[zocuni]

A não ser que decidam recorrer para os tribunais administrativos comuns, creio que chegou o fim do caminho para o FCP e Boavista.

Que dramaticidade!!!

[AMRAAM]

A não ser que decidam recorrer para os tribunais administrativos comuns, creio que chegou o fim do caminho para o FCP e Boavista.

Que dramaticidade!!!

Un placer poder verte de nuevo por aqui otra vez Zocuni...Benvindo do novo!!(Espero que este bien escrito)

[zocuni]

AMRAAM,

Não só bem escrito,como muito obrigado pelas boas vindas.

Abraços,

[Cabecinhas]

Não é futebol português mas também serve, é russo

http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=973804&div_id=1473

Aqui está a notícia!

http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=973804&div_id=1473

 :lol:  

[P44]

Ricardo Araújo Pereira @ A Bola

A chama imensa
Quer-me parecer que o parecer parece mas não é



NÃO pretendo gabar-me, mas a verdade é que percebi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado. Quem não acreditar ou estiver esquecido, pode refrescar a memória aqui: http://www.youtube.com/watch?v=QXu7kU-BHFY.

Como é evidente, fiquei esclarecido. Quando rebentou o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo comprovado por facturas, encolhi os ombros. O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite», nem pensei duas vezes. E quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, limitei-me a bocejar.

É por isso que tenho grande dificuldade em compreender os receios dos adeptos do FC Porto. Quando se soube que o parecer de Freitas do Amaral considerava válidas as deliberações do CJ, Guilherme Aguiar declarou à comunicação social que, embora ainda não tivesse lido o parecer, mesmo assim já o achava fantasioso. Aqui está uma proeza difícil, mesmo para um jurista experimentado. O FC Porto emitiu um comunicado informando que, afinal, o prof. Freitas do Amaral não era o exemplo de credibilidade e competência que, duas semanas antes, eles tinham garantido que era. Para quê darem-se a este ridículo? Amigos, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, não é um parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar. Nada temam. Têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar.

[zocuni]

O Ricardo Araújo Pereira como comentarista de futebol é um óptimo humorista.

[André]

Carlos Queiroz deixa Ricardo de fora dos convocados



A ausência do guarda-redes Ricardo é a grande novidade na lista de convocados de Carlos Queiroz para o jogo particular de dia 20 frente às Ilhas Faroé.
Na sua primeira convocatória desde que substituiu Luiz Felipe Scolari, Queiroz chamou dois estreantes: o guarda-redes do Sporting de Braga Eduardo e Danny, do Dínamo Moscovo.

Também Quaresma, cuja situação no FC Porto ainda está por definir, foi preterido, tal como os sportinguistas Miguel Veloso e Rui Patrício.

Na lista de convocados sobressaem alguns nomes menos habituais, como Duda, Carlos Martins, Antunes, Daniel Fernandes e Manuel Fernandes.

Convocados:

Atletico Madrid: Simão;
Chelsea FC: Bosingwa, Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho;
Dinamo de Moscovo: Danny;
FC Porto: Bruno Alves e Raúl Meireles;
Galatasaray SK: Fernando Meira;
Málaga CF: Duda;
Manchester United FC: Nani;
Real Madrid CF: Pepe;
SC Braga: Eduardo;
SL Benfica: Carlos Martins, Nuno Gomes e Quim;
Sporting CP: João Moutinho;
SV Werder Bremen: Hugo Almeida;
US Lecce SPA: Antunes;
Valência CF: Manuel Fernandes;
VFL Bochum 1848: Daniel Fernandes.

Lusa

[André]

«Temos de criar soluções novas para problemas novos»

Carlos Queiroz divulgou a lista de convocados para o jogo particular, com as Ilhas Faroé, através do site oficial da FPF e, ao contrário do habitual, não existiu conferência de imprensa. O seleccionador nacional, em declarações ao Portal, deixou algumas ideias em relação o que pretende para a equipa: «Temos um ciclo que representa um novo desafio para a Selecção de Portugal, os jogadores e toda a equipa técnica. É um novo ciclo de desafios e objectivos maiores que queremos atingir. Queremos manter a nossa Selecção entre a elite das equipas a nível mundial. E, para isso, temos de criar soluções novas para problemas novos que o mundo das selecções tem enfrentado nos últimos tempos.»

