O Reapetrechamento da Marinha

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2370 em: Abril 18, 2025, 02:00:51 am »
Concordo com tudo o que diz menos a parte da compra a um estaleiro, só porque não entendo, não me pareceu que explicou a não ser com um "ninguém está a imaginar".
A negociação de um contrato de 5MM€ (não estou tão mãos largas para ir ao 7MM€, mas aplica-se o mesmo principio) com um estaleiro não será sempre mais barato do que 3 ou 4 de valores muito inferiores?
A negociação com 3 ou 4 grandes grupos (Naval, TKMS, Damen, ou Navantia) não traria economias de escala e um maior poder negocial?
Para esses valores não justificaria a instalação de um estaleiro em Portugal associada ao consorcio vencedor, não digo que para fazer todos os navios mas alguns. A Australia construiu um estaleiro novo de propósito para as suas novas fragatas Tier 1 ultra moderno, por valores que rondam os 300M€ só o impacto na economia de uma infraestrutura dessas seria enorme. Numa encomenda deste género facilmente seria diluído no valor total como contra partidas e desta vez com uma valor visível e real.
E em questões operacionais, sistemas e filosofias de construção semelhantes não facilitariam a formação e a troca e adaptação de guarnições ou marinheiros?
E em questões logisticas, de peças e até pacotes de manutenção...

Ou seja, qual é mesmo o problema de fazer um contrato enorme, de 10 anos, num só estaleiro? Um problema efetivo e real?



Era tipo a corveta SAAR S-80
guarnição  53  pouco mais que os nossos npos e é muito acessivel

Bom deck para drones
Só desloca 1000t secalhar é curto para o oceano mas era algo assim maior devia substituir os velhos npos...

Sim, são pequenas para a nossa realidade oceânica. No máximo seriam missile boats para Defesa da Madeira e do continente.

Teria que ser algo na classe de 90-100m de comprimento, com convés de voo e possivelmente hangar.

100% de acordo com as compras em grupo. já o defendo à algum tempo.
quanto ao plano, acredito que esteja a criar um para apresentar em Agosto na EU. Espero mesmo que tenham em conta esta linha de pensamento que acredito ser vantajosa. No entanto têm mais informação que o comum dos mortais e isso tb é relevante, já para não falar na política entre estados. Quanto ao maior custo com a produção em casa, verdade, mas seria mais uma das vantagens de ter uma grande encomenda a um só estaleiro. O investimento na construção ou renovação de um estaleiro em Portugal seria diluída por toda a encomenda...

Boa tarde

A mim custa falar de compra x compra y, sem um plano real para toda a marinha e com objetivos claros.

Compras isoladas, de uma determinada classe, dão sempre menos desconto, que uma compra de 10 a 15 navios de diferentes classes.

isto de uma compra aqui de um npo, talvez umas lfc,,, etc... parece um completo desnorte, como podemos fazer uma defesa do nosso mar, com a recuperação de 3 fragatas tipo vdg?

Acho que a nossa marinha neste momento só quer manter cascos a flutuar e depois logo se vê. não existe qualquer tipo planeamento a longo prazo, ou nas reais necessidades defesa do nosso território e mar.

Um exemplo o plano apresentado pelos GREGOS a longo prazo para a sua defesa.

Se calhar até existe um planeamento, eu por falta de conhecimento ou  pelas opções tomadas ( por eles), não vejo um fio condutor, nem um real objectivo.

Os estaleiros em Portugal não teriam capacidade de construir tantos navios em 12 anos. No máximo, contratam a construção das hipotéticas corvetas (4-6) em Viana, e das hipotéticas fragatas (4-6) no Alfeite (mediante investimento neste estaleiro).

Nunca seria tudo fabricado no mesmo estaleiro.

Depois, ninguém está a imaginar Portugal dar a um só concorrente, um contrato para vários navios no valor de 7000-9000M de euros. Nem é garantido que a melhor opção custo-custo-benefício para cada tipo de navio pretendido, vem da mesma empresa.

