Missão militar portuguesa no Afeganistão

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bidas

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« Responder #840 em: Janeiro 05, 2009, 07:37:01 pm »
Eu reconheço que reagi a quente ao seu comentário(RicP ), mas também não chamei mercenários aos actuais soldados Portugueses que participam em missões internacionais, nem concordo que se chame.
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Cá para mim esses tais eis combatentes que estavam lá de arrasto e obrigados muitos deles, têm é uma certa revolta por não terem recebido tanto!!essa revolta transforma-se num sentimento de cíume!
Que estupidez!!revolta por não terem recebido tanto como os militares de hoje em dia que recebem o que recebem e bem merecido!
Olhe que está a ver mal as coisas. Não é revolta por não terem recebido. Veja o seguinte, algumas das missões internacionais com presença Portuguesa têm alguma conotação com defesa de interesses dos EUA( não quero dizer que esteja correcta esta conotação), mediante isto, se o sr. fosse um ex-combatente o que pensaria?

cumprimentos,

bidas
 

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RicP

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« Responder #841 em: Janeiro 05, 2009, 09:44:23 pm »
Sim compreendo o seu ponto de vista sr. bidas.
E sim,acho que deveriam ter recebido mais pelo contributo ao País,mas é natural que hoje em dia seja diferente de antigamente a nível de contributo monetário.
 

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Portucale

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« Responder #842 em: Janeiro 06, 2009, 07:31:16 pm »
Infelizmente existe a ideia de injustiça na mente de alguns ex combatentes, uns sabem diferenciar as águas outros nem tanto.
Além disso existem pessoas que fazem a mistura com segundas intenções.........

Acima de tudo há que explicar e clarificar.

Aos homens que serviram na decada de 60 e 70 pelos territórios ultramarinos não perguntavam se queriam ir, além disso a versão oficial era que não estavamos em guerra, ganhavam o que lhes davam, quando voltavam tinham de falar conforme a versão oficial e despois de servir a IM voltavam há vida civil que era bem dificil para a maioria das pessoas.

Hoje vivemos com mais conforto e muito mais recursos.
Não existe mais SMO e todos os que servem a IM são voluntários.
Para atrair esses voluntários é necessário dar condições para isso, inclusivé financeiras.
É natural que os homens que partem para as missões da actualidade sejam 'bem' pagos.

Quanto aos que serviram no ultramar, o seu pré não era nada por aí além mas para a maioria dos Portugueses representava mais do que ganhavam na vida civil.
Tenho conversado com antigos combatentes e eles dizem que parte do pré era utilizado onde estavam mas que também enviavam algum para a cá, alguns deles falam em metade para cada lado.

Apesar de a causa não ser justa não posso deixar de expressar o meu respeito e orgulho pelos homens que serviram a nossa bandeira no ultramar, infelizmente nem nessa altura nem depois lhes foi feita justiça.

Pelo facto de não se ter feito justiça aos combatentes do ultramar não se pode ser injusto com os que servem hoje em dia Portugal por esse mundo fora.
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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Lancero

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« Responder #843 em: Janeiro 27, 2009, 05:02:42 pm »
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Afeganistão: Portugal disponível para reforçar presença com avião C-130 durante período eleitoral no país
2009-01-21

Lisboa, 21 Jan (Lusa)- O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, anunciou hoje a disponibilidade de Portugal para apoiar novamente a missão da NATO no Afeganistão com um avião Hércules C-130 durante o período eleitoral naquele país, em Setembro.

"Portugal manifestou disponibilidade para poder contribuir com um avião C-130 durante três meses, no quadro do período eleitoral no Afeganistão que deverá ter lugar em Setembro", afirmou o governante no final de uma audiência com a comissão parlamentar de Defesa.

Severiano Teixeira referiu ainda que a NATO está neste momento "a fazer o seu planeamento" e, a ser aceite esta disponibilidade de Portugal, o Governo "passará a desenvolver todos os trâmites constitucionais para que possa haver a participação".

