionics Internacional é que refere os misseis americanos:

https://www.aviationtoday.com/2000/09/01/resourceful-rafale/

Citar
The aircraft can carry payloads exceeding 9 tons on 14 hardpoints on the Air Force version (13 on the naval version). The missiles that can be fired from the Rafale include MICA, Magic, Sidewinder, ASRAAM and AMRAAM (air-to-air missiles), Apache, AS30L, ALARM, HARM, Maverick and PGM100 (air-to-ground missiles), and the Exocet/AM39, Penguin 3 and Harpoon (anti-ship missiles). Rafale also can bear the Aerospatiale ASMP standoff nuclear missile for strategic missions.

Inclusive os Indianos, inicialmente escolheram e colocaram as Spice Israelitas em vez das Hammer francesas. Portanto integração de armas de outros países, não parece ser problema.

 https://www.indiandefensenews.in/2020/07/heres-why-iaf-has-chosen-hammer-for-its.html

« Última modificação: Março 31, 2025, 03:22:16 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9798
  • Recebeu: 5005 vez(es)
  • Enviou: 843 vez(es)
  • +5353/-1055
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4548 em: Março 31, 2025, 03:29:01 pm »
O ATL 3 leva misseis Harpoon, entre outras armas americanas. Da mesma forma o ATl3 foi proposto para a Alemanha, não deveria ser a versão 2 proposta para Portugal, pois o 3 face à quantidade de armas americanas, feria sempre muito mais sentido.  ;)

https://www.naval-technology.com/projects/atlantique/?cf-view

Citar
Weapons
The Atlantique ATL3 has four underwing hardpoints with a total capacity of 3,500kg for carrying missiles such as Harpoon, Maverick, HARM, Magic, Sidewinder and MICA. In addition, a large weapons bay with capacity to carry a maximum internal payload of 5,500kg can carry a wide range of ordnance and equipment to support deployment for out of area operations. Various combinations of payloads can be loaded in the weapons bay with a choice of up to eight Nato torpedoes, two Exocet AM39 air-to-surface missiles, four Harpoon air-to-surface missiles, six mines, either 250kg or 500kg, eight anti-submarine warfare depth charges, 12 search and rescue (SAR) containers, 200 sonobuoys and 70 markers.



Saudações

O ATL3 não foi produzido. Se tivesse sido, talvez fosse equiparável ao P-3, mas de resto, é uma não-questão.
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3101
  • Recebeu: 1371 vez(es)
  • Enviou: 4049 vez(es)
  • +2018/-112
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4549 em: Março 31, 2025, 03:29:12 pm »
Se temos P3 Orion, qb modernizados e acabamos de receber os P3 da Alemanha... para quê estarmos a fazer cenários com os Atlantique ATL? Se for com o A321MPA, para o pós P3... isso talvez.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar, Lampuka, mayo

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9826
  • Recebeu: 3886 vez(es)
  • Enviou: 1180 vez(es)
  • +4128/-7019
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4550 em: Março 31, 2025, 03:39:11 pm »
O ATL 3 leva misseis Harpoon, entre outras armas americanas. Da mesma forma o ATl3 foi proposto para a Alemanha, não deveria ser a versão 2 proposta para Portugal, pois o 3 face à quantidade de armas americanas, feria sempre muito mais sentido.  ;)

https://www.naval-technology.com/projects/atlantique/?cf-view

Citar
Weapons
The Atlantique ATL3 has four underwing hardpoints with a total capacity of 3,500kg for carrying missiles such as Harpoon, Maverick, HARM, Magic, Sidewinder and MICA. In addition, a large weapons bay with capacity to carry a maximum internal payload of 5,500kg can carry a wide range of ordnance and equipment to support deployment for out of area operations. Various combinations of payloads can be loaded in the weapons bay with a choice of up to eight Nato torpedoes, two Exocet AM39 air-to-surface missiles, four Harpoon air-to-surface missiles, six mines, either 250kg or 500kg, eight anti-submarine warfare depth charges, 12 search and rescue (SAR) containers, 200 sonobuoys and 70 markers.



Saudações

O ATL3 não foi produzido. Se tivesse sido, talvez fosse equiparável ao P-3, mas de resto, é uma não-questão.

