Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5205 em: Março 26, 2025, 03:00:55 pm »
E as F110 espanholas?
Serão carotas, mas pelo que tenho lido online, tudo aponta para que sejam uma belíssima Fragata ASW.

Se as Meko A200 (preferencialmente as 210) são relativamente consensuais, preferiria repartir as nossas Fragatas por 2 países diferentes. Uma aproximação/eventual "parceria" com a Navantia seria muito benéfico para Portugal.

Têm tudo de bom que há no sector, desde o radar, passando pelos sonares, meios de propulsão, etc. A questão é a mesma da Meko A300, o vil metal é pouco por estas bandas e para se ter material de topo é preciso muito dinheirinho.
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5206 em: Março 26, 2025, 03:01:16 pm »
Sabendo que as Fragatas da Classe Vasco da Gama estão obsoletas, quais seriam as Fragatas com capacidade de guerra antissubmarina no mercado que se ajustavam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa?

Key Points
A pesquisa sugere que as fragatas MEKO A-200, da ThyssenKrupp Marine Systems, são uma opção adequada para a Marinha Portuguesa, devido ao custo competitivo (cerca de €500-600 milhões por navio) e à familiaridade com o design MEKO, já utilizado nas fragatas atuais.

Parece provável que a classe Fridtjof Nansen, da Navantia, também seja uma boa escolha, com foco em guerra antissubmarina (ASW) e custo estimado em €606 milhões por navio, mas pode exigir mais adaptação devido à diferença no design.

A evidência aponta para ambas as opções como viáveis, com a MEKO A-200 possivelmente sendo preferida pela experiência prévia, enquanto a Fridtjof Nansen oferece o sistema Aegis, útil para operações NATO.



Introdução

Com as fragatas da classe Vasco da Gama consideradas obsoletas, a Marinha Portuguesa busca novas fragatas com capacidades robustas de guerra antissubmarina (ASW) que se ajustem às suas necessidades. Este documento explora as opções disponíveis no mercado, considerando custo, compatibilidade com sistemas NATO, capacidades ASW e a experiência existente da Marinha Portuguesa.

Custos e Compatibilidade

O custo é um fator crucial, e as opções mais econômicas, como a MEKO A-200 e a classe Fridtjof Nansen, estão na faixa de €500-600 milhões por navio, comparadas a opções mais caras como a fragata ASW holandesa-belga, que custa cerca de €1 bilhão por navio. Ambas as opções são de países NATO, garantindo interoperabilidade.

Capacidades ASW

Ambas as fragatas oferecem sistemas avançados de sonar (fixos e rebocados) e suporte para helicópteros ASW, essenciais para as operações da Marinha Portuguesa no Atlântico. A MEKO A-200 destaca-se pela modularidade, permitindo configurações personalizadas, enquanto a Fridtjof Nansen tem um foco comprovado em ASW, com modificações baseadas na classe F-100 espanhola.

Conclusão

Dada a familiaridade com o design MEKO e o custo competitivo, a MEKO A-200 parece ser a escolha mais adequada, mas a Fridtjof Nansen também é uma opção sólida, especialmente para upgrades em operações NATO.

Relatório Detalhado

Contexto e Necessidades da Marinha Portuguesa

A Marinha Portuguesa opera atualmente fragatas da classe Vasco da Gama, baseadas no design MEKO 200 PN dos anos 1990, com capacidades ASW que incluem tubos de torpedo e suporte para helicópteros. Com estas fragatas consideradas obsoletas, a Marinha busca substituições ou complementos com foco em ASW, compatibilidade NATO e custos acessíveis, considerando suas operações no Atlântico e compromissos internacionais.

Opções de Fragatas no Mercado

Após uma análise detalhada, identificaram-se várias fragatas com capacidades ASW disponíveis para exportação, incluindo:
Classe Type 26 (Reino Unido): Custando cerca de €1,17 bilhão por navio, com sonares avançados (Ultra Electronics Type 2150 e Sonar 2087) e suporte para helicópteros ASW como AW159 Wildcat. É uma opção cara, possivelmente além do orçamento português.

Fragata ASW Holandesa-Belga (Damen Shipyards): Custa cerca de €1 bilhão por navio, com sonares LFAPS, sistema de torpedos Mk 54 e planos para veículos de superfície não tripulados (USV) para ASW. É robusta, mas mais cara que outras opções.

Fragata FREMM (França/Itália): Varia de €500 milhões a €1,281 bilhão por navio, com sonares Thales UMS 4249 CAPTAS-4 e suporte para torpedos MU 90. Oferece flexibilidade, mas o custo pode variar amplamente.

Classe Hunter (Austrália, baseada na Type 26): Custa cerca de €2,5 bilhão por navio, com capacidades ASW semelhantes à Type 26, mas é proibitivamente cara para Portugal.

Classe Fridtjof Nansen (Navantia, para Noruega): Custa cerca de €606 milhões por navio (ajustado para 2025), com sonares Spherion MRS 2000 e CAPTAS Mk 2 V1, foco em ASW e sistema Aegis para defesa aérea. Baseada na classe F-100 espanhola, é uma opção moderna.

Classe MEKO A-200 (ThyssenKrupp Marine Systems, TKMS): Custa cerca de €500 milhões por navio (baseado em pedidos egípcios), com modularidade para configurações ASW, incluindo sonares e suporte para helicópteros. É uma evolução do design MEKO, familiar à Marinha Portuguesa.

Comparação Detalhada

A tabela abaixo compara as opções com base em custo, capacidades ASW e compatibilidade:



Análise de Custos e Ajustes

Os custos foram ajustados para 2025, considerando inflação e taxas de câmbio (por exemplo, NOK para EUR usando taxas de 2009 e inflação até 2025). A MEKO A-200 e a Fridtjof Nansen destacam-se como as mais econômicas, na faixa de €500-600 milhões, comparadas às opções mais caras como a Type 26 (€1,17 bilhão) e a ASW holandesa-belga (€1 bilhão). A Hunter Class, a €2,5 bilhão, está fora de alcance.

Capacidades ASW e Operacionalidade

Todas as fragatas listadas têm sistemas ASW robustos, incluindo sonars fixos e rebocados, e suporte para helicópteros ASW, essenciais para operações no Atlântico. A Fridtjof Nansen, com foco primário em ASW, inclui sonars Spherion MRS 2000 e CAPTAS Mk 2 V1, enquanto a MEKO A-200 oferece modularidade para personalizar sistemas ASW, como sonars e torpedos, com base nas necessidades. Ambas suportam helicópteros, como NH90 para a Fridtjof Nansen e opções similares para a MEKO A-200.

Fatores Adicionais

Familiaridade: A Marinha Portuguesa já opera fragatas MEKO 200 PN, sugerindo que a MEKO A-200 seria mais fácil de integrar em termos de manutenção e treinamento. A Fridtjof Nansen, embora moderna, requer adaptação ao sistema Aegis, usado por outras marinhas NATO, mas não familiar à Portugal.

Compatibilidade NATO: Todas as opções são de países NATO, garantindo interoperabilidade, mas o sistema Aegis da Fridtjof Nansen pode oferecer vantagens em operações conjuntas, especialmente em defesa aérea, embora o foco seja ASW.

Relações Internacionais: Espanha (Navantia) e Alemanha (TKMS) são aliados próximos, e a escolha pode depender de negociações e termos oferecidos, sem informações específicas disponíveis.