O Hércules C-130 com cerca de 40 militares deverá assim partir para o Afeganistão em Setembro, onde ficará até ao final de 2009.

A aeronave da Força Aérea Portuguesa terminou recentemente a sua participação na missão da Força Internacional de Assistência à Segurança em território afegão, tendo operado durante vários meses a partir do Aeroporto Internacional de Cabul.

Para além deste eventual reforço e da actual Operational Mentoring and Liaison Team (OMLT), Portugal tem também previsto o envio de mais uma equipa de formação (OMLT) às forças afegãs e de uma equipa médica de cerca de 15 elementos, que ficará a operar no hospital de campanha do aeroporto da capital do Afeganistão.

"As duas equipas de treino, mais o apoio logístico, os oficiais que estão no quartel-general da força [NATO/ISAF] e a equipa médica perfazem um total de 111 militares", referiu o ministro da Defesa, frisando ainda que em 2009 Portugal irá manter os efectivos e a tipologia dos contingentes que tem actualmente no Líbano e no Kosovo.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1074930
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #844 em: Março 09, 2009, 03:20:43 pm »
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Defesa: Loureiro dos Santos defende envio de mais tropas portuguesas para Afeganistão    

   Lisboa, 09 Mar (Lusa) - O antigo chefe de Estado-Maior do Exército general  Loureiro dos Santos defendeu hoje que Portugal deve contrariar a actual  posição de "ambiguidade" da NATO e reforçar a presença no Afeganistão, seguindo  a estratégia dos Estados Unidos da América.  

 

   "Eu não sei o que vai ser feito, mas espero que Portugal olhe também  no ângulo das relações bilaterais e reforce a contribuição no Afeganistão,  julgo que nós temos condições para o fazer e estes não são investimentos  sem resposta", afirmou o também antigo ministro da Defesa, numa conferência  no Instituto de Defesa Nacional, em Lisboa.    

 

   Para Loureiro dos Santos, a Aliança Atlântica já perdeu "a sua natureza  geográfica [visto que os combates actuais se fazem também e principalmente  longe das suas fronteiras] e agora perdeu a sua natureza de aliança civilizacional  e cultural, está numa situação complicada onde nunca se sabe se os aliados  se juntam numa determinada estratégia ou se cada um puxa para seu lado".  

 

   "Basta ver agora o Afeganistão, neste momento com os norte-americanos  a fazerem a política e a seguirem a estratégia que os europeus sempre disseram  que devia ser feita e que os europeus sempre invocaram e agora não apoiam,  não sei que argumento vão arranjar", disse o general, que criticou o apoio  à invasão do Iraque pelo presidente Bush face à "indefinição" que se vive  hoje sobre a estratégia seguida pelo presidente Barack Obama.  

 

   Loureiro dos Santos salientou ainda que Portugal pode beneficiar com  a "ambiguidade" da NATO se tomar uma "atitude à revelia das atitudes normais",  podendo ver "rentabilizada" a sua posição no seio da organização.  

 

   O ainda antigo vice-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas  lembrou ainda a importância dos países do "Atlântico médio sul" no actual  "ambiente estratégico" e sugeriu a constituição de uma estrutura económica  e de Defesa e Segurança que integre a América a "Euro-África".  

 

   Para Loureiro dos Santos, Portugal pode, devido ao seu posicionamento  e aos países lusófonos, ter um papel importante neste novo bloco, referindo  também os "interesses económicos e de segurança complementares a norte,  a sul, a este e a oeste".    

 

   "Portugal precisa de se situar no três círculos, no do Atlântico Norte,  no da União Europeia e no do Atlântico Médio Sul, essa é a minha proposta,  a estruturação de um círculo com Portugal, Angola, Brasil e toda a bacia  do Atlântico Sul", defendeu.  