E o ST N já foi?  :mrgreen: É exatamente a mesma questão.  ;)

saudações

P.S.
Citar
Enviado por: LM

Se temos P3 Orion, qb modernizados e acabamos de receber os P3 da Alemanha... para quê estarmos a fazer cenários com os Atlantique ATL? Se for com o A321MPA, para o pós P3... isso talvez.

Ou seja: Dos sistemas de armas americanos só o F35 tem o Killer Switch, e todos os outros, não? E mesmo que o Trump não forneça um parafuso, vão continuar todos a voar? Só os F35 ficavam no solo. Mas se for com o A321MPA já pode ser, com o P8 tem Killer Switch. É isso?  Ok, estamos conversados.  :mrgreen:
« Última modificação: Março 31, 2025, 03:41:20 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9798
  • Recebeu: 5005 vez(es)
  • Enviou: 843 vez(es)
  • +5353/-1055
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4551 em: Março 31, 2025, 04:15:49 pm »
A conversa está a fugir do tema, e a ficar sem nexo. O Kill Switch é tanga, e possíveis entraves políticos para a utilização do meio X contra a Rússia, são bem mais realistas de acontecer por parte do Brasil, contra a utilização do ST contra os interesses russos, do que dos EUA.

Se temos P3 Orion, qb modernizados e acabamos de receber os P3 da Alemanha... para quê estarmos a fazer cenários com os Atlantique ATL? Se for com o A321MPA, para o pós P3... isso talvez.

Sim, o pós-P-3 é que faz sentido discutir, tendo as opções P-8, A321 MPA e Kawasaki P-1 como principais candidatos. Nesta fase mais "pró armamento europeu", o modelo da Airbus é o que está melhor posicionado, e seria interessante se uma participação nacional envolvesse a produção de estruturas da aeronave.
 

*

mayo

  • Perito
  • **
  • 466
  • Recebeu: 58 vez(es)
  • Enviou: 1087 vez(es)
  • +189/-1181
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4552 em: Março 31, 2025, 04:16:06 pm »
O ATL2 é um bom avião, se calhar melhor que o P-3. Como o Rafale está a anos luz, a frente, do F-16V ! Mas é preciso fazer com o que se tem, e com a logística que conhecemos ! Não é agora que se vai mudar tudo por meia dúzia de aviões !

O Rafale anos luz à frente do F-16V não está de certeza. Aliás na geração 4.5, não existe um caça que possa ser considerado "o melhor" em definitivo. No máximo o F-15EX poderá ser no papel, mas mesmo assim.

No caso do ATL2, se formos a acreditar nos valores apontados online para o alcance dos Exocet, os seus 70km de alcance são demasiado curtos para o avião conseguir enfrentar navios modernos (que cada vez mais possuem AA de longo alcance). Neste aspecto, o P-3 é muitíssimo superior.

Esta limitação no alcance dos Exocet, devia obrigar a que Portugal, caso entre no projecto de MPA baseado no A321 Neo, exija a inclusão de outro míssil anti-navio com mais capacidade. Seja um futuro modelo da MBDA, seja o JSM.

E para continuar no tema, o "velho" F-16, equipado com LRASM ou JSM, está anos luz à frente do Rafale com Exocet para ASuW.

Um pormenor de natureza económico-financeiro......
Sendo a a opção da FAP realmente pelo F-35 e se tiver suporte político para avançar (do PM e do Ministro das Finanças), agora será a melhor altura para avançar, com alguns descontos à mistura. Porque graças ao...... (ía chamar nomes, mas não vale a pena) cabeça laranja, neste momento tudo o que é dos EUA é tóxico! E seguramente só conseguem vender com descontos em cima!!!!!

Para além do apoio político (talvez com um governo de maioria e em coligação se consiga), a FAP poderia ser olhada de lado pelos parceiros europeus, mas de facto estaríamos a ser pragmáticos, até porque não se trata de uma guerra UE/EUA!!!!!

Fica a nota. Na minha opinião, esta é a melhor altura para escolher o F-35!!!!!

Mais que o problema - real - de comprar um equipamento sobre o qual recaem fundadas suspeitas de poder (muito mais com o habitual até a geração 5.0) ser facilmente "afectado" pelo fabricante... existe o problema de "relações publicas"; já viste. mesmo com desconto e contrapartidas devido ao "Trump & trupe", o que seria investir no F-35? Era difícil de explicar e os políticos, no mínimo, consideram tão importante a realidade do negócio como o conseguem explicar...