Agora, planos a médio/longo prazo fazem sentido, mas não assentam em Grupos. Temos também que separar a parte de patrulha/fiscalização/SAR (onde a criação de grupos regionais faz sentido, para se ter uma ideia de quantos navios são precisos), da parte militar.

Não podemos definir o número de fragatas com base em distribuição territorial, sob o risco do "número" se tornar o único critério, e não as capacidades dos navio.

1- Uma ideia com 4/5 submarinos, 10/12 escoltas de superfície e 1 LHD + 2 AOR, indica uma ambição de projecção de força. Esta ambição obriga a que pelo menos 2 ou 3 fragatas sejam de defesa aérea, e que os submarinos adicionais sejam realmente oceânicos.

2- Se não temos essa ambição, podemos eliminar de vez o LHD ou LPD da equação, e procurar outras formas de ter capacidade anfíbia e de resposta a catástrofes. E neste caso, as corvetas seriam primariamente ASW e as fragatas GP.

3- Se temos uma ambição de equilíbrio entre projecção de força e defesa territorial, então temos que procurar navios anfíbios que façam sentido para a nossa dimensão e necessidades (um MPSS9000 por exemplo), as corvetas passariam a ser mais GP, e as fragatas voltavam a ganhar reforço AAW.

4- Se a nossa ambição passar por ter capacidade de dissuasão e retaliação e A2AD, então os submarinos teriam que ter mísseis de cruzeiro, tal como as fragatas, as fragatas teriam capacidade AA de longo alcance, as corvetas teriam forçosamente mísseis anti-navio e VLS.

Vamos dizer que o objecto é 4 submarinos e 10 combatentes de superfície (número este que só seria atingido com a substituição dos 4 NPO originais).

1- Esta opção teria 4 SSK como os nossos actuais, 6 fragatas "completas" ou 3 AAW e 3 ASW e 4 corvetas bem armadas para ASW, e com boa capacidade de autodefesa e C-UAS. A capacidade land-attack estaria assente nos mísseis anti-navio dos submarinos e fragatas, eventualmente alguns mísseis de cruzeiro das fragatas, loitering munitions nas corvetas e meios aéreos embarcados no LHD.

2- Esta teria 2 Tridente, 2 subs mais pequenos, 4 fragatas GP (talvez com algumas valências BMD) e 6 Crossover 115S, com capacidade ASW, de autodefesa e alguma capacidade anfíbia/ajuda humanitária (optar por construção militar e não comercial). Mísseis anti-navio FFBNW nos Crossover.

3- Esta teria 4 submarinos como os nossos, 5 fragatas GP bem equipadas e 5 corvetas ASW com alguma capacidade AA e anti-navio, navio anfibio tipo MPSS9000 ou 1 ou 2 Crossover na versão anfíbia.

4- Com 2 Tridente, 2 KSS-III (mísseis de cruzeiro e quiçá balísticos), 6 fragatas com maior número de VLS possível para mísseis de cruzeiro e capacidade AA de longo alcance e 4 corvetas ASW com SSM e VLS com mísseis de médio alcance. Alternativa às corvetas, Crossover 131C, conseguindo ainda alguma capacidade anfíbia.

No caso de não estar prevista a substituição dos 4 NPO originais, é reduzir o número de combatentes de superfície para 5-7, podendo em alguns casos anular por complero a opção por corvetas, sendo preferível ter só fragatas de 1 ou 2 tipos.
« Última modificação: Abril 18, 2025, 02:04:11 am por Bubas »
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2371 em: Abril 18, 2025, 04:04:58 am »
Concordo com tudo o que diz menos a parte da compra a um estaleiro, só porque não entendo, não me pareceu que explicou a não ser com um "ninguém está a imaginar".
A negociação de um contrato de 5MM€ (não estou tão mãos largas para ir ao 7MM€, mas aplica-se o mesmo principio) com um estaleiro não será sempre mais barato do que 3 ou 4 de valores muito inferiores?
A negociação com 3 ou 4 grandes grupos (Naval, TKMS, Damen, ou Navantia) não traria economias de escala e um maior poder negocial?
Para esses valores não justificaria a instalação de um estaleiro em Portugal associada ao consorcio vencedor, não digo que para fazer todos os navios mas alguns. A Australia construiu um estaleiro novo de propósito para as suas novas fragatas Tier 1 ultra moderno, por valores que rondam os 300M€ só o impacto na economia de uma infraestrutura dessas seria enorme. Numa encomenda deste género facilmente seria diluído no valor total como contra partidas e desta vez com uma valor visível e real.
E em questões operacionais, sistemas e filosofias de construção semelhantes não facilitariam a formação e a troca e adaptação de guarnições ou marinheiros?
E em questões logisticas, de peças e até pacotes de manutenção...

Ou seja, qual é mesmo o problema de fazer um contrato enorme, de 10 anos, num só estaleiro? Um problema efetivo e real?

Atenção que me refiro à proposta do Malagueta, com uma carrada de navios da mesma origem.

5000M seria só o preço de fragatas e pouco mais, se contabilizarmos submarinos, corvetas e LHD, o valor fica absurdamente elevado.

Nós nunca iríamos ver assinado um contrato destes de uma só vez, com um só estaleiro, para tantas embarcações. O mais provável é fazer os programas de forma faseada.

Primeiro que tudo, é preciso definir qual a composição da Marinha que queremos. Quantas fragatas, quantos submarinos, se queremos ou não corvetas ou Crossover ou navios anfíbios, etc.

Submarinos:
-queremos 2 usados (U212 alemães) ou 2 novos?
-se forem novos, queremos da mesma categoria dos nossos, mais pequenos ou maiores?
Depois de responder a estas perguntas, teremos respostas quanto a estaleiros candidatos.

Fragatas:
-quantas queremos? 4, 5, 6?
-ASW apenas? Umas ASW e outras AAW? ASW + GP? Todas GP?
-uma só classe, ou um misto hi-low?
-estes navios serão complementados por outros combatentes de superfície ou serão os únicos?
Depois disto, dá para ter uma noção de quantos estaleiros poderão participar. Podendo as propostas ir de qualquer coisa como 4 T26, até 6 Meko A200 + A210, dependendo do orçamento.

Se este assunto se limitar a estes 2 programas, não há muito que enganar, podendo ou não haver uma proposta de um pacote que inclua fragatas e submarinos.

Se a ambição for substituir os 4 NPO originais por 4-6 corvetas ou Crossover, e comprar ou não um navio anfibio (que com os Crossover deixava de ser necessário), seria executado mais tarde que os dois de cima, tornando-se difícil ser oferecido um pacote juntamente com os programas anteriores.

Na compra de Corvetas, as EPC provavelmente são as que estão melhor posicionadas por sermos observadores no projecto. Se a opção for por Crossover, realisticamente só há uma opção, que é a Damen.
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2372 em: Abril 18, 2025, 11:21:19 am »
Sendo ambicioso mas não irrealista:

- 3 Meko A200 para substituir as VdG "imediatamente"
- 3 Meko A210 para substituir as BD
- 2 KSS-III (SSG)
- 2 Damen XO 131
- Manutenção/MLU ao Arpão e Tridente

As duas versões das Meko são stop gap (A200) e uma das melhores T2 do mercado europeu a um preço razoável (A210).
Os 2 submarinos sul coreanos são porque entendo que seria fundamental termos capacidade para lançar mísseis de cruzeiros a partir de submarinos e poderia ser uma excelente porta de entrada para uma parceria mais alargada com a Coreia do Sul.
As XO porque seria importante ter alguma capacidade de desembarque naval (sem ser os futuros reabastecedores) numa plataforma que tem valência s de ataque/defesa.
Tudo isto equipado com os melhores (ou perto disso) sensores do mercado e misseis/torpedos suficientes...  :G-beer2:


PS - Deixo aqui um vídeo sobre os KSS-III da Hanwha.


« Última modificação: Abril 18, 2025, 02:43:05 pm por Mentat »
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2373 em: Abril 18, 2025, 02:45:22 pm »
As A200 nunca seriam solução stop-gap, pois compradas novas, iam durar a sua vida toda na MGP. De resto concordo em geral.