Conclusão e Recomendação

Dada a familiaridade com o design MEKO, custo competitivo e capacidade de personalização para ASW, a MEKO A-200 da ThyssenKrupp Marine Systems parece ser a escolha mais adequada para a Marinha Portuguesa. No entanto, a classe Fridtjof Nansen, com seu foco em ASW e sistema Aegis, é uma alternativa viável, especialmente para upgrades em operações NATO. Ambas oferecem um equilíbrio entre custo e capacidade, mas a MEKO A-200 tem a vantagem de continuidade operacional.

Key Citations

MEKO A-200 Frigate ThyssenKrupp Marine Systems

Fridtjof Nansen-class frigate Wikipedia

Vasco da Gama-class frigate Wikipedia

Portuguese Navy Plans Modernization Defense Media Network

Fonte: Grok 3
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5207 em: Março 26, 2025, 03:01:44 pm »
Eu uso o Grok porque senão haveria muito boa pessoa do fórum a dizer que a IA que usei era "woke".  ::)

Outra questão:

A Marinha pretende substituir os radares por um novo radar 3D aesa, novo, novo IFF, novo ESM,  CMS, colocar um TAS, um segundo Phalanx CIWS e 2 RWS por Fragata da Classe Vasco da Gama. Essa modernização é suficiente para que as Fragatas tenham valor operacional até 2035?

A modernização proposta para as fragatas da Classe Vasco da Gama, que inclui a substituição dos radares por um novo radar 3D AESA, a introdução de um novo IFF (Identification Friend or Foe), um novo ESM (Electronic Support Measures), um CMS (Combat Management System) atualizado, a instalação de um TAS (Towed Array Sonar), a adição de um segundo Phalanx CIWS (Close-In Weapon System) e duas RWS (Remote Weapon Stations) por navio, representa um pacote significativo de atualizações. Para avaliar se isso seria suficiente para manter o valor operacional dessas fragatas até 2035, é necessário considerar o contexto operacional, as ameaças esperadas e as capacidades que esses sistemas trariam.

Análise dos Componentes da Modernização

Radar 3D AESA: Um radar de varredura eletrônica ativa (AESA) traria uma melhoria substancial em relação aos radares atuais, como o Thales DA08, oferecendo maior precisão, alcance e resistência a interferências eletrônicas. Isso permitiria às fragatas detectar e rastrear alvos aéreos, de superfície e até mísseis com mais eficiência, alinhando-as com padrões modernos de defesa aérea e de superfície.
Novo IFF: Um sistema de identificação amigo ou inimigo atualizado é essencial para operar em cenários de coalizão, como missões da NATO, garantindo interoperabilidade e segurança em ambientes com múltiplos atores.
Novo ESM: Medidas de suporte eletrônico modernas aumentariam a capacidade de guerra eletrônica das fragatas, permitindo a detecção e classificação de emissões de radar inimigas, o que é crucial contra ameaças stealth ou em ambientes eletronicamente contestados.
CMS Atualizado: Um novo sistema de gerenciamento de combate integraria sensores e armas de forma mais eficiente, reduzindo o tempo de resposta e melhorando a coordenação em combate. Isso é vital para enfrentar ameaças complexas e rápidas, como mísseis antinavio supersônicos.
TAS (Towed Array Sonar): A adição de um sonar de arrasto elevaria significativamente a capacidade antissubmarino (ASW) das fragatas, permitindo a detecção de submarinos a maiores distâncias e profundidades. Isso é particularmente relevante dado o aumento da presença de submarinos modernos em teatros operacionais globais.
Segundo Phalanx CIWS: Atualmente, cada fragata possui um Phalanx CIWS para defesa de ponto contra mísseis e ameaças assimétricas (como embarcações pequenas). Um segundo sistema dobraria essa capacidade, oferecendo redundância e maior cobertura contra ataques saturados, embora o Phalanx seja considerado por alguns como menos eficaz contra mísseis antinavio de última geração.
Duas RWS: Estações de armas remotas, provavelmente equipadas com metralhadoras ou canhões leves, aumentariam a capacidade de autodefesa contra ameaças assimétricas, como drones ou embarcações rápidas, comuns em operações de baixa e média intensidade.

Contexto Operacional até 2035

As fragatas Vasco da Gama (MEKO 200PN), entregues entre 1991 e 1992, terão cerca de 43-44 anos de serviço em 2035. Embora a vida útil de uma fragata possa ser esticada com modernizações, o valor operacional depende do tipo de missões que elas serão chamadas a cumprir:
Operações de baixa/média intensidade: Missões como combate à pirataria, interdição marítima ou apoio humanitário não exigem capacidades de ponta contra ameaças de alta intensidade (e.g., mísseis hipersônicos ou submarinos stealth). A modernização proposta parece suficiente para esses cenários.
Operações de alta intensidade: Em conflitos com adversários tecnologicamente avançados (e.g., potências regionais ou globais), as fragatas enfrentariam desafios maiores, como mísseis balísticos, enxames de drones ou submarinos de última geração. Aqui, a ausência de mísseis antiaéreos de maior alcance (como o ESSM, já considerado em planos anteriores) ou defesas contra ameaças emergentes (e.g., armas de energia dirigida) poderia limitar sua eficácia.

Limitações e Considerações

Armamento Ofensivo: A modernização não menciona a substituição ou atualização dos mísseis Harpoon (antinavio) ou Sea Sparrow (antiaéreo), que já estão envelhecidos. Sem mísseis mais modernos, como o Harpoon Block II+ ou o ESSM, as fragatas podem ter dificuldade em engajar alvos a distâncias maiores ou com maior precisão.
Propulsão e Estrutura: A proposta foca em sistemas de combate, mas não aborda a modernização da propulsão ou da estrutura do navio. Após mais de 40 anos, fadiga estrutural e obsolescência de motores/turbinas podem comprometer a confiabilidade.
Custo-Benefício: Investir em navios com mais de 40 anos pode ser questionável se os recursos poderiam ser direcionados para novas plataformas, como as planejadas substitutas das Vasco da Gama (previstas para a década de 2030).

Conclusão

A modernização proposta traria um salto significativo nas capacidades de sensores, guerra eletrônica e defesa antissubmarino, mantendo as fragatas Vasco da Gama relevantes para operações de baixa e média intensidade até 2035, especialmente em missões da NATO ou em teatros como o Atlântico Norte e o Mediterrâneo. No entanto, para cenários de alta intensidade contra adversários avançados, elas poderiam ficar aquém devido à falta de armamento mais moderno e à idade da plataforma. Assim, o valor operacional até 2035 seria preservado principalmente para papéis de escolta, patrulha e ASW em conflitos menos exigentes, mas sua eficácia em guerras de alta intensidade dependeria de atualizações adicionais não mencionadas, como novos mísseis. Se implementada com sucesso, essa modernização pode, sim, justificar a extensão da vida útil até 2035, desde que alinhada às prioridades estratégicas da Marinha Portuguesa e às limitações orçamentárias.

Fonte: Grok 3
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5208 em: Março 26, 2025, 03:02:07 pm »
Qual seria o modelo mais adequado à Marinha Portuguesa para substituir as Fragatas da Classe Vasco da Gama? As Meko A200, Meko A 210 ou Meko A300? Tem em conta o orçamento, e a capacidade real dos modelos na questão de guerra antissubmarina.

Para determinar o modelo mais adequado para substituir as fragatas da Classe Vasco da Gama (MEKO 200PN) da Marinha Portuguesa, considerando orçamento e capacidade de guerra antissubmarina (ASW), é necessário analisar as características das MEKO A-200, A-210 e A-300, bem como o contexto operacional e financeiro de Portugal. Vamos avaliar cada modelo com base nesses critérios.

