No caso de ocorrer a entrega dos navios aos gregos, o último dos quatro navios só será entregue em 2030, quando as novas FREMM Evo, com capacidades antissubmarinas muito mais evoluídas estiverem disponíveis.
Os italianos, consideraram - e bem - que um sonar rebocado, não é comparável a um sonar de casco. Os Bargamini possuem um destes, mas porque razão os italianos não os querem, só eles podem dizer.
Já vi quem diga que as Bergamini não conseguem ver os próprios submarinos italianos da classe U212. Não sei se é verdade ou mentira, é no entanto uma possibilidade.
Comparar um sonar rebocado com um de casco é mais ou menos a diferença entre uma "Motor Home" e um carro com uma "roullote" atrelada.
Para quem pensa que o problema de ter capacidade anti-submarina e acha que isso se resolve com um sonar rebocado, esqueçam ...
O sonar rebocado, é importante, sim, para situações mais complicadas, em que se pretende informação mais detalhada e em que se pretende evitar o eco produzido pelo próprio navio, ou em que se pretende uma visão mais abaixo, ultrapassando o problema das camadas de temperatura na água...
Mas é um complemento do sonar de casco.
Um sonar de casco, permite utiliza-lo numa situação de combate para perseguir um submarino, um sonar rebocado, implica que o navio tem que se mover a uma velocidade limitada e normalmente em linha reta, tornando-se um alvo para o submarino.
Uma das razões para os italianos não terem adquirido as fragatas italianas ainda, terá também a ver com a grande diferença entre tipos de armamento, que implicam modificações radicais em termos de logística na marinha grega.