Avancemos com o "V" dos PA I, com munições, pods, etc.; e com fragatas, submarino, "P3s", defesa anti-aérea, MLU aos Pandur, IFV lagartas, reservas de guerra, baterias, NVD, etc...

Concordo que nos devíamos focar em modernizar os F-16, por questões orçamentais e para libertar verbas para munições e outros programas.

No entanto, tudo dependeria do hipotético desconto proporcionado pela LM. 20% de "desconto" por exemplo, dava que pensar...

Mas mesmo neste cenário, parece ser a desculpa perfeita para obter um pack com desconto, que envolvesse o upgrade aos 19 PA I + compra de 16 F-35.

Com a entrega dos F-35 a nunca ser feita antes de 2030, não era um desafio tão grande, justificar para a população.
E no fim, seriam os 2 únicos programas de reequipamento com produtos americanos, a par dos eventuais UH-60 (e uns eventuais Mk-41 e ADL para futuras fragatas, que na minha opinião devia existir uma versao "EuroMk-41" produzida sob licença), com tudo o resto a ser europeu.

Se não houver qualquer perspectiva de desconto, é avançar com a modernização apenas, e respectivo armamento/equipamento.

https://en.wikipedia.org/wiki/Future_Cruise/Anti-Ship_Weapon

Como vez o P-3 não está nada a frente do ATL2 Mod.6

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3101
  • Recebeu: 1371 vez(es)
  • Enviou: 4049 vez(es)
  • +2018/-112
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4553 em: Março 31, 2025, 04:37:04 pm »
P.S.
Citar
Enviado por: LM

Se temos P3 Orion, qb modernizados e acabamos de receber os P3 da Alemanha... para quê estarmos a fazer cenários com os Atlantique ATL? Se for com o A321MPA, para o pós P3... isso talvez.

Ou seja: Dos sistemas de armas americanos só o F35 tem o Killer Switch, e todos os outros, não? E mesmo que o Trump não forneça um parafuso, vão continuar todos a voar? Só os F35 ficavam no solo. Mas se for com o A321MPA já pode ser, com o P8 tem Killer Switch. É isso?  Ok, estamos conversados.  :mrgreen:

Qualquer sistema tem problemas de utilização em caso do fabricante / país do fabricante resolver complicar; agora não se pode colocar no mesmo plano um P-3 Orion (com radar israelita, stock peças sobresselentes, know-how de manutenção, etc) e o F-35, que é o primeiro 5.0 e ninguém sabe bem o que o código / ligação aos servidores pode implicar... ou o P8, que é muito mais recente (que o P3) e - face aos novos ventos transatlânticos - também pode ser complicado. O facto é que ninguém sabe e declarações recentes de "Trump & trupe" não ajudam nada.   
« Última modificação: Março 31, 2025, 04:45:57 pm por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9826
  • Recebeu: 3886 vez(es)
  • Enviou: 1180 vez(es)
  • +4128/-7019
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4554 em: Março 31, 2025, 04:55:33 pm »
A conversa está a fugir do tema, e a ficar sem nexo. O Kill Switch é tanga, e possíveis entraves políticos para a utilização do meio X contra a Rússia, são bem mais realistas de acontecer por parte do Brasil, contra a utilização do ST contra os interesses russos, do que dos EUA.

Se temos P3 Orion, qb modernizados e acabamos de receber os P3 da Alemanha... para quê estarmos a fazer cenários com os Atlantique ATL? Se for com o A321MPA, para o pós P3... isso talvez.

Sim, o pós-P-3 é que faz sentido discutir, tendo as opções P-8, A321 MPA e Kawasaki P-1 como principais candidatos. Nesta fase mais "pró armamento europeu", o modelo da Airbus é o que está melhor posicionado, e seria interessante se uma participação nacional envolvesse a produção de estruturas da aeronave.

Claro que é tanga. A questão é se temos aparelhos com entraves políticos de utilização teremos de debater todos os aparelhos, inclusive os ST que tem motores americanos e sistemas Brasileiros. E debater alternativas a estes sistemas. No entanto, isto é apenas troca de ideias, pois suponhamos que por exemplo um governo americano ou brasileiro, barra este ou aquele sistema ao usuário? Mesmo aqui no burgo temos muita coisa americana e as empresas, nem a feijões gostam de perder dinheiro.