 

   "Este novo conceito estratégico aconselharia ao regresso a uma visão  do ocidente geográfico, igual aquela que iniciou a NATO mas agora alargada  ao sul, que abranja ambas as margens do Oceano Atlântico, o continente americano  e a Euro-África, em vez do Ocidente como Estados Unidos e Europa Ocidental,  que gerou a Aliança Atlântica em 1949", acrescentou.  

 

   Ao longo da sua intervenção, o general do Exército falou ainda do papel  dos países da União Europeia no seio da NATO, que poderá ter um novo ímpeto  com o regresso da França à estrutura militar da organização.  

 

   "Os países da União Europeia pertencentes à NATO continuaram a constituir  o 'eurogrupo', o grupo de países da NATO que pertenciam ao continente europeu  e que se reuniam na véspera dos vários órgãos da Aliança. Esta relação do  'eurogrupo' como órgão interno da NATO muito mais operacional voltará a  ter na prática a articulação adoptada quando a França regressar à estrutura  militar", declarou.  
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Lancero

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« Responder #845 em: Março 10, 2009, 05:57:02 pm »
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Afeganistão: Militares portugueses em exercício final de aprontamento para missão em Cabul    

   Vila Real, 10 Mar (Lusa) - Um destacamento de 29 militares portugueses  que irá seguir para o Afeganistão no final deste mês está, até quinta-feira,  a realizar na região de Chaves um exercício final de aprontamento para a  missão em Cabul.  

 

   O Comandante Operacional do Exército, tenente-general Artur Pina Monteiro,  disse que o exercício "Kabul 091" conta com a participação de 29 militares  do Exército, Marinha e da Força Aérea.    

 

   Artur Pina Monteiro falava em Vila Real à margem de uma cerimónia de  entrega do Estandarte Nacional a uma outra força militar portuguesa, que  parte a 24 de Março para o Kosovo.  

 

   O exercício "Kabul 091", que começou segunda-feira e termina quinta-feira,  tem por finalidade praticar o planeamento, controlo e conduta da missão  da Equipa Operacional de Ligação que apoia o exército nacional afegão.  

 

   Artur Pina Monteiro explicou que os portugueses irão desempenhar uma  missão de assistência militar à formação do exército afegão, no âmbito da  NATO.  

 

   Os militares irão demonstrar as suas capacidades à comunicação social  na quinta-feira.    
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nelson38899

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« Responder #846 em: Março 12, 2009, 04:27:08 pm »
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Portugal vai mandar mais tropas para o Afeganistão
15h54m

A presença militar portuguesa no Afeganistão vai ser reforçada até meados de Abril, passando a ser constituída por cerca de uma centena de homens, anunciou o Comandante da Brigada de Intervenção.

O Major General Martins Ferreira participou hoje, em Chaves, no exercício final "Kabul 091", de aprontamento antes da partida para o Afeganistão de um grupo de 30 militares oriundos dos três ramos das Forças Armadas.

O comandante afirmou que, por decisão governamental, a presença militar portuguesa no Afeganistão vai ser reforçada até meados de Abril. Segundo o responsável, para aquele teatro de operações partem duas equipas de monitorização e uma outra de apoio, triplicando o número de militares dos actuais cerca de 30 para uma centena.

Também hoje em Chaves, Martins Ferreira entregou o estandarte nacional ao comandante da 3ª OMTL (Operational Mentor Liaision Team) de Guarnição. Os trinta militares, 29 homens e uma mulher, que constituem a 3ª OMTL efectuaram também uma demonstração de capacidades.

Nos terrenos de treino do Regimento de Infantaria 19 (RI19), os militares efectuaram uma demonstração de reacção ao serem confrontados com uma situação de ataque numa deslocação entre bases, bem como das capacidades de transmissões.

Segundo o comandante da brigada, o Tenente Coronel Costa Santos, a 3ª OMTL vai assessorar o Exército Nacional Afegão (ANA), treinar, ensinar e servir de mentor às unidades da ANA e, quando solicitado, apoiar o planeamento e emprego operacional do exército afegão.

