Tirei estes valores de investimento de Portugal nas Forças Armadas do expresso (https://expresso.pt/politica/defesa/2025-01-16-nova-meta-da-nato-forcara-portugal-a-duplicar-gastos-com-defesa-d9c4c627)
Para 2025 terão sido propostos 3MM€ (1,1%).
Se passarmos para o 2% seriam 5,3MM - 3MM€ = 2,3MM€
Se eventualmente formos obrigados a ir aos 3% seriam 8MM€ - 3MM€ = 5MM€
Considerei os 3MM€ como o base sem equipamento.
A primeira questão, é que em Portugal, tens que contar com praticamente 0.5% para a GNR, mais uns pózinhos para as "rendas", e outros truques que se lembrem entretanto.
Ora se hoje supostamente gastas 1.1% (o aumento deve ter sido por causa das regalias, o valor dos anos anteriores rondava 0.9%), com a fatia da GNR, chega aos 1.6%. Com os 2%, o valor adicional é de aproximadamente 1000M.
Neste caso, a verba para reequipamento nunda excederia os 1500M, e isto fazendo a suposição que somavam a verba existente (para reequipamento) a esses 1000M, não havendo truques adicionais.
Os 3% para já estão muito longe. Andamos a engonhar para chegar aos 2%, e mesmo que sejamos pressionados a atingir os 3%, tentarão arranjar forma usar truques.
Mas podemos fazer o exercício académico. Com 3%, já teríamos que contabilizar aumentos salariais e aumento do número de militares nos 3 ramos para uns 27 mil, mais os custos de sustentar o pessoal adicional. Mais os custos da LIM (infraestruturas), reservas de guerra, os custos de re-equipamento, de manutenção (de equipamento mais compelxo e em maior quantidade) e ainda custos com a nossa possível entrada em programas nacionais e multinacionais (A321 MPA por exemplo, FCAS caso fosse este o rumo para os futuros caças, um UCAV nacional, uma loitering munition, etc).
Se não tiverem cuidado, o dinheiro desaparece.
Relativamente à sugestão de corvetas. 250M por navio ainda é considerado curto para uma verdadeira corveta. O que poderia acontecer, era manter o objectivo de 5/6 fragatas, e depois, com 250M por navio, construir uma variante do NPO "Corveta"
Podíamos estar a falar de 6 navios, para substituir os 4 NPOs originais (ficando a MGP com 6 NPO3S + 6 corvetas NPO), estes navios teria algures entre 90-100m de comprimento, e desenhados de raiz com alguma resiliência a danos.
Talvez fosse possível construir cada navio por 100M, sobrando 150M por navio para o equipamento.
A nível de armamento e sensores podia-se discutir. Radar Sea Giraffe 1X ou NS50 por exemplo, canhão 57mm ou 76mm Sovraponte, um CIWS, 6/8/12 células VLS para mísseis AA, possivelmente uns SSM... com espaço para módulos, nomeadamente de sonar rebocado, entre outros.
Estas corvetas baseadas nos NPOs teriam funções primariamente defensivas, podendo reforçar forças tarefa caso necessário.
Mas mesmo isto, continuaria limitado à actual falta de pessoal.