Contexto da Marinha Portuguesa

As fragatas Vasco da Gama, entregues entre 1991 e 1992, são os principais navios de superfície da Marinha Portuguesa, com foco em missões NATO, patrulha, escolta e ASW. Com a modernização proposta (radar AESA 3D, TAS, etc.), elas podem operar até cerca de 2035, mas sua substituição é planejada para a próxima década, conforme a Lei de Programação Militar (LPM) e as prioridades estratégicas. O orçamento português é limitado, e a Marinha opera com recursos restritos, dependendo parcialmente de fundos NATO (como os 60% usados na construção das Vasco da Gama). Além disso, a capacidade ASW é crítica, dado o papel de Portugal no Atlântico Norte e a crescente ameaça de submarinos modernos.

Análise dos Modelos

1. MEKO A-200

Descrição: Uma fragata de 3.500 toneladas, com 121 metros de comprimento, projetada para operações multifuncionais (AAW, ASW, ASuW). Usa propulsão CODAG-WARP (diesel e turbina a gás com jato d’água), alcançando 29 nós e autonomia de 7.200 milhas náuticas a 16 nós.
Capacidade ASW: Equipada com sonar de casco (como o SQS-510 nas Vasco da Gama) e espaço para sonar rebocado (TAS), além de tubos de torpedo leves (324 mm, e.g., Mk 46/54). Pode operar dois helicópteros ASW de até 10 toneladas (e.g., Super Lynx ou NH90). A versão A-200SAN (África do Sul) e A-200EN (Egito) demonstra flexibilidade para integrar sistemas ASW modernos.
Custo: Relativamente acessível, com preço estimado entre €500-600 milhões por unidade (baseado em vendas para Argélia e Egito, ajustado por inflação e customização). A modularidade MEKO reduz custos de construção e manutenção.
Vantagens: Design comprovado (em serviço na África do Sul, Argélia, Egito), stealth, e compatibilidade com sistemas existentes da Marinha Portuguesa. Baixo custo operacional devido à tripulação reduzida (100-120 pessoas).
Desvantagens: Menor capacidade de carga e armamento em comparação com modelos maiores, limitando upgrades futuros.

2. MEKO A-210

Descrição: Evolução da A-200, com cerca de 3.700-4.000 toneladas e 125 metros, mantendo o CODAG-WARP. Oferece maior espaço para armamento e sensores, com foco em flexibilidade para exportação (e.g., proposta para Austrália).
Capacidade ASW: Similar à A-200, mas com maior capacidade de integração de TAS e sistemas de missão modulares (e.g., baias para USVs ou sonares adicionais). Suporta dois helicópteros ASW e tem espaço para contêineres de missão, potencializando operações ASW avançadas.
Custo: Estimado em €600-750 milhões por unidade, devido ao aumento de tamanho e capacidades. Ainda dentro do espectro "Tier 2" (navios de propósito geral), mas mais caro que a A-200.
Vantagens: Equilíbrio entre custo e capacidade, com mais espaço para sensores e armas futuras. Design stealth aprimorado e redundância na propulsão (jato d’água + hélices).
Desvantagens: Custo mais elevado e ausência de unidades em serviço (ainda em fase de proposta), o que aumenta riscos de desenvolvimento.

3. MEKO A-300

Descrição: Fragata maior, com 6.000 toneladas e 129 metros, projetada para combates de alta intensidade. Oferece 64 células VLS Mk 41 ou combinação com Mk 56, além de propulsão CODAG, alcançando velocidades acima de 28 nós.
Capacidade ASW: Excelente, com espaço para TAS avançado, sonares de casco de última geração, tubos de torpedo pesados (533 mm, opcionais) e dois helicópteros ASW. Inclui módulos de missão para USVs/UUVs, ideal para enfrentar submarinos stealth.
Custo: Alto, estimado em €900 milhões a €1,2 bilhão por unidade (baseado em propostas para Polônia e Grécia). Comparável a fragatas "Tier 1" como a FDI francesa ou a Hunter australiana.
Vantagens: Capacidade de ponta em ASW, AAW e ASuW, com sobrevivência excepcional (divisão em ilhas de combate). Ideal para cenários de alta intensidade no Atlântico.
Desvantagens: Custo proibitivo para o orçamento português e complexidade operacional (tripulação de 150-180 pessoas), excedendo as necessidades típicas da Marinha.
Avaliação com Base em Orçamento e ASW
Orçamento: A LPM de 2019 alocou €125 milhões para modernizar as três Vasco da Gama, mas a substituição envolveria um investimento muito maior. Assumindo um orçamento de €1,5-2 bilhões para três novas fragatas (média de €500-700 milhões por navio), a A-200 e a A-210 são viáveis, enquanto a A-300 ultrapassa significativamente essa faixa, mesmo com apoio NATO.
Capacidade ASW: Todos os modelos suportam TAS e helicópteros ASW, mas a A-300 oferece maior potencial contra submarinos avançados (e.g., russos ou chineses) devido a sensores e armas adicionais. A A-200 e A-210, porém, já atendem às necessidades ASW atuais de Portugal (patrulha e escolta no Atlântico), especialmente com TAS, que é um salto em relação aos sonares de casco das Vasco da Gama.

Recomendação

O MEKO A-200 é o modelo mais adequado para a Marinha Portuguesa, por razões práticas:

Custo-Benefício: Encaixa-se no orçamento restrito, com preço competitivo e manutenção acessível, aproveitando a experiência com o conceito MEKO.

Capacidade ASW Suficiente: Com TAS, sonar de casco e helicópteros, atende às demandas de guerra antissubmarina no Atlântico, alinhando-se às missões NATO e à ameaça submarina atual.

Proveniência: Já em serviço em várias marinhas, reduzindo riscos de desenvolvimento e garantindo interoperabilidade com aliados.

Flexibilidade: A modularidade permite ajustes futuros (e.g., ESSM ou Harpoon modernizados), prolongando a vida útil até 2050 ou além.

A A-210 seria uma alternativa interessante se Portugal pudesse aumentar o orçamento ou negociar coprodução (e.g., com estaleiros nacionais como a West Sea), oferecendo mais margem para crescimento. A A-300, embora superior em ASW e combates de alta intensidade, é excessiva para as necessidades e recursos portugueses, sendo mais adequada a marinhas com maior capacidade financeira (e.g., Polônia ou Grécia).

Conclusão

A MEKO A-200 equilibra custo, capacidade ASW e viabilidade operacional, sendo a escolha mais realista para substituir as Vasco da Gama até 2035, mantendo a Marinha Portuguesa relevante em missões NATO e regionais.

Fonte: Grok 3
« Última modificação: Março 26, 2025, 03:02:47 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5209 em: Março 26, 2025, 03:46:56 pm »
E as F110 espanholas?
Serão carotas, mas pelo que tenho lido online, tudo aponta para que sejam uma belíssima Fragata ASW.

Quais seriam as Fragatas com capacidade de guerra antissubmarina no mercado que se ajustavam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa? Faz uma comparação entre as Meko A200, Meko A210, Meko A300, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e as F110.

Para determinar quais fragatas com capacidade de guerra antissubmarina (ASW) disponíveis no mercado se ajustariam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa, é necessário considerar o contexto operacional, os recursos financeiros e as prioridades estratégicas de Portugal. A Marinha Portuguesa opera atualmente três fragatas da Classe Vasco da Gama (MEKO 200PN), focadas em missões NATO, patrulha no Atlântico Norte, escolta e ASW. Substituí-las exigiria navios com forte capacidade ASW, interoperabilidade com aliados, custo acessível e adequação a um orçamento limitado, historicamente dependente de apoio NATO (60% do financiamento das Vasco da Gama veio dessa fonte). Abaixo, comparo as MEKO A-200, A-210, A-300, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e F110 com base nesses critérios.