A única dúvida, é relativamente aos Crossover. Seriam de qual versão? Anfíbia, Logística ou de Combate? Suponho que seja uma das duas primeiras, mais baratas.

A capacidade se mísseis de cruzeiro é algo passível de se ter até com os U214. A grande questão, é que os KSS-III oferecem muito mais com o seu VLS, além dos mísseis de cruzeiro, podem ainda receber mísseis balísticos e possivelmente futuros mísseis hipersónicos. A margem de expansão de capacidades é bastante interessante para um submarino que teria um custo idêntico aos submarinos convencionais europeus.
Nos KSS-III daria prioridade à incorporação de equipamento europeu, inclusive os torpedos.

A minhas dúvida aqui, é acerca da possibilidade de se substituir os 4 NPO originais por navios maiores e mais armados. É aqui que, em vez de se comprar 2 XO 131A para o lugar do LPD, podíamos optar por 4-6 XO 115 numa versão mais aproximada ao 131C.
Tal como podem optar por "NPO4S" e manter-se uma compra de 2 131A.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2374 em: Abril 18, 2025, 03:14:06 pm »
Qualquer das versões têm capacidade de transportar uma FFZ, a questão é que a versão XO 131C leva menos Fuzileiros (127 Fuzos) e meios e o XO 131 A mais (200 Fuzileiros e respectivos meios).

Presumo que as versões F e FC também sejam mais equipadas e armadas visto o seu foco é mais as funções de uma Fragata "tradicional" e menos de um navio "crossover".
« Última modificação: Abril 18, 2025, 03:36:03 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2375 em: Abril 18, 2025, 04:53:01 pm »
As A200 nunca seriam solução stop-gap, pois compradas novas, iam durar a sua vida toda na MGP. De resto concordo em geral.

Stop gap no sentido de substituir "imediatamente "as VdG. Classe de fragatas que, como todos sabemos, estão num estado lastimável. As que navegam.
A sua substituição deveria ser prioritária para a MdG.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2376 em: Abril 18, 2025, 05:04:26 pm »
Não customo publicar muita coisa por aqui.
Mas aqui estão os meus 5 tostões relativamente ao reapetrechamento da Briosa, após uma sessão como chatgpt.
Acho os valores baixos. Mas penso que se faz por 10 MM em 15 anos... O texto bonito é da IA, claramente comovida com o discurso normal...

Plano Estratégico para a Marinha Portuguesa (2025–2040)

Resumo Público para Discussão no Fórum

Este plano apresenta uma visão integrada e faseada para a modernização da Marinha Portuguesa, com enfoque na defesa da soberania marítima, projeção regional, interoperabilidade com aliados da NATO/UE e apoio científico. O objetivo é criar uma força modular e adaptável aos desafios do Atlântico no horizonte 2040.

🛡️ 1. Frota Naval Planeada

Navio                                                                             Qtd.   Função                                                                        Situação

Fragatas MEKO A-300 (com mísseis NSM e VLS)     6     Defesa aérea, ASW, ataque terrestre, BMD           5 a substituir, 1 nova

Submarinos AIP (com NSM sublançado)                 4       ISR, dissuasão estratégica, ataque de precisão  2 existentes + 2 a adquirir

Damen Crossover XO 131A                                       2        Projeção anfíbia, UAVs, apoio humanitário        A adquirir

Navios Reabastecedores (STM AOR)                       2        Logística oceânica                                                   Contratados

Patrulhas Oceânicos (OPV)                                      10        ZEE, SAR, fiscalização                                            4 existentes + 6 contratados

Patrulhas Costeiros (NPC)                                        10        Fiscalização costeira                                           Nova classe em desenvolvimento

Navios Científicos                                                      5           Investigação, hidrografia, ambiente                Inclui NRP D. João II e 4 outros

🪖 2. Fuzileiros Navais

Efetivos previstos: 1.200

Meios: 70 VAMTAC, 12 RHIB, 4 LCVP, UAVs táticos

Organização: Força leve, modular, com unidades de operações especiais, apoio, embarcações e reservas

Armamento e proteção: Armamento NATO moderno, C4ISR integrado, proteção balística

🚁 3. Aviação Naval

Atual: 5 Lynx Mk95A (em serviço até ~2035)

Futura Frota:

6 MH-60R (guerra antissubmarina e superfície)

4 MH-60S (apoio logístico e evacuação)

UAVs navais VTOL e de asa fixa para ISR

⚓ 4. Infraestruturas Navais

Base Naval do Alfeite: Comando e navios principais

Vale de Zebro: Fuzileiros, UAVs, treino

Troia: Treino anfíbio, testes tecnológicos

Açores (Praia da Vitória): Base permanente atlântica

Madeira: Apoio avançado leve

Portimão e Viana do Castelo: Apoio regional norte/sul

📆 5. Fases de Implementação

2025–2027: Entradas iniciais (D. João II, AOR, XO, MH-60R)

2028–2030: Primeiras fragatas, substituição Vasco da Gama

2031–2035: Substituição Bartolomeu Dias, fim dos Lynx

2036–2040: Frota MH-60 completa, rede UAV/C4ISR operacional

💰 6. Investimento Global Estimado

Segmento

Valor (€)

Fragatas

3.300–3.600 M

Submarinos

1.200–1.400 M

XO 131A

500–600 M

AOR

400 M

OPV + NPC

600 M

Navios Científicos

100 M

Fuzileiros (equipamento)

200–250 M

Aviação Naval

400–480 M

Infraestruturas/C4ISR

400–500 M

Total Estimado

7.400–8.400 Milhões €

✅ Visão 2040

Marinha modular, resiliente e interoperável

Frota equilibrada com capacidades oceânicas, costeiras e expedicionárias

Aviação e fuzileiros plenamente integrados com navios e UAVs

Infraestruturas modernizadas no continente e arquipélagos

Alinhamento com objetivos estratégicos da NATO, UE e CPLP
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2377 em: Abril 18, 2025, 05:15:49 pm »
6 Meko A-300 por valores entre os 3,3 e os 3,6B€?  Onde é que eu assino? 8)
Só se for pelas fragatas com o fato de aniversário. Meko A300, com sensores de topo e armamento incluído, deverão andar acima de 1B€ cada.
Fora munições para VLS, CWIS e torpedos.

São um sonho de fragata. Até deveriam ser consideradas contra-torpedeiros, tamanho é o bcho.
Dificilmente teremos A300 ao serviço da MdG, dado o preço demasiado elevado para a nossa bolsa.
 

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marcoaf

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2378 em: Abril 18, 2025, 05:23:37 pm »
6 Meko A-300 por valores entre os 3,3 e os 3,6B€?  Onde é que eu assino? 8)
Só se for pelas fragatas com o fato de aniversário. Meko A300, com sensores de topo e armamento incluído, deverão andar acima de 1B€ cada.
Fora munições para VLS, CWIS e torpedos.

São um sonho de fragata. Até deveriam ser consideradas contra-torpedeiros, tamanho é o bcho.
Dificilmente teremos A300 ao serviço da MdG, dado o preço demasiado elevado para a nossa bolsa.
Eu disse que os valores eram baixos. Mas depende muito dos equipamentos que la colocarem. Era mais um exercício do que uma realidade.
Tudo depende de planeamento e vontade...
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2379 em: Abril 18, 2025, 05:29:31 pm »
6 Meko A-300 por valores entre os 3,3 e os 3,6B€?  Onde é que eu assino? 8)
Só se for pelas fragatas com o fato de aniversário. Meko A300, com sensores de topo e armamento incluído, deverão andar acima de 1B€ cada.
Fora munições para VLS, CWIS e torpedos.

São um sonho de fragata. Até deveriam ser consideradas contra-torpedeiros, tamanho é o bcho.
Dificilmente teremos A300 ao serviço da MdG, dado o preço demasiado elevado para a nossa bolsa.