O treinador quer introduzir métodos de trabalho próprios e criar novos hábitos, rompendo com o passado: «Queremos reinventar todo o conceito de preparação da nossa Selecção, dar sequência àquilo que está bem, corrigindo e aperfeiçoando o que se fez de menos bem. Queremos desafiarmo-nos para que, dentro e fora de campo, possamos ter, em primeiro lugar, a melhor preparação possível e disponível para os nossos atletas e, em segundo lugar, uma equipa que esteja bem preparada, concentrada e motivada para cumprir as ambições que todos têm para a Selecção Portuguesa.»

O novo seleccionador dá mostras de estar entusiasmado com esta nova etapa da sua carreira, depois da passagem pelo Manchester United: «Estou ansioso por começar a preparação dos jogos para o Mundial, por estar com os jogadores, começar a formar uma equipa e trabalhar para atingir os nossos objectivos. Para nós, este primeiro encontro, com as Ilhas Faroé, é uma etapa de preparação para os jogos com Malta e Dinamarca.»

Maisfutebol

[Torgut]

E que novidade... acabou o pesadelo.

[André]

E que novidade... acabou o pesadelo.

Acabaram as vacas sagradas      

[zocuni]

Tudo bem,

Posso estar errado em minha interpretação,mas me parece uma clara demarcação de território,pelos vistos começa por onde o antigo começou "o guarda-redes".Muito elucidativo e não entendo que esteja errado.É só uma leitura,como outra qualquer.

Abraços,

[Cabecinhas]

Vale engana autoridades inglesas
Quando apregoa 18 milhões de euros em activos patrimoniais e 1,8 milhões nos lucros de 2006 da sua sociedade britânica ‘V&A Capital Limited’, no relatório e contas a que o CM teve acesso, Vale e Azevedo engana o registo comercial inglês. Anuncia que a empresa é detentora de 55 por cento da Companhia Portuguesa de Amidos S.A. (COPAM), mas esta já descobriu e esclarece que é tudo falso.

É agora que o mandam para cá...  

[André]

Um milhar de pessoas no primeiro treino de Queiroz

O Estádio Jorge Sampaio, em Gaia, encheu-se de euforia para o primeiro treino da Selecção Nacional sob a orientação de Carlos Queiroz. Perto, muito perto, de mil pessoas, que não se cansaram de aplaudir e incentivar. No fim foi a caça ao autógrafo.

Entre gritos histéricos e muitos empurrões, lá conseguiram que os jogadores passassem uns bons dez minutos a distribuir autógrafos e fotografias. Nuno Gomes saiu até sem camisola, para felicidade de uma adolescente que lhe fizera um poster em dourado.

A euforia à volta da Selecção mantém-se por isso na nova era, agora que Scolari deu lugar a um Carlos Queiroz menos cativante fora de campo, mas mais interventivo dentro dele. O seleccionador nacional não deu um minuto de descanso aos jogadores, aliás.

Com Deco, Bosingwa, Ricardo Carvalho, Fernando Meira, Miguel e Eduardo de fora, por ontem terem sido titulares nos respectivos clubes, Queiroz dividiu o grupo em duas equipas e trabalhou vários aspectos atacantes que quer implementar na equipa nacional.

Queiroz sempre a interromper para corrigir

O treinador continua igual a ele próprio: interrompeu inúmeras vezes o treino para falar com os jogadores e corrigir pormenores, ora colectivos, ora individuais. O estreante Danny foi o jogador que mais vezes mereceu reparos do seleccionador esta tarde.

Primeiro em espaços reduzidos, com três balizas pequenas de cada lado e sem guarda-redes, depois em quase meio-campo, já com as balizas normais e já com Quim e Daniel Fernandes entre elas, os jogadores desenvolveram vários exercícios atacantes.

Na segunda parte do treino havia a curiosidade dos médios e avançados só atacarem, enquanto os defesas só defendiam. Duda foi elemento em destaque. Marcara três golos na primeira parte e fez o golo da tarde na segunda: após passe de Nani encheu o pé sem deixar a bola bater no chão e atirou ao ângulo. Um golo para muitos aplausos.

Só por curiosidade, refira-se que Queiroz dividiu o grupo em duas equipas.
Azuis: Bruno Alves e Paulo Ferreira; Danny, Raul Meireles, Carlos Martins e Simão; Nuno Gomes.
Cor-de-rosa: Pepe e Antunes; Nani, Manuel Fernandes, João Moutinho e Duda; Hugo Almeida.

Maisfutebol

[André]

"Aqui não há lugares marcados" diz Carlos Queiróz

Carlos Queiróz, o novo seleccionador nacional falou hoje em conferência de imprensa sobre os convocados e sublinhou que «a selecção não é casa de espectáculos com lugares marcados».

Esta foi também uma forma de explicar o afastamento do guarda-redes titular Ricardo na era de Scolari.