Critérios de Avaliação

Capacidade ASW: Sonar de casco, sonar rebocado (TAS), torpedos, helicópteros ASW e integração de sistemas.

Custo: Aquisição e operação, considerando o orçamento português.

Interoperabilidade: Compatibilidade com padrões NATO.

Flexibilidade: Capacidade multimissão e potencial de modernização.

Disponibilidade: Maturidade do projeto e histórico de vendas.

Comparação das Fragatas

1. MEKO A-200
Descrição: Fragata de 3.500 toneladas, design stealth, propulsão CODAG-WARP.

Capacidade ASW: Sonar de casco (e.g., SQS-510), TAS opcional, tubos de torpedo leves (324 mm), dois helicópteros ASW (e.g., Super Lynx ou NH90).

Custo: €500-600 milhões/unidade (baseado em vendas para Argélia/Egito).

Interoperabilidade: Comprovada (África do Sul, Argélia, Egito), compatível com NATO.

Flexibilidade: Modularidade MEKO permite ajustes, mas capacidade limitada para armas pesadas.

Disponibilidade: Em serviço, produção consolidada.

Vantagem para Portugal: Custo acessível, experiência prévia com MEKO, boa ASW para missões médias.

2. MEKO A-210

Descrição: Evolução da A-200, 3.700-4.000 toneladas, maior flexibilidade.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS avançado, torpedos leves, dois helicópteros ASW, espaço para módulos de missão (e.g., USVs).

Custo: €600-750 milhões/unidade (estimativa, ainda em proposta).

Interoperabilidade: Projetada para NATO, mas sem unidades em serviço.

Flexibilidade: Maior capacidade de upgrade que a A-200.

Disponibilidade: Não operacional, risco de desenvolvimento.

Vantagem para Portugal: ASW robusta, mas custo e imaturidade são desafios.

3. MEKO A-300

Descrição: Fragata de 6.000 toneladas, voltada para alta intensidade.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS avançado, torpedos leves/pesados (opcionais), dois helicópteros ASW, suporte a USVs/UUVs.

Custo: €900 milhões-1,2 bilhão/unidade (propostas para Polônia/Grécia).

Interoperabilidade: Alta, projetada para NATO (e.g., Báltico).

Flexibilidade: Excelente, com 64 células VLS e design modular.

Disponibilidade: Em fase de proposta, sem unidades construídas.

Vantagem para Portugal: ASW de ponta, mas custo elevado e excessiva para necessidades típicas.

4. ASWF (Anti-Submarine Warfare Frigate)

Descrição: Fragata de 6.000 toneladas, joint-venture Bélgica/Holanda, substituta das Classe M.

Capacidade ASW: Sonar de casco Kingklip Mk2, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, dois helicópteros NH90, foco extremo em ASW.

Custo: ~€1 bilhão/unidade (estimativa baseada em programas similares).

Interoperabilidade: Otimizada para NATO, em desenvolvimento para aliados próximos.

Flexibilidade: Especializada em ASW, menos versátil para AAW/ASuW.

Disponibilidade: Prevista para 2028-2030, ainda em construção.

Vantagem para Portugal: ASW excepcional, mas custo e especialização limitam apelo.

5. FTI (Frégate de Taille Intermédiaire)

Descrição: Fragata francesa de 4.500 toneladas, Naval Group, design compacto.

Capacidade ASW: Sonar Kingklip Mk2, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, um helicóptero NH90 (limitação de hangar).

Custo: €700-800 milhões/unidade (França ajustou para reduzir custos).

Interoperabilidade: Padrão NATO, em serviço na Marine Nationale.

Flexibilidade: Multimissão, mas foco em ASW e AAW médio alcance.

Disponibilidade: Primeira unidade entregue em 2023, produção ativa.

Vantagem para Portugal: ASW sólido, mas hangar único e custo moderado são restrições.

6. PPA Evo (Pattugliatore Polivalente d’Altura Evoluto)

Descrição: Fragata italiana de 4.500-6.000 toneladas, evolução do PPA, Fincantieri.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS opcional, torpedos leves, dois helicópteros ASW (versão “Full”).

Custo: €600-800 milhões/unidade (dependendo da configuração).

Interoperabilidade: NATO-compatível, em serviço na Marina Militare.

Flexibilidade: Modular, com versões “Light” a “Full”, adaptável a missões.

Disponibilidade: PPA original em serviço, Evo em desenvolvimento.

Vantagem para Portugal: ASW decente na versão Full, custo razoável, mas menos foco em ASW puro.

7. FREMM Evo (Frégate Européenne Multi-Mission Évoluée)

Descrição: Fragata de 6.500 toneladas, evolução da FREMM, Naval Group/Fincantieri.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, dois helicópteros NH90, design otimizado para ASW.

Custo: €1-1,2 bilhão/unidade (baseado em FREMM original).

Interoperabilidade: Amplamente usada na NATO (França, Itália, EUA).

Flexibilidade: Multimissão de alto nível, com VLS extenso.

Disponibilidade: FREMM em serviço, Evo em projeto (entrega ~2030).

Vantagem para Portugal: ASW de elite, mas custo e tamanho excedem necessidades.

8. F110 (Bonifaz-class)

Descrição: Fragata espanhola de 6.000 toneladas, Navantia, substituta da F100.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS CAPTAS-4, torpedos leves, dois helicópteros NH90, foco em ASW modular.

Custo: €800-900 milhões/unidade (estimativa para Espanha).

Interoperabilidade: NATO-compatível, em construção para Espanha.

Flexibilidade: Multimissão, com espaço para upgrades.

Disponibilidade: Primeira unidade prevista para 2026.

Vantagem para Portugal: ASW avançado, custo competitivo, proximidade com Espanha.


Escala: 1 (baixa) a 5 (alta).

Recomendação para a Marinha Portuguesa

Melhor Opção: MEKO A-200
Porquê: Combina custo acessível (€500-600M) com boa capacidade ASW (TAS, dois helicópteros), aproveitando a experiência portuguesa com MEKO. Atende às missões típicas (NATO, Atlântico) sem sobrecarregar o orçamento. Já está em serviço, reduzindo riscos.

Limitação: Menos robusta contra submarinos stealth em cenários de alta intensidade.

Alternativa Viável: F110
Porquê: ASW de ponta (CAPTAS-4, dois helicópteros), custo competitivo (€800-900M), e proximidade com a Espanha (potencial parceria industrial). Oferece flexibilidade para upgrades e interoperabilidade NATO.

Limitação: Entrega a partir de 2026, exigindo planejamento a médio prazo.

Opção Premium (menos provável): FREMM Evo
Porquê: Capacidade ASW excepcional, ideal para ameaças avançadas, com ampla adoção NATO. Suporta dois helicópteros e sistemas de última geração.

Limitação: Custo elevado (€1-1,2B) e tamanho excessivo para as prioridades portuguesas.

Considerações Finais

A MEKO A-200 é a escolha mais alinhada aos requerimentos da Marinha Portuguesa, equilibrando capacidade ASW, custo e disponibilidade imediata. A F110 seria uma aposta estratégica para o futuro, com ASW superior e potencial de colaboração ibérica. Modelos como FREMM Evo, ASWF e MEKO A-300, embora excelentes, são caros e excedem as necessidades típicas de Portugal, enquanto a FTI e PPA Evo oferecem trade-offs menos favoráveis (hangar único na FTI, foco menor em ASW na PPA Evo). A decisão dependerá do orçamento disponível e da disposição para esperar por projetos em desenvolvimento.

