Missão militar portuguesa no Afeganistão

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HSMW

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« Responder #780 em: Outubro 12, 2008, 02:51:46 pm »
E quase nos esquecemos da ENG no Líbano e do Apoio de Serviços que faz sempre falta. Já tenho visto militares de ART com missões na Bósnia. Devem ter sido inseridos nos Bat de INF mas não sei as funções especificas... As missões fazem sempre falta, principalmente pela experiência que lá se adquire, no meu CFS deu para ver bem a diferença entre militares com missões e sem missões.

« Última modificação: Outubro 12, 2008, 02:52:29 pm por HSMW »
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lancero

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« Responder #781 em: Outubro 12, 2008, 02:52:19 pm »
A minha opinião, já dada anteriormente.
Empenhar os fuzileiros numa missão de calendário? Podia-se. São perfeitamente capazes.
Mas e se é preciso mobilizar em dois dias uma força para ir resgatar portugueses à Guiné (ou outro do género)? Quem iria? Seriam as restantes possibilidades (Comandos e Páraquedistas) tão capazes de efectuar uma missão naval-terrestre como os Fuzos? Não se iria lamentar não cá estarem os Fuzileiros?
A gestão de meios no EMGFA não é tão fácil como pode parecer. Além das missões de calendário, há que prevenir.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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jmg

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« Responder #782 em: Outubro 12, 2008, 03:08:48 pm »
Citação de: "Lancero"
A minha opinião, já dada anteriormente.
Empenhar os fuzileiros numa missão de calendário? Podia-se. São perfeitamente capazes.
Mas e se é preciso mobilizar em dois dias uma força para ir resgatar portugueses à Guiné (ou outro do género)? Quem iria? Seriam as restantes possibilidades (Comandos e Páraquedistas) tão capazes de efectuar uma missão naval-terrestre como os Fuzos? Não se iria lamentar não cá estarem os Fuzileiros?
A gestão de meios no EMGFA não é tão fácil como pode parecer. Além das missões de calendário, há que prevenir.


Qual o efectivo do Corpo de Fuzileiros?
Acho que terem uma companhia em rotação com Comandos e paraquedistas seria viável.
Agora se efectivo for de batalhão compreendo a dificuldade.
Quanto aos Artilheiros que não integram unidades constituidas de Artilharia, esses ocupavam praticamente todas as vagas disponíveis no Estado Maior, ficando igualmente com a fatia do CIMIC e HUMINT. Esse exemplo foi flagrante em TIMOR.
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Lightning

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« Responder #783 em: Outubro 13, 2008, 12:36:01 pm »
Citação de: "jmg"
Qual o efectivo do Corpo de Fuzileiros?

O Corpo de Fuzileiros possui como unidades operacionais:
 - Batalhão de Fuzileiros nº1 (2 Companhias)
 - Batalhão de Fuzileiros nº2 (3 Companhias)
 - Unidade de Meios de Desembarque
 - Unidade de Pólícia Naval
 - Companhia de Apoio de Fogos
 - Companhia de Apoio de Transportes Tácticos
 - Destacamento de Acções Especiais

Citar
Acho que terem uma companhia em rotação com Comandos e paraquedistas seria viável.


Concordo, e sempre que os Fuzileiros participaram em missões de manutenção de paz foi esse o efectivo mobilizado, pois apesar de os Fuzileiros parecer que tem um grande efectivo, na realidade temos que por a UPN e o BF1 à parte pois essas unidades são de Forças de Segurança para as instalações navais e para os seus navios, das restantes unidades sobra o BF2 a 3 companhias para missões do género Comandos ou Pára-quedistas.
 

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jmg

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« Responder #784 em: Outubro 13, 2008, 06:35:06 pm »
Isso mesmo Lightning.
Questões financeiras a parte como já tentaram lançar aí (eu sei que é muito importante, a minha vida também tem um valor quando fora de portas...), gostava de alargar a nossa visão das coisas.
Como era o exercito antes das primeiras missões da Bósnia?
M/64, bomboca na cabeça e toca a fazer queda na máscara.
Agora temos Kevlar, coletes tácticos, camuflados, gore tex e muito mais.
Essa participação em missões ao lado doutras tropas veio tirar o Exercito de um fosso com cerca de 34 anos (desde o ultramar que parámos no tempo, exceptuando a adesão à NATO com a criação da BMI), tanto ao nível dos materiais como dos procedimentos e técnicas utilizados.
(As mães dos camaradas fuzileiros vão me odiar por isso mas cá vai:)
Por que não permitir ao Fuzileiros usufruirem igualmente dessa oportunidade?
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Lightning

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« Responder #785 em: Outubro 13, 2008, 08:11:38 pm »
Citação de: "jmg"
Por que não permitir ao Fuzileiros usufruirem igualmente dessa oportunidade?


Também sou a favor dos Fuzileiros participarem nas missões de paz quer com companhias a operar independentemente, quer integradas em Agrupamentos do Exército, pode-se bem fazer isso sem por em causa qualquer missão de evacuação de não-combatentes por mar, a Marinha não tem capacidade de transportar o BLD completo por isso não vale a pena ter essa força em "stand-by" para uma emergencia, pode-se bem enviar uma companhia para um lado qualquer que as restantes forças de Fuzileiros que cá ficam são mais que suficientes para as emergencias que possam aparecer.

E até pergunto outra coisa, porque estamos a enviar batalhões para o Kosovo com 300 efectivos? É esse o efectivo que se acha suficiente  para a missão ou é porque os nossos actuais Batalhões só tem esse numero de militares? Se é a segunda resposta então podia-se muito bem adicionar uma companhia de fuzileiros a essa força.
 