Saudações

P.S. O ST tinha mais a ver com o facto de ST N  não existir, para já. É uma versão que será feita para Portugal como o ATL3 seria feito para a Alemanha. Nunca se sabe, ou saberia se podia fazer o que os fabricantes diziam/ dizem.

P.S. 2 - A malta fala muito nos sistemas europeus. Mas quem está na FAP, diz que por norma, a logística europeia  leva meses, a americana leva semanas. É assim para o F16 e era assim para o Alphajet. 

P.S. 3 -
Citar
Qualquer sistema tem problemas de utilização em caso do fabricante / país do fabricante resolver complicar; agora colocar no mesmo plano um P-3 Orion (com radar israelita, stock peças sobresselentes, know-how de manutenção, etc) e o F-35, que é o primeiro 5.0 e ninguém sabe bem o que o código / ligação aos servidores pode implicar... Ok, estamos conversados.

Não me digas? Olha, lembras-te do A4 argentino? Dos F5 Brasileiros?  Aquelas peças de museu? Vai lá ver se o fim dos primeiros e as dificuldades dos segundos não tem sobretudo a ver com a falta de peças dos stocks americanos (nem toda a gente tem o dinheiro da Draken para comprar onde ainda existe)? Imagina agora, que não nos fornecem, por exemplo os motores? Tens stock para quantos anos de operação, num país que não tem uma fabrica sua de aviação? Olha o Brasil, todo satisfeito quando fez um F5 voar, com uma reparação nunca antes feita. Será que foi porque os EUA não liberaram  os esquemas estruturais do aparelho ou as peças? Percebes agora ou faço um desenho? 


« Última modificação: Março 31, 2025, 04:56:40 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1863
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 102 vez(es)
  • +1072/-1858
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4555 em: Março 31, 2025, 05:16:14 pm »
A aquisição de material de guerra ao estrangeiro é sempre, mas sempre politica. Se não fosse politica a FAP tinha enviado RFI´s á Sukhoi e á Chengdu, algo que não o fez por razões (politicas) que são obvias.
A questão (politica) relativa á possivel modernização do F-16 e/ou possivel aquisição do F-35A é "podemos confiar na atual e nas futuras administrações Norte Americanas"?
Opinião pessoal, a atual administração Norte Americana é composta por um conjunto de f####s de uma enormissima P###a, Jamais, mas jamais iria comprometer as próximas quatro décadas da FAP a material de guerra Norte Americano enquanto esta cambada de anormais (ou outros semelhantes) lá estiver... Eu se fosse Ministro da Defesa empurrava qualquer decisão relativa a isto uns dois ou três anos.
Se entretanto vier dinheiro da UE para defesa, compre-se na UE, se não vier e as Administrações Norte Americanas pararem com os disparates relativamente ao Canadá, Gronelândia, Panamá, UE, etc, então o F-35A é o obvio front runner, se continuarem com os disparates então existem alternativas numa data de sitios.

Existem questões políticas que afectam aquisições militares, e depois existem compras inteiramente políticas. Quando fazes um concurso, sim, a questão política/geopolítica limita-te até certo ponto, mas continuas a ter acesso a várias opções. Quando a compra é inteiramente política, não existem sequer "opções".

O problema que nós temos, é que se por um lado podemos estar comprometidos durante 4 décadas ao escolher o F-35, também ficaremos comprometidos durante as mesmas décadas, ao escolher um caça 4.5G.
Um 4.5G já não conseguirá lidar com as ameaças da década de 40 para a frente, numa FA que não possua um meio de 5ª ou 6ª geração de primeira linha.

A questão aqui é:
-compras F-35, e existe uma chance, de haver contrariedades à sua utilização num determinado TO;
-ou compras um caça 4.5G novo, e tens a garantia de que a FAP está militarmente comprometida com um avião em grande parte dos TOs.

Ou seja, destas opções, a do F-35 ainda é a que representa menos riscos. Mas se nós, enquanto país, não estamos dispostos ainda assim a correr esse risco, então o que temos que fazer, é modernizar e aguentar os F-16, e procurar algum tipo de participação no FCAS, e assim os riscos das duas opções acima, deixam de existir.

