A ideia de adquirir primeiro 3 fragatas e curto prazo, e mais tarde adquirie outras 2 ou 3, substituindo as duas classes com vários anos de diferença, é algo que tem sido proposto há anos.
Até hoje não houve sequer coragem de propor essa ideia para a LPM de 2019, nem para a sua revisão de 2023, e não vimos a Marinha a apresentar uma proposta dessas a curto prazo, contentando-se com 4 fragatas reles até 2035 ou até mais tarde, nem mesmo perante uma possibilidade de aumento de investimento na Defesa.
Ora se nem substituir as VdG a curto prazo parece ser uma preocupação, quanto mais manter as 4 actuais e adquirir mais 3 navios...
Infelizmente a MGP, mesmo com a construção de 2 AOR e 1 PNM com alguma capacidade anfíbia, não retira das prioridades o NAVPOL, preferindo arrastar as VdG por mais uma década.
Relativamente às nossas 4 fragatas, tecnologicamente já nem navios de segunda linha são.
As BD na melhor das hipóteses são de 3a linha, enquanto as VdG, mesmo com a modernização prevista, são de 4a linha. As VdG precisavam de um upgrade ao armamento para chegar ao mesmo patamar das BD (particularmente com 1 VLS e ESSM.
E dificilmente aguentam mais 20 anos, 15 já é abuso, sendo que o seu limite devia ser até 2035 para as BD e 2030 para as VdG sem qualquer upgrade.