Fonte: Grok 3
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5210 em: Março 26, 2025, 03:48:32 pm »
O Grok é que podia ir para CEMA  :mrgreen:

Já agora sabem porque é que o Grok tem esse nome?  8)
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5211 em: Março 26, 2025, 03:49:22 pm »
E as F110 espanholas?
Serão carotas, mas pelo que tenho lido online, tudo aponta para que sejam uma belíssima Fragata ASW.

Quais seriam as Fragatas com capacidade de guerra antissubmarina no mercado que se ajustavam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa? Faz uma comparação entre as Meko A200, Meko A210, Meko A300, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e as F110.

Para determinar quais fragatas com capacidade de guerra antissubmarina (ASW) disponíveis no mercado se ajustariam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa, é necessário considerar o contexto operacional, os recursos financeiros e as prioridades estratégicas de Portugal. A Marinha Portuguesa opera atualmente três fragatas da Classe Vasco da Gama (MEKO 200PN), focadas em missões NATO, patrulha no Atlântico Norte, escolta e ASW. Substituí-las exigiria navios com forte capacidade ASW, interoperabilidade com aliados, custo acessível e adequação a um orçamento limitado, historicamente dependente de apoio NATO (60% do financiamento das Vasco da Gama veio dessa fonte). Abaixo, comparo as MEKO A-200, A-210, A-300, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e F110 com base nesses critérios.

Critérios de Avaliação

Capacidade ASW: Sonar de casco, sonar rebocado (TAS), torpedos, helicópteros ASW e integração de sistemas.

Custo: Aquisição e operação, considerando o orçamento português.

Interoperabilidade: Compatibilidade com padrões NATO.

Flexibilidade: Capacidade multimissão e potencial de modernização.

Disponibilidade: Maturidade do projeto e histórico de vendas.

Comparação das Fragatas

1. MEKO A-200
Descrição: Fragata de 3.500 toneladas, design stealth, propulsão CODAG-WARP.

Capacidade ASW: Sonar de casco (e.g., SQS-510), TAS opcional, tubos de torpedo leves (324 mm), dois helicópteros ASW (e.g., Super Lynx ou NH90).

Custo: €500-600 milhões/unidade (baseado em vendas para Argélia/Egito).

Interoperabilidade: Comprovada (África do Sul, Argélia, Egito), compatível com NATO.

Flexibilidade: Modularidade MEKO permite ajustes, mas capacidade limitada para armas pesadas.

Disponibilidade: Em serviço, produção consolidada.

Vantagem para Portugal: Custo acessível, experiência prévia com MEKO, boa ASW para missões médias.

2. MEKO A-210

Descrição: Evolução da A-200, 3.700-4.000 toneladas, maior flexibilidade.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS avançado, torpedos leves, dois helicópteros ASW, espaço para módulos de missão (e.g., USVs).

Custo: €600-750 milhões/unidade (estimativa, ainda em proposta).

Interoperabilidade: Projetada para NATO, mas sem unidades em serviço.

Flexibilidade: Maior capacidade de upgrade que a A-200.

Disponibilidade: Não operacional, risco de desenvolvimento.

Vantagem para Portugal: ASW robusta, mas custo e imaturidade são desafios.

3. MEKO A-300

Descrição: Fragata de 6.000 toneladas, voltada para alta intensidade.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS avançado, torpedos leves/pesados (opcionais), dois helicópteros ASW, suporte a USVs/UUVs.

Custo: €900 milhões-1,2 bilhão/unidade (propostas para Polônia/Grécia).

Interoperabilidade: Alta, projetada para NATO (e.g., Báltico).

Flexibilidade: Excelente, com 64 células VLS e design modular.

Disponibilidade: Em fase de proposta, sem unidades construídas.

Vantagem para Portugal: ASW de ponta, mas custo elevado e excessiva para necessidades típicas.

4. ASWF (Anti-Submarine Warfare Frigate)

Descrição: Fragata de 6.000 toneladas, joint-venture Bélgica/Holanda, substituta das Classe M.

Capacidade ASW: Sonar de casco Kingklip Mk2, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, dois helicópteros NH90, foco extremo em ASW.

Custo: ~€1 bilhão/unidade (estimativa baseada em programas similares).

Interoperabilidade: Otimizada para NATO, em desenvolvimento para aliados próximos.

Flexibilidade: Especializada em ASW, menos versátil para AAW/ASuW.

Disponibilidade: Prevista para 2028-2030, ainda em construção.

Vantagem para Portugal: ASW excepcional, mas custo e especialização limitam apelo.

5. FTI (Frégate de Taille Intermédiaire)

Descrição: Fragata francesa de 4.500 toneladas, Naval Group, design compacto.

Capacidade ASW: Sonar Kingklip Mk2, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, um helicóptero NH90 (limitação de hangar).

Custo: €700-800 milhões/unidade (França ajustou para reduzir custos).

Interoperabilidade: Padrão NATO, em serviço na Marine Nationale.

Flexibilidade: Multimissão, mas foco em ASW e AAW médio alcance.

Disponibilidade: Primeira unidade entregue em 2023, produção ativa.

Vantagem para Portugal: ASW sólido, mas hangar único e custo moderado são restrições.

6. PPA Evo (Pattugliatore Polivalente d’Altura Evoluto)

Descrição: Fragata italiana de 4.500-6.000 toneladas, evolução do PPA, Fincantieri.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS opcional, torpedos leves, dois helicópteros ASW (versão “Full”).

Custo: €600-800 milhões/unidade (dependendo da configuração).

Interoperabilidade: NATO-compatível, em serviço na Marina Militare.

Flexibilidade: Modular, com versões “Light” a “Full”, adaptável a missões.

Disponibilidade: PPA original em serviço, Evo em desenvolvimento.

Vantagem para Portugal: ASW decente na versão Full, custo razoável, mas menos foco em ASW puro.

7. FREMM Evo (Frégate Européenne Multi-Mission Évoluée)

Descrição: Fragata de 6.500 toneladas, evolução da FREMM, Naval Group/Fincantieri.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, dois helicópteros NH90, design otimizado para ASW.

Custo: €1-1,2 bilhão/unidade (baseado em FREMM original).

Interoperabilidade: Amplamente usada na NATO (França, Itália, EUA).

Flexibilidade: Multimissão de alto nível, com VLS extenso.

Disponibilidade: FREMM em serviço, Evo em projeto (entrega ~2030).

Vantagem para Portugal: ASW de elite, mas custo e tamanho excedem necessidades.

8. F110 (Bonifaz-class)

Descrição: Fragata espanhola de 6.000 toneladas, Navantia, substituta da F100.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS CAPTAS-4, torpedos leves, dois helicópteros NH90, foco em ASW modular.

Custo: €800-900 milhões/unidade (estimativa para Espanha).

Interoperabilidade: NATO-compatível, em construção para Espanha.

Flexibilidade: Multimissão, com espaço para upgrades.

Disponibilidade: Primeira unidade prevista para 2026.

Vantagem para Portugal: ASW avançado, custo competitivo, proximidade com Espanha.


Escala: 1 (baixa) a 5 (alta).

