se portugal fosse invadido por espanha e eu tivesse que criar uma celula, nunca iria operar em territorio portugues, é muito mais eficiente destruir infraestruturas energeticas e economicas na própria espanha (...) se atacarmos a grelha economica, conseguimos congelar uma maquina de guerra, pois um exercito invasor tem que ser abastecido (comida, agua potavel, munições, combustivel, etc...), uma força subversiva consegue se auto abastecer do que for necessario (nem que seja (em ultimo caso) roubando).
Nope. Não creio que isso fosse adequado para produzir efeitos no moral inimigo. Acho aliás que seria contraproducente, pois não temos meios para de forma eficiente levar uma guerra de desgaste dentro de território inimigo nos termos que apresenta.
As guerras de hoje, são muito mais parecidas com a Blitzkrieg.
Não tendo nós uma capacidade suficiente para dissuadir qualquer operação, então teriamos o conflito acabado em até 6 a 7 dias.
Em caso de crise, em que os espanhóis (vá-se lá saber porquê) atacariam pelos eixos do costume, com uma variante.
Continuariam a tomar o sul, tomando as pontes sobre o
Tejo, combinando esse ataque com um desembarque anfíbio de surpresa.
O melhor lugar para efectuar um desembarque de forças anfíbias é na faixa que vai do norte da Praia-Norte da Nazaré até à Praia da Vieira.
Desembarcando aí numa operação com inicio pelas 04:00, as forças espanholas tomam a base aérea de Monte Real, nos primeiros 30 minutos do conflito. Às 05:00 a base aérea de Monte-Real já «habla cristiano».
As forças espanholas têm capacidade para desembarcar tanques, estes atravessam a serra, e cortam as duas auto-estradas e a estrada-nacional 1. até às 08:00 da manhã.
O único problema é Leiria. Qualquer tropa com um pouco de tento nao marcharia mais para sul.
A partir do momento em que o país está cortado, gera-se a confusão. As forças portuguesas não terão apenas que considerar os eixos tradicionais, como além disso têm que pensar que nas suas costas há uma força inimiga com alta capacidade de manobra.
A partir de aí o país está cortado e as forças que entrarão pelo eixo Aveiro-Vilar Formoso vão-se dirigir a Coimbra-Pombal, juntar-se com as forças de fuzileiros navais e inflectir para sul, atacando as forças portuguesas pelas costas.
Este é um cenário convencional simples, que qualquer general de cadeirão poderá desenvolver.
Mas, ao contrário do que se pode pensar, e como determina o nosso tradicional péssimismo, a verdade é que há elementos que jogam a nosso favor.
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Quanto às acções de guerrilha, elas poderiam ser expontâneas. A verdade é que se os americanos são bons a ganhar guerras, mas um desastre a ganhar a paz, os espanhóis então, não são bons nem em ganhar guerras nem em ganhar a paz.
Dependem sempre de factores externos, como os soldados equatorianos e colombianos neste caso.
Alguém acha que a tropa de equatorianos e colombianos seria bem recebida ? :roll: :roll: