5/10% é apenas um exemplo abstracto, já que é impossível saber qual o melhor se os dois não forem testados exactamente nas mesmas condições. Assumindo que o Piorun é superior ao Stinger, não será por uma margem muito grande. A lógica é, ir comprar um novo míssil só porque é barato e ligeiramente superior ao Stinger, duplicando o tipo de mísseis da mesma categoria em uso, não faz sentido.
A questão é esta, se o salto qualitativo não é notório, não faz grande sentido optar por um novo modelo de míssil. Mais vale manter o que temos, reforçar as quantidades e simplificar a cadeia logística. O mesmo se aplica ao Mistral de certa forma, a não ser que seja para uma versão AA montada em veículo que especifique este míssil, também não faz sentido duplicar. Como nenhum dos mísseis representa um salto qualitativo do dia para a noite face ao Stinger, eu preferia esperar para ver o que dá o programa americano, pois será esse o escolhido pela muitos membros da NATO, caso dê bons resultados.
E se o Piorun fosse fabricado nos EUA, deixava de ter a vantagem do preço face ao Stinger, devido ao custo da criação/adaptação de fábricas para a sua produção e, claro, pelo custo da mão de obra.
Quanto ao Piorun, quando/se for vendido para algum outro país da NATO, talvez se torne um candidato a sério. Até lá, não faz muito sentido sermos os únicos a operar tal míssil, especialmente quando daqui a uns anos surgirá o verdadeiro substituto do Stinger.