Recomendação para a Marinha Portuguesa

Melhor Opção: MEKO A-200
Porquê: Combina custo acessível (€500-600M) com boa capacidade ASW (TAS, dois helicópteros), aproveitando a experiência portuguesa com MEKO. Atende às missões típicas (NATO, Atlântico) sem sobrecarregar o orçamento. Já está em serviço, reduzindo riscos.

Limitação: Menos robusta contra submarinos stealth em cenários de alta intensidade.

Alternativa Viável: F110
Porquê: ASW de ponta (CAPTAS-4, dois helicópteros), custo competitivo (€800-900M), e proximidade com a Espanha (potencial parceria industrial). Oferece flexibilidade para upgrades e interoperabilidade NATO.

Limitação: Entrega a partir de 2026, exigindo planejamento a médio prazo.

Opção Premium (menos provável): FREMM Evo
Porquê: Capacidade ASW excepcional, ideal para ameaças avançadas, com ampla adoção NATO. Suporta dois helicópteros e sistemas de última geração.

Limitação: Custo elevado (€1-1,2B) e tamanho excessivo para as prioridades portuguesas.

Considerações Finais

A MEKO A-200 é a escolha mais alinhada aos requerimentos da Marinha Portuguesa, equilibrando capacidade ASW, custo e disponibilidade imediata. A F110 seria uma aposta estratégica para o futuro, com ASW superior e potencial de colaboração ibérica. Modelos como FREMM Evo, ASWF e MEKO A-300, embora excelentes, são caros e excedem as necessidades típicas de Portugal, enquanto a FTI e PPA Evo oferecem trade-offs menos favoráveis (hangar único na FTI, foco menor em ASW na PPA Evo). A decisão dependerá do orçamento disponível e da disposição para esperar por projetos em desenvolvimento.

Fonte: Grok 3
O raio do AI gosta mesmo da A200...
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5212 em: Março 26, 2025, 03:56:37 pm »
O AI é o saabgripen das Meko  :mrgreen:
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5213 em: Março 26, 2025, 04:00:49 pm »
Para baralhar ainda mais e para incluir uma que está neste momento esquecida.

Quais seriam as Fragatas que se ajustavam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa? Faz uma comparação entre as Crossover 139 Fast Combatant, Meko A200, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e as F110.

Para determinar quais fragatas se ajustam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa, considerando a substituição das fragatas da Classe Vasco da Gama (MEKO 200PN), é essencial avaliar as prioridades estratégicas, o orçamento limitado e as necessidades operacionais de Portugal. A Marinha Portuguesa opera em um contexto NATO, com foco em missões no Atlântico Norte, guerra antissubmarina (ASW), escolta, patrulha e interoperabilidade com aliados. O orçamento é restrito, historicamente dependente de apoio externo (e.g., 60% das Vasco da Gama financiadas pela NATO), e a substituição deve ser viável para a próxima década (2030-2035). Abaixo, comparo a Crossover 139 Fast Combatant, MEKO A-200, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e F110 com base em critérios-chave.

Critérios de Avaliação

Capacidade ASW: Sensores (sonar de casco, TAS), torpedos, helicópteros ASW.

Capacidade Multimissão: Defesa aérea (AAW), guerra de superfície (ASuW), flexibilidade.

Custo: Aquisição e operação, ajustado ao orçamento português.

Interoperabilidade: Compatibilidade com NATO.

Disponibilidade: Maturidade do projeto e cronograma de entrega.

Comparação das Fragatas

1. Crossover 139 Fast Combatant

Descrição: Fragata de 5.400 toneladas, projetada pela Damen (Holanda), com propulsão CODAD (diesel), velocidade máxima de 28 nós, foco em flexibilidade multimissão.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS opcional, tubos de torpedo leves (324 mm), dois helicópteros ASW (e.g., NH90).

Capacidade Multimissão: 32 células VLS (e.g., ESSM), mísseis antinavio (e.g., Harpoon/NSM), canhão de 127 mm, design modular para AAW/ASW/ASuW.

Custo: €700-850 milhões/unidade (estimativa baseada em projetos Damen similares).

Interoperabilidade: Projetada para NATO, compatível com aliados europeus.

Disponibilidade: Em fase de proposta, sem unidades em serviço.

Vantagem para Portugal: Versatilidade e ASW decente, mas custo moderado e imaturidade são riscos.

2. MEKO A-200

Descrição: Fragata de 3.500 toneladas, ThyssenKrupp, CODAG-WARP, stealth, 29 nós.

Capacidade ASW: Sonar de casco (e.g., SQS-510), TAS opcional, torpedos leves, dois helicópteros ASW.

Capacidade Multimissão: 16-32 células VLS (opcionais), mísseis antinavio (e.g., Harpoon), foco em operações médias.

Custo: €500-600 milhões/unidade (comprovado por vendas à Argélia/Egito).

Interoperabilidade: Em serviço em marinhas NATO-compatíveis (África do Sul, Argélia).

Disponibilidade: Produção consolidada, disponível agora.

Vantagem para Portugal: Custo acessível, experiência com MEKO, ASW suficiente para missões típicas.

3. ASWF (Anti-Submarine Warfare Frigate)

Descrição: Fragata de 6.000 toneladas, Bélgica/Holanda, substituta das Classe M, foco em ASW.

Capacidade ASW: Sonar Kingklip Mk2, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, dois helicópteros NH90.

Capacidade Multimissão: 16 células VLS (e.g., ESSM), mísseis antinavio, otimizada para ASW sobre AAW/ASuW.

Custo: ~€1 bilhão/unidade (estimativa baseada em programas similares).

Interoperabilidade: Projetada para NATO, em desenvolvimento conjunto.

Disponibilidade: Entrega prevista para 2028-2030.

Vantagem para Portugal: ASW de elite, mas custo alto e especialização excessiva.

4. FTI (Frégate de Taille Intermédiaire)

Descrição: Fragata francesa de 4.500 toneladas, Naval Group, compacta, 27 nós.

Capacidade ASW: Sonar Kingklip Mk2, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, um helicóptero NH90.

Capacidade Multimissão: 16-32 células VLS (Aster 15/30), mísseis antinavio (Exocet), foco em AAW/ASW.

Custo: €700-800 milhões/unidade (França otimizou custos).

Interoperabilidade: Em serviço na Marine Nationale, padrão NATO.

Disponibilidade: Produção ativa, primeira unidade entregue em 2023.

Vantagem para Portugal: ASW sólido, mas hangar único limita operações.

5. PPA Evo (Pattugliatore Polivalente d’Altura Evoluto)

Descrição: Fragata italiana de 4.500-6.000 toneladas, Fincantieri, evolução do PPA.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS opcional, torpedos leves, dois helicópteros ASW (versão “Full”).

Capacidade Multimissão: 16-32 células VLS, mísseis antinavio (Teseo), design modular para AAW/ASuW.

Custo: €600-800 milhões/unidade (varia por configuração).

Interoperabilidade: NATO-compatível, PPA em serviço.

Disponibilidade: Evo em desenvolvimento, entrega ~2030.

Vantagem para Portugal: Flexibilidade, mas ASW menos priorizado que outros modelos.

6. FREMM Evo (Frégate Européenne Multi-Mission Évoluée)

Descrição: Fragata de 6.500 toneladas, Naval Group/Fincantieri, evolução da FREMM.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS CAPTAS-4, torpedos MU90, dois helicópteros NH90.

Capacidade Multimissão: 32-64 células VLS (Aster, ESSM), mísseis antinavio, canhão de 127 mm.

Custo: €1-1,2 bilhão/unidade (baseado em FREMM original).

