Atenção que autonomia não é raio de combate, autonomia carregado significa a distância que a aeronave consegue percorrer quando carregado de armamento. Por seu lado, raio de combate significa até que distancia a aeronave consegue voar, executar a missão e voltar sem reabastecer.
De facto o Gripen pode ter mais hardpoints para colocação de armamento mas isto não lhe dá mais capacidade pois ele não consegue levantar tanto peso, o que significa é que pode por exemplo levar mais misseis ligeiros, no entanto relativamente a bombas não leva mais. Além do mais existem adaptadores para poder por exemplo num hardpoints 3 misseis ou bombas.
Relativamente aos números do raio de combate não existe um valor certo, isto depende muito do tipo de missão, no área militar atribuem 550 Km ao F-16, no entanto eu tenho cá um livro que dá ao F-16 1300 km de raio de combate. A verdade é que nem um está certo nem o outro errado, depende do tipo de missão. Se calhar numa missão de policiamento aéreo em que o F-16 apenas tenha de levar 2 AIM-9 e 2 AIM-120 pode ter os 1300 km de raio de combate pois o resto do payload pode ser combustível. No entanto numa missão em que leve 6 misseis ar-ar, mais bombas e misseis ar-terra o raio de combate pode de facto descer para os 550 km porque o F-16 nesse caso não tem capacidade de levar tanto combustível.
Para analisar a autonomia de uma aeronave eu prefiro olhar para dados como o ferry range e a capacidade de carga. Em ambos os casos o F-16 é superior ao Gripen.