129 m, 6,000 toneladas é o novo normal de tamanho/peso para as Fragatas. Se as Type 26 ainda são Fragatas e são muito mais pesadas.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2380 em: Abril 18, 2025, 09:27:04 pm »
Concordo com tudo o que diz menos a parte da compra a um estaleiro, só porque não entendo, não me pareceu que explicou a não ser com um "ninguém está a imaginar".
A negociação de um contrato de 5MM€ (não estou tão mãos largas para ir ao 7MM€, mas aplica-se o mesmo principio) com um estaleiro não será sempre mais barato do que 3 ou 4 de valores muito inferiores?
A negociação com 3 ou 4 grandes grupos (Naval, TKMS, Damen, ou Navantia) não traria economias de escala e um maior poder negocial?
Para esses valores não justificaria a instalação de um estaleiro em Portugal associada ao consorcio vencedor, não digo que para fazer todos os navios mas alguns. A Australia construiu um estaleiro novo de propósito para as suas novas fragatas Tier 1 ultra moderno, por valores que rondam os 300M€ só o impacto na economia de uma infraestrutura dessas seria enorme. Numa encomenda deste género facilmente seria diluído no valor total como contra partidas e desta vez com uma valor visível e real.
E em questões operacionais, sistemas e filosofias de construção semelhantes não facilitariam a formação e a troca e adaptação de guarnições ou marinheiros?
E em questões logisticas, de peças e até pacotes de manutenção...

Ou seja, qual é mesmo o problema de fazer um contrato enorme, de 10 anos, num só estaleiro? Um problema efetivo e real?

Atenção que me refiro à proposta do Malagueta, com uma carrada de navios da mesma origem.

5000M seria só o preço de fragatas e pouco mais, se contabilizarmos submarinos, corvetas e LHD, o valor fica absurdamente elevado.

Nós nunca iríamos ver assinado um contrato destes de uma só vez, com um só estaleiro, para tantas embarcações. O mais provável é fazer os programas de forma faseada.

Primeiro que tudo, é preciso definir qual a composição da Marinha que queremos. Quantas fragatas, quantos submarinos, se queremos ou não corvetas ou Crossover ou navios anfíbios, etc.

Submarinos:
-queremos 2 usados (U212 alemães) ou 2 novos?
-se forem novos, queremos da mesma categoria dos nossos, mais pequenos ou maiores?
Depois de responder a estas perguntas, teremos respostas quanto a estaleiros candidatos.

Fragatas:
-quantas queremos? 4, 5, 6?
-ASW apenas? Umas ASW e outras AAW? ASW + GP? Todas GP?
-uma só classe, ou um misto hi-low?
-estes navios serão complementados por outros combatentes de superfície ou serão os únicos?
Depois disto, dá para ter uma noção de quantos estaleiros poderão participar. Podendo as propostas ir de qualquer coisa como 4 T26, até 6 Meko A200 + A210, dependendo do orçamento.

Se este assunto se limitar a estes 2 programas, não há muito que enganar, podendo ou não haver uma proposta de um pacote que inclua fragatas e submarinos.

Se a ambição for substituir os 4 NPO originais por 4-6 corvetas ou Crossover, e comprar ou não um navio anfibio (que com os Crossover deixava de ser necessário), seria executado mais tarde que os dois de cima, tornando-se difícil ser oferecido um pacote juntamente com os programas anteriores.

Na compra de Corvetas, as EPC provavelmente são as que estão melhor posicionadas por sermos observadores no projecto. Se a opção for por Crossover, realisticamente só há uma opção, que é a Damen.

Boa Nioite,

A minha proposta a construção nao era entregar tudo ao mesmo estaleiro.

Npo  e npc mantinham-se os respetivos.contrutores.

Os restantes fragatas, corvetas , Lhd e submarinos asses sim entregues a um grupo dos ja referidos que alem de ficarem com a concessao dos arsenal, faziam a construcao em varios estaleiros.

Em portugal arsenal, e west sea (que esta a construir nova doca) e depois os submarinos  a primeira fregata e corveta em estaleiros europeus.