Interoperabilidade: Amplamente usada na NATO (França, Itália, EUA).

Disponibilidade: FREMM em serviço, Evo prevista para ~2030.

Vantagem para Portugal: ASW e multimissão de ponta, mas custo proibitivo.

7. F110 (Bonifaz-class)

Descrição: Fragata espanhola de 6.000 toneladas, Navantia, substituta da F100, 28 nós.

Capacidade ASW: Sonar de casco, TAS CAPTAS-4, torpedos leves, dois helicópteros NH90.

Capacidade Multimissão: 16-32 células VLS (ESSM), mísseis antinavio (NSM/Harpoon), design modular.

Custo: €800-900 milhões/unidade (estimativa para Espanha).

Interoperabilidade: NATO-compatível, em construção.

Disponibilidade: Primeira unidade em 2026.

Vantagem para Portugal: ASW avançado, custo competitivo, parceria ibérica possível.


Escala: 1 (baixa) a 5 (alta).

Recomendação para a Marinha Portuguesa

1. Melhor Opção: MEKO A-200
Porquê: Oferece o melhor equilíbrio entre custo (€500-600M), capacidade ASW (TAS, dois helicópteros) e disponibilidade imediata. A experiência portuguesa com MEKO facilita integração e manutenção. Atende às missões NATO e Atlântico sem exceder o orçamento.

Limitação: Menor capacidade multimissão em cenários de alta intensidade (e.g., AAW contra mísseis avançados).

2. Alternativa Estratégica: F110
Porquê: ASW de ponta (CAPTAS-4, dois helicópteros), multimissão robusta (VLS, NSM), e custo razoável (€800-900M). A proximidade com a Espanha pode viabilizar coprodução ou descontos, além de entrega a partir de 2026, alinhada ao cronograma de substituição.

Limitação: Custo mais alto e espera até meados da década.

3. Opção Intermediária: Crossover 139

Porquê: Versatilidade multimissão (32 VLS, ASW decente), custo moderado (€700-850M), e design moderno. Boa opção se Portugal priorizar flexibilidade sobre especialização em ASW.

Limitação: Projeto imaturo, sem unidades em serviço, aumenta riscos.

Outras Considerações

ASWF: ASW excepcional, mas cara (€1B) e focada demais em submarinos, sacrificando multimissão.

FTI: ASW sólido e disponível, mas o hangar único limita operações com helicópteros, essencial para Portugal.

PPA Evo: Flexível e acessível, mas ASW menos otimizado que concorrentes.

FREMM Evo: Melhor em tudo (ASW, AAW, ASuW), mas o custo (€1-1,2B) é inviável para Portugal.

Conclusão

A MEKO A-200 é a escolha mais prática para a Marinha Portuguesa, alinhando-se ao orçamento restrito, oferecendo ASW suficiente e aproveitando a familiaridade com o conceito MEKO. A F110 é uma alternativa ambiciosa, com ASW superior e potencial de colaboração ibérica, ideal se Portugal puder aumentar o investimento ou negociar apoio NATO. A Crossover 139 fica como uma opção intermediária, atraente pela versatilidade, mas arriscada pela falta de maturidade. Modelos como FREMM Evo e ASWF, embora tecnicamente superiores, são caros e excessivos para as necessidades portuguesas, enquanto FTI e PPA Evo têm limitações específicas que reduzem seu apelo. A decisão final dependerá do equilíbrio entre custo, cronograma e ambição estratégica.

« Última modificação: Março 26, 2025, 04:01:51 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5214 em: Março 26, 2025, 04:09:44 pm »

Chat GPT concorda   :mrgreen:

Citar
Quais seriam as Fragatas com capacidade de guerra antisubmarina no mercado que se ajustavam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa? Faz uma comparação entre as Meko A200, Meko A210, Meko A300, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e as F110.

ChatGPT said:
A comparação entre diferentes fragatas com capacidade de guerra antissubmarina (ASW - Anti-Submarine Warfare) e sua adaptação aos requerimentos da Marinha Portuguesa envolve diversas considerações, como capacidades operacionais, sistemas de armas, alcance, capacidades de comando e controle, e custo-benefício. Vamos analisar as principais características dessas fragatas para entender como se comparam.

1. Meko A200
Origem: Alemanha (Abeking & Rasmussen, Blohm + Voss)

Papel: Multirole, incluindo ASW

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 3.600 a 4.200 toneladas

Armamento:

Sistemas de mísseis (SM-2, ESSM)

Células de lançamento vertical (VLS)

1x canhão de 127 mm

Torpedos ASW

Hélices de combate com sonar

Capacidade ASW: A Meko A200 é equipada com um sistema avançado de sonar, incluindo o sonar hull-mounted e sistemas de detecção subaquática, sendo uma boa opção para a guerra anti-submarina.

Destaque: Flexibilidade e modularidade, permitindo várias configurações de acordo com a missão. Boa capacidade de integração de novos sistemas e sensores.

2. Meko A210
Origem: Alemanha

Papel: Fragata multimissão, foco em ASW e defesa aérea

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 3.000 a 3.400 toneladas

Armamento:

Mísseis (ESSM, SM-1, ou SM-2)

Torpedos ASW

Canhão de 76 mm

Sistema de sonar ativo/passivo de alta qualidade

Capacidade ASW: Sistema ASW dedicado, sonar de casco, e bom desempenho em detecção e combate contra submarinos.

Destaque: Boa relação custo-benefício com uma boa capacidade de missão, particularmente no papel ASW, embora um pouco menos robusta que as fragatas mais pesadas.

3. Meko A300
Origem: Alemanha

Papel: Fragata multirole de maior porte e capacidade

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 3.700 a 4.000 toneladas

Armamento:

Mísseis de defesa aérea (ESSM, SM-2)

Torpedos ASW

Sonar avançado

Sistema de radar multifuncional

Capacidade ASW: Sistema ASW eficaz com um bom conjunto de sensores, sonar avançado, e armas adequadas para combate a submarinos.

Destaque: Mais focada em defesa aérea e guerra de superfície, mas com boa adaptação para ASW.

4. ASWF (Anti-Submarine Warfare Frigate)
Origem: Desenvolvida por diversas estatais, incluindo o Reino Unido e França

Papel: Especialização em guerra anti-submarina

Tamanho e Deslocamento: Cerca de 3.000 a 4.000 toneladas

Armamento:

Torpedos ASW

Sonar de casco e sistema sonar de varredura lateral

1x canhão de 76 mm

Capacidade ASW: Máxima capacidade ASW com sensores dedicados à guerra antissubmarina, incluindo sonar de casco e sistemas avançados de radar.

Destaque: Foco total em ASW, com sistemas de detecção e armas dedicados, sendo uma excelente opção para ambientes de guerra submarina.

5. FTI (Frégate de Taille Intermédiaire)
Origem: França (Naval Group)

Papel: Multirole com forte capacidade ASW

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 4.200 toneladas

Armamento:

Mísseis Aster 30 (defesa aérea)

Torpedos ASW

Canhão de 76 mm

Sonar e sistemas de radar de última geração

Capacidade ASW: A FTI tem uma excelente capacidade ASW, com sonares avançados, sistemas de controle de combate modernos e mísseis anti-submarino.

Destaque: Alta tecnologia e versatilidade, com um ótimo equilíbrio entre capacidades de defesa aérea, guerra de superfície e ASW. Ideal para missões de longa duração.