O objectivo é facilitar o desenvolvimento de um ANA "competente, profissional e auto-suficiente".

"Concretamente a 3ª OMLT vai estar junto do comandante de uma guarnição militar do exército do Afeganistão e os elementos que levo sob o meu comando vão assessorar elementos do Estado-Maior dessa guarnição. Eu vou trabalhar directamente com o comandante e cada um dos elementos que levo vai mentorar a sua contra-parte no exército afegão", explicou Costa Santos.

Como principais limitações que os operacionais vão encontrar no terreno, o comandante destacou a necessidade de utilizar um tradutor para o diálogo com os militares afegãos, o reduzido potencial de fogo e o facto de não estarem equipados nem preparados para executarem operações de combate ofensivas.

Os portugueses tiveram formação ainda em armamento e tiro, transmissões, língua inglesa e treino físico.

Portugal participa com uma OMLT de Guarnição para apoio à formação do exército afegão desde Maio de 2008, com períodos de rendição de seis meses e até ser determinada a sua desactivação.

 No Afeganistão, os militares vão encontrar um país com um clima e espaço geográfico completamento diferente de Portugal, onde as temperaturas atingem os 50 graus positivos no Verão e os 20 negativos no Inverno.

O país chefiado por Hamid Karzai é também um dos maiores produtores mundiais de ópio, uma actividade estreitamente ligada aos guerrilheiros terroristas.

"O perigo é sempre relativo. O perigo existe na nossa vida, no dia a dia. Certamente que é uma operação militar e tem riscos como tem toda a profissão militar. Estamos preparados para o enfrentar e evitar", frisou.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1168020
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lancero

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« Responder #847 em: Março 13, 2009, 03:25:06 pm »






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Militares no exercício final "Kabul 091", antes da partida para o Afeganistão de um grupo de 30 militares oriundos dos três ramos das Forças Armadas, Chaves, 12 de Março de 2009. PEDRO ROSARIO / LUSA
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fabio_lopes

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« Responder #848 em: Março 13, 2009, 04:33:17 pm »
Tanta exigencia com a barba e os 2 do lado esquerdo com uma ganda barbixa  :twisted:
cumps
Tudo por aquilo que sonho...

tratem me por tu sff
 

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raphael

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« Responder #849 em: Março 13, 2009, 05:07:05 pm »
Citação de: "mawukukito"
Tanta exigencia com a barba e os 2 do lado esquerdo com uma ganda barbixa  :twisted:
Um abraço
Raphael
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« Responder #850 em: Março 13, 2009, 07:22:03 pm »
Citação de: "mawukukito"
Tanta exigencia com a barba e os 2 do lado esquerdo com uma ganda barbixa  :twisted:
cumps

E é "recomendado" para um país como o Afeganistão. Para melhor integração com a população.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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fabio_lopes

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rsp
« Responder #851 em: Março 13, 2009, 07:50:27 pm »
siceramente foram os primeiros  :shock:
ja agora o que é esse regulamento?
cumps
Tudo por aquilo que sonho...

tratem me por tu sff
 

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tyr

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« Responder #852 em: Março 13, 2009, 09:23:52 pm »
é um regulamento que regula a utilização de barba, para os militares que o desejem fazer.

E mais uma coisa, numa operação em que o pessoal fique uma semana no mato, o fazer a barba, na maior parte dos casos é desaconcelhado por motivos de saude (pois o nivel de higiene, torna a pele vulneravel a infecções).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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ACADO

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  • The Way of the Warrior(s) - www.warriors.pt
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barbas no afghanistan
« Responder #853 em: Março 14, 2009, 09:45:21 pm »




The way of the Warrior(s) - www.warriors.pt:
" Only fools and dead Men don´t change their minds. Fools won´t and dead Men can´t !! "
 

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voador

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barba
« Responder #854 em: Março 14, 2009, 09:54:39 pm »
no afeganistão barba é simbolo de maturidade e respeito