Mas percebo que seja dificl entregar tantk valor a um concorrente, mas so assim obtinhamos verdadeiras transferências de know how, e redução de custos.

Esta "proposta"  tambem acontece para aproveitar o momento da Europa, virada para o rearmamento e para a producao propria.

Um projecto destes teria de certeza apoio da ue.

Por ultimo os submarinos se desse para conprar usados era mt bom, podendo baixar os custos total do plano.
« Última modificação: Abril 20, 2025, 04:47:59 pm por Malagueta »
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2381 em: Abril 19, 2025, 12:34:25 am »
A produção nacional podia acontecer na mesma, seja com programas distintos, seja com um programa com tudo junto.
Se estivermos a falar de uma concessão no Alfeite, é improvável que algum desses navios fosse fabricado em Viana, pois este estaleiro não estaria abrangido pelo negócio.

A nível de custos, pode também não haver grande poupança, já que numa a título de exemplo, o submarimo com melhor relação preço/qualidade pode ser da Naval Group, a fragata com a melhor relação p/q pode ser da TKMS, e a corveta com melhor relação p/q pode ser da Damen. Neste exemplo, comprar tudo do mesmo fornecedor sairia mais caro do que comprar em programas individuais.

Por outro lado, englobar submarinos num concurso destes, eliminava a Damen por exemplo. Incluir Crossover eliminava todos os outros. Incluir um LHD eliminava a TKMS, Incluir corvetas eliminava a BAE Systems, e por aí fora.

Mas primeiro que tudo, era preciso elaborar um plano global para a Marinha. Eu não acho provável termos 10 combatentes de superfície (fragatas + corvetas), e ao mesmo tempo manter 10 NPOs, e ainda ambicionar ter um grande navio anfíbio. Em termos de custos e pessoal, é impossível.
A única forma disso acontecer (e quem diz corvetas diz Crossover das versões mais pequenas), é substituindo os 4 NPOs originais.

A prioridade são as fragatas, e é nelas que nos devemos focar. Há mil e uma opções, e inúmeros critérios a julgar. Não vale a pena complicar um concurso para vários tipos de navios.
Cada estaleiro teria a liberdade de fazer contrapropostas, jogando com mistos hi-low, com "oferta" de embarcações adicionais no pacote, etc.

O concurso de fragatas, deveria ter um tecto máximo de 5000-5500M.
-O número mínimo de 4 fragatas. Com pelo menos 3500t de deslocamento (relevante para propostas hi-low). Pelo menos metade delas fabricadas em Portugal.
-A soma de todos os navios deveria contar com pelo menos 144 VLS, no mínimo 48 deles "strike length" e seria valorizada a capacidade quadpacked para mísseis de médio alcance (ESSM ou CAMM-ER).
-Pelo menos 1 CIWS, 1 canhão de 76mm, mínimo 8 SSM, sonar de casco e rebocado, hangar para pelo menos 1 helicóptero médio.
-Propostas que incluam outro tipo de meios no pacote (ex. submarinos) seriam avaliadas.
-No valor, teriam que vir incluídos pelo menos 96 mísseis AA de médio alcance, 48 SSM (NSM provavelmente), 48 mísseis AA de longo alcance, 36 torpedos + munições para canhão principal e CIWS.

A melhor coisa que podia acontecer, era as T26 entrarem neste concurso. A sua presença obrigava a que os outros estaleiros não fizessem ofertas do tipo "4 FDI a 1200M cada". Com uma oferta de 4 T26, os outros candidatos eram obrigados a oferecer mais do que 4 fragatas.
 

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Lampuka

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2382 em: Abril 21, 2025, 02:10:44 pm »
João Pereira
 
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saabGripen

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2383 em: Abril 21, 2025, 02:52:40 pm »
Será que é desta?

https://x.com/TEKEVER/status/1914272057619083682?t=lWSSegtYRMlDABTWZQxBVQ&s=19


A TEKEVER tem que apresentar o ARX.
Quando isso acontecer, podemos ter a GNR como cliente de lançamento e o ARX a entrar em contrapartidas por caças e fragatas, junto com LUS222.




 

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PTWolf

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