Infelizmente existe a ideia de injustiça na mente de alguns ex combatentes, uns sabem diferenciar as águas outros nem tanto.
Além disso existem pessoas que fazem a mistura com segundas intenções.........
Acima de tudo há que explicar e clarificar.
Aos homens que serviram na decada de 60 e 70 pelos territórios ultramarinos não perguntavam se queriam ir, além disso a versão oficial era que não estavamos em guerra, ganhavam o que lhes davam, quando voltavam tinham de falar conforme a versão oficial e despois de servir a IM voltavam há vida civil que era bem dificil para a maioria das pessoas.
Hoje vivemos com mais conforto e muito mais recursos.
Não existe mais SMO e todos os que servem a IM são voluntários.
Para atrair esses voluntários é necessário dar condições para isso, inclusivé financeiras.
É natural que os homens que partem para as missões da actualidade sejam 'bem' pagos.
Quanto aos que serviram no ultramar, o seu pré não era nada por aí além mas para a maioria dos Portugueses representava mais do que ganhavam na vida civil.
Tenho conversado com antigos combatentes e eles dizem que parte do pré era utilizado onde estavam mas que também enviavam algum para a cá, alguns deles falam em metade para cada lado.
Apesar de a causa não ser justa não posso deixar de expressar o meu respeito e orgulho pelos homens que serviram a nossa bandeira no ultramar, infelizmente nem nessa altura nem depois lhes foi feita justiça.
Pelo facto de não se ter feito justiça aos combatentes do ultramar não se pode ser injusto com os que servem hoje em dia Portugal por esse mundo fora.