De resto, como não existe prazo nenhum para a escolha de um caça, apenas wishful thinking da FAP, e nenhuma demonstração de interesse político em investir tão depressa em caças, não existe um prazo no qual podemos "adicionar 2 ou 3 anos". É um dado quase adquirido que a decisão só seria tomada a partir de 2030, e ao modernizar os F-16, sempre podemos empurrar a decisão mais para a frente por alguns anos.

Entretanto, no mercado, não existem muitas opções. Existe o F-35 hoje, opções "fora da caixa" como o KAAN e o KF-21, ou opções 6G em desenvolvimento, mas que vão demorar anos e terão custos superiores. 4.5G novos não fazem sentido.

Neste momento, na FAP, o que corre é mesmo continuar com a opção de caça made in-USA (F-35A), e paralelamente a aquisição de um eurocanard, por via do RearmEurope, muito provavelmente o Typohoon II, Tranche4, devido sobretudo a comonalidade com as armas existentes nos F-16/F-35, nomeadamente AMRAAM, JDAM, GBU-12, Litening etc, sendo os F-16 cedidos a Ucrânia.
Acho díficil...Mas....


Eu concordo.

Typohoon II.

Quando achas que podem cá estar?
« Última modificação: Março 31, 2025, 05:17:20 pm por saabGripen »
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3101
  • Recebeu: 1371 vez(es)
  • Enviou: 4049 vez(es)
  • +2018/-112
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4556 em: Março 31, 2025, 06:34:16 pm »
P.S. 3 -
Citar
Qualquer sistema tem problemas de utilização em caso do fabricante / país do fabricante resolver complicar; agora colocar no mesmo plano um P-3 Orion (com radar israelita, stock peças sobresselentes, know-how de manutenção, etc) e o F-35, que é o primeiro 5.0 e ninguém sabe bem o que o código / ligação aos servidores pode implicar... Ok, estamos conversados.

Não me digas? Olha, lembras-te do A4 argentino? Dos F5 Brasileiros?  Aquelas peças de museu? Vai lá ver se o fim dos primeiros e as dificuldades dos segundos não tem sobretudo a ver com a falta de peças dos stocks americanos (nem toda a gente tem o dinheiro da Draken para comprar onde ainda existe)? Imagina agora, que não nos fornecem, por exemplo os motores? Tens stock para quantos anos de operação, num país que não tem uma fabrica sua de aviação? Olha o Brasil, todo satisfeito quando fez um F5 voar, com uma reparação nunca antes feita. Será que foi porque os EUA não liberaram  os esquemas estruturais do aparelho ou as peças? Percebes agora ou faço um desenho? 

Desenho não vale a pena que não sou grande coisa a interpretar "arte" e não vá ser arte contemporânea, que ainda pior.

Vou repetir - "Qualquer sistema tem problemas de utilização em caso do fabricante / país do fabricante resolver complicar"; ter um sistema 5.0, com ligações a servidores e código é outro campeonato. Equipamento já existente (P3) é menos complicado, demora mais tempo a deixar de funcionar; o F-35 arriscas a ser em 24h e digo arriscar porque ninguém sabe. Uma coisa sabemos, que começar procedimento para comprar "EUA" tem de ter em consideração o que aconteceu desde há 3 meses (declarações Gronelândia, Canadá, visão sobre aliados Europeus no "Houthis Signal group", F-47, "desligar" apoio aos pods na Ucrânia, etc - é escolher).   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9826
  • Recebeu: 3886 vez(es)
  • Enviou: 1180 vez(es)
  • +4128/-7019
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4557 em: Março 31, 2025, 10:51:59 pm »
P.S. 3 -
Citar
Qualquer sistema tem problemas de utilização em caso do fabricante / país do fabricante resolver complicar; agora colocar no mesmo plano um P-3 Orion (com radar israelita, stock peças sobresselentes, know-how de manutenção, etc) e o F-35, que é o primeiro 5.0 e ninguém sabe bem o que o código / ligação aos servidores pode implicar... Ok, estamos conversados.

Não me digas? Olha, lembras-te do A4 argentino? Dos F5 Brasileiros?  Aquelas peças de museu? Vai lá ver se o fim dos primeiros e as dificuldades dos segundos não tem sobretudo a ver com a falta de peças dos stocks americanos (nem toda a gente tem o dinheiro da Draken para comprar onde ainda existe)? Imagina agora, que não nos fornecem, por exemplo os motores? Tens stock para quantos anos de operação, num país que não tem uma fabrica sua de aviação? Olha o Brasil, todo satisfeito quando fez um F5 voar, com uma reparação nunca antes feita. Será que foi porque os EUA não liberaram  os esquemas estruturais do aparelho ou as peças? Percebes agora ou faço um desenho? 