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jmg

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« Responder #786 em: Outubro 13, 2008, 09:24:38 pm »
São forças nacionais destacadas dimensionadas para uma missão específica.
Na cadeira de táctica e operações militares da Academia continua a vigorar a constituição normal do Batalhão.
Depois temos de ter em atenção se o batalhão vai integrar uma brigada para ter o seu apoio de serviço ou se vai ter de ser "auto-suficiente" actuando isolado num sector.
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Harapan

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« Responder #787 em: Outubro 17, 2008, 08:03:48 pm »
Sim, sempre ao nivel de batalhão....mas o que ninguem repara é que os Fuzileiros tem vantagem em relação ao essoal do Exercitoi que integra missões....

Como é feita a selecção do pessoal para a Força?

Nos Fuzileiros a Força já está constituida não há necessidade de irmos buscar um homem ali e outro alempara ocupar as lacunas. Isto traz-nos uma grande vantagem a nivel de relacionamento e interligação do pessoal, dado que este pessoal necessita de um tempo de aprontamento muito mais reduzidio, já que não é uma força criada de raiz e permite uma flexibilidade muito maior pois dependentemente da missão o BLD molda-se a ela!!!

Resumindo,menor tempo de preparação, menos dinheiro em aprontamento, menos munições, menos gasoleo...etc... e pessoal que se relaciona diariamente e que se conhece da actividade operacional que tem no dia a dia.

Pode-se olhar tambem a um problema que é o de rotatividade...já que apenas existe 1 batalhão operacional....mas em caso de empenhamento numamissão acho que esse problema se resolveria rapidamente! As missões atraiem candidatos ás Forças Armadas.
 

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lazaro

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« Responder #788 em: Outubro 17, 2008, 10:09:19 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "jmg"
Por que não permitir ao Fuzileiros usufruirem igualmente dessa oportunidade?

E até pergunto outra coisa, porque estamos a enviar batalhões para o Kosovo com 300 efectivos? É esse o efectivo que se acha suficiente  para a missão ou é porque os nossos actuais Batalhões só tem esse numero de militares? Se é a segunda resposta então podia-se muito bem adicionar uma companhia de fuzileiros a essa força.


É o efectivo que está superiormente definido pela NATO para a Tactical Reserve Manoeuvre Battalion, o nosso Batalhão no Kosovo.
 

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André

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« Responder #789 em: Outubro 20, 2008, 02:02:29 pm »
Militares portugueses vão assessorar soldados afegãos em Cabul

Um destacamento de 29 militares dos três ramos das Forças Armadas portuguesas partiu hoje para o Afeganistão, numa missão destinada a assessorar o exército afegão durante próximos seis meses.

«Neste momento, a nossa missão é organizá-los [os militares], quer ao nível das suas tarefas de Estado-Maior, quer ao nível de comando», declarou aos jornalistas o Tenente-Coronel Dias Henriques, comandante do destacamento antes da partida do aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.

Sobre a situação no Afeganistão, em que as últimas notícias dão conta de alguns conflitos e mortos, Dias Henriques desvalorizou, mas admitiu «respeito».

«Acho que o treino que tivémos é suficientemente esclarecedor e bom para que tenhamos respeito pelo que se lá passa e para que tenhamos cuidado», acautelou o comandante da força portuguesa.

A tranquilidade reina no grupo de militares que se dizem preparados para a missão.

Em declarações à Agência Lusa, o segundo sargento César afirmou estar «descansado e consciente» quanto à sua preparação e manifestou-se apto para «servir de força de reacção rápida aos instrutores que vão dar instrução a outras unidades, intervir e defender».

O contigente de 29 militares, que seguiu para o Afeganistão num avião C-130, vai render a actual equipa OMLT (Operational Mentor Liaison Team) destacada em apoio de assessoria ao Exército Nacional Afegão, e que opera na região de Pol-E-Charki, em Cabul.

O destacamento português, cuja orgânica e composição obedece aos requisitos definidos pela NATO, permanecerá durante seis meses em território afegão, cifrando-se em 74 o número de militares portugueses a operar no Afeganistão.

Lusa

 

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Runa

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« Responder #790 em: Outubro 20, 2008, 03:42:25 pm »
Alguem sabe alguma coisa da missão dos Fuzileiros no Afeganistão? Alguém despõe de fotos ou algum arquivo?

Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Runa.
Para PQ tudo farei!
 

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Stavares

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« Responder #791 em: Outubro 27, 2008, 09:16:02 pm »
Penso que o Corpo de Fuzileiros terá um triste fim, por nao lhe serem atribuidas missoes. Cada vez existem menos mancebos a candidatarem-se! Enfim....
 

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Lightning

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« Responder #792 em: Outubro 27, 2008, 09:28:40 pm »
Citação de: "Runa"
Alguem sabe alguma coisa da missão dos Fuzileiros no Afeganistão? Alguém despõe de fotos ou algum arquivo?

Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Runa.


http://fuzileiros.marinha.pt/CFuzileiro ... C3%83O.htm
 

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Cabecinhas

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« Responder #793 em: Outubro 27, 2008, 10:43:29 pm »
Meia dúzia de  militares... e para efeitos de instrução
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Cabeça de Martelo

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« Responder #794 em: Outubro 28, 2008, 10:03:40 am »
O que estavas à espera?

O Exército tb mandou equipas deste género para o Iraque (EPI/ETP).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.