Se calhar não, não é difícil, para mim, que admito as minhas limitações, é difícil porque eu pensava que 16 VLS eram os lançadores (tecnologia), e não as munições. Se 16 são as munições então realmente não depende, basta trazer mais do paiol... O que interessa é que esteja lá a tecnologia dos lançadores, e quando os usarem todos, tem a tecnologia, já as topo de gamão com 32 continuam a dispara, então as topo de gamazão, com 64, estão só... a comparar tecnologia e a mandar mensagens, "team TOPO"...
Só para esclarecer, nos dias de hoje podemos ter uma fragata com 16 unidades de VLS e ser considerada topo de gama, certo? 
O que foi dito, é que não adiantava de nada comprar fragatas topo de gama, e não ter mísseis (suficientes em stock) para elas.
Tu entretanto afirmaste que "chamar a um navio topo de Gama e ter mísseis insuficientes parece estranho". Estando nós a falar do número de mísseis que compramos, isto nada tem a ver com topo de gama ou não.
Número de VLS ou número de lançadores, não é número de mísseis. Eu pelo menos faço esta distinção.
E já agora o "basta trazer mais do paiol" só funciona nos países que têm mais mísseis nos paiois. Nós tipicamente temos para encher 1 ou 2 navios, e mais nada. Daí dizer-se que, mais vale comprar uma fragata mais barata, e adquirir os mísseis com o resto do orçamento, do que comprar uma muito mais cara, e não comprar munições.
Quanto ao que pode ser considerado topo de gama, tens que pensar do ponto de vista da função.
As ASWF e as F110 são topo de gama para ASW. Por sua vez são bastante limitadas para AAW. Nas respectivas marinhas, podem sê-lo, porque em ambos os casos terão escolta de navios AAW.
E é aqui que digo, que entre ter fragatas ASW topo de gama, caríssimas e com tão pouca capacidade AAW (apenas 16 VLS), ou fragatas ASW "menos topo de gama", mais baratas e que conseguem ter mais VLS, eu prefiro a segunda opção, que é a mais equilibrada para uma Marinha que não tem navios AAW dedicados.
Entretanto, só por curiosidade, 6x ASWF, têm apenas 96 VLS, ou seja, o mesmo número que um único Arleigh Burke. Estas 6 fragatas custariam perto de 6000M, o que dava para comprar 2 Burkes e meio, ou 3 (ou mesmo 4!) KDX-III batch II.
É muito dinheiro para tão pouca capacidade AAW. Nenhum país do mundo está a ser burro ao ponto de gastar tanto dinheiro em combatentes de superfície, sem ter nenhum com capacidade AAW acrescida.
No fim o raciocínio é simples:
-se vais gastar um valor médio de ~1000M por fragata, tens que incluir mais capacidade AAW (seja em todos os navios, seja num mix hi-low);
-se só interessa ASW, então podes comprar fragatas mais baratas que cumprem a função, e sobra-te dinheiro para outras coisas (maior número de fragatas ou mais submarinos, por exemplo).
A questão não é o número de VLS, as f110 são modulares podem levar mais VLS... O problema é o custo elas já têm um preço de 800 milhões com essa alteração mesmo mudando o canhão para um menor terão um custo maior e depois ainda é preciso armar os navios... Mas por alguma razão fosse possível manter o preço podias compara 4 por 3,2 mil milhões e podíamos juntar as duas nassen as mais jovens, ficava uma esquadra top para um país do tamanho de Portugal...
Hoje em dia quase todas as fragatas são modulares. A questão é mais que nuns casos essa modularidade/reconfigurabilidade dá mais trabalho, obrigando a um maior grau de alterações ao projecto, e consequentemente custos. Noutros é só o cliente pedir.
Se fosse possível passar de 16 para 24 VLS (mínimo) em cada navio, já era um bom partido. Nem que os 8 adicionais fossem Mk-41 "curtos", apenas para os ESSM, que assim já se libertavam os 16 VLS Strike Length para mísseis maiores de acordo com a missão. Idealmente seriam 32 VLS. E claro, a instalação do CIWS.