«Desde que tomei responsabilidade tenho olhado para todos os jogadores que têm condições para estar aqui presentes», defendeu.

O treinador português considera que o jogo de preparação com as Ilhas Faroé é «uma boa oportunidade para nos prepararmos para os 6 pontos».

Queiróz admite que «temos alguns dos melhores jogadores da Europa e vamos jogar com outros melhores jogadores de outras selecções».

Questionado sobre o facto de considerar Cristiano como um dos Homens-Golo, o treinador respondeu afirmativamente e que conta com ele na linha da frente.

Queiróz disse em tom misto de ironia e deafio que quer «reinventar esta fórmula interessante de treinar sem treinar», tendo em conta que há jogadores de férias e outros que ainda nem começaram os campeonatos.

Para os adeptos portugueses, o seleccionador deixa um alerta: «não esperem uma revolução em dois treinos, seria uma falta de bom senso».

Sobre os dois jogos que Portugal precisa de ganhar 6 pontos, com Malta e Dinamarca, Carlos Queiróz afirma que «a obrigação é ganhar» e por isso está muito «optimista».

Portugal joga amanhã com as Ilhas Faroé num jogo particular e de preparação para o apuramento para o Mundial 2010.

Lusa

[André]

Portugal-Ilhas Feroé, 5-0

A nova era da Selecção Nacional começou como toda a gente já adivinhava, com uma vitória. Perante a enorme fragilidade do adversário, só interessava saber por quantos golos iria Portugal vencer. Venceu por cinco, o que até é um resultado feliz e motivador. Mas isso não interessa. Interessa sobretudo dizer que Queiroz começou bem.

Já tinha começado bem antes, aliás. Logo a partir do momento em que deixou de fora o mal-amado Ricardo, o seleccionador somou pontos. A titularidade de Quim deve ter calado boa parte dos contestatários. Mais do que isso, porém, Carlos Queiroz colocou um lateral-esquerdo de raiz na esquerda da defesa e deixou Nuno Gomes no banco.

Mesmo que Hugo Almeida tenha desperdiçado uma mão-cheia de golos, é indesmentível que se trata de um ponta-de-lança mais consensual do que Nuno Gomes. O que não significa que seja melhor ou mais concretizador. Apenas é mais consensual. Embora neste tipo de jogos, o posicionamento de Hugo Almeida na área seja precioso.

No meio uma grande diferença

Ora perante isto, a principal alteração de Carlos Queiroz situou-se no meio-campo. O seleccionador abdicou de um médio contenção e lançou-se ao ataque com dois médios ofensivos lado a lado: Deco e Carlos Martins. A mudança pressupõe uma estratégia mais ofensiva e durante a primeira parte funcionou, os dois jogadores entendem-se bem.

Sobra a dúvida sobre se a estratégia será para manter no futuro e sobretudo perante equipas mais fortes. Restam muitas dúvidas, aliás. As Ilhas Feroé, uma selecção com muitos jogadores amadores e que nunca esteve abaixo do lugar 190 do ranking da FIFA (Portugal está em nono, recorde-se), nunca foram um verdadeiro teste às alternativas.

Por isso ficou por perceber, por exemplo, a capacidade de pressão defensiva com Deco e Carlos Martins no meio-campo. Ou a pertinência de Antunes para já ser titular nesta selecção. Certo, certo, para já, é a segurança que Quim já transmite à equipa. O guarda-redes quase não teve trabalho, mas ainda foi a tempo de mostrar trabalho numa situação.

Três golos para completar a festa

Voltando atrás, ao início, é importante dizer que perante uma selecção que defendia com onze homens atrás da linha da bola e que desde o início abdicou de atacar, Portugal teve momentos interessantes na primeira parte. Marcou só um golo, por Carlos Martins, mas jogou pelas faixas, criou jogadas de combinação e colocou muitas bolas na área.

Na segunda parte, Carlos Queiroz efectuou uma série de alterações, lançou Danny (uma estreia), recuperou Manuel Fernandes e ressuscitou Duda (um golo no regresso), o que provocou muitas alterações no futebol. Portugal pareceu ter menos qualidade, mas marcou mais golos. O que se explica sobretudo pela completa quebra das Ilhas Feroé.

Então deu para tudo. Deu, por exemplo, para Simão marcar de cabeça, o que se não for uma estreia, é pelo menos pouco comum. Deu para Duda marcar, deu para Nani marcar, deu para Bruno Alves marcar, enfim, deu para construir uma goleada que abençoa a estreia de Queiroz. Tudo perfeito, portanto, na estreia da nova era da Selecção Nacional.

Maisfutebol