6. PPA Evo (Pattugliatore Polivalente d'Altura Evoluzione)
Origem: Itália (Fincantieri)

Papel: Fragata multirole com ênfase em ASW

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 6.000 toneladas

Armamento:

Mísseis Aster 30, Otomat (superfície-superfície)

Torpedos ASW

Canhões de 127 mm

Sonar avançado

Capacidade ASW: Focada em operações ASW, com sistemas de sonar e torpedos eficazes contra submarinos. Também equipada para operar com helicópteros ASW.

Destaque: Boa para patrulhas de longo alcance e missões internacionais, com grande flexibilidade e capacidade ASW sólida.

7. FREMM Evo (Frégata Europeia Multi-Missão)
Origem: França/Itália (Naval Group/Fincantieri)

Papel: Multirole, com forte foco em ASW

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 6.000 toneladas

Armamento:

Mísseis Aster 30 (defesa aérea), Exocet (superfície-superfície)

Torpedos ASW

Sonar hull-mounted e de varredura lateral

Canhão de 76 mm

Capacidade ASW: A FREMM Evo é uma das melhores fragatas em termos de capacidade ASW, com sonares avançados, sistemas de controle de combate eficazes e capacidade para operar com helicópteros.

Destaque: Uma das fragatas mais avançadas em termos de capacidades multirole e ASW, ideal para missões de longo alcance e combate anti-submarino.

8. F110 (Classe Álvaro de Bazán)
Origem: Espanha (Navantia)

Papel: Fragata multirole, com forte foco em defesa aérea e ASW

Tamanho e Deslocamento: Aproximadamente 6.000 toneladas

Armamento:

Mísseis Aster 30, ESSM, SM-2

Torpedos ASW

Sonar hull-mounted e outros sensores

Canhão de 127 mm

Capacidade ASW: A F110 está equipada com sonares modernos, torpedos e outros sistemas ASW. A Marinha Espanhola já está implementando esta classe com boas capacidades ASW.

Destaque: Boa capacidade de defesa aérea e guerra antissubmarina, além de versatilidade. Pode ser um bom complemento para missões que envolvem tanto ASW quanto defesa aérea.

Comparação Resumida
Fragata   Origem   Deslocamento (ton)   Capacidade ASW   Destaque
Meko A200   Alemanha   3.600-4.200   Alta   Modularidade e flexibilidade
Meko A210   Alemanha   3.000-3.400   Alta   Boa relação custo-benefício
Meko A300   Alemanha   3.700-4.000   Alta   Capacidade multirole
ASWF   Reino Unido/França   3.000-4.000   Máxima   Foco em ASW puro
FTI   França   4.200   Excelente   Alta tecnologia, versátil
PPA Evo   Itália   6.000   Boa   Flexibilidade e alcance
FREMM Evo   França/Itália   6.000   Excelente   Capacidade multirole superior
F110   Espanha   6.000   Alta   Boa defesa aérea e ASW
Conclusão
A escolha de uma fragata para a Marinha Portuguesa dependerá de vários fatores, como o custo, a flexibilidade de missão e a capacidade de operação em diferentes cenários. As fragatas Meko A200 e F110 oferecem uma excelente combinação de ASW e capacidades multirole, enquanto a FREMM Evo e a FTI se destacam pelo alto nível de tecnologia e capacidade multirole. A ASWF seria uma escolha excelente para um foco exclusivo em guerra anti-submarina, mas poderia ser mais limitada em outros aspectos.


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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5215 em: Março 26, 2025, 04:13:35 pm »
Se o fator custo, dentro de um cenário de razoabilidade, não foi critério "primário", será que as Meko A200 continua a ser a "menina dos olhos" do Grok?
« Última modificação: Março 26, 2025, 04:16:35 pm por Mentat »
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5216 em: Março 26, 2025, 04:14:14 pm »
O Chat GPT é mais fraquito que o Grok. Li por alto e encontrei logo meia dúzia de erros. :o
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5217 em: Março 26, 2025, 04:19:47 pm »
Se o fator custo não for fator, será que a Meko A200 continua a ser a "menina dos olhos" do Grok?

Quais seriam as Fragatas que se ajustavam melhor aos requerimentos da Marinha Portuguesa? Faz uma comparação entre as Crossover 139 Fast Combatant, Meko A200, Meko A210, Meko A300, ASWF, FTI, PPA Evo, FREMM Evo e as F110. Não tenhas em consideração o preço das Fragatas.

Fiz a pesquisa no deepsearch e o resultado final foi:

Com base nas capacidades, as fragatas que melhor se ajustam aos requerimentos da Marinha Portuguesa são MEKO A200, FREMM Evo e ASWF, devido à combinação de TAS, capacidade para dois pontos de pouso (exceto ASWF, mas com USV avançado) e interoperabilidade NATO. A MEKO A200 destaca-se pela familiaridade, a FREMM Evo pela tecnologia de ponta, e a ASWF pela especialização em ASW. A Crossover 139 FC é viável se configurada adequadamente, mas sua falta de TAS padrão a coloca atrás. A F110, FTI e PPA Evo são boas opções, mas limitadas por um ponto de pouso, enquanto MEKO A210 e A300 oferecem capacidades superiores, mas são menos provadas.

No normal:

Comparação e Conclusão

Patrulha e ZEE: Crossover 139, MEKO A200, MEKO A210 e PPA Evo destacam-se pela flexibilidade e tamanho adequado para missões rotineiras.

Guerra Antissubmarino (ASW): FTI, F110, FREMM Evo e MEKO A300 oferecem os melhores sistemas (sonares avançados, torpedos, helicópteros).

Defesa Antiaérea (AAW): MEKO A300, FREMM Evo e F110 têm maior capacidade de VLS e radares AESA, essenciais contra ameaças aéreas modernas.

Projeção de Poder: FREMM Evo, MEKO A300 e F110 são superiores, com maior armamento e autonomia.

Interoperabilidade OTAN: Todas as fragatas listadas são compatíveis, mas as da TKMS (MEKO) e Naval Group (FTI, FREMM Evo) têm tradição com Portugal.

Melhor Ajuste:
Para uma substituição direta das Vasco da Gama com foco em missões atuais (patrulha, ASW, AAW moderada), a MEKO A210 é ideal, pois mantém a familiaridade MEKO, oferece modernização significativa e atende às necessidades sem excessos.

Para uma visão de longo prazo com maior capacidade de combate e projeção, a FTI ou a F110 seriam escolhas excelentes, equilibrando tamanho, tecnologia e versatilidade para o Atlântico e cenários OTAN.

A FREMM Evo e a MEKO A300 são opções de topo, mas podem ser mais do que o necessário para a Marinha Portuguesa no momento.

Assim, a MEKO A210 parece o compromisso mais prático e alinhado, enquanto a FTI ou F110 elevariam a capacidade estratégica da frota.

« Última modificação: Março 26, 2025, 04:26:55 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5218 em: Março 26, 2025, 04:26:15 pm »
Meko 200 bias confirmed.
Agora sim, estou convencidíssimo.

Grato a quem dedicou algum tempo da sua vida a usar a IA para esclarecer um pouco mais a malta.
 :G-beer2:

Venham de lá as A200.
Podem ser 3 agora e 3 A210 daqui a 5 anos?  8)
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5219 em: Março 26, 2025, 04:29:32 pm »
Meko 200 bias confirmed.
Agora sim, estou convencidíssimo.

Grato a quem dedicou algum tempo da sua vida a usar a IA para esclarecer um pouco mais a malta.
 :G-beer2:

Venham de lá as A200.
Podem ser 3 agora e 3 A210 daqui a 5 anos?  8)

Refiz a pesquisa, vê acima.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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