Desenho não vale a pena que não sou grande coisa a interpretar "arte" e não vá ser arte contemporânea, que ainda pior.

Picasso e Dalí é uma maravilha, com Guernica  e Persistência da Memória à cabeça.  Devia experimentar. :mrgreen:




Vou repetir - "Qualquer sistema tem problemas de utilização em caso do fabricante / país do fabricante resolver complicar"; ter um sistema 5.0, com ligações a servidores e código é outro campeonato. Equipamento já existente (P3) é menos complicado, demora mais tempo a deixar de funcionar; o F-35 arriscas a ser em 24h e digo arriscar porque ninguém sabe. Uma coisa sabemos, que começar procedimento para comprar "EUA" tem de ter em consideração o que aconteceu desde há 3 meses (declarações Gronelândia, Canadá, visão sobre aliados Europeus no "Houthis Signal group", F-47, "desligar" apoio aos pods na Ucrânia, etc - é escolher).

Caríssimo, não precisa de repetir, mas sim de ler o que foi escrito. E se ler novamente é exactamente o mesmo que escreveu, só que por outras palavras, ou seja: Quanto mais tecnologia, mais incógnita é. O problema é que não se sabe, apenas se teoriza. E portanto partir desse  pressuposto pode não ser uma boa ideia. Além de que, mesmo equipamento menos complicado, se os EUA fecham a loja, tipo P3, o que devia dar para 15 a 20 anos se calhar dá para 10 ou menos. Mesmo assim não tem lógica ir à corrida rifar os P3 que no mínimo dão para se calhar uns 8 anos, bem como não vem mal nenhum ao mundo ou ao forum, falar de outras hipóteses. Resumindo: Se os EUA, fecharem mesmo mesmo a loja (que ainda não fecharam), um sistema já existente pode entrar em 5 ou 6 anos ao serviço da FAP. Um que ainda precisa de mais tempo para desenvolver, como o Airbus leva mais tempo ( provavelmente no mínimo 8 a 10 anos).

Quanto à Ucrânia, porque acha que os Suecos lá meteram os Saab AEW (e querem lá colocar o Gripen), e os Francius os Mirage 2000, com os Ucranianos a aceitarem de manapulas abertas?



Não vai dar ao mesmo?

Saudações
« Última modificação: Março 31, 2025, 10:57:42 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 2219
  • Recebeu: 2483 vez(es)
  • Enviou: 3241 vez(es)
  • +5625/-3375
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4558 em: Março 31, 2025, 11:07:21 pm »
O cenário inicial que aventei aqui, era entre 12 a 14 F-35A complementados por 19 F-16V.
O cenário que se está a compor é os 14 a 18 F-35A e uns 20 Typhoon....
Cps
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9798
  • Recebeu: 5005 vez(es)
  • Enviou: 843 vez(es)
  • +5353/-1055
Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #4559 em: Abril 01, 2025, 12:26:45 am »
https://en.wikipedia.org/wiki/Future_Cruise/Anti-Ship_Weapon

Como vez o P-3 não está nada a frente do ATL2 Mod.6

Então mas agora comparamos armas que nem sequer estão operacionais?

Essa arma será relevante para o futuro MPA francês.

O cenário inicial que aventei aqui, era entre 12 a 14 F-35A complementados por 19 F-16V.
O cenário que se está a compor é os 14 a 18 F-35A e uns 20 Typhoon....
Cps

E dinheiro para isso? 12 + 12 já era financeiramente improvável. 14 + 20 fica ainda mais difícil.

Uma despesa mínima de 5500M, fora os custos de operação de 2 frotas caras...

O que é que as FA vão ter que ceder para permitir tal fantasia? Abdicar dape ter fragatas? Vender os 2 submarinos? Não adquirir armamento nenhum para esses caças? Nunca ter baterias de médio alcance?

Criou-se aqui uma pseudo-urgência em matéria de caças, sem necessidade, e que agora pode levar à tomada de uma decisão financeiramente estúpida.